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URGENCIAS ODONTOLÓGICAS

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URGENCIAS ODONTOLÓGICAS
Emergência: Risco à vida.
Urgência: Deve receber tratamento imediato para que se possa devolver o bem-estar ao paciente, mas não causa risco à vida.
PATOLOGIAS PULPARES
Polpa Saudável: Possui irrigação sanguínea e sistema nervoso, quando tem alteração de temperatura a polpa reage, porém a sensibilidade passa imediatamente.
Exemplo: Doeu ao tomar um copo d'água gelado, porém ao engolir passou a dor completamente. (Também aplicável para temperatura quente)
Hiperemia: Inicio de lesão de cárie em esmalte, consequentemente há leve exposição da dentina, e a polpa começa um processo de inflamação superficial.
Exemplo: Ao beber água gelada, há uma sensibilidade (pontada), mas passa rapidamente. (Também aplicável para temperatura quente)
Paciente não tratou a cárie inicial e houve um avanço, acometendo dentina e virando uma lesão mais profunda, entrando num quadro de:
Pulpite Reversível: Paciente tem sensibilidade à mastigação, porém quando toma água gelada ele tem uma pontada muito forte, e demora alguns segundos para passar. (Também aplicável para temperatura quente em alguns casos)
Tratamento: Remover o tecido cariado e fazer uma restauração.
Pulpite Irreversível Inicial: A bactéria conseguiu chegar na polpa e gerou um quadro de inflamação tão grande que houve um colapso de irrigação sanguínea (entrando mais sangue do que a polpa consegue drenar).
Exemplo: paciente tem uma dor pulsátil constante (pontada), não precisa de estimulo para doer, porém vai piorar ao comer algo gelado ou quente.
Tratamento: Remoção da parte coronária da polpa, tratamento de PULPOTOMIA
Pulpite Irreversível Avançada: Haverá uma dor constante e irradiada (paciente não sabe o local exato da dor), geralmente a dor será aliviada com água gelada.
Exemplo: O paciente chegará ao consultório com uma bolsa de água gelada no rosto, pois alivia quando coloca água gelada
Tratamento: Será necessário remover a polpa, uma vez que congestionou sangue, tratamento de PULPECTOMIA.
Necrose Pulpar: A bactéria conseguiu avançar e promover uma necrose total da polpa, chegando à região apical, a partir de então vai começar a promover infecções periapicais. 
Exemplo: Paciente começou a ter um declínio de dor, sentiu muita dor semana passada, e agora não sente mais. 
Tratamento: Será necessário remover a polpa, tratamento de PULPECTOMIA.
Não há lesões periapicais em polpas vivas, é necessária uma polpa necrosada para haver uma lesão periapical de origem endodôntica.
PULPOTOMIA X PULPECTOMIA
Pulpotomia: Trata-se da remoção somente da porção coronária da polpa, com manutenção da polpa radicular.
Pulpectomia: Remoção total da polpa, tanto na porção coronária, quanto na radicular.
Patologias Periapicais
PERIODONTITE APICAL AGUDA
É consequência da extensão da inflamação pulpar para os tecidos periapicais, o paciente sente dor intensa, espontânea e localizada.
Exame Radiográfico: Espessamento do ligamento periodontal
Tratamento: Teste térmico é o único meio de avaliar a necessidade do tratamento endodôntico.
Teste Positivo: Indício de trauma oclusal, não há necessidade do tratamento endodôntico, apenas ajuste oclusal. Prescrição de anti-inflamatório não esteroidal.
Teste Negativo: Há necessidade de tratamento endodôntico, mesmo na presença de polpa necrosada é indicado o uso da anestesia e por bloqueio regional. Abertura coronária, acesso ao conduto e esvaziamento do conteúdo necrótico. Irrigação com hipoclorito de sódio a 1%.
ABCESSO APICAL AGUDO
Abcesso Apical Agudo: As bactérias que estão dentro do canal tentam atravessar o forame apical, se caracteriza por uma coleção central de pus circundada por tecido inflamado, densamente infiltrado de células de defesa.
Classificamos os abscessos em 3 fases:
Fase Inicial: Apresenta pus próximo ao forame apical, tendo uma evolução rápida, dor espontânea, contínua e localizada, apresentando extrusão aumentada.
Exame Radiográfico: Aumento do espaço do ligamento periodontal.
Teste térmico: Negativos.
