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Demonstração dos Fluxos de Caixa

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Demonstração dos fluxos de caixa
APRESENTAÇÃO
As entidades precisam avaliar sua capacidade financeira de gerar recursos, bem como seu grau d
e liquidez e solvência. Para isso, elas elaboram e analisam a demonstração dos fluxos de caixa (
DFC).
A DFC demonstra as variações ocorridas nos saldos de caixa e equivalentes de caixa durante det
erminado período. Os usuários conseguem visualizar como a entidade está utilizando seus recurs
os e quais atividades estão consumindo ou gerando caixa e equivalentes de caixa.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá a diferença entre lucros contábil e financeiro; 
as contas serão classificadas de acordo com as atividades operacional, de investimento e de fina
nciamento da DFC; e serão elaboradas DFCs pelos métodos 
direto e indireto.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Diferenciar lucro contábil de lucro financeiro.•
Explicar o que são atividades operacionais, de investimento e de financiamento da demons
tração dos fluxos de caixa (DFC).
•
Elaborar uma DFC.•
DESAFIO
A DFC é utilizada pelos gestores para a tomada de decisão e pelos usuários para avaliar a capaci
dade financeira de geração e utilização dos recursos. Ela permite compreender as entradas e saíd
as de capital em determinado período ou exercício.
 
Com base nas informações apresentadas, elabore a DFC pelo método indireto da companhia em 
31 de dezembro de 2018.
b) Explique os principais impactos ocorridos na DFC da companhia em 31 de dezembro de 201
8.
INFOGRÁFICO
A DFC ajuda os usuários a avaliarem a capacidade de caixa gerada pela entidade. A contabilida
de pode elaborar essa demonstração pelo método direto ou indireto.
Neste Infográfico, você verá a elaboração da DFC por meio desses dois métodos.
CONTEÚDO DO LIVRO
A DFC demonstra as mutações ocorridas nos saldos de caixa e equivalentes de caixa durante det
erminado período. A entidade deve analisar a alocação dos recursos e as atividades que estão co
nsumindo ou gerando caixa e equivalentes de caixa.
No capítulo Demonstração dos fluxos de caixa, da obra Demonstrações contábeis, você poderá 
compreender a diferença entre lucro contábil e lucro financeiro, conhecer a classificação das con
tas em atividades operacional, de investimento e de financiamento e aprender a elaborar a DFC 
pelos métodos direto e indireto.
Boa leitura.
DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS 
Adriana Greco Ferreira
Demonstrações do 
fluxo de caixa
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Diferenciar o lucro contábil do lucro financeiro.
  Explicar o que são as atividades operacionais, de investimento e de 
financiamento da demonstração dos fluxos de caixa.
  Elaborar uma demonstração de fluxo de caixa.
Introdução
A demonstração dos fluxos de caixa (DFC) proporciona aos usuários 
avaliar a capacidade de geração de recursos financeiros e compreender 
as atividades que estão gerando ou consumindo caixa e equivalentes 
de caixa da entidade. Assim, para que os usuários tenham informações 
sobre as entradas e saídas de caixa capazes de suportar as operações da 
entidade, torna-se extremamente importante a elaboração e a análise 
da DFC da entidade.
Neste capítulo, você vai estudar sobre a DFC, incluindo o lucro 
contábil e o lucro financeiro. Será discutida classificação das contas 
em atividades operacionais, de investimento e de financiamento, e 
descrito como ocorre o processo de elaboração da DFC pelos métodos 
direto e indireto.
Diferença entre lucro contábil 
e lucro financeiro
A DFC mostra as entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos) ocorridas 
no caixa e equivalentes de caixa da entidade em determinado período. O caixa 
compreende o numerário em espécie e os depósitos bancários de livre movi-
mentação (Banco Conta Movimento). Já os equivalentes de caixa consistem 
em aplicações fi nanceiras de curto prazo (no máximo, três meses de resgate) e 
alta liquidez, prontamente conversíveis em caixa, sujeitas a um insignifi cante 
risco de mudança e valor. A DFC permite que os usuários das demonstrações 
contábeis avaliem a capacidade de geração de caixa e equivalente de caixa, o 
tempo e o grau de segurança de geração dos recursos fi nanceiros e a neces-
sidade de liquidez da companhia.
Os investimentos em ações de outras empresas devem ser excluídos de equivalentes 
de caixa, exceto se elas forem ações preferenciais resgatáveis, cujo prazo esteja definido 
e atenda à definição de curto prazo (até três meses de resgate).
O art. 176 da Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, tornava voluntária 
a elaboração e a publicação da DFC para as sociedades anônimas de capital 
fechado com patrimônio líquido inferior a R$ 2 milhões (BRASIL, 1976). 
