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novo.progressaoonline.com.br novo.progressaoonline.com.br EAGS EAGSADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO À TGAINTRODUÇÃO À TGA Mundo atual – Sociedade de organizações. O mundo atual é uma sociedade institucionalizada e compos- ta de organizações. Toda a produção de bens (produtos) ou de serviços (atividades especializadas) é realizada através de orga- nizações. As organizações são extremamente heterogêneas e diversificadas, de tamanhos diferentes, de características dife- rentes, de estruturas diferentes, de objetivos diferentes. A socie- dade moderna depende das organizações. Ela é, basicamente, uma sociedade de organizações onde umas dependem das ou- tras para alcançarem os seus objetivos, trocando mercadorias e serviços. A Administração trata do planejamento, da organização (estrutura), da direção e do controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorrem dentro de uma organização. Assim, a Administração é imprescin- dível para a existência, sobrevivência e sucesso das orga- nizações. A Administração na Sociedade Moderna AD = direção para Do Latim ADMINISTRAÇÃO: MINISTER = subordinação ou obediência A tarefa da administração é interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, organização, direção e controle de to- dos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os ní- veis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira eficiente e eficaz. Eficácia Eficiência Fins Meios Objetivos/Resultados Recursos Aprovação do aluno Estrutura do curso “Dono” “Operário” O que fazer Como fazer Fazer as coisas certas Fazer corretamente Tomador de decisões Executor de tarefas “Ganhar o jogo” “Jogar bem” Otimizar os recursos Salvaguardar os recursos Atingir objetivos Resolver problemas Dar eficácia aos subordinado Treinar subordinados Máquinas em bom funcionamento Manter as máquinas 1 - A eficácia e a eficiência NÃO são conceitos semelhantes. 2 - A eficácia e a eficiência NEM SEMPRE andam juntas. 3 - Eficácia + Eficiência = Efetividade ou Excelência OBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕES A administração é um fenômeno universal no mundo moderno. Cada organização requer estratégias de comportamento, defini- ção de missões e objetivos, tomada de decisões, coordenação de múltiplas atividades, condução de pessoas, avaliação do desem- penho, obtenção e alocação de recursos, etc. Cada organização necessita não de um administrador apenas, mas de uma equipe de administradores em vários níveis e nas várias áreas e funções para conduzir as diversas especialidades dentro de um conjunto integrado e harmonioso de esforços em direção aos objetivos da empresa. O Administrador é um profissional que precisa conhecer disciplinas heterogêneas (como Matemática, Direito, Psicologia, Sociologia, Estatística, etc); precisa lidar com pessoas (que executam tarefas ou que planejam, organizam, controlam, assessoram, pesquisam, etc); precisa lidar com eventos externos (localizados no mercado) e internos (localizados dentro da empresa). Ele é um agente, não só de condução ou de manutenção do status quo, mas de mu- dança e transformação das empresas, levando-as a novos rumos, novos processos, novas metas e objetivos, novas estratégias, novas tecnologias e novos patamares. Níveis Administrativos x Habilidades do Administrador Nível da Empresa Habilidade do Administrador Características Institucional Conceitual Consiste na capacidade de lidar com idéias e conceitos abstratos, que proporciona capacidade de diagnóstico (para resolução de problemas) e visão futura (para geração de novas idéias e inovação). Possui uma visão global da organização e está relacionada com o sof- tware. R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 novo.progressaoonline.com.br novo.progressaoonline.com.br EAGS EAGSADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO Intermediário Humana Consiste na capacidade e discernimento para trabalhar com pessoas, comunicar, compreen- der suas atitudes e mo- tivações e desenvolver uma liderança eficaz. Operacional / Executivo Técnicas Consiste em utilizar co- nhecimentos, métodos, técnicas e equipamen- tos necessários para a realização de tarefas específicas com base em sua experiência profissional. É a habilida- de de fazer coisas con- cretas e práticas e está muito relacionada com o hardware disponível. Administração: Ciência, Técnica e Arte Na extensa bibliografia sobre Administração nota-se que a sua