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01_Urgências Odontológicas

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Urgências Odontológicas
Profa. Vanessa Ferriello
URGÊNCIAS DOLOROSAS AGUDAS
 Existe diferença entre os conceitos de emergência e urgência.
 Emergência é uma ocorrência que oferece risco à vida. 
 Urgência é uma ocorrência que deve receber tratamento imediato para 
que se possa devolver o bem-estar ao paciente, mas não causa risco à
vida.
Urgências causadas por Inflamações 
e/ou infecções do endodonto
 Provenientes de uma inflamação:
 Na polpa
 Patologia Pulpar
 No periápice
 Patologia Periapical
Patologias
Pulpares
Patologias Pulpares
 Pelo Exame Clínico:
 Estado de inflamação da polpa
 Queixa do paciente
 Testes de vitalidade
 Inflamação Pulpar Reversível
 Pulpite Reversível
 Inflamação Pulpar Irreversível
 Pulpite Irreversível
Pulpite Reversível
 Pode retornar ao normal com a remoção da causa
 O tecido pulpar ainda não sofreu fenômenos degenerativos graves
 A circulação sanguínea e a drenagem apical estão conservadas
 Causas:
 Cárie
 Procedimentos restauradores recentes
 Restaurações deficientes
 Trauma
 Túbulo dentinário exposto
 Raspagem Periodontal
Pulpite Reversível
 Aguda
 Crônica
 Os vasos se dilatam para oferecer maior fluxo sanguíneo 
 Aumentam a quantidade de metabólitos na área afetada
 Condicionam o tecido pulpar a responder com DOR quando provocados por 
estímulos
 Ingestão de doces
 Calor (eventualmente)
 Frio
 Histologicamente: Apresentam células reparadoras suficientes que permanecem 
dentro da polpa para permitir a recuperação do dano.
Pulpite Reversível
 É caracterizada por: 
 DOR
 De caráter intermitente
 De curta duração
 Provocada por Frio, calor ou ingestão de doces
 Positiva nos testes térmicos
 Exacerbada pelo frio com declínio rápido
 Cessa com uso de analgésicos
 Teste a percussão: negativo
 Teste a palpação: negativo
 Exame radiográfico: 
 Podem ser notadas lesões de cárie, restaurações extensas ou fraturadas. 
 O periápice se apresenta normal.
Pulpite Reversível
 Tratamento
 Imediato: remoção da causa (cárie)
 Anestesia, remoção da cárie, colocação de restauração 
provisória
 Deve ser feita uma proteção pulpar adequada 
 De acordo com a profundidade da cárie:
 Não profunda – Cimento de óxido de zinco e eugenol (IRM) 
diretamente
 Profunda – Realizar capeamento pulpar indireto com cimento de 
hidróxido de cálcio antes do material restaurador provisório 
(cimento de óxido de zinco e eugenol (IRM) ou cimento de 
ionômero de vidro
Pulpite Reversível
 Tratamento
 Causa: Raspagem Periodontal Recente
 Paliativo
 Creme dental dessensibilizante
 Aplicação tópica de flúor
 Exposição pulpar durante remoção de cárie 
 Em pacientes idosos
 Pulpectomia
 Em pacientes Jovens
 Tentativa de Capeamento pulpar direto
 Hidróxido de Cálcio PA e recobrir com cimento de hidróxido de 
cálcio (HidroC)
Pulpite Irreversível
 Agente Causador:
 Cárie
 Procedimentos restauradores deficientes
 Trauma
 A pressão intrapulpar aumenta em razão da progressão da inflamação
 Aumento da vascularização
 Aumento da pressão intracelular de vasos atingidos
 Aumento dos níveis de mediadores químicos da inflamação (Prostaglandinas)
 Como as paredes da câmara pulpar são anelásticas (rígidas): 
A DOR FICA INSUPORTÁVEL
Pulpite Irreversível
 É caracterizada por:
 DOR espontânea e contínua
 Pulsátil, latejante, às vezes difusa (o que pode dificultar o diagnóstico)
 A dor pode aumentar na posição de decúbito 
 Não cessa com analgésicos
 Ou retorna forte logo após o efeito do medicamento
 Testes térmicos: positivo (calor e frio)
 O frio pode aliviar e o calor exacerbar
 Declínio lento após a remoção dos testes térmicos.