Porém, por meio da Lei nº. 11.638, de 28 de dezembro de 2007, a DFC foi 
regulamentada para as companhias brasileiras, determinando-se a obriga-
toriedade de elaboração e publicação dessa demonstração às sociedades por 
ações, sejam elas abertas ou fechadas (BRASIL, 2007). No Brasil, o Comitê 
de Pronunciamentos Contábeis, por meio do pronunciamento CPC 03 (R2) 
— Demonstração dos fluxos de caixa, estipula e trata das diretrizes sobre a 
elaboração e a divulgação da DFC.
A DFC considera o regime de caixa, ou seja, apropria as receitas e despesas 
no momento do recebimento e do pagamento, respectivamente. Com isso, a 
contabilidade apura o lucro ou prejuízo financeiro da companhia. Por sua 
vez, a demonstração do resultado do exercício (DRE) utiliza o regime de 
competência, ou seja, apropria as receitas e despesas independentemente do 
recebimento ou pagamento em dinheiro, apurando lucro ou prejuízo contábil. 
Portanto, a empresa pode apresentar lucro líquido em um determinado período, 
Demonstrações do fluxo de caixa2
mas não ter lucro financeiro, uma vez que a entidade pode ter mais saídas 
(despesas) do que recebimentos (receita) de caixa.
A DFC, em conjunto com as demonstrações contábeis, permite a avaliação 
das mudanças nos ativos líquidos de uma entidade, de sua estrutura financeira 
(liquidez e solvência) e de sua capacidade para modificar valores e prazos 
dos fluxos de caixa, permitindo adaptação às mudanças e oportunidades, 
conforme lecionam Santos e Schmidt (2011). Ainda conforme os autores, a 
DFC possibilita aos usuários avaliar e comparar o valor presente dos fluxos 
futuros de caixa de diferentes entidades. Ademais, melhora a comparabilidade 
dos relatórios de desempenho operacional, pois reduz os efeitos recorrentes 
de diferentes tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos. 
Classificação das contas na demonstração 
de fluxo de caixa
Para demonstrar as movimentações ocorridas no caixa e equivalente de caixa, 
a contabilidade segrega essas movimentações em grupos de atividade, em 
função da natureza da transação que as originou. Dessa forma, tem-se:
  fluxo de caixa das atividades operacionais;
  fluxo de caixa das atividades de investimento; 
  fluxo de caixa das atividades de financiamento.
A evidenciação das movimentações segregadas nesses três tipos de ativi-
dades proporciona aos usuários avaliar o impacto das atividades sob o ponto 
de vista financeiro e patrimonial da organização, conforme apontam Bori-
nelli e Pimentel (2017). Por esse motivo, é essencial a adequada classificação 
das transações ocorridas no caixa e equivalente de caixa, para dar clareza e 
transparência à DFC.
A soma do caixa gerado ou consumido em cada uma das atividades resulta 
na variação total de caixa e equivalente de caixa do período, que deve refletir 
o balanço patrimonial — isto é, a comparação entre o saldo inicial e final 
dos valores de caixa e equivalente de caixa.
3Demonstrações do fluxo de caixa
Uma companhia industrial apresentou os seguintes saldos de caixa e equivalentes de 
caixa em 31/12/2017 e 31/12/2018:
Contas 31/12/2017 31/12/2018
Disponível R$ 85.000,00 R$ 97.000,00
Aplicação financeira de alta liquidez— R$ 15.000,00
Caixa e equivalente de caixa R$ 85.000,00 R$ 112.000,00
Pode-se notar que a diferença entre os dois períodos é de R$ 27.000,00 (R$ 112.000,00 
− R$ 85.000,00). Dessa forma, a soma dos fluxos de caixa das atividades operacional, 
de investimento e de financiamento deverá ser também de R$ 27.000,00.
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Representa pagamentos e recebimentos derivados da geração de lucro das 
operações da entidade. Em virtude disso, o fl uxo de caixa das atividades ope-
racionais está relacionado diretamente às transações que ocorreram na DRE 
e no balanço patrimonial (ativo circulante e passivo circulante). Os aumentos 
do fl uxo de caixa das atividades operacionais são provenientes das receitas e 
das movimentações ocorridas no ativo circulante. As diminuições de caixa 
estão associadas às despesas e às movimentações no passivo circulante.
De acordo com o CPC 03 (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CON-
TÁBEIS, 2010), o valor referente ao fluxo de caixa de atividades operacionais 
é um indicador importante para as companhias identificarem se possuem 
fluxo de caixa suficiente para amortizar empréstimos, manter sua capacidade 
operacional, pagar dividendos e juros sobre capital próprio e realizar novos 
investimentos sem a necessidade de obter financiamento com fontes externas.
