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Psicologia e Comportamento Organizacional Aula 3 Professor Fernando Eduardo Mesadri Conversa inicial Seja bem-vindo(a) à terceira aula de Psicologia e Comportamento Organizacional. Nesta aula, vamos estudar os seguintes assuntos: Autoconhecimento Relações humanas e a ética empresarial Comunicação Técnicas de feedback Inteligência emocional Introdução Nesta aula, estudaremos assuntos extremamente importantes para o entendimento do indivíduo na sua relação com as demais pessoas, as equipes, as gestões, os clientes, os concorrentes, enfim, toda a rede social que nos cerca. Para tanto, entenderemos o conceito de autoconhecimento e tudo envolvido neste grande processo que propicia a mudança, tão necessária para as pessoas gerirem a si e a sua própria carreira. O autoconhecimento é composto de uma série de elementos e, portanto, a nossa visão passa a ser ampliada, ora estaremos focando as emoções, ora as reações, depois as atitudes, as condutas e por fim os comportamentos e os sentimentos. Outro ponto que abordaremos serão as nossas relações humanas e a ética nas organizações. Vocês verão que o desenvolvimento da moral pessoal e da ética empresarial tem similaridade e a partir daí vai ficando mais claro o porquê da necessidade de ferramentas para condução de um processo de seleção profissional, de um levantamento do clima organizacional e também das pesquisas de satisfação. Ainda nessa aula entenderemos porque algumas pessoas não percebem bem, comunicam-se mal e decidem pior ainda. Veremos os pontos fundamentais da comunicação, seu fluxo, sua direção e suas barreiras e também para que ela serve. Depois veremos a serventia do feedback e as melhores técnicas para fazê-lo. Por último, observaremos onde todos esses assuntos convergem: nada mais, nada menos que na Inteligência emocional. Com isso tudo colocado, agora faremos o convite para vocês: vamos conhecer a aula Desenvolvimento de Pessoal e as Organizações! Bons Estudos!!! Problematização Quando aplicamos os conceitos de percepção ao autoconhecimento acabamos concluindo se fomos exercitados para percebermos o nosso mundo interior. E podemos responder até que ponto refletimos sobre nossas emoções, reações, atitudes, condutas e comportamentos. Então, vamos realizar um exercício para ampliar nossa percepção sobre nós mesmos. Reflita: Até que ponto faço o que gosto? E quando faço o que não gosto, como reajo? Após essa reflexão, olhe para dentro de si, como se estivesse se olhando no espelho, e responda: O que eu gosto e faço? O que eu gosto e não faço? O que eu não gosto e faço? O que eu não gosto e não faço? Com essas respostas, você terá um panorama do quanto tem pensado naquilo que está vivendo tanto pessoalmente quanto profissionalmente e isso ampliará seu limiar de percepção de si mesmo. Após este exercício reflexivo, acesse o material on-line e confira o que os professores Fernando Eduardo Mesadri e Neusa Vítola Pasetto têm a dizer! Autoconhecimento Você já deve ter ouvido o termo Autoconhecimento. Para você, o que significa? Como o autoconhecimento pode ajudar no seu desenvolvimento pessoal? Para começar nossas reflexões, vamos ler um artigo sobre isso! AUTOCONHECIMENTO – O CAMINHO PARA O ENTENDIMENTO Por Neusa Salete Vítola Pasetto Quando o pequeno SER, pequeno em tamanho é claro, chega ao mundo, é recebido por aqueles que já lhe tem como parte integrante. Parte integrante do que? Por que? E como? Estas são as primeiras indagações que deveríamos fazer para iniciarmos nosso caminho em busca do autoconhecimento. “ Sou parte do que? Por que estou aqui? E como estou aqui? ” Assim começa a história de um cidadão. Ao ingressar na vida, ainda no útero materno, a criança já faz parte do mundo e da célula menor da sociedade que é a família. Ela recebe o alimento que a nutre durante os nove meses e junto com este alimento recebe também o desejo, os anseios, os temores, a satisfação, a insatisfação, o complemento e a divisão. O que estamos dizendo é que mesmo antes de nascermos já fazemos parte de uma história familiar e já temos o nosso espaço nesta sociedade chamada família. Contudo, não podemos esquecer de forma nenhuma, que antes de sermos um ser social, somos um ser individual carente e que necessita de atenção a esta sua individualidade, pois é através dela que poderemos nos tornar um ser social mais (+) ou menos (-) feliz. O ser é complexo e é esta complexidade que o torna tão encantador e diferente dos demais seres vivos da natureza. Afinal, somos seres únicos. Jamais a experiência vivida por um, pode ser vivida pelo outro com a mesma intensidade e vibração. Para nos conhecermos não