classificação como ciência ou como técnica fica a critério de cada autor, não faltando aqueles que a classificam como uma arte. Definições: • Ciência – Investiga e busca o conhecimento e a compreensão. Elabora teorias, leis e hipóteses. A ciência busca primordialmente o conhecimento e a explicação. • Técnica – Opera e transforma uma realidade, aplica normas e procedimentos com rigor e sobre a base de um programa objetivamente definido. A ciência fornece os conhecimentos e a explicação para a técni- ca, que realimenta a ciência com informações que lhe permitem avaliar, confirmar ou modificar os conhecimentos científicos. • Arte – Capta e comunica uma realidade em um plano vivencial e espiritual de uma forma subjetiva e pessoal. A arte não busca a explicação nem a compreensão da rea- lidade de um objeto (tal como a ciência) e tampouco busca transformar ou operacionalizar as coisas (tal como a técnica). Pelo que vimos a respeito do conteúdo da arte, concluímos que fica difícil considerar a Administração como arte, pois nela não cabem as vivências espirituais nem as interpretações subjetivas e emocionais da realidade. Ao descartarmos a Administração como arte, restam três alternativas possíveis: a Administração como ciência, como técnica ou como ambas ao mesmo tempo. Real- mente, a última alternativa parece a mais correta. A Administração como ciência, gera teorias e hipóteses que permitem abordagens prescritivas e normativas vinculadas à técnica de administração, que trata de conduzir as organizações aos objetivos visados. Se a técnica atua sem o conhecimento do que está ocorrendo, ela pas- sa a ser um ensaio meramente empírico e não cientifico. Assim, ci- ência e técnica da administração atuam de forma complementar e interativa: o campo explicativo da ciência alimenta a técnica. Dos progressos da aplicação da técnica surge a realimentação para o campo da avaliação e redefinição das explicações científicas. As variáveis da TGA O significado e o conteúdo da Administração sofreram uma formi- dável ampliação e aprofundamento ao longo de diferentes teorias administrativas. Cada teoria surgiu como resposta aos problemas or- ganizacionais e empresariais mais relevantes de sua época e foi bem sucedida ao apresentar soluções adequadas para tais problemas. Assim, cinco variáveis influenciariam profundamente a Adminis- tração. Cada uma dessas cinco variáveis provocou, a seu tempo, uma di- ferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no de- senvolvimento da TGA. TO – TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES: Estudo das organizações em geral. TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO: Estudo da Administra- ção das organizações Variáveis da TGA • Tarefas • Estrutura • Pessoas • Ambiente • Tecnologia Perspectivas futuras da administração A tarefa da administraçãonas próximas décadas será incerta e desafiadora, pois deverá ser atingida por uma infinidade de vari- áveis, mudanças e transformações carregadas de ambiguidades e de incertezas. Vários fatores deverão provocar profundos impactos sobre as orga- nizações e empresas, como: • Crescimento das organizações. • Concorrência mais aguda. • Sofisticação da tecnologia. • Taxas elevadas de inflação. • Globalização da economia e internacionalização dos negócios. • Visibilidade maior das organizações. As Megatendências A sociedade moderna está passando por grandes transformações: as chamadas megatendências, cujos reflexos nas organizações e na sua administração são profundos e marcantes. Essas megaten- dências são: 1. Da Sociedade Industrial para a Sociedade da Informação - A Era Industrial está vivendo seu estágio final. A mudança é definitiva. A sociedade pós-industrial, que está surgindo, não é uma sociedade de serviços como se imaginava, mas uma sociedade de informa- ção, na qual a informação passa a ser o recurso estratégico, to- mando o lugar do capital financeiro. R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 novo.progressaoonline.com.br novo.progressaoonline.com.br EAGS EAGSADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 2. Da Tecnologia Simples para a AltaTecnologia - Existe uma ten- dência para a crescente sofisticação da tecnologia. A tecnologia proporcionará cada vez mais uma eficiência maior, uma precisão mais avançada e a liberação da atividade humana para tarefas mais complicadas e que exijam planejamento, causando impacto, também, na estrutura organizacional das empresas. 