Com base no CPC 03 (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 
2010), são listados abaixo alguns exemplos de transações que aumentam o 
fluxo de caixa das atividades operacionais:
  venda de mercadorias ou prestação de serviços à vista;
  recebimento de clientes oriundos das vendas de mercadorias ou pres-
tação de serviços;
  recebimento decorrente de seguradora de prêmios e sinistros, anuidades 
e outros benefícios da apólice;
Demonstrações do fluxo de caixa4
  recebimento decorrente de contratos mantidos para negociação imediata 
ou disponíveis para venda futura;
  recebimento de royalties, honorários e comissões;
  recebimento de juros provenientes de empréstimos concedidos ou apli-
cações financeiras; 
  recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio pela participação 
em outras organizações.
Ainda com base no CPC 03 (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CON-
TÁBEIS, 2010), são apresentados abaixo alguns exemplos de transações que 
diminuem o fluxo de caixa das atividades operacionais:
  compra de serviços, matérias-primas ou mercadorias à vista;
  pagamentos diversos a fornecedores de mercadorias, matérias-primas 
e serviços;
  pagamento de salários e benefícios a empregados;
  pagamento de impostos e contribuições ao governo, exceto se forem 
identificados como atividade de financiamento ou de investimento;
  adiantamento a fornecedores de mercadorias e serviços;
  pagamento de contratos mantidos para negociação imediata ou dispo-
níveis para venda futura; 
  pagamento de juros dos financiamentos obtidos.
Fluxo de caixa das atividades de investimento
É composto por entradas e saídas de caixa relacionados com ativos realizáveis 
a longo prazo, como investimento, imobilizado, intangível e ativos fi nanceiros 
em instrumento de capital e em instrumentos de dívida não classifi cados 
como equivalentes de caixa, conforme leciona Almeida (2018). Dessa forma, 
pode-se dizer que são transações realizadas com a fi nalidade de gerar lucro 
e fl uxo de caixa futuro.
Com base no CPC 03 (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 
2010), abaixo são listados alguns exemplos de transações que aumentam o 
fluxo de caixa das atividades de investimento:
  recebimento proveniente de venda de ativo imobilizado, intangível e 
outros ativos de longo prazo;
  recebimento por liquidação de adiantamento ou empréstimos realizados 
a terceiros, exceto aqueles realizados por instituições financeiras.
5Demonstrações do fluxo de caixa
Ainda com base no CPC 03 (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CON-
TÁBEIS, 2010), abaixo são apresentados alguns exemplos de transações que 
diminuem o fluxo de caixa das atividades de investimento:
  aquisição à vista de ativos imobilizado, intangível e outros ativos de 
longo prazo;
  adiantamentos de caixa e empréstimos realizados a terceiros, exceto 
aqueles realizados por instituições financeiras;
  pagamento referente à aquisição de instrumentos patrimoniais ou ins-
trumentos de dívidas de outras organizações e participações societárias 
em joint ventures, exceto se o recebimento for referente a títulos consi-
derados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação 
imediata ou futura; 
  pagamento proveniente de contratos futuros, a termo, de opção e swap, 
exceto quando os contratos forem mantidos para negociação imediata ou 
venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades 
de financiamento.
Quando um contrato for contabilizado como hedge (proteção) e sua posição for 
identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados da mesma maneira 
que foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida 
(COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2010, documento on-line).
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
São movimentações que resultam em mudança no tamanho e na composição 
do capital próprio e do capital de terceiros da organização (COMITÊ DE 
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2010). As operações nesse fl uxo estão 
relacionadas com as operações registradas no passivo não circulante e no 
Demonstrações do fluxo de caixa6
patrimônio líquido. Dessa forma, a análise do fl uxo de caixa das atividades 
de fi nanciamento permite que a entidade identifi que o caixa necessário para 
manter o seu negócio a longo prazo.
Quando a geração de caixa advinda das atividades operacionais não for suficiente para 
cobrir as necessidades de recursos para as atividades de investimento, a entidade tende a 
buscar recursos por meio de empréstimos e financiamentos (atividade de financiamento).
Com base no CPC 03 (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 
2010), abaixo são listados alguns exemplos de transações que aumentam o 
fluxo de caixa das atividades de financiamento:
  recebimento referente à emissão de ações ou outros instrumentos 
patrimoniais;
  recebimento de empréstimos adquiridos junto a instituições financeiras; 
  integralização de capital em dinheiro por parte dos acionistas.