adianta vermos a nossa herança biológica, psicológica e social separadamente. É inegável, e o genoma está aí para comprovar que geneticamente somos extremamente parecidos, então concluímos que somos únicos pela dinâmica das três partes de nosso ser. O trabalho do autoconhecimento é também único. Só depende de cada um. É também uma caminhada e para iniciá-la só depende da pessoa. Quando voltamos a atenção para nosso Eu, passamos a conhecer ou a reconhecer os nossos valores, nossas virtudes, nossas fortalezas, nossas fragilidades, nossa autoestima. Ah! Nossa autoestima. Fica então a reflexão: A caminhada é longa, porém quando encontrarmos no caminho o Eu, já estaremos a apenas alguns passos do Nós. Após a leitura deste texto, vamos aprender algumas definições de autoconhecimento? “Em filosofia, autoconhecimento ou conhecimento de si é ou um objeto de investigação epistemológica ou é a finalidade de uma busca de natureza ética. Quando visto como objeto da investigação epistemológica, o que se busca é a explicação de como e o que é conhecido. Quando visto como projeto ético, o que se busca é a realização de algo que leve o sujeito a ser mestre de si mesmo e, consequentemente, um ser humano melhor. O autoconhecimento algumas vezes é obtido através da meditação, que é uma prática oriunda da ioga, e da psicoterapia. ” “A definição de autoconhecimento no dicionário de Português é conhecimento de si próprio, das suas características, qualidades, imperfeições, sentimentos etc; que caracterizam o indivíduo por si próprio. ” Para Stadler, Schmidt e Rodermel (2011 p. 19), o autoconhecimento é importante para identificarmos nossas capacidades, limitações, características físicas, pessoais e emocionais e dessa forma, termos mais clareza quanto à nossa autoimagem, pois cada indivíduo tem uma imagem de si próprio que nem sempre corresponde à realidade. Vamos na sequência entender um pouco sobre autoimagem, mas antes vamos aos componentes do autoconhecimento. Não poderemos entender o conceito de autoconhecimento sem a percepção, o insight, a memória, a aceitação, à vontade, entre outros fatores. Passaremos pela definição desses conceitos: Percepção A percepção supõe numerosas atividades cognitivas. Na fase primária do processo perceptivo a pessoa decide para o que irá atentar. (Davidoff, p. 213). A percepção é uma operação ativa e complicada e também o processo pelo qual o indivíduo organiza e interpreta suas impressões sensoriais a fim de dar sentido ao seu ambiente. Não podemos esquecer que a percepção é determinada pela interação entre fatores fisiológicos e psicológicos e, portanto, se refere ao modo como interpretamos as mensagens de nossos órgãos dos sentidos para dar uma ordem ou significado aonosso meio ambiente. Memória O termo memória tem sua origem etimológica no latim e significa a faculdade de reter e /ou readquirir ideias, imagens, expressões e conhecimentos adquiridos anteriormente reportando-se às lembranças e reminiscências. Para Davidoff (p. 293) (...) perceber, estar consciente, aprender, falar e resolver problemas, tudo isso requer aptidão para armazenar informação. A percepção e a consciência muitas vezes dependem de comparações entre o presente e o passado. A aprendizagem exige a retenção de hábitos ou de novas informações. De fato, quase tudo o que se faz depende da memória. A memória é ponto chave para o autoconhecimento, pois é através dos dados retidos na memória que o sujeito poderá comparar e analisar os sentimentos, emoções, comportamentos e atitudes do passado com as do presente. Insight Insight é um substantivo com origem no idioma inglês e que significa compreensão súbita de alguma coisa ou determinada situação. O insight também está relacionado com a capacidade de discernimento, pode ser descrito como uma espécie de epifania. A epifania significa um súbito entendimento ou compreensão de algo. Um insight é um acontecimento cognitivo que pode ser associado a vários fenômenos podendo ser sinônimo de compreensão, conhecimento, intuição. Algumas pessoas afirmam que um insight é a perspicácia ou a capacidade de apreender alguma coisa e acontece quando uma solução surge de forma repentina. O insight é mais uma capacidade fundamental para o autoconhecimento, pois somente poderemos nos autoconhecer se pudermos compreender subitamente um comportamento em determinada situação. Aceitação A aceitação também é um processo, e para aquele que está nele, é um momento bastante difícil, por que as emoções e os sentimentos se misturam e o indivíduo acaba esbarrando com o seu próprio modo de ser. É neste momento que o indivíduo se julga, percebe-se, rotula-se por meio de uma visão única e particular. De um modo mais amplo, o julgamento pode surgir sem muitas ações concretas, a maioria parte do imaginário, de ideias criadas a partir de um mínimo contexto. É neste processo que as falhas do indivíduo são reconhecidas e neste momento que a frustração e o sofrimento podem surgir, mas, se ocorre à auto aceitação de falhas ou de comportamentos, mas também o seu reconhecimento. Aqui começa o desenvolvimento que o tornará uma pessoa melhor. Vontade Sem esse motor de arranque chamado vontade, o autoconhecimento não tem chance de acontecer. “s.f. Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos. Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações. ” http://www.dicio.com.br/vontade/ Para uma pessoa realizar o autoconhecimento, se faz necessário que exista “o querer se conhecer”. E, convenhamos, para manter esse comportamento, precisamos ter determinação. Vamos voltar à autoimagem e para isso recordemos o que nos diz Stadler, Schmidt e Rodermel: ”O autoconhecimento é importante para identificarmos nossas capacidades, limitações, características físicas, pessoais e emocionais e, dessa forma, termos mais clareza quanto à nossa autoimagem, pois cada indivíduo tem uma imagem de si próprio que nem sempre corresponde à realidade. ” (2011 p. 19). Os autores falam que essa autoimagem pode ser real ou distorcida. A imagem distorcida pode ser elevada ou rebaixada. Qual você acha que é a melhor distorção? A elevada? A rebaixada? A resposta é: nenhuma das duas! Ambas trarão consequências para os relacionamentos interpessoais dos indivíduos. Falaremos sobre esse assunto no próximo tema, pois, trabalharemos as relações humanas e o quanto a baixa ou autoestima interfere na qualidade de nossos relacionamentos. E como está sua autoimagem? Para refletir sobre isso, assista ao pequeno trecho do filme Mulan, que trata exatamente desse conflito tão atual quanto na época em que se passa a história. https://www.youtube.com/watch?v=3ry9hgN9GYQ Agora leia o artigo “Gestão de carreira: uma questão de autoconhecimento”, de Janete Lúcia Pagani Peres, disponível a seguir: http://www.convibra.com.br/upload/paper/adm/adm_2621.pdf Assista também ao vídeo de “Gestão de Pessoas: dicas sobre o autoconhecimento” e faça uma análise dos principais pontos trazidos pelo palestrante e como isso impacta na carreira de um profissional: https://www.youtube.com/watch?v=MLhOc3C7C7U Para finalizar este tema e refletir mais sobre o autoconhecimento, assista ao vídeo dos professores acessando o material on-line! Relações humanas e a ética empresarial “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Tereza para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história”. Carlos Drummond de Andrade Este poema de Carlos Drummond Andrade pode suscitar várias questões sobre as relações interpessoais, não é mesmo? O que significa relações humanas e como elas se estabelecem no convívio entre as pessoas? Conjunto de interações que se estabelecem entre os indivíduos nos mais diversos contextos sociais, sejam na família, nos grupos sociais, religiosos ou no do trabalho. As interações têm como base os vínculos, e na maioria das vezes hierárquicos que entre as pessoas e se efetiva por meio da comunicação. Este conjunto de interações permite que as pessoas convivam de forma cordial e existem amistosa, baseando-se por algumas regras que foram aceitas por todos os integrantes da sociedade os quais reconhecem os direitos individuais. Para entendermos a assimilação dessas regras, que é a base para uma relação humana harmoniosa, buscaremos os estudos realizados por Jean Piaget (1994, p. 33-35), que a partir de suas pesquisas com crianças, conseguiu mapear quatro etapas que fazem parte da formação moral dos indivíduos. Antes de partirmos para essas etapas, precisamos entender o que é moral. Moral é proveniente do latim mores, costumes. É o conjunto de regras a respeito do comportamento, legal ou ilegal, estabelecidas e aceitas numa época em determinada comunidade humana. Vamos conhecer as etapas que fazem parte da formação moral dos indivíduos. As etapas aqui apresentadas foram baseadas no livro de Alencastro intitulado Ética empresarial na Prática. 1ª etapa: Anomia: é a fase em que o ser humano, ainda criança, não tem regra alguma. O comportamento é puramente instintivo. É regido pelo princípio do prazer e foge da dor e não consegue correlacionar as suas atitudes às normas morais. Vamos imaginar um adulto que se encontra nessa fase, as suas relações humanas seriam bastante conflituosas, uma vez que essa pessoa age puramente pelo seu prazer pessoal, sem se preocupar ou respeitar as necessidades do outro. Não apresenta responsabilidade por manter os vínculos em nenhuma das esferas sociais. 