3. Da Economia Nacional para a Economia Mundial - A globaliza- ção está fazendo com que os países deixem de atuar simplesmen- te em ternos de mercados internos para se projetarem em negó- cios internacionais. Mais do que nunca, o produto ou serviço que demonstra ser superior, mais avançado, mais seguro, mais desejá- vel, será o mais procurado. 4. Do Curto Prazo para o Longo Prazo - O administrador típico do passado era orientado para o curto prazo: fazer o próximo trimestre ser melhor do que o anterior. Atualmente, é a orientação estratégica que norteia o dia-a-dia das operações, e não o contrário. Infelizmen- te, a profunda recessão econômica nos países menos avançados e a urgência na solução dos graves problemas desses países, têm manti- do os administradores no caminho do imediatismo do cotidiano. 5. Da Democracia Representativa para a democracia participativa - A revolução política ora em curso nos países mais avançados está implíci- ta na seguinte afirmação: “As pessoas cujas vidas são afetadas por uma decisão devem fazer parte do processo de se chegar a essa decisão”. • Democracia representativa – as pessoas escolhem pelo voto aqueles que irão representá-las no processo decisório da vida de um país. • Democracia participativa – as pessoas são consultadas a respeito de suas opiniões e pontos de vista, de suas convicções e expectativas. 6. Das Hierarquias para a Comunicação Lateral Intensiva - A tradi- cional organização hierárquica frustra e aliena as pessoas, pois a autoridade única restringe a comunicação. Na medida em que o ambiente se torna mutável, dinâmico ou incerto, as empresas pre- cisam ser flexíveis, inovadoras e orgânicas. A comunicação lateral intensiva será a maneira de garantir o suprimento do recurso mais importante da atualidade: a informação. 7. Da Opção Dual para a Opção Múltipla - As soluções para os pro- blemas deixam de ser receitas únicas. A simples opção dual do tipo “sistema aberto ou fechado”; “burocrático ou não burocrático”; “Te- oria X ou Teoria Y” tem mostrado o seu reducionismo e a sua extre- ma simplificação. A sociedade caminha para sofisticação crescente, com múltiplas opções, variações e alternativas intermediárias. 8. Da Centralização para a Descentralização - As empresas em geral estão passando por um processo gradativo de deslocamento rumo à periferia, abandonando os centros das cidades industriais, já congestionadas e superpovoadas. A agricultura, por seu lado, está se deslocando gradativamente para outras áreas rurais até en- tão não exploradas. Este fenômeno de deslocamento e descentra- lização está provocando um espalhamento geográfico não só de empresas como também de negócios complicando o volume de variáveis e de contingências ambientais sobre as empresas. 9. Da Ajuda Institucional para a Auto-Ajuda - No decorrer da década de 1970, os cidadãos americanos começaram a se desligar de ins- tituições que os haviam desiludido e a reaprender a agir por conta própria, para resolver seus problemas. Se os serviços públicos não acompanham as novas e crescentes necessidades dos cidadãos, de educação, saúde, segurança pública, etc., estes passam a lançar mão de esquemas próprios e cooperativos para solucionar seus problemas. Essas são as grandes transformações pelas quais a sociedade moder- na está passando. Tudo é relativo e tudo depende da situação e do momento. O sucesso das organizações dependerá de sua capacidade de ler a realidade externa, identificar oportunidades a seu redor para responder adequadamente a elas, de um lado, e reconhecer ameaças e dificuldades para neutralizá-las ou amortecê-las, de outro lado. Os primórdios da Administração Administração → Constitui o resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa de numerosos precursores (filósofos, físi- cos, economistas, estadistas e empresários). Exemplos históricos: • Egito/Mesopotâmia/Assíria → Já havia planejamento no sentido de organizar e guiar os esforços de milhares de trabalhadores para a construção de monumentais obras. • China → As parábolas de Confúcio sugeriam práticas para a boa administração pública. • Hebreus → Jetro aconselhou Moisés, seu genro, a delegar poderes. Seus chefes julgavam as causas pequenas, só trazendo a Moisés as causas graves. Influência dos filósofos Sócrates (469 a.C - 399 a.C) • Expõe a administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 novo.progressaoonline.com.br novo.progressaoonline.com.br EAGS EAGSADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO Platão (discípulo de Sócrates) (428 a.C - 347 