Ainda com base no CPC 03 (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CON-
TÁBEIS, 2010), abaixo são apresentados alguns exemplos de transações que 
diminuem o fluxo de caixa das atividades de financiamento:
  amortização de empréstimos e financiamentos;
  pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos; 
  aquisição a prazo de ativos imobilizado, intangível e de investimento.
Conforme mencionado anteriormente, as atividades são influenciadas 
por transações ocorridas no balanço patrimonial. As atividades operacionais 
estão relacionadas ao ativo circulante e ao passivo circulante. As atividades 
de investimento estão ligadas ao ativo não circulante (realizável a longo prazo, 
7Demonstrações do fluxo de caixa
investimento, imobilizado e intangível), e as atividades de financiamento são 
relacionadas ao passivo não circulante e ao patrimônio líquido, conforme 
apresentado na Figura 1.
Figura 1. Integração das atividades do fluxo de caixa com o balanço patrimonial.
Fonte: Borinelli e Pimentel (2017, p. 262).
Algumas operações podem ser classificadas em mais de um grupo de atividades. 
Por exemplo, duplicatas descontadas podem ser consideradas como atividade de 
financiamento ou operacional. Portanto, para melhor compreender as nuances en-
volvidas nessas operações, é importante consultar o CPC 03 — Demonstração dos 
fluxos de caixa.
Para fins de DFC, a contabilidade só registra as transações que impactam o 
caixa. Entretanto, existem transações que não afetam caixa ou equivalentes de 
Demonstrações do fluxo de caixa8
caixa. Elas devem ser explicitadas em notas explicativas, para que os usuários 
das demonstrações contábeis tenham conhecimento sobre essas operações. 
Além disso, elas devem ser excluídas da DFC.Borinelli e Pimentel (2017) apontam as seguintes operações que não afetam 
o caixa ou equivalente de caixa:
  vendas a prazo cujo recebimento seja realizado em períodos 
subsequentes;
  depreciação, amortização e exaustão;
  resultado de equivalência patrimonial;
  aquisição de entidade por meio de emissão de ações;
  perda para créditos de liquidação duvidosa;
  provisões ou reconhecimentos de passivos trabalhistas, tributários ou 
civis; 
  conversão de dívida em aumento de capital.
Elaboração da demonstração 
de fluxo de caixa
Existem dois métodos para elaboração da DFC: direto e indireto. No método 
direto, a contabilidade utiliza as movimentações fi nanceiras para demonstrar 
o caixa gerado ou consumido em determinado período. No método indireto, 
inicia-se a partir do lucro contábil, que é então ajustado para evidenciar o efeito 
de caixa ocorrido. É importante ressaltar que somente o fl uxo de caixa das 
atividades operacionais é tratado de maneira diferente quando há elaboração 
pelos métodos direto e indireto.
Método direto
São demonstradas as entradas e saídas brutas de dinheiro, evidenciando a 
procedência do dinheiro e onde ele foi gasto. É um método de fácil compreensão 
e que não exige conhecimentos contábeis específi cos. A seguir, o Quadro 1 
mostra o modelo da DFC pelo método direto.
9Demonstrações do fluxo de caixa
Fonte: Adaptado de Santos e Schmidt (2011).
Fluxo de caixa das atividades operacionais:
Venda de mercadorias e serviços (+)
Pagamento de fornecedores (-)
Salários e encargos sociais dos empregados (-)
Dividendos recebidos (+)
Impostos e outras despesas legais (+)
Recebimento de seguros (+)
Caixa líquido das atividades operacionais (+/-)
Fluxo de caixa das atividades de investimento:
Venda de imobilizado (+)
Aquisição de imobilizado (-)
Aquisição de outras empresas (-)
Caixa líquido das atividades de investimento (+/-)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento:
Empréstimos líquidos tomados (+)
Pagamento de leasing (-)
Emissão de ações (+)
Caixa líquido das atividades de financiamento (+/-)
Aumento/diminuição líquido de caixa e equivalente de caixa
Caixa e equivalentes de caixa — início do ano
Caixa e equivalentes de caixa — final do ano
Quadro 1. Modelo DFC pelo método direto
Exemplo 1
Uma companhia industrial começou suas atividades em janeiro de 2018 
e, ao fi nal desse mês, apresentou o seguinte balanço patrimonial, em reais 
(Quadro 2):
Demonstrações do fluxo de caixa10
Quadro 2. Balanço patrimonial referente ao Exemplo 1
Ativo circulante 1.360,00
Caixa e bancos 1.200.000
Estoque 100.000
Duplicatas a receber 60.000
Ativo não circulante 290.000
Investimentos 200.000
Ações de outras empresas 200.000
Imobilizado 90.000
Móveis e utensílios 100.000
(-) Depreciação acumulada (10.000)
Total ativo 1.650.000
Passivo circulante 410.000
Fornecedores 110.000
Empréstimos bancários 300.000
Patrimônio líquido 1.240.000
Capital social 1.240.000
Total passivo + patrimônio líquido 1.650.000
Nesse mês, a empresa teve as seguintes operações adicionais:
  receita bruta de vendas no valor de R$ 360.000,00;
  custo das mercadorias vendidas no valor de R$ 280.000,00;
  despesa com salários e encargos de funcionários no valor de R$ 70.000,00.
