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P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Pulpites: Assim como o cérebro, a polpa dental está confinada em tecido duro que pode alterar a resposta às agressões locais. A dentina circundante proporciona suporte mecânico rígido e proteção contra a cavidade oral rica em bactérias. Uma violação focal desta barreira pode afetar de modo adverso a saúde da polpa dental. As alterações vasculares inflamatórias aumentam o volume da polpa, mas o inchaço é restrito devido às paredes dentinárias circundantes, frequentemente desencadeando dor. Se o processo inflamatório flexível não for contido, a polpa dental é exclusivamente impedida em sua resposta porque a única fonte de vascularização entra pelo forame apical sem um suprimento sanguíneo colateral. Quatro tipos principais de estímulos nocivos são causas comuns de inflamação pulpar (pulpite): • Dano mecânico: As fontes mecânicas de lesão incluem os acidentes traumáticos, o dano iatrogênico decorrente de procedimentos dentários, atrito, abrasão e alterações barométricas. • Lesão térmica: Os estímulos térmicos graves podem ser transmitidos por grandes restaurações metálicas não isoladas ou podem ocorrer em procedimentos dentários como a preparação da cavidade, polimento e reações químicas exotérmicas dos materiais dentais. • Irritação química: O dano químico pode surgir de erosão ou do uso inadequado de materiais dentais ácidos. • Efeitos bacterianos: As bactérias podem danificar a polpa através de toxinas ou diretamente após a extensão das cáries ou do transporte via vasculatura. Causa mais comum: cárie. Tipos de Pulpite: • Pulpite reversível: indica um nível de inflamação pulpar em que o tecido é capaz de voltar normalmente para um estado de saúde se os estímulos nocivos forem removidos. Carcterísticas: dor intensa ao frio e a doces que logo se resolve. • Pulpite irreversível: implica em que um nível de inflamação mais elevado se desenvolveu, no qual a polpa dental foi danificada além do ponto de recuperação. Muitas vezes a invasão franca pelas bactérias é o ponto de intersecção entre a pulpite reversível e a irreversível. Características: dor intensa e/ou pulsante ao frio, calor, alimentos doces e ácidos que continua por um período maior. Há uma dificuldade em determinar o dente que está causando a dor. • Necrose pulpar: quando não responde aos testes de sensibilidade. A necrose pulpar parcial (necrobiose pulpar) ocorre frequentemente e pode ficar isolada à parte coronal ou a um canal de um dente com várias raízes. Os dentes com polpas necróticas apresentam sintomas que variam de nenhuma dor até uma dor aguda, com ou sem sensibilidade na mordida e hiperoclusão. • Pulpite crônica hiperplásica: essa condição ocorre nas crianças e adultos jovens que têm grandes exposições da polpa nas quais o teto dentinário inteiro está ausente. Molares de crianças e adultos jovens com grandes câmaras pulpares; grandes exposições da polpa com crescimento de tecido que preenche o defeito dentinário. Tratamento: endodontia/extração. Lesões Pulpares e Periapicais: A dor da pulpite é intensa por conta de a cavidade ser pequena e estar inflamada (com edema), como a dentina e o esmalte não se espandem, o edema começa a comprimir os nervos da polpa e não consegue se expandir. A dor é bom sinal, ausência de dor significa necrose. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Dentina secundária e terciária: A formação da dentina prossegue ao longo da vida. • Dentina primária: dentina formada antes da conclusão da coroa. • Dentina secundária fisiológica: deposição lenta e gradual que leva a menores câmaras pulpares e canais radiculares. - Deposição de dentina secundária precocemente e de forma acelerada: progeria e metamorfose cálcica (forma patológica). Dente com menor quantidade de dentina secundária. Dentina sec. = radiopaca. Ajudou a descobrir qual era o dente necrosado. • Dentina terciária: formação de dentina