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VALESCA LEÃO PRADO ESTUDO DE ACESSIBILIDADE DE TRANSPORTES NO MUNICÍPIO DE PASSOS – MG Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Geoprocessamento da Universidade Federal de Minas Gerais para a Obtenção do Título de Especialista em Geoprocessamento ORIENTADOR PROFESSORA KARLA BORGES 2001 2 AGRADECIMENTOS À TECTRAN pelo suporte e infra-estrutura sem os quais o trabalho teria apresentado maiores dificuldades. À Sabina A. Kauark Leite pelo incentivo em participar do curso e apoio técnico. À Juliana Gesteira Coelho pela colaboração e ajuda no desenvolvimento das etapas do trabalho prático. Aos colegas de trabalho pelo apoio e paciência, em especial o amigo Cláudio Leite de Freitas. Aos colegas da TECGIS Francisco de Castro Pires Ferreira e Ramon Victor Cesar pelo apoio e material disponibilizado e Olívia Porto Tarchetti pelas dúvidas esclarecidas. A Profa. Karla Borges por orientar-me no trabalho e preparo desta monografia. À minha mãe e meu pai por sempre estarem presentes e participando de todos os momentos de minha vida. 3 RESUMO O presente trabalho apresenta um estudo sobre a acessibilidade de transportes, visto aqui como importante instrumento de avaliação da qualidade do serviço de transporte público. Nele, a partir de índices de acessibilidade pré-existentes foram obtidos conceitos para a qualidade dos serviços para uma dada região. Para tanto, utilizou-se um Sistema de Informações Geográfico (SIG) para agilizar o cálculo destes índices, e efetuou-se um procedimento para o tratamento cartográfico dos índices calculados, obtendo-se um produto gráfico que objetiva a visualização dos mesmos. Foram definidos os índices para que atingissem o universo da população usuária do transporte coletivo da região, decidindo-se, assim pela distância de deslocamento como medida qualitativa dos serviços ofertados. Por fim, é feito um estudo para o Município de Passos, buscando mostrar o grau de acessibilidade da cidade em relação ao transporte coletivo público. 4 ABSTRACT This work presents a study about transportation accessibility, considering it as an important tool for the appraisal of the quality of public transportation service of an area. In this study, from a survey of the existing accessibility models, it is possible to obtain concepts to evaluate the quality of the services in one specific region. Using some advantages of the Geographic Information System (GIS) to calculate and to develop a new procedure for the cartographic processing of these indices it is obtained a graphical product whose objective is the visualization of these transportation accessibility indices. The indices have been defined to reach the universe of mass transportation users of the region and the distance shift was chosen as the qualitative measures of the offered services. Finally, it is made a study for the city of Passos, trying to show the accessibility degree of the city related to the public transportation services. 5 SUMÁRIO Agradecimentos......................................................................................................................2 Resumo...................................................................................................................................3 Abstract...................................................................................................................................4 Sumário...................................................................................................................................5 Lista de Figuras......................................................................................................................6 Lista de Tabelas......................................................................................................................7 1 Introdução.......................................................................................................................8 1.1 Conceitos Básicos...................................................................................................8 1.1.1 Planejamento de Transporte Público..............................................................8 1.1.2 Acessibilidade...............................................................................................10 1.1.3 Sistemas de Informação Geográficos...........................................................11 2 Objetivo........................................................................................................................12 3 Metodologia..................................................................................................................13 3.1 Metodologia a ser utilizada...................................................................................13 4 Desenvolvimento e Implementação do Projeto de Acessibilidade de Transportes no Município de Passos.............................................................................................................14 