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APG 6 - CORAÇÃO FETAL

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FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – MEDICINA 1° PERÍODO 
APG 6 – CORAÇÃO FETAL 
DESENVOLVIMENTO INICIAL 
DO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR: 
1. No início da segunda semana, a 
nutrição do embrião é obtida a 
partir do sangue materno pela 
difusão através do celoma 
extraembrionário e da vesícula 
umbilical. 
2. A partir da terceira semana, a 
formação dos vasos sanguíneos 
começa no mesoderma 
extraembrionário da vesícula 
umbilical, do pedículo de 
conexão e do córion. 
3. A formação inicial do sistema 
cardiovascular está relacionada 
com a necessidade crescente dos 
vasos sanguíneos para trazer 
oxigênio e nutrientes para o 
embrião a partir da circulação 
materna através da placenta. 
4. Durante a terceira semana, se 
desenvolve uma circulação 
uteroplacentária primordial. 
A formação dos vasos sanguíneos se dá 
por dois processos: 
 Vasculogênese: é a formação de 
novos canais vasculares pela 
união de percussores individuais 
celulares (angioblastos – células 
formadoras de vaso); 
 Angiogênese: formação de novos 
vasos pelo brotamento e 
ramificações de vasos 
preexistentes. 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
PRIMITIVO: 
Os canais longitudinais e pareados 
revestidos por células endoteliais, ou 
tubos cardíacos endocárdicos, se 
desenvolvem durante a terceira semana e 
se fusionam para formar o tubo cardíaco 
primitivo. 
O coração tubular se une aos vasos 
sanguíneos do embrião, do pedículo de 
conexão e da vesícula umbilical para 
formar o sistema cardiovascular 
primitivo. 
Ao final da terceira semana, o sangue 
está circulando e o coração começa a 
bater no 21° ou 22° dia. 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
O sistema cardiovascular é o primeiro 
sistema principal a funcionar no 
embrião. 
O coração vai originar do: 
 Mesoderma esplâncnico lateral: 
Aquele que estava em contato com a 
membrana exocelômica. (está situado 
entre a ectoderma e a endoderme) 
As células progenitoras cardíacas 
(angioblastos) migram para a região 
esplâncnica, iniciando assim a região 
cardiogênica primaria, logo depois essas 
células vão formar tubos cardíacos que 
irão formar um único tubo por 
vasculogenese. 
 Endocárdio do coração: 
Formado pelo mesoderma lateral 
esplâncnico. 
 Miocárdio do coração: Formado 
pelo 
mesoderma lateral esplâncnico. 
 Pericárdio do coração: Formado 
pelo Epicárdico. 
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – MEDICINA 1° PERÍODO 
APG 6 – CORAÇÃO FETAL 
O bulbo cardíaco será o ventrículo direito, e o ventrículo primitivo será o ventrículo esquerdo. 
O átrio primitivo derivará os átrios direito e esquerdo. 
O seio venoso desloca-se para a direita e sofre atrofia do seu lado esquerdo. 
OBS: com o passar da evolução o coração irá se TORCER EM FORMA DE ‘’ S ‘’, literalmente, fazendo 
com que fique como na última figura. 
 
DESENVOLVIMENTO DE VEIAS 
ASSOCIADAS: 
Basicamente temos 3 veias muito 
importantes. 
• Veias vitelínicas: Retornam o sangue pouco 
oxigenado do saco vitelínico 
• Veia umbilical: Retornam o sangue rico em oxigênio 
vindo do saco coriônico (lembrar que umbilical, lembra 
umbigo, que lembra saco coriônico/ cordão umbilical / 
placenta) 
• Veia cardinais: Retornam o sangue pouco oxigenado 
advindo do resto do corpo ao coração, lembrar que este 
é o principal sistema de drenagem venoso do corpo. 
 
 
Durante o processo de evolução, o 
miocárdio irá liberar uma geleia 
cardíaca (que irá formar os coxins) que 
irá separar a cavidade cardíaca do 
epitélio, sendo assim, a partir de agora o 
coração está suspenso por vasos 
sanguíneos em seus polos cranial e 
caudal. 
Vale lembrar que: 
• Tubo endotelial se transforma em 
Endocárdio; 
• Miocárdio primitivo formado por 
cardiomiocitos se transforma em 
miocárdio; 
• Epicárdico ou pericárdio visceral 
surge a partir de células mesoteliais. 
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – MEDICINA 1° PERÍODO 
APG 6 – CORAÇÃO FETAL 
Simultaneamente o coração tubular se 
alonga (devido a proliferação de células 
cardíacas – cardiomiocitos) 
desenvolvendo o bulbo cardíaco 
(composto por tronco arterial, cone 
arterioso e cone cardíaco), ventrículo, 
átrios e seios coronários. 
 O tronco arterial é aonde irá surgir as 
artérias do arco faríngeo. O seio venoso 
é aonde irá desembocar as veias 
umbilical, cardinais e vitelínica. (sim, 
nesse início de coração primitivo 
teremos uma mistura de sangues 
oxigenado ‘’veia umbilical’’ e sangues 
poucos oxigenados ‘’ veias vitelínicas e 
cardinais’’). 
Como o bulbo cardíaco e o ventrículo se 
desenvolve primeiramente, temos a 
evolução do coração em formato de U 
formando assim uma alça 
bulboventricular. 
 