 Teste a percussão e a palpação: negativos
 Positivo só em estágios mais avançados (processo inflamatório difundiu para os tecidos 
periapicais)
 Exame Radiográfico: alterações não estão presentes, mas com o decorrer do tempo 
pode haver ligeiro espessamento do espaço periodontal apical.
Pulpite Irreversível
 Tratamento
 Anestesia eficaz é determinante
 Anestesia do bloqueio do nervo alveolar inferior falha (molares 
inferiores); recorrer a anestesias complementares (intrapulpar)
 Remoção do tecido cariado
 Pulpectomia
 Conduto radicular deve ser irrigado com solução de 
hipoclorito de sódio a 1% durante todo o procedimento
Pulpite Irreversível
 Se o PQC (preparo químico-cirúrgico) não for ser realizado de imediato
 Utilizar medicamento intracanal a base paramonoclorofenol (PRP) entre as 
sessões de tratamento
 Se o PQC for completo de imediato 
 usar medicação intracanal a base de corticosteróide de ação local (NDP)
 Bolinha de algodão estéril acondicionada na câmara pulpar;
 Restauração provisória com adequado isolamento
 Cimento de ionômero de vidro (CIV) ou Cimento a base de óxido de xinco e 
eugenol (IRM). 
Medicamento Intracanal
Pulpite Irreversível
 Em dentes com ápices abertos 
 O tecido pulpar deve ser preservado para permitir a 
formação radicular
 Deve se realizar a Pulpotomia
 A polpa coronária deve ser removida com uma cureta e 
um curativo com hidróxido de cálcio PA deve ser 
colocado em contato com o remanescente pulpar.
Patologias 
Periapicais
Periodontite apical aguda
 Pericementite
 É caracterizada por uma:
 Consequência da extensão da inflamação pulpar para os tecidos periapicais
 Sobreinstrumentação
 Sobreobturação
 Trauma oclusal
Periodontite apical aguda
 Histologicamente:
 O tecido conjuntivo do ligamento periodontal reage com fenômenos 
vasculares típicos da inflamação 
 Vasodilatação local 
 Aumento da permeabilidade do endotélio dos capilares sanguíneos
 Saída de plasma sanguíneo para o espaço tissular 
 Extravazamento líquido no espaço do ligamento periodontal 
 Aumento da pressão hidrostática local (DOR)
Periodontite apical aguda
 Fenômenos dolorosos
 Intensidade variável
 Espontâneos 
 Localizados
 Extremamente sensíveis a percussão
 Ligeira mobilidade dental e extrusão
 O paciente relata que o simples fato de ocluir os dentes gera dor 
acentuada
 Exame Radiográfico: Espessamento do espaço do ligamento 
periodontal
 Teste térmico é o único meio de avaliar a necessidade do tratamento 
endodôntico
Periodontite apical aguda
Teste Positivo
 Indício de trauma oclusal
 Não há necessidade do
tratamento endodôntico
 Apenas ajuste oclusal
 Prescrição de anti-
inflamatório não esteroidal
Teste Negativo
 Há necessidade de tratamento endodôntico
 Mesmo na presença de polpa necrosada é
indicado o uso da anestesia por bloqueio
regional
 Abertura coronária, acesso ao conduto e
esvaziamento do conteúdo necrótico.
 Irrigação com hipoclorito de sódio a 1%
 MIC: PRP
 Restauração provisória IRM ou CIV
Tratamento
Depende da resposta dos testes térmicos
Abscesso periapical agudo
 As bactérias que estão dentro do canal tentam atravessar o forame apical 
 Estão mais virulentas 
 A resistência do hospedeiro diminuiu
 Os tecidos reagem produzindo uma INFLAMAÇÃO
 Vasodilatação dos vasos sanguíneos da membrana periodontal e dos espaços 
medulares do tecido ósseo adjacente e exsudação de líquidos
 EDEMA e infiltração de grande número de leucócitos polimorfonucleares 
(principalmente neutrófilos) que liberam enzimas proteolíticas (tripsina) 
 Liquefaz os tecidos necrosados formando o PUS.