4.1 Descrição dos procedimentos no software...........................................................16 5 Principais Resultados e Aplicações..............................................................................23 6 Conclusão.....................................................................................................................35 7 Referências Bibliográficas............................................................................................35 6 LISTA DE FIGURAS Figura 4.1.1 – Digitalização da Base....................................................................................16 Figura 4.1.2 – Banco de Dados da Base...............................................................................17 Figura 4.1.3 – Layer de Regiões...........................................................................................18 Figura 4.1.4 – Banco de Dados das Regiões........................................................................19 Figura 4.1.5 – Layer de Rotas...............................................................................................20 Figura 4.1.6 – Layer de PEDs...............................................................................................21 Figura 4.1.7 – Layer Bandas.................................................................................................22 Figura 5.1 – Sistema Viário do Município de Passos - MG.................................................24 Figura 5.2 – Região de Passos..............................................................................................25 Figura 5.3 – Sistema de Transporte Público Coletivo por Ônibus.......................................27 Figura 5.4 – Linha 101.........................................................................................................28 Figura 5.5 – Linha 102.........................................................................................................29 Figura 5.6 – Linha 103.........................................................................................................30 Figura 5.7 – Linha 104.........................................................................................................31 Figura 5.8 – Linha 105.........................................................................................................32 Figura 5.9 – Pontos de Embarque e Desembarque (PEDs)..................................................33 Figura 5.10 – Acessibilidade Locacional dos Serviços de Transporte Público....................35 Figura 5.11 - Acessibilidade Locacional dos Serviços de Transporte Público (Resumido).35 7 LISTA DE TABELAS TABELA 1 .............................................................................................................................9 TABELA 2 ...........................................................................................................................13 TABELA 3 ...........................................................................................................................35TABELA 4 ...........................................................................................................................35 8 1 INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, muito se tem discutido e estudado sobre os sistemas de transportes públicos. A oferta de transporte, os custos e as condições oferecidas aos usuários são temas constantes de estudos, nos vários modos de transporte. A operação ilegal dos transportes clandestinos em várias cidades brasileiras, vem trazendo preocupações tanto para os órgãos gestores quanto para as empresas operadoras no que diz respeito às condições oferecidas aos usuários do transporte coletivo convencional, uma vez que o sistema convencional muitas vezes é trocado pelo clandestino, demonstrando que podem haver falhas nos sistemas ofertados atualmente. A preocupação ambiental que tem caracterizado os governos de países do Primeiro Mundo e a sociedade em geral onde a busca cada vez maior pela qualidade de vida dos indivíduos passou a ter maior peso nas decisões, gerando mudanças nas atitudes do poder público no momento de definir a oferta de transporte público de uma cidade Januário (1997) diz que dentro das condições oferecidas ao usuário a acessibilidade é de extrema importância, tanto do ponto de vista do usuário quanto do órgão ou empresa gerenciadora do transporte. A acessibilidade de transportes considera a facilidade de acesso a um lugar, sistema ou região. Os estudos de acessibilidade são bastantes variados e possuem diferentes direções, de acordo com os diferentes objetivos. No entanto, todos eles visam quantificar ou medir as facilidades e/ou dificuldades de acesso, ou seja, chegada e saída a determinado local dentro de uma área considerada. A acessibilidade pode ser traduzida em termos de infra-estrutura, quantidade ou qualidade do transporte oferecido para se chegar a um local desejado. 