No método direto, são analisadas as movimentações (aumento e dimi-
nuição) de caixa e equivalente de caixa. Inicialmente, são consideradas as 
movimentações que impactaram as atividades operacionais, como recebimento 
de clientes e pagamento de fornecedores e de salários. 
A companhia vendeu R$ 360.000,00, porém, esse valor não entrou em 
caixa, pois há duplicatas a receber no valor de R$ 60.000,00. Para fins de fluxo 
de caixa, o recebimento de clientes deverá ter exclusão desse valor. Assim, o 
recebimento de clientes será de R$ 300.000,00 (R$ 360.000,00 − R$ 60.000,00).
11Demonstrações do fluxo de caixa
Para cálculo do pagamento de fornecedores, devem ser considerados os 
custos das mercadorias vendidas, de fornecedores e de estoque. Os dois pri-
meiros serão somados, excluindo-se o último, pois o estoque não foi convertido 
em dinheiro. Assim, o valor será:
  Pagamento de fornecedores = Custo das mercadorias vendidas + 
Fornecedores − Estoque
  Pagamento de fornecedores = R$ 280.000,00 + 110.000,00 − R$ 
100.000,00
  Pagamento de fornecedores = R$ 270.000,00
Com base nessas informações, o fluxo de caixa das atividades operacionais 
será:
  (+) Recebimento de clientes R$ 300.000,00
  (–) Pagamento de fornecedores (R$ 270.000,00)
  (–) Pagamento de salários (R$ 70.000,00)
  Caixa consumido pelas atividades operacionais (R$ 40.000,00)
O fl uxo de caixa das atividades de investimento apresentou a aquisição de 
móveis e utensílios e de ações de outras empresas:
  (–) Aquisição de móveis e utensílios (R$ 100.000,00)
  (–) Aquisição de ações de outras empresas (R$ 200.000,00)
  Caixa consumido pelas atividades de investimento (R$ 300.000,00)
O fl uxo de caixa das atividades de fi nanciamento apresentou o impacto da 
realização do capital social em dinheiro e da aquisição de empréstimo bancário:
  (+) Realização do capital social em dinheiro R$ 1.240.000,00
  (+) Aquisição de empréstimo bancário R$ 300.000,00
  Caixa gerado pelas atividades de financiamento R$ 1.540.000,00
Diante das informações acima, a companhia tem a seguinte DFC pelo método 
direto, em reais (Quadro 3):
Demonstrações do fluxo de caixa12
Fluxo de caixa das atividades operacionais
(+) Recebimento de clientes
(-) Pagamento de fornecedores
(-) Pagamento de salários
Caixa consumido pelas atividades operacionais
300.000
(270.000)
(70.000)
(40.000)
Fluxo de caixa das atividades de investimento
(-) Aquisição de móveis e utensílios
(-) Aquisição de ações de outras empresas
(100.000)
(200.000)
Caixa consumido pelas atividades de investimento (300.000)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
(+) Realização de capital social em dinheiro
(+) Aquisição de empréstimo bancário
1.240.000
300.000
Caixa gerado pelas atividades de financiamento 1.540.000
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 1.200.000
Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa —
Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 1.200.000
Variação de caixa e equivalentes de caixa 1.200.000
Quadro 3. DFC pelo método direto referente ao Exemplo 1
Pode-se observar que o aumento líquido de caixa é igual ao saldo do caixa 
e equivalentes de caixa encontrado no balanço patrimonial (R$ 1.200.000,00).
Método indireto
Há reconciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações. Para 
isso, deve-se ajustar o lucro líquido aos efeitos dos eventos que não afetaram 
o caixa do exercício, como:
  mudanças ocorridas no período nos estoques e nas contas a pagar e 
a receber;
  itens que não impactam caixa, como depreciação, provisão, impostos 
diferidos, variações cambiais não realizadas, resultado de equivalência 
patrimonial em investimentos e participação de minoritários, quando existir; 
  todos os outros itens cujos efeitos sobre o caixa sejam fluxos de caixa 
decorrentes das atividades de investimento ou de financiamento.