a.C) • No seu livro “A República”, expõe a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos. Aristóteles (discípulo de Platão) (384 a. C - 322 a. C) • No seu livro “Política”, distingue três formas de administração pública: Monarquia – governo de um só (que pode redundar em tirania). Aristocracia – governo de uma elite (que pode descambar em oligarquia). Democracia– governo do povo (que pode degenerar em anarquia) Francis Bacon (1561-1626) • Fundador da “Lógica Moderna”, baseada no método experimental e indutivo, mostra a preocupação prática de separar experimentalmente o que é essencial do é que acidental ou acessório. Antecipou-se ao princípio conhecido em administração como “Princípio da prevalência do principal sobre o acessório”. René Descartes (1596-1650) • Fundador da “Filosofia Moderna”, criou as coordenadas cartesianas. Celebrizou-se pelo livro “O Discurso do Método”, no qual descreve seu método cartesiano, cujos princípios são: Princípio da Dúvida Sistemática ou da Evidência: Con- siste em não aceitar como verdadeira coisa alguma enquanto não se souber com evidência clara e distintamente, aquilo que é realmente verdadeiro. Princípio da Análise ou de Decomposição: Consiste em dividir ou decompor cada dificuldade ou problema em tantas partes quantas sejam possíveis e necessárias à sua adequação e solução e resolvê-las cada uma, separadamente. Princípio da Síntese ou da Composição: Consiste em con- duzir ordenadamente nossos pensamentos e nosso raciocínio, começando pelos objetivos e assuntos mais fáceis e simples de se conhecer, para passarmos gradualmente aos mais difíceis. Princípio da Enumeração ou da Verificação: Consiste em fazer recontagens, verificações e revisões tão gerais que se fique seguro de nada haver omitido ou deixado à parte. Thomas Hobbes (1588-1679) • Defendia o absolutismo e tinha uma visão pessimista da humanidade. Na ausência de um governo, as pessoas tendem a viver em conflito permanente. No livro “Leviatã”, assinala que o povo renuncia a seus direitos naturais em favor de um governo que, investido do poder a ele conferido, impõe a ordem, organiza a vida social e garante a paz. Jean-Jacques Rousseau R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 novo.progressaoonline.com.br novo.progressaoonline.com.br EAGS EAGSADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO (1712-1778) • Desenvolveu a “Teoria do Contrato Social” – O Estado surge de um acordo de vontades. Contrato social é um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade igual sobre todos, de um regime político, governante ou de um conjunto de regras. Isaac Newton (1643-1727) • Foi o sintetizador da Física Clássica (que recebeu seu nome). Introduziu a idéia de causa e efeito na análise científica, como preconizava Bacon. O determinismo que Newton estabeleceu, ao descobrir as leis que permitem prever a posição futura dos planetas ou a forma como os corpos caem, inspirou a física e todas as demais ciências. Suas idéias de certeza e previsibilidade dominaram completamente o panorama científico até o início do século XX. Influência da organização da Igreja Católica Através dos séculos, as normas administrativas e os princípios de or- ganização pública foram se transferindo das instituições dos Estados (como era o caso de Atenas, Roma, etc) para a Igreja Católica. Ao longo dos séculos, a Igreja Católica estruturou sua organização, com: • uma hierarquia de autoridade; • um estado-maior (assessoria); • e a coordenação funcional para assegurar integração. Sua enorme organização mundial pode operar sob o comando de uma só cabeça: o Papa. Ávidas de experiência bem sucedidas, as organizações passaram a incorporar os princípios e as normas administrativas utilizadas pela Igreja Católica. Linha Staff Atividade principal Atividades auxiliares Essência do negócio Terceirização Core Business Outsourcing Operacional Planejamento/Controle Execução Assessoria Atividade fim Atividades meio ==//== Suporte ==//== Bastidores ==//== Retaguarda ==//== Back Office Influência da Organização Militar A organização militar, desde os tempos de Esparta ou de Roma, sempre influenciou o modo de vida das organizações e, mais re- centemente, também influenciou as teorias da Administração ao longo do tempo. • Organização Linear – baseada em linhas formais de comunicação. • Princípio da Unidade de Comando – Cada subordinado só pode ter um superior. • Escala Hierárquica – Escalões hierárquicos de comando com graus de autoridade e responsabilidade. As