1.1 CONCEITOS BÁSICOS 1.1.1 Planejamento de Transporte Público O sistema de transporte constitui uma infra-estrutura básica para a economia e produtividade de uma cidade uma vez que a maioria dos deslocamentos para trabalho são feitos através deste meio. O transporte público coletivo no Brasil, é feito em grande parte por sistema rodoviário isto é, por ônibus, principalmente em cidades de médio porte onde o investimento em um sistema como metrô é inviabilizado pela baixa demanda e pela necessidade de recursos financeiros muito alto. Segundo a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), o transporte público por ônibus tem objetivo de organizar a oferta de transporte para que se possa atender os desejos de deslocamentos das pessoas. A organização da oferta de transporte é feita considerando sempre vários aspectos relevantes, como a demanda, os custos e o nível de serviço desejado. A programação adequada é importante não apenas pelos aspectos econômicos mas porque confere qualidade e confiabilidade ao serviço, garantindo transporte adequado 9 aos usuários cativos e aumentando a atratividade do ônibus para usuários potenciais. A programação da operação de ônibus envolve a definição dos seguintes aspectos: - nível de serviço: refere-se a características gerais de identificação do padrão de atendimento a ser prestado envolvendo o conforto, a qualidade, a segurança e a confiabilidade; - características do serviço, a saber: - tipo de linha (circular, diametral, radial, expressa); - o itinerário da linha e seus pontos de parada; - o tipo de veículo a ser utilizado; - a freqüência do serviço e o horário de atendimento; - a informação para o usuário; - a integração com outras linhas, serviços e modos de transporte; - a tarifa; A definição do nível de serviço é tarefa essencial, uma vez que identifica a importância que o Poder Público está atribuindo ao transporte. Esta definição envolve o estabelecimento de condições mínimas, julgadas necessárias ao atendimento adequado. Na maior parte dos casos, elas estão ligadas a dois itens essenciais: o conforto dentro do veículo e nos pontos de parada e os tempos de caminhada e de espera para adentrar o veículo denominado acessibilidade. A programação é feita considerando vários fatores relevantes, resumidos na Tabela 1. TABELA 1 Item do Nível de Serviço Característica do Serviço Conforto Densidade interna do veículo Disponibilidade de assentos Conforto térmico e nível de ruído Condições de pontos e terminais Condições de embarque/desembarque Segurança Frequência de acidentes Gravidade dos acidentes Confiabilidade Regulariadade Pontualidade Acessibilidade Distância de caminhada Intervalo médio/tempo de espera Rapidez Tempo de viagem/velocidade Fonte: ANTP - Transporte Humano - Cidades com qualidade de vida Após a implantação e operação de um sistema de transporte público em uma cidade ou para se planejar um novo sistema de transporte público, é necessário acompanhar e avaliar como o sistema de transporte público está sendo ofertado e entender como as pessoas e cargas circulam pelo município. A ANTP, lista vários tipos de pesquisas que são utilizadas para o planejamento e avaliação do transporte dentre elas: 10 - Pesquisa Origem/Destino (O/D) – tem como objetivo principal identificar os desejos de deslocamento da população, a modalidade de transporte utilizada e o motivo da viagem. - Pesquisa de Embarque/Desembarque (E/D) – identifica o número de passageiros transportados por linha de transporte, trechos críticos, pontos de maior movimento de embarque e desembarque. - Pesquisa de Catraca – Identifica, pela leitura dos números registrados na catraca, o total de passageiros transportados em cada viagem. - Pesquisa de Velocidade e Retardamento – Indica a velocidade operacional de cada modalidade de transporte coletivo, locais de retardamento e trechos ou pontos de morosidade. - Pesquisa de opinião – Identifica a satisfação ou insatisfação dos usuários quanto aos serviços de transporte coletivo. - Pesquisa de Imagem – Identifica os conceitos da população em geral (usuários ou não) sobre o transporte coletivo da cidade. - Pesquisa de Mercado – Identifica as demandas atendidas e reprimidas. Através dessas pesquisas é possível avaliar, reprogramar ou estruturar um sistema de transporte público coletivo com segurança e embasamento técnico-científico. 