Abscesso periapical agudo
 Se caracteriza por uma coleção central de pus circundada por tecido
inflamado, densamente infiltrado de células de defesa.
 Enquanto persistir a ação do irritante mais leucócitos são atraídos
formando mais pus e mais tecido liquefeito
 Durante a digestão dos tecidos, moléculas grandes são desdobradas em
menores, osmoticamente ativas, aumentando a pressão osmótica local e
atraindo maior quantidade de água nos tecidos vizinhos
Abscesso periapical agudo
 A pressão hidrostática aumenta dentro do abscesso
 Opus se infiltra pelos tecidos ósseos adjacentes seguindo as linhas de
menor resistência
 O pus inicialmente localizado na porção apical pode seguir 3 caminhos:
 Caminhar em direção ao canal radicular disseminar-se através da
membrana periodontal ou disseminar-se através do osso (ABSCESSO
INTRAÓSSEO)
 Caminhando entre o osso alveolar e medular despejando o pus intra ou
extraoralmente.
Abscesso periapical agudo
 Dependendo da localização da coleção purulenta
 Classificamos os abscessos em 3 fases:
 Abscesso em fase inicial
 Abscesso em evolução
 Abscesso em fase final ou evoluído
Abscesso em fase inicial
 É caracterizada pela ausência de edema (tumefação) aparente
 Dor intensa
 Localizada
 Pulsátil
 Testes térmicos de vitalidade: negativos
 Teste de percussão: dor intensa
 Discreta mobilidade
 Exame Radiográfico: aumento do espaço do ligamento periodontal
Abscesso em fase inicial
 Tratamento
 Imediato: exame radiográfico, anestesia sempre por bloqueio
regional, abertura coronária, neutralização do conteúdo
necrótico com hipoclorito de sódio a 1%, debridamento do
forame apical para facilitar a drenagem (ultrapassagem de 1
a 2mm da lima)
 Se a drenagem ocorrer: farta irrigação com hipoclorito de
sódio a 1%
 Após a drenagem coloca-se MIC (PRP) ou hidróxido de cálcio
(vinculado em solução anestésica)
 Restauração provisória IRM (mais fácil de remover)
 Realizar alívio oclusal
 Prescrição de analgésico enquanto a dor persistir
Abscesso em fase inicial
 Abscessos localizados em pacientes saudáveis sem sinais de agravamento 
da infecção não devem ser tratados com antibióticos
 A drenagem do pus e a remoção da causa são muito mais importantes
 A cura se dará pela ação fagocitária das células de defesa do organismo
 Cuidados Complementares
 O paciente deve ser informado de que a dor deve melhorar nas próximas 24 a 
48horas
 Se piorar ele deve retornar para remoção do curativo e nova tentativa de 
drenagem e reavaliação do caso.
Abscesso em Evolução
 Esta fase se caracteriza por edema endurecido (tumefação) e consistente
 Dor severa, difusa e pulsátil
 Pus está contido em cavidades ósseas de paredes resistentes e sob 
grande pressão
 Dente com mobilidade
 Testes térmicos: negativos
 Exame Radiográfico: Aumento do espaço do ligamento periodontal
 Paciente pode apresentar: trismo, linfadenite, disfagia, dispneia, febre, 
mal-estar e cefaleia (sinais de agravamento da infecção)
Abscesso em Evolução
 É a pior fase do tratamento 
 Na maioria das vezes a abertura do conduto não leva a drenagem 
imediata
 O pus está intraósseo em algum local entre o periápice e o periósteo.
Abscesso em Evolução
 Tratamento
 Idêntico ao da fase inicial do abscesso
 Abertura do conduto radicular com tentativa de drenagem via 
canal.
