Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II YURI NUNES SILVA SEGUNDO PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s – AMAMENTAÇÃO – SEMANA 8 GUANAMBI/BA 2021 PERGUNTA: Quais os estímulos necessários para uma amamentação eficaz? Quais as contraindicações para amamentação? RESPOSTA: A prolactina (PRL), juntamente com outros hormônios, inicia a produção de leite pelas glândulas mamárias. Nas mulheres, a produção de PRL é inibida pelo hormônio inibidor de prolactina (PIH). Durante a gravidez os níveis de PRL aumentam pela ação do hormônio liberador de prolactina (PRH). A sucção do recém-nascido promove a redução da secreção do PIH pelo hipotálamo, resultando no aumento do nível de prolactina. Portanto, um forte estímulo para a produção de leite materno é a sucção do recém- nascido. Outro fator necessário para uma amamentação eficaz é dar a mama até ficar vazia, pois quanto mais vazia ficar a mama após a mamada, maior será a produção de hormônios responsáveis pelo estímulo da produção de leite. Logo, é recomendado deixar que o bebê esvazie totalmente uma mama para depois oferecer a outra. A ingesta de água também se configura como um fator de melhora para produção de leite da mãe, pois a produção do leite é bastante ligada ao seu estado de hidratação, sendo, pois, necessário beber de 3 a 4 litros de água por dia. As contraindicações do aleitamento materno são subdivididas em contraindicações temporárias e definitivas. Nas contraindicações temporárias existem certas situações em que as mães não podem amamentar seus bebês, até que essas situações sejam solucionadas. Exemplos são: mães com algumas doenças infecciosas como a varicela, herpes com lesões mamárias, tuberculose sem tratamento ou que faz uso de medicação. Durante esse determinado período, os bebês devem ser alimentados com leite artificial, mas a produção de leite deve estimulada. Porém, contraindicações definitivas, apesar de raras, existem. Ocorre em mães com doenças graves, crônicas ou debilitantes, como por exemplo, mães infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), mães que tomam medicações nocivas para os bebês e crianças com doenças metabólicas como fenilcetonúria e galactosemia. REFERÊNCIAS: LEVY, L.; BÉRTOLO, H. Manual de aleitamento materno. Comité português para a UNICEF, Lisboa, 2008. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
Compartilhar