1.1.2 Acessibilidade Ferreira (2001) define acessibilidade como “qualidade de acessível, facilidade na aproximação” e acessível é “a que se pode chegar, de acesso fácil”. Januário (1995) para o planejamento de transporte, o sistema de transportes é apenas parte de uma estrutura sócio-ecônomica maior, dentro da qual ele próprio se insere e para a qual, o ato de deslocar-se é visto como um meio para se tomar parte em atividades dentro desta estrutura. Dentro dessa abordagem, a acessibilidade representa a oportunidade de acesso dos indivíduos a atividades desejadas., cabendo ao sistema de transportes a função de prover os meios necessários à realização dos deslocamentos que resultarão nesse acesso. Um estudo de acessibilidade pode trazer informações relevantes para a reprogramação do sistema de transporte ou para estruturação de uma nova rede de transporte coletivo, daí a importância do estudo de acessibilidade pois, a acessibilidade está diretamente relacionada à qualidade de vida dos cidadãos e traduz a possibilidade de cada indivíduo participar de atividades de seu interesse. O seu estudo visa quantificar a maior ou menor facilidade dos indivíduos se locomoverem pelo espaço-objeto do seu interesse. Segundo o manual da EBTU de Planejamento de Operação a Acessibilidade a um Sistema de Transporte Público de Passageiros – STPP, a acessibilidade pode ser caracterizada pela maior ou menor facilidade de ingresso no transporte público, distinguindo-se dois aspectos: Acessibilidade Locacional – representada pela proximidade dos terminais e pontos de embarque/desembarque do sistema; Acessibilidade Temporal – representada pela freqüência dos serviços. 11 Os aspectos locacionais se referem à acessibilidade do STPP, aferida através do tempo ou distância despendidoda origem ao ponto de embarque e desembarque ao destino. O ponto de acesso ao STPP, nesse caso, deve se referir às linhas que atendem a maior demanda de usuários do sistema e não necessariamente a uma única linha. Bartolli, Fontes e Andrade (1996) descreveram que os indicadores da qualidade de serviço, no âmbito da acessibilidade locacional, baseiam-se na avaliação de excelente a péssimo a partir do tempo ou distância despendidos pelo usuário até ou a partir do ponto de embarque/desembarque do usuário. Apesar dos critérios distância e tempo serem de inegável importância para a sociedade, ainda se faz necessária uma análise sobre fatores implícitos que podem gerar um aumento ou diminuição na distância a percorrer e conseqüentemente, no tempo a se gastar. Algum destes aspectos são: tipo e a qualidade do pavimento, cruzamento com vias, existência ou não semáforos para pedestres, barreiras físicas, iluminação, segurança, declividade da região etc. Para utilização destes indicadores de qualidade nas análises, faz-se necessário a sua mensuração. Para isso, é necessário uma amplo e complexo estudo, no qual se possa investigar a influência de cada um desses elementos no processo de deslocamento a pé, como também quantificar essa influência para o usuário. Com uma pesquisas deste porte, seria possível construir o perfil do comportamento das pessoas com relação a esses diversos aspectos, podendo daí atribuir valores aos indicadores de qualidade. Tal estudo, entretanto, necessitaria de um amplo levantamento em campo para se obter informações quantitativas e qualitativas a serem utilizadas no estabelecimento da relação entre os elementos interferentes e o nível de serviço ou qualidade da caminhada. 1.1.3 Sistemas de Informação Geográficos Fonseca (2001) descreve que existem várias definições para Sistemas de Informações Geográficos (SIG), ou Geographics Information Systems (GIS). Sendo que, cada uma delas tenta privilegiar um aspecto de uma tecnologia, que estando na fronteira de várias áreas do conhecimento, é percebida de maneira diferentes pelos especialistas de cada área. Para ele, uma definição bastante abrangente para o SIG seria a seguinte: SIG são sistemas automatizados usados para armazenar, analisar, e manipular dados geográficos, ou seja, dados que representam objetos e fenômenos em que a localização geográfica é uma característica inerente à informação e indispensável para analisá-la. O software de SIG escolhido para o desenvolvimento do trabalho é o Maptitude. Com o objetivo de localizar pontos, identificar distritos e planejar estratégias, se tem utilizado, tradicionalmente, mapas em papel. O sistema de informações geográficas Maptitude dá vida a estes mapas, convertendo-os em mapas inteligentes e dinâmicos que ajudam a visualizar e a analisar dados demográficos, econômicos e outros relacionados com a sua empresa. 12 Segundo a empresa que desenvolveu este software a Caliper dos EUA (1997), o Maptitude facilita a criação de mapas de localização de pontos, de densidade de pontos, de símbolos proporcionais, temáticos, com gráficos de barras e pizzas, e outros. As ferramentas de desenho e edição interativa permitem personalizar mapas para comunicar exatamente a informação desejada. O Maptitude suporta OLE 2.0 ("Object Linking and Embedding"), permitindo assim, a integração de mapas em relatórios, planilhas e apresentações. Os mapas transmitem informações de uma forma que planilhas ou bancos de dados não conseguem. O Maptitude lê diretamente seus dados em formato dBase e texto, além de qualquer fonte compatível com ODBC, incluindo Oracle, Access, Excel, DB2, e muitos outros. O Maptitude oferece recursos avançados de análise espacial, áreas comerciais, gera zonas de influência, encontra rotas ótimas, ou identifica e avalia localizações potenciais para instalações. Para o desenvolvimento de aplicações personalizadas, o Maptitude oferece, opcionalmente, uma macro linguagem de programação. Adicionalmente, Maptitude é um verdadeiro sistema cartográfico multi-usuário com suporte para LAN e instalação opcional no servidor da rede. O Maptitude permite importar dados geográficos desde formatos DXF, ASCII e de outros sistemas de informações geográficas e também sistemas CAD, o que torna fácil a criação da base geográfica de qualquer município, desde que exista um arquivo CAD, uma planta impressa ou até mesmo um conjunto de fotografias aéreas em uma escala adequada. 