2ª etapa: Heteronomia: a regra é estabelecida pelo outro, ou seja, está fora da criança. Nesta fase, a criança obedece às ordens para receber recompensa ou castigo. Também vamos imaginar um adulto que se encontra nesta etapa do desenvolvimento moral. As suas relações humanas serão mantidas e às regras observadas, apenas pelo medo de ser castigado ou punido pelos outros. Mas, não parece que sua preocupação é legítima, uma vez que segundo Piaget, o conceito aindanão foi interiorizado. 3ª etapa: Sociometria: aqui a regra é interiorizada pelo convívio social. A criança vai interiorizando as noções de responsabilidade, obrigação, respeito e justiça. Começa a agir dentro da regra para receber a aceitação e a aprovação do grupo e passa a não fazer para os outros aquilo que não gostaria que fizesse a ela. Os adultos que se encontram nesta etapa, procurarão manter o respeito ao outro nas suas relações humanas, principalmente com o objetivo de receber a aprovação dos demais. 4ª etapa: Autonomia: nesta etapa as normas e regras morais já estão interiorizadas. É a etapa mais madura do comportamento moral e, portanto, a conduta é orientada pelos princípios internos já assimilados. Após compreendermos o desenvolvimento da aptidão moral, uma vez que são essas etapas, quando bem trabalhadas, durante o crescimento do ser social, que contribuirão para um satisfatório relacionamento humano. E assim, a partir de então teremos que entender também as fases de amadurecimento pelas quais passam as organizações, já que nosso foco de estudo é neste ambiente. Essas classificações foram apresentadas por Alencastro (2010 p.66 a 69). Confira na lista a seguir: Corporação amoral: esses tipos de organizações violam as normas e valores sociais, pois perseguem o sucesso a qualquer custo e vê os empregados como meras unidades econômicas de produção. Corporação legalista: são aquelas organizações apegadas à lei. Buscam adotar algumas posturas éticas, apenas para evitar problemas legais. Corporação receptiva: essas organizações começam a entender que as decisões éticas podem ser do interesse da empresa em longo prazo. Em suma, mostram-se responsáveis porque isso lhes é conveniente. Essas companhias possuem códigos de conduta que começam a se parecer com código de ética. Corporação ética que aflora: reconhece a existência de um contrato social entre os negócios e a sociedade, procurando generalizar essa atitude ao longo da organização. A corporação ética: é aquele tipo de organização que equilibra lucros e ética, de tal forma que os empregados se afastam de quaisquer situações e ações não éticas. Investem em programas de educação e de mentores para orientar os seus empregados sobre moral, ética e responsabilidade social. Na visão de Milkovich e Boudreau (2000), a forma como uma organização encara seus funcionários influencia no tratamento recebido por estes. A preocupação da organização para com o bem- estar e satisfação dos colaboradores pode se efetivar por meio da implantação de programas de relacionamento ligados a fatores como: Comunicação Cooperação Envolvimento dos empregados Proteção física Estresse dos indivíduos Assistência Disciplina Conflitos É sabido por todos que fazem parte de uma empresa que a implantação de programas como esses favorecerão a manutenção de um bom clima organizacional. Leia o artigo “Administração dos fatores que influenciam as relações humanas no ambiente de trabalho nos setores público e privado: um estudo de caso comparando as organizações Jodibe, em Serra Talhada-PE, e DETRAN-PE, em Triunfo-PE”, disponível a seguir: http://www.convibra.com.br/upload/paper/2012/34/2012_34_3865.pdf Para saber o que os professorem têm a dizer sobre este assunto, acesse o material on-line! Comunicação “ A comunicação é para as relações o que a respiração é para a vida”. Virginia Satir Vamos começar este tema com algumas considerações sobre a comunicação: O indivíduo que faz uso da comunicação de forma apropriada, nos dias de hoje, acaba tendo mais chances no ambiente de trabalho e tem maior probabilidade de obter sucesso profissional. (Machado, pg 35) A comunicação permeia os acontecimentos no ambiente organizacional; sem ela, as relações não acontecem. Em contraposição, o processo de comunicação pode ser um elemento que torna mais difíceis não só as relações, mas também os resultados obtidos com a equipe. (Rodemel, Scmidt e Stadler, pg 26) Quando nos comunicamos e somos entendidos, mostramos ao outro quem somos, processo que contribui para mostrarmos nosso lado mais autêntico. (Rodemel, Scmidt e Stadler, pg 26) Na teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner, a inteligência linguística deve ser compreendida como a capacidade de se comunicar de forma adequada, tanto oralmente como por meio da forma escrita, bem como saber utilizar e interpretar a comunicação não-verbal como propriedade. (Howard Gardner, 1995, pg 257) Lembre-se! A clareza e a objetividade são aspectos importantes de um bom comunicador. Origem da palavra: a comunicação se origina do latim comunicare e nos remete ao significado de que aquilo que foi dito ou escrito foi compreendido por todos os envolvidos na interação. Conclusão: por meio dessas considerações iniciais, podemos perceber a importância da comunicação tanto para o desenvolvimento pessoal quanto profissional dos indivíduos. Mas comunicação é apenas isso? Não! A comunicação é o processo de tornar comum as ideias, pensamentos e ações. É o intercâmbio compreensivo de significações através de símbolos, cuja finalidade é informar. Troca de informações, ideias e sentimentos, através de palavras, escritas ou orais, ou de sinais. Processo de passar informações e compreensão de uma pessoa para outra. É por meio da comunicação que um superior define os objetivos da organização, diz ao subordinado o que espera dele, que recursos se encontram à sua disposição, como ele está progredindo e quais suas falhas. Por exemplo, analise a situação ilustrada a seguir: “ Eu não disse que não disse isso. Eu disse que não disse que disse isso. Quero deixar isso bem claro”. G. Romney Para evitarmos situações assim, precisamos entender o processo de comunicação! Começaremos pelos elementos que o compõem. Mensagem: É o conteúdo do que o transmissor envia e o receptor capta. Precisa ser significativa para ambos. É o objeto da comunicação e sua finalidade. Decodificação: É a interpretação da mensagem conforme o modelo mental do receptor. Emissor: É o primeiro elemento do processo da comunicação; é dele que parte a segurança. Receptor: É o segundo elemento do processo da comunicação; é ele que capta a mensagem emitida pelo transmissor. Ele é o alvo essencial da fonte ou emissor. Meio / canal: É o caminho pelo qual a mensagem é enviada do transmissor ao receptor. É escolhido de acordo com o conteúdo da mensagem. Círculo de feedback: É o elo final do processo de comunicação; o feedback devolve a mensagem ao sistema para verificar a sua compreensão. É fundamental também sabermos sobre a comunicação que existem alguns ruídos que são as barreiras que distorcem a mensagem. Os canais de comunicação podem ser: Formais: quando são estabelecidos pela organização e transmitem informações que se referem às atividades da empresa. Informais: formas pessoais e sociais de comunicar (fofocas, “rádio peão”). 1. Filtragem É a manipulação da informação pelo emissor para que a mensagem seja recebida “de forma mais suave”. Dizer ao outro exatamente aquilo que o outro quer ouvir. Quanto mais níveis hierárquicos maior será a filtragem. É comum acontecer sempre quando a comunicação é entre pessoas de status diferentes. Medo de dar más notícias. Desejo de sempre agradar o outro. 2. Percepção seletiva O receptor do processo de comunicação VÊ e ESCUTA SELETIVAMENTE: com base em suas próprias necessidades, motivações, experiências, históricoe características pessoais. Os receptores também selecionam e decodificam as mensagens conforme seus interesses. Generalizações. 3. Emoções A maneira como o receptor se sente no momento em que dá ou recebe a mensagem influencia na sua interpretação. Euforia, ansiedade, medo, raiva, tristeza, depressão. 4. Linguagem As palavras têm significados diferentes para pessoas diferentes. Variam conforme a idade, educação, cultura. Linguagem, termos e jargões conforme a área e setor da empresa. 5. Medo da comunicação 5 a 20% da população sentem medo ou ansiedade ao se comunicar. Faz com que as pessoas evitem falar em público, falar ao telefone ou falar pessoalmente. Evitam se expor e optam por meios “impessoais” de comunicação (e-mail). Tendem a distorcer as demandas da comunicação oral em seu trabalho. Impedem a razão e a objetividade. Ainda temos mais um aspecto importante da comunicação e para tanto formulamos a seguinte pergunta: Quais são as funções da comunicação? A comunicação exerce quatro funções básicas, a saber: Controlar o comportamento das pessoas: a comunicação exerce um controle sobre as pessoas, quando ela se dá por alguém que ocupa um cargo superior dentro da estrutura hierárquica da empresa, uma política ou um procedimento contendo orientações formais ou informais que deverão ser seguidas, determinam o que se espera do comportamento de um empregado na organização. Facilitar a motivação: a comunicação facilita a motivação, quando esclarece ao funcionário de uma determinada organização, sobre o seu desempenho, ou seja, o que é esperado dele, como que está realizando suas tarefas e como poderá melhorar o seu desempenho. E é neste contexto que se estabelece o “feedback”, o qual trata-se de um processo de retroalimentação de informações, traduzindo-se em uma poderosa ferramenta na gestão de pessoas a qual tem por base uma conversação técnica que se estabelece entre o superior e o subordinado. Ser um meio de expressão emocional: o ambiente de trabalho é considerado uma fonte primária de interação social, as pessoas dialogam, trocam ideias e percepções, se relacionam, discutem os mais diversos assuntos e desta forma expressam seus sentimentos, frustrações e realizações e isso se dá por meio da comunicação. Informar: a ação de informar constitui-se em uma função das mais importantes da comunicação, pois transmitem dados, procedimentos, normas e formas de agir como um todo. São as informações que dão suporte e garantia à tomada de decisão, especialmente nos níveis de direção. Por que estudar Comunicação nas empresas? Falhas na comunicação podem acarretar consequências desastrosas, sendo grandes fontes de conflitos. Comunicação é essencial para o sucesso de qualquer organização. Nenhum grupo existe sem comunicação. A comunicação possibilita a transmissão de informações e ideias. Leia as páginas 65, 66, 67, 68, 69 e 70 do capítulo dois do livro de LOTZ, Erika, GRAMMS, Lorena Carmen. Gestão de Talentos. Curitiba: Intersaberes, 2012, que se encontra na biblioteca virtual, e faça um resumo dos principais pontos. Acessando o material on-line, assista ao vídeo dos professores sobre a comunicação! Técnicas de Feedback Você sabe o que é feedback? Antes de nos aprofundarmos nos conceitos e aplicações do feedback, precisamos falar um pouco sobre habilidades sociais. Afinal, o feedback é o resultado da aplicação de uma habilidade social! Habilidade Social é um conjunto de comportamentos praticados por um indivíduo que expressa sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou direitos de um modo adequado, considerando os direitos da pessoa com que se relaciona e resolvendo de modo imediato os problemas que possam surgir, minimizando a probabilidade de futuros problemas mais sérios”. (Del Prette & Del Prette, 2001). Mas como desenvolvemos as habilidades sociais? Habilidades sociais são aprendidas a partir de modelos apropriados, contato social variado e frequente, encorajamento, aprovação e reforço social. Também podem ser aprendidas em situações de grupo. Ao se deparar com diferentes demandas sociais, é preciso decodificá- las para agir da melhor forma. Por isso é fundamental: Ter o controle da emoção em situações complexas. Ter o controle da impulsividade. Fazer a análise da relação entre os desempenhos (próprio e de outros) e suas consequências. Com estes pontos abordados sobre a habilidade social, já podemos definir feedback. Feedback é a comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas. Feedback eficaz ajuda o indivíduo (ou grupo) a melhorar seu desempenho e assim alcançar seus objetivos”. (Fela Moscovici) Retroalimentação é o retorno de informações à fonte emissora, com objetivo de promover ampliações e /ou modificações no comportamento. O feedback consiste em dar e receber informações para conhecer como o nosso comportamento está afetando os outros e como o comportamento dos outros está nos afetando. Processo eficiente de feedback: Vantagens Vantagens do feedback quando dado de forma adequada: Evita ressentimentos e reações defensivas. Favorece o autoconhecimento. Favorece o estabelecimento e a manutenção de desempenhos valorizados. Não é fácil receber feedback! A pessoa que recebe pode ter excesso de defensividade. Quem dá o feedback pode ter incompreendido às necessidades do outro. Pode ter havido falha na observação ou descrição do comportamento. Quem dá o feedback pode usá-lo como uma forma de exercer poder. Ao dar o feedback Não exagere, seja preciso. As expressões “sempre” ou “nunca” são extremas. Fale em seu próprio nome, não sirva de canal de crítica dos outros. Incentive os outros a falarem por si. Fala primeiramente sobre você, não sobre a outra pessoa. Forneça feedback através de uma declaração e não de uma pergunta. A pergunta é autoritária e manipuladora. Assegure que quer ajudar (e não se mostrar superior). Vá direto ao assunto; começar uma discussão com questões periféricas e rodeios geralmente cria ansiedades ao invés de minimizá-las. Descreva a situação de modo claro, evitando juízos de valor. Concentre-se no problema (evite sobrecarregar o