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Trauma - Atendimento pré-hospitalar

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Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
 
 Princípio: fundamento básico científico ou 
baseado em evidências para melhorar a 
sobrevida do paciente; 
 Preferência: maneira como o profissional age 
para alcançar o princípio; depende de: 
situação existente, condição da vítima, base 
de conhecimentos, habilidade e experiência 
profissional, protocolos locais, equipamentos 
disponíveis; 
 
Controle de hemorragia externa + 
permeabilização de via aérea + oxigenação 
com alto fluxo de O2 + imobilização 
 Padrão ouro → controle da hemorragia externa 
 No traumatizado grave ou multissistêmico, inicia-
se pelo X ABCDE (fase pré-hospitalar!!!): 
X → Controle da hemorragia* + exame secundário 
 Quando houver hemorragia exanguinante; 
 Diferença entre o X e o C → X refere-se à hemorragia 
externa/grandes hemorragias e o C à hemorragia interna; 
Prioridades → C → A → B → D → E 
C → Circulação com controle da hemorragia; 
 CONTROLAR HEMORRAGIA É PRIORIDADE; 
A → Via aérea com proteção da coluna cervical; 
B → Ventilação e respiração; 
D → Disfunção, avaliação do estado neurológico 
(Glasgow); 
E → Exposição/controle do ambiente: despir 
completamente o doente, prevenindo a hipotermia; 
*Após realização de CABDE na cena, realizar exame secundário 
dentro da viatura. 
 
 
 Sistema pré-hospitalar → informar o hospital de 
referência; 
 Objetiva o transporte RÁPIDO a um hospital de 
referência para TTO definitivo; 
 Primeira pergunta: “A cena é segura?”; 
 O que deve ser feito na cena/ função dos 
socorristas → controle do sangramento externo e 
choque, permeabilidade das vias aéreas, oxigenar, 
hiperventilar, imobilização e transporte imediato 
para a hospital apropriado mais próximo; 
o Obtenção e documentação das informações 
necessárias para a triagem; 
o Uso de EPIs 
 PHTLS → semelhante ao ATLS no seu formato, 
mas abrange o atendimento pré-hospitalar; 
 Na chegada do hospital: entregar via do 
atendimento documentada; 
Oxigenar células do traumatizado → evita 
metabolismo anaeróbio 
 
 Líder → supervisiona, verifica e direciona a 
avaliação; idealmente, não está diretamente 
envolvido na avaliação; deva ser treinado pelo 
ATLS; 
o O líder, habitualmente, assume a estabilidade da 
coluna cervical; 
 Todo traumatizado grave precisa de oxigênio; 
 Ventilação → controla hipóxia, evitando lesão 
cerebral; 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
 Tríade letal → acidose metabólica, hipotermia, 
distúrbio de coagulação!!! 
 10 min de platina → hora de ouro; 
 É fundamental saber se a cena está segura e checar 
essa segurança dimensionando-se a cena ao chegar; 
 Usar EPIs; 
 Pré-hospitalar: CABDE; 
 Estabilização da coluna cervical 
concomitantemente a perviedade das vias aéreas e 
oxigenoterapia; 
 Sequência correta de prioridades para o 
tratamento de um traumatizado: preparação, 
triagem, avaliação primária, reanimação, medidas 
auxiliares à avaliação primária e reanimação, 
considerar necessidade de transferência, avaliação 
secundária, medidas auxiliares à avaliação 
secundária, reavaliação e cuidados definitivos, 
considerando novamente a necessidade de 
transferência; 
 Os princípios da avaliação primária e secundária e 
os protocolos e técnicas nas fases de reanimação e 
tratamento definitivo se aplicam para TODOS os 
doentes traumatizados; 
 A história clínica do doente e o mecanismo de 
trauma são importantes para a identificação das 
lesões;

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