2 OBJETIVO O objetivo deste trabalho é estudar a acessibilidade de transporte público coletivo da cidade de Passos/MG, isto é, será avaliada a facilidade/dificuldade da população em ter acesso a um determinado local da cidade. Pretende-se desta forma auxiliar o órgão gestor do transporte público no planejamento da oferta do seu sistema de transporte. A determinação dos atuais índices de acessibilidade possibilitará a estruturação de uma nova rede de transporte público ou a reestruturação de uma rede já existente. Os resultados deste trabalho serão apresentados em mapas temáticos criados no Maptitude e em tabelas demonstradas no Excel. 13 3 METODOLOGIA Nessa seção, serão abordados os procedimentos para determinação da acessibilidade que será seguido neste trabalho. Vale ressaltar que, dentre os inúmeros processos para determinação da acessibilidade será descrito somente o processo utilizado neste trabalho que enfatiza os aspectos locacionais da acessibilidade. Este trabalho apresenta os índices de acessibilidade do município, considerando as distâncias percorridas pelos habitantes até os pontos de embarque e desembarque (PEDs). Os resultados destes cálculos serão representados em mapas temáticos. Optou-se por utilizar um sistema de geoprocessamento por se uma alternativa capaz de imprimir maior rapidez e precisão à análise da acessibilidade e, ao mesmo tempo, construir mapas temáticos bem representativos da área estudada., Será usado o software Maptitude que possibilitará o armazenamento na base geográfica dos dados referentes à base cartográfica, à área estudada, dados da população, dos usuários de ônibus, o cálculo dos índices de acessibilidade do município. 3.1 METODOLOGIA A SER UTILIZADA Para os estudos dos aspectos locacionais a metodologia a ser utilizada usa como referência a escala apresentada na Tabela 2. TABELA 2 De acordo com os valores acima, a acessibilidade locacional excelente seria aquela em que o ponto de embarque se encontra até 100 metros da origem do usuário, implicando num percurso que durasse menos de 2 minutos a pé. O oposto seria o péssimo, estando o acesso a 1 quilômetro, implicando em 20 minutos de caminhada a pé, ou a 8 quilômetros percorridos em 20 minutos. Para que estes conceitos sejam utilizados através do software Maptitude é necessário digitalizar a planta da cidade, os itinerários das linhas de ônibus, e lançar os pontos de A pé (m) Automóvel (km) Excelente < 2,0 < 100 < 0,8 Ótimo 2,0 a 4,0 100 a 200 0,8 a 1,6 Bom 4,0 a 7,5 200 a 400 1,6 a 3,2 Regular 7,5 a 12,0 400 a 600 3,2 a 4,8 Ruim 12,0 a 20,0 600 a 1000 4,8 a 8,0 Péssimo > 20,0 > 1000 > 8,0 FONTE: Colin H. Alter, Transportation Researsh Board - 606 (TRT - 1976/USA) transcrito de EBTU (1988) DISTÂNCIA Qualidade do Serviço Tempo (min) Indicadores de Acessibilidade Locacional dos Serviços de Transporte Público 14 embarque e desembarque aqui denominados PEDs. Para facilitar as análises a cidade pode ser dividida em regiões. As informações de população, número de usuários de ônibus, área da regiões devem ser armazenadas em um banco de dados integrado às informações geográficas. Segundo Bartolli, Fontes e Andrade (1996) a metodologia usada para se encontrar a qualidade de serviço para a acessibilidade é conforme descrito abaixo: 1) deve ser traçado raios de valores pré-estabelecidos a partir da parada de ônibus, fechando círculos considerando estes como abrangência máxima em relação a um determinado nível de serviço. 2) Utilizando esse raciocínio considera-se que toda a população que se encontra dentro desses círculos sãoservidas com um determinado nível de serviço. Ou seja, o deslocamento máximo que um usuário do transporte coletivo faz até chegar ao ponto de embarque é o valor do raio deste círculo. A não consideração das barreiras físicas (edificações) e os verdadeiros caminhos feitos pelos usuários, podem trazer valores que em alguns casos sejam diferentes da realidade, podendo resultar em algumas análises não verdadeiras e prejudiciais aos habitantes de uma região. O ideal seria que fossem considerados os caminhos de cada residência até a parada de ônibus, mas isso é uma dificuldade em se tratando de uma cidade de médio porte. Após feita a mensuração desses caminhos deve-se levantar os percentuais da população usuária de ônibus que efetua os deslocamentos dentro dos índices de acessibilidade da tabela descrita anteriormente. 