guerras de maior alcance e de âmbito continental exigiram novos princípios de organização, conduzindo a um planejamento e controle centralizados em paralelo com operações descentralizadas. Passou- -se à centralização do comando e à descentralização da execução. Frederico II, o Grande (1712-1786) • Estado-Maior (staff/assessoria) – Frederico II, O Grande, para aumentar a eficiência do seu exército, criou um estado-maior. Os oficiais formados no estado-maior eram transferidos para posições de comando (linha) e novamente para o estado- maior (staff), o que assegurava experiência nas funções de gabinete, de campo e novamente de gabinete. R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 novo.progressaoonline.com.br novo.progressaoonline.com.br EAGS EAGSADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO Napoleão Bonaparte (1769-1821) • Princípio da direção – Todo soldado deve saber, perfeitamente, o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer. Segundo Napoleão, “Uma obediência cega jamais leva a uma execução inteligente de qualquer coisa.”. Gen Clausewitz (1780-1831) • Pensamento estratégico – Carl von Clausewitz é considerado o pai do pensamento estratégico. Ele publicou um tratado sobre a guerra e seus princípios. Definiu a guerra como um jogo, como uma continuação da política por outros meios. Clawsevitz considerava a disciplina um requisito básico para a boa organização. Para ele, a organização requer um cuidadoso planejamento, no qual as decisões devem ser científicas e não apenas intuitivas. O administrador deve aceitar a incerteza e planejar, de maneira a minimizar seus efeitos. Influência da Revolução Industrial 1ª Revolução Industrial (1780 / 1860) – Fonte de energia: carvão – Material básico: ferro Quatro fases: 1ª fase: Mecanização da indústria e da agricultura • Máquina de fiar – Hargreaves • Tear hidráulico – Arkwright • Tear mecânico – Cartwright • Descaroçador de Algodão – Whitney 2ª fase: Aplicação da força motriz à indústria • Força elástica do vapor – Denis Papin • Máquina a vapor – James Watt • Com a aplicação do vapor às máquinas, iniciam-se grandes transformações nas oficinas (que se converteram em fábricas), nos transportes, nas comunicações e na agricultura. Máquina a vapor – James Watt 3ª fase: O desenvolvimento do sistema fabril • O artesão e sua pequena oficina patronal desapareceram para ceder lugar aos operários e às fábricas. • A migração das massas humanas das áreasagrícolas para as proximidades das fábricas provoca a urbanização. 4ª fase: Espetacular aceleração dos transportes e das comunicações • Navegação a vapor – Robert Fulton • Locomotiva a vapor – aperfeiçoada por Stephenson • Telégrafo elétrico – Samuel Morse • Telefone – Graham Bell Navegação a vapor – Fulton Locomotiva a vapor - Stephenson Telégrafo Elétrico – Samuel Morse Telefone – Graham Bell R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 novo.progressaoonline.com.br novo.progressaoonline.com.br EAGS EAGSADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 2ª Revolução Industrial (1860-1914) – Fonte de energia: eletricidade e derivados do petróleo – Material básico: aço • Processo de fabricação do aço – (1856) • Aperfeiçoamento do Dínamo – (1873) • Motor de combustão interna – Daimler (1873) Características e consequências: • Substituição do ferro pelo aço como material básico. • Substituição do vapor pela eletricidade e derivados do petróleo como fontes de energia. • Desenvolvimento da maquinaria automotiva e da especialização do trabalhador. • Crescente domínio da indústria pela ciência • Transformações radicais nos transportes e nas comunicações – Daimler e Benz – automóveis (1880) – Aperfeiçoamento do pneumático – Dunlop (1888) – Modelo “T” – Ford (1908) – Avião – Santos Dumont (1906) Santos Dumont (1873-1932) 14 Bis – Santos Dumont • Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista: o capital industrial, que provinha dos lucros auferidos, deu lugar ao capital financeiro, que apresentou quatro características principais: – Dominação das indústrias por instituições financeiras e de crédito. – Formação de acumulação de capital proveniente de trustes e fusões. – Separação entre a propriedade particular e a direção das empresas. – Aparecimento das “Holding Companies” para coordenar e integrar negócios. • Expansão da industrialização desde a Europa até o Extremo Oriente. • A maquinização provocou a fusão de pequenas oficinas, que passaram a integrar outras maiores e que aos