13Demonstrações do fluxo de caixa
Após a reconciliação, são analisadas as variações ocorridas nas contas do 
ativo circulante e do passivo circulante. Dessa maneira, de acordo com Santos 
e Schmidt (2011), é possível verificar o quanto do lucro líquido do exercício 
(aspecto econômico) efetivamente gerou impacto no caixa (aspecto financeiro).
No Quadro 4, pode-se visualizar o modelo de DFC pelo método indireto.
Fonte: Adaptado de Santos e Schmidt (2011).
Fluxo de caixa das atividades operacionais:
Lucro líquido
Depreciação e amortização (+)
Provisão para devedores duvidosos (+)
Aumento/diminuição em fornecedores (+/-)
Aumento/diminuição em contas a receber (+/-)
Aumento/diminuição em estoques (+/-)
Caixa líquido das atividades operacionais (+/-)
Fluxo de caixa das atividades de investimento:
Venda de imobilizado (+)
Aquisição de imobilizado (-)
Aquisição de outras empresas (-)
Caixalíquido das atividades operacionais (+/-)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento:
Empréstimos líquidos tomados (+)
Pagamento de leasing (-)
Emissão de ações (+)
Caixa líquido das atividades de financiamento (+/-)
Aumento/diminuição líquido de caixa e equivalente de caixa 
Caixa e equivalentes de caixa — início do ano
Caixa e equivalentes de caixa — final do ano
Quadro 4. Modelo DFC pelo método indireto
O método indireto permite aos usuários das demonstrações contábeis 
a avaliação da parte do lucro que está se transformando em caixa a cada 
período e a identificação dos itens que são responsáveis pela geração e pelo 
consumo de caixa. Apesar de ambos os métodos serem aceitos, a DFC pelo 
método indireto é mais utilizada pelas empresas no Brasil.
Demonstrações do fluxo de caixa14
Exemplo 2
Uma companhia industrial apresentou o seguinte balanço patrimonial em 31 
de dezembro de 2018 (Quadro 5):
31/12/2018 31/12/2017 Variação
Ativo circulante 45.900 46.900 (1.000)
Caixa 2.900 5.900 (3.000)
Bancos Conta Movimento 4.000 5.000 (1.000)
Estoque 18.000 16.000 2.000
Duplicatas a receber 21.000 20.000 1.000
Ativo não circulante 48.000 42.000 6.000
Investimentos 34.000 28.000 6.000
Investimentos avaliados por 
equivalência patrimonial
34.000 28.000 6.000
Imobilizado 14.000 14.000 0
Máquinas e equipamentos 18.000 16.000 2.000
(-) Depreciação acumulada (4.000) (2.000) (2.000)
Total ativo 93.900 88.900 5.000
Passivo circulante 47.060 48.000 (24.000)
Fornecedores 24.000 48.000 (24.000)
Empréstimos bancários 20.000 — 20.000
Imposto a recolher 3.060 — 3.060
Patrimônio líquido 46.840 40.900 5.940
Capital social 38.000 32.000 6.000
Reservas de lucros 8.840 8.900 (60)
Total passivo + 
patrimônio líquido
93.900 88.900 5.000
Quadro 5. Balanço patrimonial referente ao Exemplo 2
15Demonstrações do fluxo de caixa
31/12/2018
Receita bruta 78.000
(-) Custo das mercadorias vendidas (52.000)
(+) Resultado bruto 26.000
(-) Despesas com depreciação (2.000)
(-) Despesas com pessoal (14.000)
(-) Despesas com aluguel (7.000)
(+) Receita com equivalência patrimonial 6.000
+ Resultado antes do Imposto de Renda 
(IR) e da Contribuição Social (CSLL)
9.000
(-) Despesa com IR e CSLL (3.060)
(+) Lucro líquido do exercício 5.940
É importante ressaltar os seguintes eventos:
  o empréstimo bancário foi contratado em 31 de dezembro de 2018;
  o aumento de capital foi realizado com reserva de lucros;
  IR e CSLL a recolher foram considerados como atividade operacional.
No método indireto, é preciso começar pela reconciliação do lucro líquido 
do exercício, com movimentações que não afetaram o caixa da empresa. 
Pode-se perceber, por meio da DRE, que somente depreciação e receita 
de equivalência patrimonial não impactaram caixa e equivalente de caixa. 
