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REVOLUÇÃO FRANCESA História Contemporânea das R.I -> Estrutura feudal: dividia os franceses em três grupos chamados de três ordens ou três Estados: Clero (primeiro Estado) – formado por religiosos da Igreja Católica. Se divide entre: Alto Clero: composto especialmente por bispos, de origem nobre que viviam uma vida de luxo e ostentação, boa parte deles vivam na corte e não precisavam pagar impostos. Baixo Clero: vigários de aldeias, recrutados entre o povo, viviam uma vida humilde e partilhavam as mazelas das pessoas pobres. Nobreza (segundo Estado) - privilegiados, não pagavam impostos, obtinham os cargos mais altos do Estado, além de manter direitos feudais. Terceiro Estado - formado pelo povo, representava a maioria esmagadora da população. Todos eles pagavam impostos. Composto por: Alta burguesia: empresários, grandes comerciantes, banqueiros; Média burguesia: burocratas, médicos, advogados; Pequena burguesia: artesões, pequenos lojistas e também pelos trabalhares do campo e das cidades. * Luís XIV foi o grande expoente do absolutismo francês. Durante seu reinado, que durou mais de setenta anos, construiu o Palácio de Versalhes, grande símbolo do absolutismo na França. * Quando assumiu o trono, o país passava por sérios problemas econômicos: Agricultura - entraves ligados as tradições feudais Indústria e comercio - burguesia- entraves ligados à nobreza Para tentar contornar essa situação, os ministros da economia aumentaram os impostos. Ainda, tentaram criar uma arrecadação de impostos sobre as propriedades fundiárias, mas essa idéia foi rechaçada pelo clero e pela alta nobreza, que não estavam dispostos a perder nenhum privilégio. * Luis XIV convoca os Estados Gerais (antigo órgão consultivo da monarquia, constituído pelos três estados: clero, nobreza e povo) cada ordem tinha direito apenas a um voto, de maneira que, frequentemente, o clero e a nobreza se uniam, totalizando dois votos. Assim, o voto do povo se tornava indiferente. Líderes do povo: Votação por cabeça, não Estado Conflito * Terceiro Estado se retira e convoca a Assembleia Nacional, pois queriam que fosse votada uma nova Constituição para o reino. Assim, naquele momento, transformada em Assembleia Constituinte. * Queda da Bastilha em 14 de julho de 1789 – povo invade prisão de Paris onde ficavam encarcerados os inimigos políticos do rei. Tem-se então o começo da Revolução Francesa. Em tempos de revolução nada é mais poderoso do que a queda de símbolos. * Sans-Culottes: faziam parte do terceiro Estado. Tratava-se do proletariado urbano, como artesões, jornaleiros, assalariados em geral que, quando atingidos pela fome, miséria e carestia, se revoltavam contra o governo e sempre eram reprimidos. foram fundamentais, na medida em que radicalizaram todas as ações. Revolução Francesa – 1ª fase Grande Medo: muitos nobres deixaram a França e buscaram abrigo e apoio em outras monarquias absolutistas pela Europa, pois diversas propriedades foram saqueadas e castelos queimados. Criação da Guarda Nacional (1789-1871): consistia numa milícia formada por cidadãos de cada município francês, cuja função era fazer a defesa militar da região num momento de guerra e garantir a ordem em tempo de paz. Assembleia Nacional (1789-1792): aboliu os privilégios feudais e confiscou os bens da Igreja Católica, colocando fim as marcas feudais que ainda permaneciam na sociedade. Promulgação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão -> serviu de preambulo à primeira Constituição da Revolução Francesa, que foi aprovada em 1791. 1791 - Primeira Constituição Francesa - não era mais uma país absolutista, agora se tornava uma monarquia constitucional, com divisão dos poderes, isto é, o rei deveria se submeter à Constituição. Luís XVI teve seu poder drasticamente reduzido, o que o levou a conspirar com outros nobres de países absolutistas vizinhos, visando retomar seu poder centralizador. Em 1791 ele tentou fugir para Áustria, mas foi descoberto. Forças políticas divididas: girondinos (nobreza/alta burguesia - direita) e jacobinos (baixo clero/baixa burguesia/ trabalhadores – esquerda = mais radicais) Nobres começam a fugir da França França é invadida por aliados do rei, defensores do Absolutismo (Áustria e Prússia) Revolução Francesa – 2ª fase Fase mais radical Exército popular – comuna comunista – liderados pelos jacobinos Monarquia abolida (1792) Convenção Nacional (1792-95); terror 1793 – Luís XVI é guilhotinado Coligação estrangeira contra a França (Áustria, Prússia, Espanha, Holanda e Inglaterra) Radicalização jacobina Comitê de Salvação Pública (comandava os exércitos e administrava as finanças públicas) Comitê de Salvação Nacional (responsável por conter as revoltas internas) Tribunal Revolucionário (prendia e julgava os traidores da revolução, comandado por Robespierre) Período de terror – guilhotina Convenção Termidora – se utilizou da violência para colocar fim aquele período do terror, assim Robespierre e mais de 70 jacobinos foram guilhotinados. Esse evento sinalizava a retomada do poder pelos girondinos. Revolução Francesa – 3ª fase 1795 - Nova constituição aprovada, menos radical, sob a perspectiva da burguesia, retomando algumas medidas que haviam sido suspensas anteriormente. Tratava-se de uma constituição com características acentuadamente burguesas como o direito à propriedade e ao lucro. Nesta constituição o poder executivo foi transformado num diretório composto por cinco diretores e oito ministros. Nesse momento, a França passou por um período de crise interna e externa, o que levou os girondinos a endurecer o governo. Os jacobinos continuavam disputando o poder. Assim, a burguesia com receio de que os jacobinos tomassem o poder novamente, investiu no fortalecimento do exército. Em 9 de novembro de 1799, conhecido como 18 de Brumário no calendário revolucionário francês, alguns membros do Diretório deram um golpe e promulgaram uma nova constituição, estabelecendo um Consulado, no qual a França passaria a ser governada por três cônsules, dos quais o mais poderoso era Napoleão Bonaparte, que pouco tempo depois assumiu o poder de maneira integral na França, tornando-se imperador e colocando fim, depois de uma década, ao processo revolucionário francês.
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