localizada nas áreas de lesão focal em resposta a: atrito, fratura, cáries, erosão, irritação por materiais dentários, abrasão, doença periodontal e lesão mecânica. - Dentina reacional; vai depender da - Dentina reparatória. Intensidade do estímulo. Quando o estímulo ocorre de forma lenta e gradual, a dentina é reacional, vai sendo depositada aos poucos. Quando estímulo é muito rápido e muito forte, forma-se uma uma dentina reparatória de forma desorganizada. Dentina terciária é mais escura e endurecida: Dentina terciária não deve ser removida! Tratamento endodôntico é realizado em uma pulpite irreversível. Na pulpite reversível, realiza-se uma restauração. Progeria: condição sistêmica que acelera o envelhecimento de todas as estruturas do corpo da pessoa. Apresentando deposição exagerada de dentina secundária. Metamorfose cálcica: condição local que causa a deposição muito acelerada de dentina secundária que pode obliterar totalmente a polpa. Uma lesão traumática importante pode levar à obliteração precoce da câmara pulpar e do canal no dente afetado. Polpa do dente Dentina primária Dentina secundária P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Calcificação Pulpar: • Estruturas radiopacas no interior da polpa do dente. Forma-se cálculos dentro da polpa do dente. O paciente não sentirá dor. A presença de um cálcuo pode dificultar a realização da endodontia. • Não são raras, porém com frequência difícil de determinar. • Pode ser causada por irritantes pulpares crônicos: atrito, abrasão, erosão, cáries, procedimentos restauradores dentais, movimento dentário ortodôntico. • Idiopática: quando não se sabe a causa de uma doença. Os cálculos podem estar associados aos irritantes crônicos ou não. • Só é possível observar radiograficamente os cálculos que são grandes. • Diagnóstico: radiológico. Vários cálculos dentro da câmara pulpar. Lesões periapicais inflamatórias: As lesões inflamatórias que envolvem o ápice dos elementos dentários podem causar destruição do tecido ósseo na região. Um estímulo inicia-se na coroa, passa para a polpa e depois para a região periapical, através do forame apical, desenvolvendo uma lesão periapical (abscesso, granuloma ou cisto). As reações inflamatórias vão depender: • Da intensidade de duração do agente agressor. • Do tempo de duração que atua. • Da capacidade de defesa do organismo (paciente imunocomprometido). Se o indivíduo estiver bem de saúde, o organismo vai conseguir se defender, desenvolvendo uma lesão menor. Polpa do dente Dentina terciária A polpa pode reagir a esses irritantes crônicos, que são de baixa intensidade e ocorrem durante bastante tempo, e formar os cálculos. Quando essas lesões são identificadas na radiografia, a polpa do dente está necrosada, não há chances dela estar viva. Portanto, o tratamento é a endodontia ou exodontia. Pois, para que as bactérias cheguem ao periápice, elas obrigatoriamente precisam passar pela polpa e necrosá-la. Essas lesões podem transitar uma pela outra. Um abscesso pode se transformar em um granuloma/cisto, um cisto pode sofrer um processo de agudização e se transformar em um abscesso. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Características radiográficas da lesão periapical: • Forma: Unilocular ou multilocular. • Densidade radiográfica: radiolúcida, radiopaca ou mista. Multilocular Unilocular Radiolúcidas RadiopacaMista • Extensão: pequena, entre 5 a 10 mm e maior que 10 mm. • Contorno: limites difusos ou definidos; irregulares ou lisos, presença ou não de osteogênese reacional. • Estrutura interna: presença ou não de trabeculado ósseo no interior da lesão; formação de pontos ou zonas de mineralização; traves ósseas ou tecido ósseo desorganizado. - Restos de osso trabeculado é muito comum no abscesso (que se desenvolve rapidamente). Já o granuloma e o cisto (que são lesões que se desenvolvem lentamente), são totalmente radiolúcidas, pois dá tempo do corpo circundar a lesão. Processos inflamatórios