4 DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE ACESSIBILIDADE DE TRANSPORTES NO MUNICÍPIO DE PASSOS A demanda do sistema de transporte do município apresenta um número de passageiros transportados reduzido (6.500 passageiros/dia) em relação à população do município 97.200 habitantes – Censo 2000. Diversas são as razões desse problema, podendo-se destacar, além das relativas à conjuntura econômica nacional, com índices crescentes de desemprego e de redução da atividade econômica, a estrutura da rede de linhas cujos itinerários são bastante extensos assim como os tempos de viagens, divergindo dos desejos da população usuária de ônibus, que tem como objetivo se locomover no menor espaço de tempo possível. Esta situação promove a transferência das viagens do transporte público por ônibus para outras modalidades, em especial para o modo a pé, nas classes sociais de menor renda, além disto, houve na cidade o surgimento do transporte clandestino, destacando-se o moto-taxi que muitas vezes apresenta uma rapidez e eficiência no deslocamento mais atrativa para o usuário. 15 Nesse cenário, de baixa demanda e de necessidade de reformulação do sistema de transporte, o estudo de acessibilidade vem acrescentar informações importantes ao diagnóstico do sistema atual desenvolvido pela empresa TECBUS. A TECBUS é uma empresa de consultoria e projetos na área dos transportes públicos que tem como objetivo desenvolver métodos e soluções para os diferentes "atores" envolvidos com o transporte urbano: usuários, setor público (órgãos gestores e prefeituras) e empresas de transporte. Contratada pela Prefeitura Municipal de Passos a empresa desenvolveu um trabalho no qual coletou através de pesquisas os principais dados do sistema de transporte da cidade que foram cedidos para a realização deste trabalho. Os fatores descritos acima favoreceram a escolha desse município como foco do estudo de acessibilidade. 16 4.1 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS NO SOFTWARE 1a Etapa: Digitalização da base cartográfica do município de Passos. Com a base geográfica de Passos no AutoCAD foi possível digitalizá-la no Maptitude. Figura 4.1.1 – Digitalização da Base 17 2a Etapa: Criação de um banco de dados com as seguintes informações: ID – código identificador Lenght – distância de cada link* Name – nome das ruas Figura 4.1.2 – Banco de Dados da Base * - É a conexão entre os nós de uma rede. Uma rede é formada por pontos, denominados nós, e por linhas que ligam estes nós, denominados links. 18 3a Etapa: Criação de uma layer de regiões, na qual os bairros de uma mesma região foram fundidos em uma só região para uma melhor visualização e resultados mais expressivos. Figura 4.1.3 – Layer de Regiões 19 4a Etapa: Criação de um banco de dados do layer de regiões com as seguintes informações: ID – código identificador Área – área de cada bairro Nome – nome de cada bairro Homens – número de homens por bairro Mulheres – número de mulheres por bairro Total – população total por bairro População – população usuária de transporte coletivo por bairro Origem – número de usuários que iniciaram a viagem neste bairro Destino – número de usuários que terminaram a viagem neste bairro Figura 4.1.4 – Banco de Dados das Regiões 20 5a Etapa: Criação de um layer com os itinerários das linhas de ônibus. Com esse layer é possível visualizar a cobertura do sistema de transporte da cidade. Figura 4.1.5 – Layer de Rotas 21 6a Etapa: Criação de um layer com os PED’s ( Pontos de Embarque e Desembarque) do sistema de transporte coletivo. Figura 4.1.6 – Layer de PEDs 22 7a Etapa: Criação de faixas ao redor de cada um dos PEDs, delimitando a distância percorrida pelos usuários. Nesta etapa são calculados os índices de acessibilidade do município. Para a criação desta layer o Maptitude oferece uma ferramenta que faz os cálculos em função da distância total e do intervalo que se deseja utilizar. Neste trabalho optou-se por fazer as bandas de 100 em 100m para que se possa utilizar a tabela de índices de acessibilidade citada anteriormente. Figura 4.1.7 – Layer Bandas 23 5 PRINCIPAIS RESULTADOS E APLICAÇÕES A metodologia descrita na seção 3.1 dessa monografia foi aplicada com os seguintes objetivos básicos: i) conhecer e analisar os padrões de acessibilidade no sistema de transporte de Passos, utilizando-se um tipo de indicador de acessibilidade locacional; ii) avaliar os índices de acessibilidade dentro dos padrões estabelecidos pelo EBTU. As principais premissas que orientam o processo analítico são as relatadas a seguir: - a análise da acessibilidade dos lugares em um determinado espaço geográfico envolve a determinação de sua posição relativa e resulta da combinação de pelo menos dois sistemas espaciais: o de atividades, definido pela localização dos lugares, e o de transporte, representado pelas facilidades de interligação de tais lugares. O mapa da Figura 1 mostra o sistema viário da cidade, o mapa da Figura 2 mostra a divisão da cidade em regiões para facilitar a compreensão do trabalho. 