Tratamento: Endodôntico. Abertura do conduto radicular com tentativa de drenagem via canal.
Em Evolução: Esta fase se caracteriza por edema endurecido (tumefação) e consistente, paciente sente dor severa, difusa e pulsátil, o pus está contido em cavidades ósseas de paredes resistentes e sob grande pressão e o dente apresenta mobilidade. 
Exame Radiográfico: Aumento do espaço do ligamento periodontal.
Testes térmicos: Negativos.
Tratamento: Endodôntico. Abertura do conduto radicular com tentativa de drenagem via canal.
Fase Final ou Evoluído: Edema flutuante e amolecido, com a evolução do processo, o próprio organismo procura uma via natural para drenagem do pus, rompendo o tecido ósseo e o periósteo, dor difusa e pulsátil, dente com mobilidade acentuada.
Exame Radiográfico: Aumento do espaço do ligamento periodontal ou rarefação óssea difusa.
Testes térmicos: Negativos.
Tratamento: Abertura do conduto radicular para tentativa de drenagem do pus. Caso não aconteça realizar drenagem cirúrgica intraoral ou extraoral.
DRENAGEM CIRURGICA
O que determina se uma drenagem será intra ou extraoral é a relação entre o local em que a coleção purulenta perfura o periósteo. As inserções dos músculos no osso, o comprimento da raiz, a densidade do osso a ser reabsorvido, a compactação óssea vestibular é menor que a lingual na maxila.
As drenagens extraorais são mais comuns na mandíbula pelo número de inserções musculares.
URGÊNCIAS PERIODONTAIS
São condições agudas que causam dor, merecem atenção imediata para alívio dos sintomas e prevenção de complicações. Condições sistêmicas e medicações utilizadas pelo paciente contribuem para o diagnóstico e plano de tratamento.
Gengivite: É a inflamação do tecido gengival e geralmente de maneira crônica, em períodos de exacerbação podem existir causando dor e sangramento.
Abcesso Gengival/Periodontal: É uma coleção purulenta localizada que envolve a gengiva marginal e/ou a papila interdental, não relacionada com comprometimento pulpar e a gengiva se apresenta eritematosa, edemaciada e brilhante.
Tratamento: Drenagem e eliminação da causa, remoção do cálculo ou corpo estranho, irrigação com soluções antissépticas, medidas sistêmicas.
Pericoronarite: É um quadro inflamatório no tecido mole que recobre parcialmente a coroa de um dente em erupção ou semi-irrompido. Os terceiros molares inferiores são os mais acometidos, há tecido edemaciado e eritematoso. Pode evoluir para um estado infeccioso, o paciente relata dor irradiada, constante, aguda e difusa para a face e para o mesmo quadrante. Após a fase aguda, remoção do terceiro molar.
GUN (Gengivite Ulcerativa Necrosante): Doença inflamatória da gengiva, se inicia na papila interdental e fica recoberta por uma pseudomembrana acinzentada composta por fragmentos necróticos, fibrina, células inflamatórias e bactérias. Demarcada por uma mucosa gengival eritematosa, brilhante e hemorrágica.
O paciente apresenta sangramento espontâneo, hálito fétido e dor intensa.
Tratamento: Remoção da pseudomembrana com gaze embebida em água ox 10 vol, o paciente também faz bochechos com água ox 10 vol. A manipulação do tecido periodontal e raspagem serão realizadas após o controle da fase aguda.
Urgências Pós-Cirúrgicas
ALVEOLITE
Alveolite é uma infecção do alvéolo após o procedimento cirúrgico, o paciente sente dor intensa e pulsátil 2 à 4 dias após, há coágulo necrosado ou osso exposto, odor fétido e gosto desagradável. Se forma através da desintegração do coágulo no alvéolo, coágulo é um curativo natural.
Alveolite Seca: O alvéolo apresenta-se aberto, sem coágulo, com paredes ósseas expostas e acinzentadas ou amareladas, dor intensa e irradiada, tecido gengival pouco infiltrado.
Alveolite Úmida: O alvéolo apresenta-se inflamado e dolorido, preenchido com coágulo em estado de degeneração ou putrefeito.
Alveolite Supurativa: Apresenta alvéolo purulento, dor de intensidade média, raramente irradiada e pode conter espículas ou sequestros ósseos, fragmento de dente, coágulo infeccionado e ocorre entre 5 à 7dias após o ato cirúrgico.
