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O mapeamento participativo como metodologia de análise do território Mapa mental (croqui) O croqui é uma representação cartográfica que não precisa de coordenadas geográficas. Ou seja, é um tipo de mapa confeccionado sem uma convenção regulamentada por órgão oficial, e que depende da percepção que seu elaborador tem do meio que o circunda, por isto não possui rigores científicos para sua concepção: a exigência de todos os elementos básicos do mapa (legenda, escala, orientação, título, etc.), mas precisa haver na representação espacial uma aproximação com a realidade, utilizando símbolos que devem ser criados pelos participantes, mas compreendidos por outros leitores. Esse tipo de mapeamento pode ser a chave para a comunidade identificar suas principais formas de representação da realidade, utilizando apenas folhas grandes de papel e canetas coloridas. Os participantes do mapeamento têm a chance de escolher que materiais utilizar e que itens acham relevantes para representar nos mapas. O mapa mental se dá pela interpretação do sujeito sobre sua realidade e em sua chance de representá-la. São bastante utilizados para representar os problemas relacionados ao uso da terra. Eles ajudam a promover uma ampla representatividade dos problemas e eventos que competem à área mapeada, podendo ser úteis para familiarizar a comunidade ao uso do mapa e fornecer aos participantes a oportunidade de utilizar a cartografia como ferramenta de planejamento. Pontos positivos Custo baixo. Independe de tecnologia. Útil para ser usado por não expert. Rende vários detalhes sobre a realidade. Gera rapidamente resultados, aplicação fácil. Boa replicação em nível comunitário. Pontos negativos Os resultados não são georreferenciados. Dificuldade na transposição de um mapa de escala. A falta de precisão dá pouca credibilidade nas esferas governamentais. Não é viável quando precisa mensurar dados quantitativos. Referência DA SILVA, C. N.; VERBICARO, C. O mapeamento participativo como metodologia de análise do território. Scientia Plena, [S. l.], v. 12, n. 6, 2016. DOI: 10.14808/sci.plena.2016.069934. Disponível em: https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/3140. Acesso em: 7 abr. 2023. By: Ewylle Farias
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