24 R od ov ia M G 0 50 Av. Juca Stockler Av. Sab iá A v. F igueir edo R odovia P assos-G lór ia R . d o V al in ho A v. P erim etral Av. Pi nheiro R . D outor D arcy P aula S ilveira R od ov ia M G 0 50 R. dos Estudantes R. S ão V ice nte de P as so s A v. F rancisco A velino M aia R . R io N egr o R . R io D oce R . B olívia R . C hile R . R io V erde Sem nom e R. Ge órg ia R. A lmen ara Av. dos Palm ares R. Beta Rua 9 Rua Norival Severiano da S ilva R. da s Ág uas R. W aldom iro C aetan o Ma chad o Av. E ldorad o R . O t áv io R odrigues V as concelos Av. José C aetano R . J ac uí R. Canadá R . D o ut or J os é M e nd e s R. Noruega R. Da vid Ba ldin i R. Is ab ela L. M ora es Rua 18 R . M ant iquei ra R. B elm ira C . L em os R. Bastilha R. Lopes R. dos Tapajós R. A lpe nin os R. A lpin ópo les R. An tôn io Lu iz de Fa ria R. São Luiz R. S eb as tiã o d e A nd rad e R. S ali na s R . D ou to r S at ur ni no R. do Monjolo R. An tôn io Mi lto n d e F ari a Av . d os Ex pe dic ion ári os R . S an ta R ita d e C ás si a R. Sa ulo Ca rva lho Bu en o R. Três Corações R. Trê s d e M aio R. Pedro Romanel li R. do Meio R. da Árvore Rua 22 R . S ui ça R . V ên us R. Paraguaçu R.  m ba r R. D iam an te R . P ar da l R. Ne vada R ua B él gi ca R . A m apá R . das A m oras Av. M ontese R . R io S apucaí R. O dé lio B ald ini R . R io T ietê R . P apagaio R . J ai m e G om es R. Ô nixR . V irg ín ia R. Vereador M arcos Joel R . N os sa S en ho ra A pa re ci da R. Texa s R . N os so S en ho r d os P as so s R. Mo giana R. Canapé R. M. de Ass is Neto R. dos Farmacêuticos R. Barirís R. Co nto rno R. Cataguases Rua Vereador Antônio M . Silveira R. Vereador M . Peixoto R. d os C ae té s R. Bocaiúva R. M or ga nit a R. G onç alve s D ias R. G êm eo s R. Ja sp e R . Piau Rua 03 R. A na C ân did a d e J es us Av. Arouca Rua Púb lico R. Flórida R . C uibá R. S af ira R. da Moenda R . P ar aíba R . P araná R. Pica Pau R . G oiânia R . R io G rande do S ul R . R io G rande do N orte R . C uritiba R . E quador R . R io de Janeiro R . R io P ardo R . B ah ia R . G uauporé A v. U berlândia R . C anjeranus R . P onta P orã R. T eóf ilo O ton i R . A cre R . Jacutinga R. M ont e S ant o R . V itór ia R. Benedito Apol inário R . V enezuela R . E spir ito S anto R. T imó teo R . A lfa R. V arg inh a Av . d a P en ha R . H onduras R . R ondônia R . R io P iracicaba R. C ipr es te R . E sperança R. C ris ta l R. Paraguai R. Mu ria é Rua 06 Rua 05 R. T ur m al ina R . C ap el a R . B ar ão d e P as so s R . S an to s D um on t R . U ira pu ru R. Ne braska R . G enaro Joele R. Alt am iro Go rza to A v. d os In du st ria is R. Palmeiras A v. JK R. C at ed ra l Av. P ainei ra R. Ad olf o P ort o S ob rin ho R. Jer ôn imo Ne to R. das Violetas R . L ib ra R . Lam parina R . dos E n genheir os R. Eti óp ia R . G ar ça R . Jaraguá R ua 17 R . C ristalina R . A raguaína R . I bi ra ci R. d as R osa s R. São Jorge R. Santa Marta R. Á gu as M ar inh as R. Co rre dor R. dos Aimorés R. Guapé R . C ur ió R. da Graça R. Laj inh a R. Lavras R. Botelhos R . O ur o Fi no R. do Quilomb o R. Plutão R . P ira po ra R. Furnas R . I ta m og i R . C am po s El ís io s R. Ouro Preto R. Santa Inês R . Lou Lou R . 0 1 R. Ceará R. da Imprensa R . R om a A v. B ra si l R. Niterói R ua d os C ar aj ás R. Itália R. Goiás R. São Benedito R . B el o H or iz on te R. Santos Reis R. Aroeira Av . d as N aç õe s R. Andradas R. Glória R. Rio Branco R . S uécia R. Ganabara R . L eã o R. Fama R . S em N om e R . T up is R. Vereador Dom ingos Ribeiro 0 0 200 400 600 Meters Legenda eixo ESCALA 1:40.000 Figura 5.1 Sistema Viário do Município de Passos - MG 25 0 ESCALA 1:40.000 0 200 400 600 Meters Legenda eixo Figura 5.2 Região de Passos 26 Para o cálculo dos índices de acessibilidade pré-selecionados é imprescindível conhecer os locais por onde passam as linhas de ônibus e onde se encontram os PEDs. Para tanto as linhas e os PEDs foram lançados no mapa e foram a base para o cálculo dos índices de acessibilidade. Os mapas da Figuras 3 até a Figura 9 mostram todas as linhas e os PEDs da cidade de Passos. 27 Y Y Y Y 104 105 101 / 102 103 0 300 600 90 Meters Legenda Linhas ESCALA 1:40.000 0 Figura 5.3 – Sistema de Transporte Público Coletivo por Ônibus 28 Y ESCALA 1:40.000 0 0 200 400 600 Meters Legenda eixo Figura 5.4 Linha 101 29 Y ESCALA 1:40.000 0 200 400 600 Meters Legenda eixo 0 Figura 5.5 Linha 102 30 Y ESCALA 1:40.000 0 0 200 400 600 Meters Legenda eixo ônibus Figura 5.6 Linha 103 31 Y ESCALA 1:40.000 0 0 200 400 600 Meters Legenda eixo ônibus Figura 5.7 Linha 104 32 Y ESCALA 1:40.000 0 0 200 400 600 Meters Legenda eixo ônibus Figura 5.8 Linha 105 33 �� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � � � � �� � � � �� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � � � � � �� � � ��� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � � � � � �� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 0 200 400 600 Meters Legenda eixo ESCALA 1:40.000 0 Figura 5.9 Pontos de Embarque e Desembarque (PEDs) 34 