CIRCULAÇÃO ATRAVÉS DO 
CORAÇÃO PRIMITIVO: 
 
 O sangue chega no seio venoso por: 
Embrião > veias cardinais 
Placenta > veias umbilicais 
Saco vitelínico > veias vitelínicas 
 
O sangue chega ao seio venoso, entra no 
átrio primitivo, o fluxo já controlado 
pelas valvas sinoatriais. Em seguida 
passara através do canal 
atrioventricular 
para chegar no ventrículo primitivo que 
será bombeado através do bulbo 
cardíaco e do tronco arterial para o 
saco aórtico que será distribuído para as 
artérias do arco faríngeo que passaram 
para artérias dorsais e distribuíram para 
o saco vitelínico e placenta.
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – MEDICINA 1° PERÍODO 
APG 6 – CORAÇÃO FETAL 
CIRCULAÇÃO FETAL E 
NEONATAL: 
Antes do nascimento não temos trocas 
gasosas pelos pulmões. Sendo assim, as 
três estruturas vasculares importantes 
são o ducto venoso (pegara o sangue 
oxigenado da placenta e levara próximo 
aos fígados que aí desembocaram na VCI 
indo em direção ao átrio direito), forame 
oval (passara o sangue oxigenado do 
átrio direito para o ventrículo esquerdo) 
e o duto arterioso. 
 
CIRCULAÇÃO FETAL: 
Sangue rico em O2 vem da veia 
umbilical, próximo ao fígado esse 
sangue dividira, parte dele vai para o 
ducto venoso, e parte para as veias 
hepáticas. Após um período o sangue 
que foi ao ducto venoso irá passar para a 
VCI que chegará ao átrio direito 
(juntamente com sangue pouco 
oxigenado dos seios coronários e do 
VCS), através do forame oval o sangue 
passara para o átrio esquerdo, 
misturando com sangue pouco 
oxigenado e irão ser transferido para a 
aorta. 
 OBS: Vale lembrar que nessa fase os 
pulmões consomem O2 do sangue que 
esse sangue vai para o ventrículo 
esquerdo pouco oxigenado e oxigenará 
através do sangue oxigenado vindo do 
átrio direito pelo forame. 
 
 
CIRCULAÇÃO NEONATAL DE 
TRANSIÇÃO: 
Todas essas regiões novas, como ducto 
venoso/ forames ovais/ veias umbilicais 
/artérias umbilicais/ vão se atrofiar ao 
Nascimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – MEDICINA 1° PERÍODO 
APG 6 – CORAÇÃO FETAL 
SEPTAÇÃO DO ÁTRIO: 
O septo primário cresce de cima para 
baixo (veja na imagem aquela caudinha), 
mais precisamente em direção aos coxins 
endocárdicos. Entre o septo primário e 
os coxins temos um forame (região de 
comunicação/buraco – esse buraco 
branco com a seta vermelha) que tornará 
possível a passagem de sangue 
oxigenado do átrio direito para o 
esquerdo, esse forame vai se tornando 
cada vez menor. 
 
 
Com a evolução teremos a formação de 
um septo secundário (veja na foto abaixo 
a caudinha menor em cima) também de 
cima para baixo, em junção a isso 
teremos o prolongamento de baixo para 
cima do forame em junção com o septo 
primário. 
 
Logo, o septo secundário que veio de 
cima irá se conectar com o septo 
primitivo (que foi a junção dos coxins 
com pequenos espaçamentos entre os 
forames), além disso, nota-se que o 
forame primário foi degenerado e agora 
temos um forame secundário maior e 
único. 
 
Perceba que o septo primário funde com 
os coxins fechando o forame primário e 
secundário, (imagem acima).Vale lembrar que o fechamento não é de 
ponta a ponta, como vemos nessa 
imagem acima, o septo secundário está 
em contato com a válvula do forame e 
tem uma pequena elevação (dos coxins) 
proporcionado que o sangue só passe de 
direita para a esquerda, evitando o 
refluxo. 
 FERNANDA KELLY C. RIBEIRO – MEDICINA 1° PERÍODO 
APG 6 – CORAÇÃO FETAL 
VEIA PULMONAR PRIMITIVA E 
FORMAÇÃO DO AE: 
A maior parte do AE é lisa pois ele se 
forma pela absorção da veia pulmonar 
primitiva. 
 
 
SEPTAÇÃO DOS VENTRICULOS: 
Inicia-se por uma crista mediana 
chamada de septo interventricular IV 
muscular, localizada próximo ao ápice 
do coração, no assoalho. 
Assim como nos átrios, até a 7° semana 
temos um forame IV que permite a 
passagem do ventrículo direito para o 
esquerdo, o forame está localizado entre 
o septo interventricular (crescendo de 
baixo para cima), com a evolução esse 
forame irá fechar (esse é o septo 
articopulmonar, que faz a separação de 
tronco pulmonar e aorta, explicado 
melhor abaixo) fazendo com que o 
ventrículo direito tenha apenas contato 
com o tronco pulmonar e o ventrículo 
esquerdo com a artéria aorta. 
 
SEPTAÇÃO DO BULBO E DO 
TRONCO PULMONAR: 
Durante a quinta semana teremos uma 
proliferação de células mesenquimais na 
parede do bulbo cardíaco que formará 
cristas bulbares essas cristas vão sofrer 
uma rotação de 180o formando um septo 
árticopulmonar (separação de cavidades) 
que dividirá artéria pulmonar e artéria 
aorta. 
 
DERIVADOS DAS ARTERIAS DOS 
ARCOS FARÍNGEOS: 
Os arcos faríngeos são irrigados pelas 
artérias dos arcos faríngeos. 
1° par de arcos: desaparece formando 
artérias maxilares (irrigar, orelhas, 
dentes e músculos da face) 
2° par de arcos: formam as artérias 
estapédicas. 
3° par de arcos: formam as artérias 
carótidas comuns. 
4° par de arcos: formam parte do arco da 
aorta.

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