associados ao ápice do dente: • Abscesso periapical; • Granuloma periapical; • Cisto periapical. Todos se originam de um processo inflamatório: pulpite. Abscesso periapical: O acúmulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não vital é denominado abscesso periapical. As lesões inflamatórias agudas com formação de abscesso podem surgir como patologia periapical inicial ou a partir de uma exacerbação aguda de uma lesão inflamatória periapical crônica. No entanto, algumas vezes a morte pulpar pode estar relacionada ao trauma e o dente pode não ter nem uma cavidade nem uma restauração. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Os abscessos periapicais se tornam sintomáticos à medida que o material purulento acumula-se dentro do alvéolo. Pode-se observar: • Espessamento do espaço periodontal. • Rompimento da lâmina dura. • Processos inflamatórios agudos e de curta duração (24/48hs) com poucas alterações radiográficas. Muitas vezes não podem ser observadas quaisquer alterações consideráveis porque não ocorreu tempo insuficiente para a destruição óssea significativa. • Trata-se de uma inflamação aguda. Com a progressão, o abscesso se espalha ao longo da trajetória de menor resistência. A purulência pode se estender pelos espaços medulares, para longe da área apical, resultando em osteomielite, ou pode perfurar o córtex e se espalhar difusamente pelo tecido mole sobrejacente (como celulite). Depois que o abscesso está no tecido mole, ele pode provocar celulite ou canalizar-se através do tecido mole sobrejacente. A placa cortical pode ser perfurada em um local que permita a entrada na cavidade oral. O material purulento pode se acumular no tecido conjuntivo sobrejacente ao osso e pode criar um inchaço séssil ou perfurar o epitélio superficial e drenar através de um seio intraoral. Na abertura intraoral de um trato fistuloso, uma massa de tecido de granulação inflamado subagudo é frequentemente encontrada, conhecida como parúlide (furúnculo gengival). Algumas vezes, o dente não vital associado à parúlide pode ser difícil de determinar e a inserção de um cone de guta-percha no trato pode ajudar na detecção do envolvido durante o exame radiográfico. Inserção do cone de guta-percha revelando a origem da infecção. Os abscessos dentários também podem canalizar-se através da pele sobrejacente e drenar via uma fístula cutânea. Quando o abscesso é sintomático e de rápida progressão, não da tempo de acontecer alterações radiográficas, não é possível visualizar nada. Se for um abscesso assintomático de progressão lenta, apresenta alterações radiográficas (alterações mal definidas) e associado a um dente que sofreu necrose pulpar (SEMPRE). • Formação de radioluscência periapical se dá em 2 a 3 semanas. • Margens mal definidas ou difusas com radioluscência decrescente, associada ao ápice de um dente desvitalizado. Muitos pesquisadores subdividem os abscessos periapicais nos tipos agudo e crônico. No entanto, são nomes impróprios porque os dois tipos representam reações inflamatórias agudas. Os abscessos periapicais devem ser designados como sintomáticos e assintomáticos com base em suas apresentações clínicas. Os abscessos fênix demonstram o contorno da lesão crônica original, com ou sem perda óssea mal definida associada. Esses abcessos fênix ocorrem quando uma lesão periapical crônica sofre agudização, se tornando uma lesão aguda. Nem todos os abscesso devem ser tratados com antibiótico, apenas nos casos em que é sintomático. Pode realizar uma drenagem e passar um antibiótico. Quando é assintomático e possui parúlide, em que o abscesso está sendo drenado, o antibiótico não vai adiantar, é necessário realizar a endodontia. Pois, o antibiótico não consegue chegar naquelas bactérias que estão dentro do canal radicular, só se resolve removendo mecanicamente as bactérias de dentro do canal radicular. Não adianta apenas prescrever o antibiótico e não realizar o tratamento endodôntico. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • No interior da lesão normalmente existe trabeculado ósseo. Dente tratado endodônticamente (conduto radiopaco) com área radiolúcida mal delimita com restos de trabeculado ósseo. Significa que mesmo com o tratamento, o abscesso não se resolveu. Portanto, ainda possuia bactérias e necessitou do retratamento endodôntico. E depois de um tempo, o osso se regenerou. Abscesso assintomático com parúlide (pode conter pus ou não) que consguiu drenar a secreção do abscesso. Foi feito o tratamento endodôntico desse dente e o osso regenerou. Abscesso que acumulou secreção na região palatina. Parúlide – caminho de uma fístula. Caminho por onde passa uma secreção. O pus começou a se acumular e expande o osso. O pus tenta achar um caminho de drenagem que pode formar uma fístula (comunicação entre duas regiões da boca), vai comunicar a cavidade oral com o osso alveolar (secretando o pus na boca). Isso vai evitar o abscesso sintomático, pois não acumula o pus. Celulite: • Complicação do abscesso sintomático. Se um abscesso não for capaz de estabelecer uma drenagem através da superfície da pele ou para a cavidade oral, ele pode se espalhar de maneira difusa através dos planos fasciais do tecido mole. Embora a celulite possa ocorrer em indivíduos saudáveis, há uma maior prevalência nos pacientes com várias condições médicas, como o uso de corticosteroides ou medicações citotóxicas, malignidade, diabetes mellitos ou distúrbios de imunossupressão que incluem neutropenia, anemia aplásica e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). • Angina de Ludwig (complicação da celulite): se refere à celulite da região submandibular (no pescoço). Em aproximadamente 70% dos casos, a angina de Ludwig se desenvolve pela disseminação de uma infecção aguda dos dentes molares inferiores. Pode obstruir as vias aéreas, por conta da quantidade de secreção que é formada nesse tipo de complicação. Podendo levar a óbito. Não é comum. Ocorre geralmente em pacientes debilitados. Teste de vitalidade pulpar é realizado com spray gelado. Se o dente responder (paciente sentir dor), o dente está vivo. Se o paciente não sentir nada, significa que a polpa está necrosada, o dente morreu. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Angina de Ludwig: • Celulite (reação inflamatória aguda agressiva) na região submandibular. • 70% dos casos - disseminação de uma infecção aguda dos dentes molares inferiores. • Celulite que se espalha de maneira agressiva e rápida. • Envolve bilateralmente os espaços sublingual, submandibular e submentoniano. • Essa extensão pode resultar na disseminação para o mediastino com várias consequências graves. • Tumefação maciça do pescoço que muitas vezes se estende para perto das clavículas. • Elevação, dilatação posterior e protrusão da língua que pode comprometer as vias aéreas. • Dilatação e sensibilidade do pescoço acima do nível do osso hioide (pescoço de touro).. • Dorno pescoço e no assoalho da boca, movimento restrito do pescoço, disfagia (dificuldade para engolir), disfonia (dificuldade para falar), disartria (fraqueza nos músculos usados na fala) e dor de garganta. • Pode ocorrer obstrução respiratória secundária ao edema laringiano. • Febre, calafrios e leucocitose (aumento dos leucócitos). • Tratamento: manutenção das vias aéreas e eliminação da infecção. • Entubação orotraqueal, entubação nasotraqueal com fibra óptica e traqueotomia. • O tratamento da infecção envolve a eliminação do foco original dessa infecção e a terapia antibiótica intravenosa. • Mortes como consequência de complicações como a pericardite, pneumonia, mediastinite, sepse e obstrução respiratória. Granuloma periapical: O termo granuloma periapical se refere a uma massa de tecido de granulação com inflamação crônica ou subaguda no ápice de um dente não vital. • Lesão radiolúcida unilocular, circunscrita e de contorno definido. A definição de limites ocorre por tratar-se de uma lesão de baixa