Hemorragia Dentoalveolar: É o extravasamento abundante e anormal de sangue que ocorre durante ou após a intervenção cirúrgica, quando não ocorre a hemostasia natural nem coagulação.
Hemostasia: É um mecanismo de defesa do organismo diante de uma agressão vascular ou alterações fisiológicas que visam conter o extravasamento sanguíneo.
Conhecer o mecanismo da hemostasia é fundamental para um diagnóstico preciso do agente etiológico das hemorragias, possibilitando um tratamento adequado.
Mecanismo da Hemostasia: 
Vascular: Vasoconstrição transitória por reflexo neurogênico e humoral.
Plaquetária: Adesão de plaquetas no tecido conjuntivo exposto, formando tampão e ativando a cascata de coagulação.
Coagulação: Ou plasmática
Urgências nas afecções agudas da mucosa bucal
ÚLCERA TRAUMÁTICA
Úlceras bucais com início agudo de curta duração, estabelecidas por infecções bacterianas, trauma ou infecções virais, úlcera mais comum.
Característica diagnóstica primária: Demonstração de causa direta.
FRATURAS
De esmalte e dentina conduta de menor complexidade e prognóstico favorável, fraturas coronárias com exposição pulpar, luxação intrusiva, concussão e subluxação são de moderadas gravidade e resolução. Avulsão são de maior gravidade e exigem mais ações resolutivas.
Fraturas da coroa sem exposição pulpar: Regularizar a superfície e ionômero de vidro ou resina composta, se atingiu a dentina realizar proteção pulpar antes da restauração, fazer controle pulpar e radiográfico.
Fraturas da coroa com exposição pulpar: 
Micro exposição pulpar: Capeamento pulpar direto com hidróxido de cálcio, ionômero de vidro e/ou resina composta
Exposição maior ou mortificação pulpar: Pulpectomia e hidróxido de cálcio como curativo de demora.
LUXAÇÕES
Compreende danos que envolvem os dentes e os tecidos periodontais.
Podem levar a: Necrose pulpar, reabsorção radicular, obliteração do canal e perda do suporte marginal.
Concussão: O dente não apresenta mobilidade, é sensível a percussão, subluxação, ocorre quando o dente apresenta pouca mobilidade e sensibilidade, sem deslocamento. Pode ter sangramento na margem gengival, eliminar as interferências oclusais, recomendar dieta líquida e pastosa por 2 semanas, luxação Lateral, deslocamento do dente em direção vestibular, lingual, mesial ou distal. Reposicionar e conter com fio ortodôntico
Luxações: Luxação extrusiva, o dente é deslocado para fora do alvéolo, grande mobilidade e sangramento do sulco gengival, é indicada a reposição do dente estruído, contenção semirrígidas com fio ortodôntico 0,3 ou 0,4mm por 2 a 3 semanas.
Luxação intrusiva: O dente é deslocado no sentido apical no interior do alvéolo, é a forma mais séria de luxação, apesar de o dente geralmente estar firme no alvéolo, deve-se aguardar sua reerupção espontânea (2 a 4 meses), se não reerupcionar, deve-se reposicioná-lo com ortodontia ou cirurgia.
TRAUMATISMO DENTAL
Podem envolver dentes, porção alveolar e tecidos moles adjacentes, o tipo de dano e estruturas atingidas orientam o tratamento se será com ou sem contenção. O tempo de imobilização é diretamente proporcional ao da cicatrização das estruturas lesadas.
Na dentição decídua como o ápice radicular está próximo do germe do permanente pode acontecer problemas com a erupção, formação e posição dele.
AVULSÃO – REIMPLANTE
O dente que saiu do alvéolo depois de lavado sem escovação deve ser reimplantado imediatamente, no consultório é feita a contenção semirrígida por 3 a 4 semanas.
Não sendo possível o reimplante imediato, o dente pode ser armazenado em leite, soro fisiológico ou saliva.
TRATAMENTO DAS FRATURAS DENTARIAS
LUXAÇÃO
CONDUTAS NO TRATAMENTO DAS AVULSÕES DENTÁRIAS
EXAME CLÍNICO
É fundamental no processo de diagnóstico, pois constitui-se na primeira etapa da metodologia clínica. 
Proporciona o conhecimento do estado de saúde geral e bucal do paciente.
Cria oportunidade para a detecção de incipiências clínicas objetivando o diagnóstico precoce tanto de patologias bucais como de doenças gerais.

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