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Poluição Química

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QUÍMICA DO MEIO AMBIENTE
Poluição 
Química
Entende-se por poluentes químicos 
aquelas substâncias que, na forma 
de pó, fumos, gases ou vapores, são 
libertadas para o ambiente como 
consequência do seu manuseio 
ou da sua geração durante 
algum processo e, quando 
presentes em quantidade 
suficiente, podem chegar 
a causar transtornos na 
saúde das pessoas expostas.
Classificação dos poluentes químicos em função dos seus efeitos prejudiciais à saúde
Cimento, 
Pó de madeira
Cianetos
Benzeno, Amianto
INDICADORES DE POLUIÇÃO DA ÁGUA
INDICADORES FÍSICOS
• Cor
Característica derivada da existência de substâncias em solução, sendo essas, na maioria dos casos, de 
natureza orgânica.
• Turbidez
Propriedade de desviar raios luminosos, e assim, é decorrente da presença de materiais em suspensão 
na água, finamente divididos ou em estado coloidal, e de organismos microscópicos.
• Sabor e odor
Presença de poluentes industriais ou outras substâncias indesejáveis, como matéria orgânica em 
decomposição, algas, entre outros. 
INDICADORES QUÍMICOS
• Salinidade
Conjunto de sais normalmente dissolvidos na água, formado pelos bicarbonatos, cloretos, sulfatos e outros 
sais. O teor de cloreto pode indicar poluição por esgotos domésticos.
• Dureza
Sais de metais alcalino-terrosos (cálcio, magnésio, entre outros) e alguns metais em menor intensidade. A 
dureza é caracterizada pela extinção da espuma formada pelo sabão, dificultando o banho e a lavagem de 
utensílios domésticos e roupas. As águas duras podem incrustar as tubulações de água quente, radiadores de 
automóveis, hidrômetros, caldeiras, entre outros.
• Alcalinidade
Presença de bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos, quase sempre de metais alcalinos ou alcalino-terrosos. A 
alcalinidade influencia o tratamento da água para consumo doméstico.
INDICADORES QUÍMICOS
• Corrosividade
Tendência da água de corroer os metais pode ser devido à presença de ácidos minerais ou pela existência 
em solução de oxigênio, gás carbônico e gás sulfídrico. O oxigênio é fator de corrosão dos produtos ferrosos,
o gás sulfídrico, dos não ferrosos e o gás carbônico, dos materiais à base de cimento.
• Ferro e manganês
O ferro, com certa frequência associado ao manganês, confere à água sabor, ou melhor, sensação de 
adstringência e coloração avermelhada, decorrente de sua precipitação. As águas ferruginosas mancham as 
roupas durante a lavagem, mancham os aparelhos sanitários e podem ficar depositadas
nas tubulações.
• Compostos tóxicos
Alguns elementos ou compostos químicos, quando presentes na água, fazem com que ela fique tóxica, 
como o cobre, o zinco, o chumbo, os cianetos, o cromo hexavalente, o cádmio, o arsênio, o selênio, a prata, 
o mercúrio, o bário. Essas impurezas podem alcançar a água a partir de efluentes industriais, drenagem de 
áreas agrícolas ou atividades de mineração. 
INDICADORES QUÍMICOS
• Fenóis: são tóxicos e seus compostos existentes em resíduos industriais causam problemas em sistemas de 
tratamento da água, pois se combinam com o cloro para produzir odor e sabor desagradáveis.
• Detergentes: principalmente os que não são biodegradáveis, causam sabor desagradável, formação de 
espuma em águas agitadas, problemas em estações de tratamento de água e esgoto em virtude da espuma e 
da toxicidade, quando em teores mais elevados. 
• Agrotóxicos: são substâncias químicas usadas no combate às pragas, tais como inseticidas, raticidas, 
herbicidas, fungicidas e formicidas. Esses produtos são tóxicos ao homem, aos peixes e a outros animais 
quando em concentrações mais elevadas do que aquelas consideradas críticas.
• Radioatividade: o desenvolvimento da indústria nuclear traz problemas de aumento da radioatividade 
ambiente, sendo que as águas da chuva poderão carrear a contaminação, quando essa não ocorrer por 
lançamento direto. 
INDICADORES BIOLÓGICOS
• Algas: podem acarretar problemas relacionados à formação de grande volume de massa orgânica, levando à 
produção de quantidade excessiva de lodo e à liberação de vários compostos orgânicos, que podem ser tóxicos ou 
produzir sabor e odor desagradáveis. O desenvolvimento de camadas de algas nas superfícies de reservatórios, 
podem causar turbidez, dificultando a penetração da luz solar, com a consequente redução do oxigênio do meio, o 
entupimento de filtros de areia em estações de tratamento da água, o ataque às paredes de reservatórios de 
águas e piscinas e a corrosão de estruturas de ferro e de concreto.