poucos foram se transformando em grandes fábricas. • O aumento dos mercados exigiu grandes contingentes humanos provocando um acelerado e desordenado êxodo do campo para a cidade (urbanização). • Surgem as primeiras tensões entre trabalhadores e proprietários, provocando o surgimento também as primeiras leis trabalhistas. Assim, a Revolução Industrial provocou profundas modificações na estrutura empresarial e econômica da época, mas não chegou a influenciar os princípios de administração das empresas então utilizados. Os dirigentes de empresas trataram de cuidar como po- diam ou como sabiam das demandas de uma economia em rápida expansão e tinham por modelo as organizações militares e eclesi- ásticas nos séculos anteriores. Influência dos Economistas Liberais Macroeconomia (fenômenos sociais) X Microeconomia (fenômenos empresariais) Liberalismo Econômico • A vida econômica deve afastar-se da influência estatal, pois o trabalho segue os princípios econômicos e a mão-de-obra está sujeita às mesmas leis da economia que regem o mercado de matérias-primas ou comércio internacional. • Livre concorrência Adam Smith Fundador da Economia Clássica (1723-1790) • Idéia Central → Competição: Embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, os mercados em que vigora a competição funcionam espontaneamente, de modo a garantir, por algum mecanismo abstrato que Smith chamava de “a mão invisível que governa o mercado”, a alocação mais eficiente dos recursos e da produção, sem que haja excesso de lucros. • O papel econômico do governo (além do básico que é garantir a lei e a ordem) é a intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias. Ou seja, quando não ocorre competição livre. R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 novo.progressaoonline.com.br novo.progressaoonline.com.br EAGS EAGSADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO • Em seu livro “A Riqueza das Nações”, Adam Smith preconizava que a riqueza das nações residia na divisão do trabalho e na especialização e reforçou a importância do planejamento e da organização na Administração. David Ricardo (1772-1823) • “Princípios de Economia Política e Tributação”: abordava temas como trabalho (focalizado como item de custo), capital, salário, renda, produção, preços e mercados. James Mill (1773-1836) • “Elementos de Economia Política”: série de medidas relacionadas com os estudos de tempos e movimentos como meio de obter incremento da produção nas indústrias da época. John Stuart Mill (1806-1873) • “Princípios de Economia”: propõe um conceito de controle extremamente voltado para o problema de como evitar furtos nas empresas. A acumulação crescente de capitais gerou profundos desequilíbrios. A partir da segunda metade do Século XIX , o liberalismo econômico co- meçou a perder sua enorme influência, enfraquecendo à medida que o capitalismo se agigantou com o despontar dos Du Pont, Rockfeller, Mor- gan, Drupp, etc. O Novo Capitalismo inicia a produção em larga escala a partir das grandes concentrações de maquinaria e de mão-de- obra, criando situações extremamente problemáticas de organização de tra- balho, de ambiente, de concorrência econômica, de padrão de vida, etc. Criadores do socialismo científico e do materialismo histórico. Karl Marx (1818-1883) Friedrich Engels (1820-1895) • “Manifesto Comunista” – Afirmam que a história da humanidade é uma história de luta de classes. Analisam os diversos regimes econômicos e sociais e a sociedade capitalista, concluindo que a luta de classes é o motor da história. O Estado é sempre um órgão a serviço da classe dominante, cabendo à classe operária lutar por sua conquista e implementar a ditadura do proletariado. Propõem uma teoria da origem econômica do Estado. O Estado é uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora. • Em 1867, Marx publica o primeiro volume de “O Capital” e, mais adiante suas teorias a respeito da mais-valia, com base na teoria do valor-trabalho. Marx considerava que o valor de toda a mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzi-la. Se o trabalhador trabalhar além de um determinado número de horas, estará produzindo não apenas o valor correspon- dente ao de sua força de trabalho (que lhe é pago na forma de salário, pelo capitalista), mas também um valor excedente sem contrapartida, denominado mais-valia. O socialismo e o sindicalismo obrigam o capitalismo do início do século XX a enveredar pelo caminho do aperfeiçoamentode todos os fatores de produção