Os índices de acessibilidade foram calculados pelo software utilizando a ferramenta BANDS para os PEDs. O mapa a seguir mostra os índices calculados pelo Maptitude com intervalos de 100 em 100 m. 35 36 Os índices de acessibilidade da cidade de Passos são bastantes favoráveis aos deslocamentos apresentando apenas 1,5% da população usuária de ônibus com índice de acessibilidade ruim isto é, usuários que precisam caminhar de 600 a 1000 metros para chegar a um PED do sistema de transporte coletivo. A Tabela 3 mostra os valores encontrados para os índices de acessibilidade. TABELA 3 Como pode-se observar 70,4% dos usuários têm a qualidade do serviço entre excelente e ótimo necessitando andar para ter acesso ao serviço menos de 200m. Isto demonstra que o sistema de transporte da cidade oferece uma cobertura boa atendendo a maior parte dos usuários e tem potencialidade para atender a população que atualmente não usa o transporte coletivo pois, há PEDs espalhados por todo o sistema viário da cidade. Agrupando os índices da tabela acima em bom e ruim isto é, considerando os índices excelente, ótimo e bom como BOM e os índices regular, ruim e péssimo como RUIM os resultados são os apresentados na Tabela 4. TABELA 4 Os índices mostram que apenas 7% dos usuários do transporte coletivo de Passos necessitam andar de 400 a 800m sendo que nenhum usuário anda mais que 800m, como pode ser comprovado no mapa da figura 11. Qualidade do Serviço Distância a Pé Nº de Pessoas Percentual Excelente <100 2046 31,5% Ótimo 100 a 200 2536 39,0% Bom 200 a 400 1466 22,5% Regular 400 a 600 358 5,5% Ruim 600 a 1000 98 1,5% Péssimo >1000 0 0,0% Índices de Acessibilidade Qualidade do Serviço Distância a Pé Nº de Pessoas Percentual Bom <400 6048 93,0% Ruim 400 a 1000 453 7,0% Índices de Acessibilidade - Resumido 37 38 6 CONCLUSÃO A principal contribuição desse trabalho foi permitir a aplicação de ferramentas de um SIG na avaliação dos índices de acessibilidade da cidade de Passos. Apesar de não terem sido avaliadas as dificuldades que impedem os pedestres de chegarem aos PEDs com maior rapidez, foi possível através deste método avaliar a qualidade do serviço oferecido aos usuários e quantificar o número de usuários para cada índice encontrado. A qualidade do serviço de transporte público coletivo em Passos é considerada boa pois, 93% dos usuários do transporte coletivo da cidade não precisam caminhar mais do que 400m para ter acesso ao serviço de transporte. Sendo assim, pode-se dizer que o traçado e a cobertura das linhas que circulam na cidade é bom. Por outro lado, há uma deficiência neste serviço uma vez que apenas 15% da população é usuária do transporte coletivo, número muito baixo em relação à população da cidade e aos índices encontrados na maioria das cidades brasileiras. Dessa forma, um novo planejamento para a oferta de transporte no município seria de vital importância para a conquista de novos usuários e para a melhoria da produtividade e da qualidade de vida da cidade. Nesse planejamento a estrutura atual de PEDs não deve ter grandes alterações uma vez que as distâncias percorridas já são boas. Como continuação desse trabalho sugere-se, cruzar os resultados aqui encontrados com os resultados da pesquisa Origem/Destino (O/D), já realizada anteriormente, pois assim será possível confirmar a acessibilidade das ligações desejadas. Já que na pesquisa O/D obtêm-se a origem e o destino de cada entrevistado, sendo possível avaliar se há ou não ligação direta entre estes locais. O conjunto desses estudos acima descritos, criará condições para o órgão gestor de transporte e para as empresas operadoras da cidade de Passos de planejar melhor o Serviço de Transporte Público Coletivo de maneira a oferecer uma melhor qualidade de vida para a população local. 39 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FERREIRA, AURÉLIO B. DE H. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 2128. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS – ANTP. Transporte Humano – cidades com qualidade de vida. Coordenadores: Ailton Brasiliense Pires, Eduardo Alcântara Vasconcellos, Ayrton Camargo e Silva.São Paulo: ANTP, 1997. 312. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS – ANTP. Gerenciamento de Transporte Público Urbano; Planejamento de Transporte Coletivo Urbano Módulo 6. São Paulo: ANTP, 1992. 39. BARTOLI, S. P., SÁ FORTES, J. A. A. e ANDRADE, N. P. 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Planejamento e Operação; Elementos Intervenientes Volume 2, Módulos de Treinamento. Brasília: EBTU, 1998. 20. HANDY, S. L., NIEMEIER, D. A.. Measuring Accessibility: an Exploration of Issues and Alternatives. USA: 1996. 19. SANCHES, SUELY DA PENHA. Acessibilidade; Um Indicador do Desempenho dos Sistemas de Transporte nas Cidades. ANPET Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes, 10, 1996, Brasília. Planejamento de Transporte e Modelos 2. Brasília: ANPET, 1996. 199-208.
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