intensidade e longa duração, dando oportunidade para o organismo se defender por meio da mineralização dos espaços intratrabeculares. • Os granulomas periapicais podem surgir após a quiescência de um abscesso periapical ou podem se desenvolver como patologia periapical inicial. • Há possível formação de cisto periapical com a piora da infecção pulpar. • As alterações inflamatórias agudas secundárias dentro de um granuloma periapical foram chamadas abscessos fênix. O granuloma apresenta-se: • Forma oval ou esférica, cujo diâmetro geralmente não ultrapassa 10mm. • Observa-se vestígios do padrão ósseo esponjoso. • Cavidade preenchida por tecido de granulação. • Associado ao ápice de um dente desvitalizado (necrosado). O granuloma e o cisto são inflamações crônicas. Para diferenciá-las é necessário uma análise histopatológica. Geralmente o granuloma é menor e o cisto é maior. No entanto, sua diferenciação não importa, pois o tratamento a ser aplicado é o mesmo para as duas condições. A formação das lesões inflamatórias apicais representa uma reação defensiva secundária à presença de infecção microbiana no canal radicular, com disseminação de produtos tóxicos relacionados na zona apical. Inicialmente, a reação de defesa elimina substâncias nocivas que saem dos canais. Entretanto, com o passar do tempo, a reação do hospedeiro fica menos eficaz, com invasão microbiana ou disseminação de toxinas para a área apical. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Cisto periapical: • Lesão radiolúcida (mais do que o granuloma, geralmente é totalmente radiolúcida), unilocular, circunscrita, de forma esférica e associada ao ápice de um dente desvitalizado. • Geralmente possui diâmetro maior que 10mm. • Estrutura interna da lesão totalmente radiolúcida. O ligamento periodontal se continua com a lesão cística. É possível visualizar a continuação da lâmina dura. • Lesão revestida por tecido epitelial contendo líquido citrino. • Linha de osteogênese reacional delimitando a lesão continuando-se com a lâmina dura. Desaparece quando há exteriorização do cisto por rompimento da cortical óssea; reagudização ou descompressão (por drenagem ou punção). Observa-se linha dura intacta. Processos inflamatórios associados ao ápice dentário: Abscesso Granuloma Cisto apical Agudo Crônico Crônico Menor radiolucidez Radiolúcido Bastante radiolúcido Presença de trabeculado Vestígios de trabeculado Não há trabeculado Osteogênese reacional ausente Osteogênese reacional ausente Presença de osteogênese reacional Limite difuso Limite definido Limite definido Diâmetro variável Até 5 ou 10 mm Acima de 10 mm Contém pús Contém tecido de granulação Contém líquido citrino Margens mal definidas Cavidade circular ou oval Cavidade circular ou oval Osteogênese: abscesso e granuloma não apresentam a linha radiopaca de formação óssea que limita a lesão, já o cisto tem. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Todas as lesões periapicais possuem a mesma origem (etiopatogenia) – pulpite. • Quando a pulpite é irreversível, significa que há necrose pulpar. O tratamento a ser realizado deve ser uma endodontia. • Depois que a polpa necrosa, as bactérias (se não forem retiradas) chegam ao forame apical e se proliferam, dando origem a uma inflamção periapical aguda (abscesso) ou crônica (granuloma ou cisto). • Quando o abscesso consegue fazer drenagem e formar uma fístula, ele se torna um abscesso assintomático. Não apresenta os sinais da inflamção, pois não possui o acúmulo de secreção (mas continua sendo um processo agudo). Referências: NEVILLE, Brad W. et al. Patologia oral e maxilofacial. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 912 p. ALVARES, Luiz Casati; TAVANO, Orivaldo. Curso de Radiologia em Odontologia. 5. ed. São Paulo: Santos: Livraria Santos Editora Ltda, 2011. Aula teórica de Diagnóstico em Odontologia. Faculdade Maurício de Nassau, odontologia, 2020. Polpa necrosada
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