envolvidos e sua adequada remuneração. Influência dos Pioneiros e Empreendedores • Ao redor de 1820 o maior negócio empresarial eram as estradas de ferro, que desbravaram territórios, provocando a urbanização e a criação de novas necessidades de habitação, alimentação, roupa, luz, etc, o que se traduziu em um rápido crescimento das empresas voltadas para o consumo direto. • Antes de 1850, poucas empresas tinham uma estrutura que exigisse os serviços de um administrador em tempo integral, pois as empresas industriais eram pequenas. Em geral, eram negócios de família, em que dois ou três parentes conseguiam cuidar de todas as suas atividades principais. • Em 1871 a Inglaterra era a maior potência econômica mundial. R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 novo.progressaoonline.com.br novo.progressaoonline.com.br EAGS EAGSADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO Pioneiros e Empreendedores: • John D Rockfeller - Standard Oil. (1865) • Carnegie - Truste do aço. (1890) • Swfit e Armour - Truste das conservas • Guggenheim – Truste do cobre • Mello – Truste do alumínio Os “Criadores de Império” (Empire Builders) passam a comprar e a integrar concorrentes, fornecedores e distribuidores para garantir seus interesses. Surgiram os primeiros impérios industriais, aglome- rados de empresas que se tornaram grandes demais para serem di- rigidos pelos pequenos grupos familiares. Logo aparecem os primei- ros gerentes profissionais, os primeiros organizadores que se pre- ocupavam mais com a fábrica do que com as vendas ou compras. Na década de 1880, a Westinghouse e a General Eletric dominavam o ramo de bens duráveis e criaram organizações próprias de vendas, com vendedores treinados, dando início que hoje denominamos “Marketing”. Ambas assumiram a organização do tipo funcional que seria ado- tada pela maioria das empresas americanas, a saber: 1. Departamento de Produção para cuidar da manufatura de fá- bricas isoladas. 2. Departamento de Vendas, para administrar um sistema nacional de escritórios distritais com vendedores. 3. Departamento Técnico de Engenharia para desenhar e desen- volver produtos. 4. Departamento Financeiro. Entre 1880 e 1890, as indústrias passaram a controlar as matérias- primas através de seus departamentos de compras adquirindo firmas fornece- doras e controlando a distribuição para vender seus produtos direta- mente ao varejista ou ao consumidor final. O mercado foi se tornando saturado, os lucros baixaram e os meios de reduzir custos diminuíram e as empresas passaram a procurar novos mercados por meio da diversi- ficação de produtos. Surge a empresa integrada e multidepartamental. Os grandes capitães da indústria não tinham condições de sistemati- zar seus vastos negócios com eficiência, pois eram empreendedores e não organizadores. A organização era um desafio tão ou mais difí- cil do que a criação dessas empresas. Entre 1860 e 1900 aconteceu a “idade heróica das invenções”, que provocou um explosivo desenvol- vimento tecnológico. O primeiro laboratório de pesquisa surgiu com a síntese da aspirina – a primeira droga puramente sintética -, realizada por Adolph von Bayer e 1899. O sucesso mundial da aspirina conven- ceu a indústria química do valor da pesquisa e da tecnologia. Na virada do século XX grandes corporações sucumbiram finan- ceiramente. É que dirigir grandes empresas não era apenas uma questão de habilidade pessoal, como muitos empreendedores pensavam. Estavam criadas as condições para o aparecimento dos grandes organizadores da empresa moderna. Os pioneiros e em- preendedores cederam lugar para os organizadores. Estava che- gando a era da competição e da concorrência como decorrência de fatores como: 1. Desenvolvimento tecnológico, que propiciou um crescente nú- mero de empresas e nações concorrendo no mercado mundial. 2. Livre-comércio. 3. Mudança dos mercados vendedores para mercados compradores. 4. Aumento da capacidade de investimento de capital e elevação dos níveis de ponto de equilíbrio 5. Rapidez do ritmo de mudança tecnológica que rapidamente tor- na obsoleto um produto ou reduz drasticamente seus custos de produção. 6. Crescimento dos negócios e das empresas. Todos esses fatores iriam completar as condições propícias para a busca de bases científicas no sentido de buscar a melhoria da prática empresarial e para o surgimento da teoria administrativa. R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4 R EN AN R O C H A D A SI LV A SA N TO S 03 22 68 23 12 4