 Prescrição Medicamentosa: analgésicos (se não mitigar a dor 
fazer uso de analgésicos de ação central)
 Sinais de agravamento da infecção presente: antibiótico
Abscesso em Evolução
 Uma infecção que envolve os espaços faciais pode evoluir rapidamente 
para áreas adjacentes e a distância
 Podem causar sérias complicações: 
 Angina de Ludwig
 Abscesso infraorbitário
 Trombose do seio cavernoso
 Abscesso cerebral
 Septicemia
Abscesso em Fase Final ou Evoluído
 Esta fase é caracterizada por:
 Edema flutuante e amolecido
 Com a evolução do processo, o próprio organismo procura uma via natural 
para drenagem do pus, rompendo o tecido ósseo e o periósteo
 Antes do rompimento aparece o “ponto de flutuação”
 Nesse ponte deve ser realizada a incisão
 Dor difusa e pulsátil
 Dente com mobilidade acentuada
 Testes térmicos: negativos
 Exame Radiográfico: Aumento do espaço do ligamento periodontal ou 
rarefação óssea difusa
Abscesso em Fase Final ou Evoluído
 Tratamento
 Abertura do conduto radicular para tentativa de drenagem do pus
 Caso não aconteça realizar DRENAGEM CIRÚRGICA
 Pode ser intraoral ou extraoral
 Dependendo da localização da área de flutuação do abscesso.
Drenagem Cirúrgica Intraoral
 Anestesia por bloqueio regional distante da área afetada
 Incisão de aproximadamente 0,5 a 1,0cm de comprimento 
 no ponto de flutuação, 
 com lâmina de bisturi nº15
 O pus costuma emergir espontânea e imediatamente
 Remoção total do exsudato: após drenagem, inserir uma pinça na incisão com 
movimentos de abertura e fechamento para o esvaziamento completo do pus.
 Colocação do dreno: Colocar um dreno de borracha com uma pinça para 
impedir a cicatrização da incisão e manter a via de drenagem contínua até o 
esvaziamento total (aproximadamente 72 horas a 1 semana). 
 Durante as consultas de retorno deve-se corta o pedaço do dreno.
Drenagem Cirúrgica Intraoral
 Prescrição de cuidados adicionais:
 Bochechos com água morna 
 Instruções de higiene e de dieta
 Ênfase na necessidade de retorno e de manutenção do dreno em posição.
 Terapêutica Medicamentosa
 Analgésicos de ação periférica após a drenagem intraoral
 Não há necessidade de antibioticoterapia
Drenagem Cirúrgica Extraoral
 Anestesia superficial na pele ao redor da área com tumefação
 Incisão: Realizar incisão de 0,5 a 1,0cm no ponto mais baixo possível dentro 
da área de flutuação
 Lâmina número 15 de bisturi
 O pus emerge espontânea e imediatamente
 Remoção total do exsudato: inserir uma pinça na incisão de preferência 
de ponta romba realizando movimentos suaves de abertura e fechamento 
para o esvaziamento completo do pus.
 Colocação do dreno: de borracha no orifício da incisão com auxílio de 
uma pinça para impedir a cicatrização da ferida, mantendo a via de 
drenagem contínua. O dreno deve ser mantido o tempo necessário para 
o esvaziamento completo do pus.
Drenagem Cirúrgica Extraoral
 Proteção da área da ferida: passar pomada antisséptica (Ex: Hipoglós) ao 
redor das bordas da ferida para prevenir infecção e para que o dreno não 
fique aderido a gaze e seja removido durante a troca do curativo (a cada 
24 horas, depois a cada 48 ou 72 horas).
 Terapêutica Medicamentosa: analgésicos de ação central para o controle 
da dor imediatamente após o ato cirúrgico;
 Antibiótico
 Prescrição de cuidados adicionais: aplicação de calor na região do 
curativo para facilitar a drenagem, instruções sobre a troca do curativo e 
ênfase na necessidade de retorno e de manutenção do dreno em 
posição.
Drenagem Cirúrgica
O que determina se uma drenagem será intra ou extraoral é:
 A relação entre o local em que a coleção purulenta perfura o 
periósteo 
 As inserções dos músculos no osso
O comprimento da raiz
 Densidade do osso a ser reabsorvido
A compactação óssea vestibular é menor que a lingual na maxila
As drenagem extraorais são mais comuns na mandíbula pelo número de 
inserções musculares. 