• Microrganismos patogênicos: são introduzidos na água junto com matéria fecal de esgotos sanitários. Podem 
ser de vários tipos, como as bactérias, vírus e protozoários. Eles não são residentes naturais do meio aquático, 
tendo origem, principalmente, nos dejetos de pessoas doentes. Assim, eles têm sobrevivência limitada na água, 
podendo, no entanto, alcançar o ser humano por meio da ingestão ou contato com a água, causando-lhe doenças 
(BRAGA et al., 2005). 
OS METAIS
Os metais pesados são elementos químicos que na maioria dos casos são extremamente 
tóxicos para os seres humanos. 
Embora o vapor de mercúrio seja muito tóxico, os metais pesados, mercúrio (Hg), chumbo (Pb), cádmio
(Cd), cromo (Cr) e arsênio (As), nas suas formas de elementos livres condensados, não são tóxicos. 
Porém, quando estão na forma catiônica e também quando ligados a cadeias curtas de átomos de 
carbono são muito perigosos.
O cádmio (2+) tem origem nos resíduos de mineração e despejos industriais, sobretudo do processo de 
metalização. Quimicamente, o cádmio é muito semelhante ao zinco (2+), e esses dois metais, muitas vezes, 
passam pelos mesmos processos juntos. 
O chumbo inorgânico é proveniente de diversas fontes industriais e de mineração, da gasolina, ocorre na 
água com estado de oxidação (2+). Além das fontes poluidoras, o calcário contendo chumbo e a galena (PbS) 
contribuem para os teores de chumbo em águas naturais, em alguns locais. 
Entre os efeitos toxicológicos do mercúrio estão os danos cerebrais, que incluem irritabilidade, paralisia, cegueira 
ou insanidade, além de quebra cromossômica e má formação de fetos. Os sintomas mais moderados da 
intoxicação por mercúrio, como depressão e irritabilidade, são de natureza psicopatológica. 
POLUENTES ORGÂNICOS
BIOACUMULAÇÃO
Muitos compostos organoclorados 
encontram-se nos tecidos de peixes em 
concentrações que são ordens de grandeza 
maiores que as encontradas nas águas em 
que vivem. As substâncias hidrofóbicas, como 
o DDT, são particularmente propensas em 
exibir este fenômeno.
Processo que ocorre quando um composto 
químico, um elemento químico ou um isótopo 
se acumulam em elevadas concentrações nos 
organismos de níveis tróficos mais baixos.
VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE DDT COM A IDADE DE 
TRUTAS DO LAGO ONTÁRIO
BIOMAGNIFICAÇÃO
Fenômeno que ocorre quando há acúmulo 
progressivamente maior de uma substância 
tóxica de um nível trófico para outro ao longo da 
cadeia alimentar por causa da redução da 
biomassa.
PROCESSO DE TRATAMENTO DAS ÁGUAS
O processo convencional de tratamento de água é dividido em fases. Em cada uma delas existe um 
rígido controle de dosagem de produtos químicos e acompanhamento dos padrões de qualidade.
Fases do tratamento
Pré-cloração 
Primeiro, o cloro é adicionado assim que a água chega à 
estação. Isso facilita a retirada de matéria orgânica e metais.
Pré-alcalinização
Depois do cloro, a água recebe cal ou soda, que servem para 
ajustar o pH* aos valores exigidos nas fases seguintes do 
tratamento.
*Fator pH –O índice pH refere-se à água ser um ácido, uma base, ou 
nenhum deles (neutra). Um pH de 7 é neutro; um pH abaixo de 7 é 
ácido e um pH acima de 7 é básico ou alcalino. Para o consumo 
humano, recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5.
Coagulação
Nesta fase, é adicionado sulfato de alumínio, cloreto férrico ou 
outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água. 
Assim, as partículas de sujeira ficam eletricamente 
desestabilizadas e mais fáceis de agregar.Floculação
Após a coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve 
para provocar a formação de flocos com as partículas.
Decantação
Neste processo, a água passa por grandes tanques para separar 
os flocos de sujeira formados na etapa anterior.
Filtração
Logo depois, a água atravessa tanques formados por pedras, 
areia e carvão antracito. Eles são responsáveis por reter a 
sujeira que restou da fase de decantação.
Pós-alcalinização 
Em seguida, é feita a correção final do pH da água, para evitar a 
corrosão ou incrustação das tubulações.
Desinfecção 
É feita uma última adição de cloro no líquido antes de sua saída 
da Estação de Tratamento. Ela garante que a água fornecida 
chegue isenta de bactérias e vírus até a casa do consumidor.
Fluoretação 
O flúor também é adicionado à agua. A substância ajuda a 
prevenir cáries.

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