Assim, tem-se:
  Lucro líquido do exercício R$ 5.940,00
  (+) Depreciação R$ 2.000,00
  (–) Receita de equivalência patrimonial (R$ 6.000,00)
Além disso, por meio do balanço patrimonial, pode-se notar as seguintes 
movimentações que impactam o fluxo de caixa das atividades operacionais: 
redução de fornecedores e aumento de clientes, de estoques e de impostos 
a recolher. Portanto, o fluxo de caixa das atividades operacionais pode ser 
demonstrado da seguinte forma:
Demonstrações do fluxo de caixa16
  Lucro líquido do exercício R$ 5.940,00
  (+) Depreciação R$ 2.000,00
  (–) Receita de equivalência patrimonial (R$ 6.000,00)
  (–) Aumento de clientes (R$ 1.000,00)
  (–) Aumento de estoques (R$ 2.000,00)
  (–) Redução de fornecedores (R$ 24.000,00)
  (+) Aumento de impostos a recolher R$ 3.060,00
  Caixa consumido pelas atividades operacionais (R$ 22.000,00)
No fl uxo de caixa das atividades de investimentos, é possível visualizar que 
houve compra de máquinas e equipamentos (aumento do imobilizado no 
balanço patrimonial). Com isso, tem-se: 
  (–) Aquisição de máquinas e equipamentos (R$ 2.000,00)
  Caixa consumido pelas atividades de investimento (R$ 2.000,00)
No fl uxo de caixa das atividades de fi nanciamento, nota-se que a empresa 
adquiriu empréstimo bancário no valor de R$ 20.000,00:
  (+) Aquisição de empréstimo bancário R$ 20.000,00
  Caixa gerado pelas atividades de financiamento R$ 20.000,00
Com base nessas informações, tem-se a seguinte DFC pelo método indireto 
(Quadro 6):
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido 5.940
(+) Depreciação 2.000
(-) Receita de equivalência patrimonial (6.000)
(-) Aumento de clientes (1.000)
(-) Aumento de estoques (2.000)
(-) Redução de fornecedores (24.000)
(+) Aumento impostos a recolher 3.060
Quadro 6. DFC pelo método indireto referente ao Exemplo 2
(Continua)
17Demonstrações do fluxo de caixa
Percebe-se que há uma diminuição líquida de caixa e equivalentes de caixa 
no valor de R$ 4.000,00. Vale lembrar que esse valor corresponde à variação do 
caixa e equivalentes de caixa encontrada no balanço patrimonial (R$ 4.000,00).
ALMEIDA, M. C. Contabilidade intermediária em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, 2018.
BORINELLI, M. L.; PIMENTEL, R. C. Contabilidade para gestores, analistas e outros pro-
fissionais: de acordo com os pronunciamentos do CPC e IFRS. São Paulo: Atlas, 2017.
BRASIL. Lei no. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por 
Ações. Diário Oficial da União, 17 dez. 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm. Acesso em: 14 ago. 2019.
BRASIL. Lei no. 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei no 
6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende 
às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de de-
monstrações financeiras. Diário Oficial da União, 28 dez. 2007. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm. Acesso em: 14 ago. 2019.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 03 (R2): demonstração dos fluxos 
de caixa. 2010. Disponível em: http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/
Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=34. Acesso em: 14 ago. 2019.
SANTOS, J. L.; SHMIDT, P. Contabilidade societária. São Paulo: Atlas, 2011.
Caixa consumido pelas atividades operacionais (22.000)
Fluxo de caixa das atividades de investimento
(-) Aquisição de empréstimo bancário 20.000
Caixa gerado pelas atividades de investimento 20.000
Diminuição líquida de caixa e equivalentes de caixa (4.000)
Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 10.900
Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 6.900
Variação de caixa e equivalentes de caixa (4.000)
Quadro 6. DFC pelo método indireto referente ao Exemplo 2
(Continuação)
Demonstrações do fluxo de caixa18
DICA DO PROFESSOR
A DFC mostra as entradas e saídas ocorridas no saldo de caixa e equivalentes de caixa da entida
de em determinado período. Ela permite que os usuários avaliem a capacidade de geração de cai
xa e equivalentes de caixa e a liquidez da entidade.
Confira, na Dica do Professor, a classificação das contas na DFC de uma entidade.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
EXERCÍCIOS
1) De acordo com CPC 03, na elaboração e divulgação da DFC, a aquisição de emprésti
mos junto às instituições financeiras, a aquisição a prazo de ativo imobilizado e o rece
bimento de venda de ativo intangível devem ser classificados, respectivamente, no flu
xo de caixa das atividades:
A) 
operacionais, de financiamento e de investimento.
B) 
de financiamento, de financiamento e de investimento.
C) 
de financiamento, de financiamento e de financiamento.
D) 
de investimento, operacionais e de investimento.
E) 
de financiamento, de investimento e de financiamento.