Urgências de 
origem
Periodontal
Urgências de Origem Periodontal
 São condições agudas que causam dor 
 Merecem atenção imediata para alívio dos sintomas e 
prevenção de complicações
 Condições sistêmicas e medicações utilizadas pelo 
paciente contribuem para o diagnóstico e plano de 
tratamento
 História da Doença Atual
 Início do processo
 Ocorrências anteriores
 Tratamentos realizados 
 Eficácia
Gengivite
 É a inflamação do tecido gengival e geralmente de maneira 
crônica
 Em períodos de exacerbação podem existir causando dor e 
sangramento
 1ª consulta
 Limpeza local com gaze e antissépticos bucais (clorexidina a 2%)
 Raspagem periodontal para eliminar placa/cálculo
 Orientação de Higiene Bucal
 Encaminhamento para Periodontista
Abscesso Gengival/Periodontal
 É uma coleção purulenta localizada
 Envolve a gengiva marginal e/ou a papila interdental
 Não relacionada com comprometimento pulpar
 A gengiva se apresenta eritematosa, edemaciada e 
brilhante
 Origem: 
 A partir de uma bolsa periodontal preexistente
 Em decorrência de corpo estranho Resíduos alimentares
Abscesso Gengival/Periodontal
Diagnóstico:
É baseado na queixa principal
Na história da doença atual
Nas características clínicas
Não há indício de perda óssea no exame 
radiográfico
Abscesso Gengival/Periodontal
 Tratamento:
 Drenagem e eliminação da causa
 Remoção do cálculo ou corpo estranho
 Irrigação com soluções antissépticas
 Medidas sistêmicas
 Analgésicos e antibióticos dependem da severidade da infecção e dos sinais e 
sintomas
 Febre 
 Linfadenopatia
 Dificuldade de se alimentar
 História médica e História Dental
 Fatores iatrogênicos
 Presença de cálculo remanescente/remoção incompleta
Diagnóstico Diferencial 
Abscesso Periapical X Abscesso Periodontal
 Correlação da anamnese e dos achados clínicos
 Uma fístula próxima a lateral da raiz sugere abscesso 
periodontal
 Uma fístula na região do periápice sugere abscesso priapical
 Radiografia como recurso auxiliar
 Rx com cone de guta percha determinam a localização do 
abscesso
Pericoronarite
 É um quadro inflamatório no tecido mole que recobre parcialmente a 
coroa de um dente em erupção ou semi-irrompido
 Terceiros molares inferiores são os mais acometidos
 Clinicamente
 Presença de tecido edemaciado e eritematoso
 Pode evoluir para um estado infeccioso
 Apresentado coleção purulenta
 Drenando espontaneamente ou não
 Além da amoxicilina 500mg associar com metronidazol 400mg de 
8 em 8h por 7 dias
 Paciente relata dor irradiada, constante, aguda e difusa para a face e 
para o mesmo quadrante
 Tratamento: após a fase aguda remoção do terceiro molar
Pericoronarite
 Paciente pode apresentar
 Trismo
 Dificuldade de engolir
 Linfonodos infartados
 Mal-estar
 Febre
 Pode aprofundar-se para espaços cervicais evoluindo para angina de 
Ludwig, podendo levar a óbito se não houver intervenção de nível 
hospitalar
GUN
 Gengivite Ulcerativa Necrosante
 Doença inflamatória da gengiva
 Se inicia na papila interdental
 Recoberta por uma pseudomembrana acinzentada
 Composta por fragmentos necróticos, fibrina, células inflamatórias e 
bactérias
 Demarcada por uma mucosa gengival eritematosa, brilhante e 
hemorrágica
 Sangramento espontâneo, hálito fétido e dor intensa
 Maior frequência em adultos jovens
GUN
 Tratamento:
 Remoção da pseudomembrana com gaze embebida em água 
oxigenada 10 volumes
 Paciente também faz bochechos com água oxigenada 10 
volumes
 A manipulação do tecido periodontal e raspagem serão 
realizadas após o controle da fase aguda
 Prescrição de amoxicilina e metronidazol
 Episódios recorrentes de GUN com perda do ligamento 
periodontal e do osso alveolar recebe o nome de PUN
Urgências
Pós-Cirúrgicas
Alveolite
 É uma complicação após a exodontia
 Tem início de 2 a 4 dias após a cirurgia
 Ocorre em 4% de todas as exodontias