receptor com excesso de informações ou críticas). Aprenda a receber feedback Mantenha a calma Ouça cuidadosamente Faça perguntas Reconheça o feedback Reconheça os pontos válidos Organize com calma o que ouviu Reflita sobre a sessão, para que tanto você como o receptor estejam deixando a reunião com o mesmo entendimento sobre o que foi decidido. Possíveis reações adversas no sujeito após ou durante o processo de feedback: Difamação Agressão Colapso Emocional Reações Psicossomáticas Pedir desculpas demais Vingança Lembre-se que para dar o feedback precisamos estar preparados e para isso temos que dominar a técnica de fazê-lo e também ter clareza das responsabilidades de quem o faz. As principais responsabilidades são: Determinar quando e onde o feedback deve ser dado. Explicar como dar o feedback para que o receptor queira ouvi-lo. Descrever a melhor maneira de receber feedback. No momento de marcar com a pessoa que receberá o feedback, atente para as seguintes questões: Pergunte se a pessoa tem tempo para uma reunião. Não presuma que o funcionário está disponível. Escolha cuidadosamente o lugar para a reunião. Faça bom uso do tempo que vocêstêm juntos. Concentre-se no objetivo da reunião. Agora que você já conhece os conceitos básicos do processo de feedback, aproveite para aprofundar o seu estudo lendo o artigo “Feedback – A importância desta técnica na rotina empresarial”, de Renan Henrique Turci, disponível a seguir: www.firb.br/editora/index.php/interatividade/article/view/47/63 Acompanhe o parecer dos professores sobre este tema acessando o material on-line! Inteligência emocional Para que entendamos a inteligência emocional, se faz necessário compreendermos inicialmente o conceito de inteligência, para depois voltarmos ao conceito de emoção já visto na aula 1. Na conceituação tradicional, a inteligência (Gardner, 1995 p. 21) “é definida operacionalmente como a capacidade de responder a itens em testes de inteligência”, mas Gardner (et al, 2003) afirma que para alguns críticos, a compreensão da inteligência não se limita apenas na capacidade individual. A inteligência está dentro de contextos específicos e outros ainda afirmam que não está localizada unicamente na cabeça das pessoas. É necessário visualizar o indivíduo como um todo, sem restringir sua capacidade a tecnologia e pessoas. A definição da inteligência é complexa, mas o reconhecimento de uma atitude inteligente é simples! Navegue pelos itens a seguir e conheça as inteligências múltiplas! Segundo Gardner (et al, 2003, p. 43) a inteligência em culturas tradicionais está associada a “usar bem a própria mente”, estando ligada à capacidade de lidar com outras pessoas. No ocidente, sua definição está baseada na habilidade de resolver problemas abstratos. Gardner (1995 p. 15) menciona a existência de sete inteligências que podem ser observadas de forma mais acentuada em determinados indivíduos e não agem individualmente na fase adulta, mas sim como um conjunto. Inteligência linguística: é a capacidade para a fala, dom da linguagem, encontrada em poetas, jornalistas, etc. Inteligência lógico-matemática: capacidade de usar e avaliar relações abstratas: engenheiros, matemáticos. Inteligência espacial: capacidade de formar um modelo mental de um mundo espacial e de ser capaz de manobrar e operar utilizando esse modelo: geógrafos, navegadores. Inteligência musical: capacidade de criar, comunicar e compreender significados compostos por sons: músicos, maestros. Inteligência corporal-cenestésica: capacidade de usar o corpo para a solução de problemas e ou desenvolvimento de produtos: atletas, artistas. Inteligência interpessoal: capacidade de entender os sentimentos e as atitudes de outras pessoas: vendedores, políticos. Inteligência intrapessoal: capacidade de olhar-se para si mesmo, conhecer suas emoções e sentimentos usando-os de maneira de entender e orientar o próprio comportamento. Vamos falar agora sobre o conceito de emoção: Reação moral, psíquica ou física, geralmente causada por uma confusão de sentimentos, que se tem diante de algum fato, situação, notícia, fazendo com que o corpo se comporte tendo em conta essa reação, através de alterações respiratórias, circulatórias; comoção. (www.dicio.com.br) As emoções são entendidas, no senso comum, como uma classe especial de sentimentos, importantes no relacionamento com outras pessoas e na compreensão e adaptação ao ambiente. Mas poderemos ver mais amiúde que emoção é a reposta instintiva que temos quando passamos pelas diversas situações de vida. Sem as emoções, as pessoas não perceberiam significado nos acontecimentos e nem se movimentariam! Goleman afirma: “Eu entendo que