Na elaboração da DFC, são consideradas somente transações que alteram caixa e equ
ivalente de caixa da entidade. Entretanto, podem acontecer operações que não os afet
am, ou seja, não aumentam nem diminuem o caixa e o equivalente de caixa. Entre as 
alternativas a seguir, assinaleaquela que contém transação que não impacta caixa e e
2) 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/761373f6543ab9fdcbf4865f6da853e1
quivalente de caixa:
A) 
Depreciação.
B) 
Aumento de capital social em dinheiro.
C) 
Compra de matérias-primas à vista.
D) 
Amortização de empréstimos junto às instituições financeiras.
E) 
Recebimento de vendas à vista.
3) A DFC pode ser elaborada pelo método direto ou indireto. Sobre esses métodos, anali
se as proposições:
I. No método direto, são utilizadas as movimentações financeiras geradas ou consumi
das pelo caixa e equivalente de caixa da entidade.
II. O fluxo de caixa das atividades de financiamento é tratado de maneira idêntica no
s métodos direto e indireto.
III. No método indireto, o lucro líquido do exercício deve ser ajustado para evidencia
ção do efeito de caixa.
IV. As sociedades por ações de capital aberto ou fechado devem publicar somente a d
emonstração dos fluxos de caixa pelo método indireto.
É correto o que consta em:
A) 
I e III apenas. 
B) 
II e IV apenas. 
C) 
I, II e III apenas. 
D) 
I, III e IV apenas. 
E) 
I, II, III e IV. 
 
Os seguintes dados foram extraídos de uma empresa industrial em 31 de dezembro d4) 
e 2017:
Lucro líquido do exercício: R$ 23.600,00
Depreciação e exaustão: R$ 1.500,00
Redução da conta impostos a recuperar: R$ 4.200,00
Redução da conta fornecedores: R$ 18.000,00
Pagamento de dividendos: R$ 3.600,00
Redução da conta estoques: R$ 4.500,00
Aumento da conta impostos a recolher: R$ 2.600,00
Aumento da conta salários a pagar: R$ 3.800,00
Diminuição da conta clientes: R$ 12.000,00
Obtenção de empréstimo de longo prazo: R$ 48.000,00
Venda de máquinas e equipamentos à vista: R$ 36.000,00
De acordo com as informações, o fluxo de caixa das atividade de investimento é igual 
a:
A) 
R$ 3.420,00.
B) 
R$ 3.600,00.
C) 
R$ 34.200,00.
D) 
R$ 36.000,00.
E) 
R$ 114.600,00.
Os seguintes dados foram extraídos de uma empresa industrial em 31 de dezembro d
e 2017:
Lucro líquido do exercício: R$ 23.600,00
Depreciação e exaustão: R$ 1.500,00
5) 
Redução da conta impostos a recuperar: R$ 4.200,00
Redução da conta fornecedores: R$ 18.000,00
Pagamento de dividendos: R$ 3.600,00
Redução da conta estoques: R$ 4.500,00
Aumento da conta impostos a recolher: R$ 2.600,00
Aumento da conta salários a pagar: R$ 3.800,00
Diminuição da conta clientes: R$ 12.000,00
Obtenção de empréstimo de longo prazo: R$ 48.000,00
Venda de máquinas e equipamentos à vista: R$ 36.000,00
De acordo com as informações, o fluxo de caixa das atividades operacionais é igual a:
A) 
R$ 3.420,00.
B) 
R$ 3.600,00.
C) 
R$ 34.200,00.
D) 
R$ 36.000,00.
E) 
R$ 114.600,00.
NA PRÁTICA
A análise da DFC é importante para conhecimento do desempenho financeiro e alocação eficient
e e eficaz dos recursos. 
Nesta Na Prática, você encontrará um estudo de caso de uma empresa fictícia de telecomunicaçõ
es que realiza análise da DFC. 
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professo
r:
A importância da gestão no planejamento de fluxo de caixa para o controle financeiro de 
micro e pequenas empresas
Veja, a seguir, o artigo que aborda a importância da gestão no planejamento do fluxo de caixa p
ara o controle financeiro nas microempresas da área de construção civil na cidade de Porto Velh
o – RO.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Demonstração dos fluxos de caixa pelos métodos direto e indireto
Veja o vídeo do Professor Mário Jorge sobre a diferença entre os métodos direto e indireto na el
aboração da demonstração dos fluxos de caixa.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Elaboração da demonstração dos fluxos de caixa (DFC)
O CRC-CE elaborou um curso sobre elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, no qual di
sponibilizou o material e exercícios sobre o tema.
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https://revistas.pucsp.br/index.php/redeca/article/view/28566
https://www.youtube.com/embed/NOt8ORLyXKs
http://www.crc-ce.org.br/2018/03/material-elaboracao-da-demonstracao-do-fluxo-de-caixa-dfc/

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