 Incidência 10 vezes maior em dentes inferiores
 Principalmente no terceiro molar inferior (45%)
 Pacientes entre 40 e 45 anos de idade
Alveolite
Causas:
 Perda do coágulo
Falta de sutura
Falta de compressão do alvéolo com gaze
Realização de bochecho após exodontia (nas primeiras 24 horas)
 Sucção do coágulo
 Trauma cirúrgico durante exodontia
 Presença de infecção antes da exodontia
 Fumo 
Pelo calor
Pelo aumento da atividade fibrinolítica
Alveolite Úmida
 O alvéolo apresenta-se inflamado e dolorido
 Preenchido com coágulo em estado de degeneração ou putrefeito
 Com odor fétido
 Edema de gengiva
 Sem secreção purulenta
 Tratamento:
 Anestesia
 Radiografia
 Remoção do coágulo putrefeito
 Suave curetagem
 Irrigação com soro fisiológico
 Verificar a formação de novo coágulo e realizar sutura
Alveolite Seca
 O alvéolo apresenta-se aberto, sem coágulo, com paredes ósseas expostas e 
acinzentadas ou amareladas
 Dor intensa e irradiada
 Tecido gengival pouco infiltrado
 Tratamento:
 Anestesia
 Radiografia
 Remoção de corpo estranho (se houver)
 Irrigação com soro fisiológico
 A curetagem não é eficaz nesse caso
 Preenchimento do alvéolo com medicação tópica embotadora (Alveolex, Alveoliten)
 Prescrição de Analgésico e Antibiótico
Alveolite Supurativa
 Apresenta alvéolo purulento
 Dor de intensidade média
 Raramente irradiada
 Pode conter 
 Espículas ou sequestros ósseos
 Fragmento de dente
 Coágulo infeccionado
 Ocorre entre 5 a 7 dias após o ato cirúrgico
 Pode estar associada a febre, trismo e linfadenopatia regional
Alveolite Supurativa
 Tratamento
 Anestesia
 Radiografia
 Remoção do coágulo ou corpo estranho
 Irrigação com soro fisiológico
 Curetagem para obter a formação do novo coágulo no interior do alvéolo
 Sutura
 Prescrição de analgésico, anti-inflamatório e antibiótico
Hemorragia dentoalveolar
 É o extravasamento abundante e anormal de sangue que ocorre durante 
ou após a intervenção cirúrgica
 Quando não ocorre a hemostasia natural nem coagulação
 Hemostasia
 É um mecanismo de defesa do organismo 
 Diante de uma agressão vascular ou alterações fisiológicas que visam conter o 
extravasamento sanguíneo
 Conhecer o mecanismo da hemostasia é fundamental para um 
diagnóstico preciso do agente etiológico das hemorragias, possibilitando 
um tratamento adequado.
 Durante anamnese solicitar exames complementares (exceto urgências)
Mecanismo da Hemostasia
 Vascular
 Vasoconstrição transitória por reflexo neurogênico e humoral
 Plaquetária
 Adesão de plaquetas no tecido conjuntivo exposto
 Formando tampão e ativando a cascata de coagulação
 Coagulação
 Ou plasmática
Urgências nas
afecções
agudas da 
mucosa bucal
Urgências nas afecções agudas da mucosa 
bucal
 Representam um desafio terapêutico
 Pacientes ansiosos pelo diagnóstico e alívio do 
desconforto
 Tratamento eficaz = diagnóstico preciso
 Lesões da mucosa bucal resultantes de diferentes 
condições podem ter aparência clínica semelhante
 História dos sinais e sintomas é uma das características 
diagnósticas mais importantes
Úlcera Traumática
 Úlceras bucais com início agudo
 De curta duração
 Estabelecidas por infecções bacterianas, trauma ou infecções virais
 Úlceras mais comuns
 Característica diagnóstica primária:
 Demonstração de causa direta
 Resolução da lesão
 Remoção da causa
 Mordeduras
 Traumas por próteses
 Dentes ou restaurações com fraturas
Úlcera 
Traumática
 É caracterizada por uma única lesão
 Localizada em área propensa a trauma
 Face lateral de língua
 Mucosa labial
 Lesão desaparece em 1 a 2 semanas 
 Após remoção da causa
Úlcera 
Traumática
Fraturas
Fraturas
 De esmalte e dentina conduta de menor complexidade e prognóstico 
favorável
 Fraturas coronárias com exposição pulpar, luxação intrusiva, concussão e 
subluxação são de moderadas gravidade e resolução.