emoção se refere a um sentimento e seus pensamentos distintos, estados psicológicos e biológicos, e a uma gama de tendências para agir”. Goleman (1995) ainda comenta que há centenas de tipos de emoções, como ira, tristeza, medo, prazer, amor e outras. A teoria psicoevolucionista (Plutchik, 2003; Plutchik & Conte, 1997) define oito emoções primárias: alegria, aceitação, medo, surpresa, tristeza, aversão, raiva e expectativa. Aqui não iremos trabalha-las a fundo, porém recomendamos que você atente para a leitura obrigatória que será indicada mais adiante nesta aula! Agora vamos falar um pouco sobre Inteligência Emocional! É sabido que a Inteligência Emocional é um construto que diz respeito à maneira como a pessoa percebe, compreende e utiliza as emoções. Salovey e Mayer a definiram como: "...a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros." (Salovey & Mayer, 2000). Para os autores, a inteligência emocional tem 4 grandes domínios: Percepção das emoções Inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional de outra. Uso das emoções Surpresa Nojo Vergonha Implica na capacidade de empregar as informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio. Entendimento das emoções É a habilidade de captar variações emocionais nem sempre evidentes. Controle e transformação das emoções Constitui o aspecto mais facilmente reconhecido da inteligência emocional que é a aptidão para lidar com os próprios sentimentos. Leia o capítulo um do livro de LOTZ, Erika, GRAMMS, Lorena Carmen. Gestão de Talentos. Curitiba: Intersaberes, 2012, que se encontra disponível na biblioteca virtual. Leia o artigo “Inteligência Emocional - Roda das Emoções de Plutchik”, disponível a seguir. http://rodadadenegociosrio.blogspot.com.br/2014/05/inteligencia- emociona-roda-das-emocoes.html Para finalizar este tema, assista ao vídeo dos professores acessando o material on-line! Na prática Confira a seguir o trailer do filme "Melhor é Impossível": https://www.youtube.com/watch?v=IPehrG9caBw Após assistir ao filme completo, realize as atividades: Levante os perfis comportamentais e emocionais, dos seguintes personagens: Simon, Melvin, Carol e Frank. Avalie os ganhos de cada personagem na utilização dos seus perfis emocionais, como também as perdas pela utilização desses comportamentos, sentimentos e emoções. Faça uma correlação dos perfis encontrados no filme com aqueles encontrados nas organizações. Apresente quais estratégias utilizariam para modificar ou manter esses perfis nestas instituições. Acesse o material on-line e confira o feedback da atividade prática! Síntese Chegamos ao final desta terceira aula. Nesta aula, estudamos o conceito de autoconhecimento e verificamos que para ocorrer uma mudança no sujeito ele precisa começar pelo entendimento de suas emoções, reações, atitudes a fim de gerir a si mesmo e a sua própria carreira. Vimos à importância das relações humanas e da ética aplicada às organizações. Foram abordados os pontos fundamentais da comunicação, o seu fluxo, sua direção e suas barreiras. Na sequência aprofundamos o processo de feedback e as melhores técnicas para fazê-lo. Por fim, compreendemos que todos esses elementos estudados, acabam fazendo parte do tema Inteligência Emocional, tema bastante discutido na atualidade tanto pela Administração como pela Psicologia. Acesse o material on-line para conferir as considerações finais dos professores! Até a próxima aula! Referências ALENCASTRO, Mário Sergio Cunha. Ética Empresarial na prática. Curitiba: IBPEX, 2010. DAVIDOFF, Linda. Introdução à psicologia. São Paulo: 3ª Ed. Makron books, 2001. DAVIS, Flora. A comunicação não verbal. São Paulo,SP: Summus, 1979. DEL PRETTE, Zilda. Psicologia das Habilidades Sociais: terapia e educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. DEL PRETTE, Almir. Psicologia das relações interpessoais: vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. GARDNER.H. Inteligências Múltiplas. A teoria na prática. São Paulo: Artmed, 1995. GARDNER, Howard, et al. Inteligência: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Artmed, 2003. GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 45. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. LOTZ, Erika, GRAMMS, Lorena Carmen. Gestão de Talentos. Curitiba: Intersaberes, 2012. MACHADO, Regina Maria. Relacionamento Interpessoal. Curitiba: IBPEX, 2007. MAYER, J.D., SALOVEY, P. & CARUSO, D. Models of emotional intelligence. R.J. Sternberg (Ed.). 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O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não verbal. Petrópolis, RJ: Vozes, 1986.
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