 Avulsão são de maior gravidade e exigem mais ações resolutivas
Fraturas da coroa sem exposição 
pulpar
 Regularizar a superfície e ionômero de vidro ou resina composta
 Se atingiu a dentina realizar proteção pulpar antes da restauração
 Fazer controle pulpar e radiográfico
Fraturas da coroa com exposição pulpar
 Microexposição pulpar: capeamento pulpar direto com 
hidróxido de cálcio, ionômero de vidro e/ou resina 
composta
 Exposição maior ou mortificação pulpar: pulpectomia e 
hidróxido de cálcio como curativo de demora.
 Avaliar e trocar mensalmente o curativo
Luxações
 Compreende danos que envolvem os dentes e os tecidos periodontais
 Podem levar a:
 Necrose pulpar
 Reabsorção radicular
 Obliteração do canal 
 Perda do suporte marginal 
Luxações
 Concussão
 O dente não apresenta mobilidade
 É sensível a percussão
 Subluxação
 Ocorre quando o dente apresenta pouca mobilidade e sensibilidade
 Sem deslocamento
 Pode ter sangramento na margem gengival
 Eliminar as interferências oclusais
 Recomendar dietalíquida e pastosa por 2 semanas
 Luxação Lateral
 Deslocamento do dente em direção vestibular, lingual, mesial ou distal 
 Reposicionar e conter com fio ortodôntico
Luxações
 Luxação extrusiva
 O dente é deslocado para fora do alvéolo
 Grande mobilidade e sangramento do sulco gengival
 É indicada a reposição do dente extruído
 Contenção semi-rígida com fio ortodôntico 0,3 ou 0,4mm por 2 a 3 semanas
 Luxação intrusiva
 O dente é deslocado no sentido apical no interior do alvéolo
 É a forma mais séria de luxação
 Apesar de o dente geralmente estar firme no alvéolo, deve-se aguardar sua reerupção
espontânea (2 a 4 meses)
 Se não reerupcionar, deve-se reposicioná-lo com ortodontia ou cirurgia.
Traumatismo Dental
 Podem envolver dentes, porção alveolar e tecidos moles 
adjacentes
 O tipo de dano e estruturas atingidas orientam o 
tratamento se será com ou sem contenção
 O tempo de imobilização é diretamente proporcional ao 
da cicatrização das estruturas lesadas
 Na dentição decídua como o ápice radicular está 
próximo do germe do permanente pode acontecer 
problemas com a erupção, formação e posição dele.
Avulsão - Reimplante
Quando um dente é deslocado totalmente para fora 
do seu alvéolo
 Prognóstico depende:
 do estágio de desenvolvimento radicular, 
 do tempo em que o dente ficou fora do alvéolo, 
 do meio onde foi armazenado, 
 da correta manipulação e contenção
Avulsão - Reimplante
 O dente que saiu do alvéolo depois de lavado sem escovação deve ser 
reimplantado imediatamente
 No consultório é feita a contenção semirrígida por 3 a 4 semanas
 Não sendo possível o reimplante imediato, o dente pode ser armazenado 
em leite, soro fisiológico ou saliva.
Avulsão - Reimplante
 Nos dentes com formação radicular completa a polpa deve ser 
extirpada após uma semana e o canal deve ser preenchido com 
hidróxido de cálcio para evitar reabsorções
 Antibioticoterapia por 7 dias
 Vacina contra tétano será necessária dependendo do local onde 
o dente caiu e das condições sistêmicas do paciente.
 Prescrição de analgésico e/ou anti-inflamatório para prevenir 
edema e complicações
 Se o dente apresentar pulpite irreversível realiza-se pulpectomia.
Obrigada!

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