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IDENTIDADE PROFISSIONAL PRÁTICAS DE ENFERMAGEM I IDENTIDADE É possível definir como algo individual, conjunto de caracteres próprios e exclusivos como: nome, filiação, local e data de nascimento, profissão, sexo, e principalmente se pensada através das impressões digitais - marcas que caracterizam a identidade de uma pessoa. IDENTIDADE PROFISSIONAL Identidade profissional seria um tipo de identidade coletiva, com base em traços comuns a todos que exercem determinada atividade. Identidade Coletiva Seria o conjunto de características pelas quais algo é definitivamente reconhecível ou conhecido. Identidade Visual Pode ser a personalidade visual de uma empresa, resultante de efeito interativo das características comuns de suas imagens visuais, como conjunto de elementos gráfico-visuais padronizados como cor, logotipo, uniforme, embalagem, tipo de letra e outros fatores que constituem marcas para torná-las conhecidas na sociedade. IDENTIDADE & ENFERMAGEM Na enfermagem, esses tributos são desconhecidos pela maioria das pessoas, tanto para os leigos, como para os profissionais da área de saúde, que acabam confundindo as categorias da classe de enfermagem, acarretando a desvalorização da profissão, a imagem negativa para a população e a desvalorização social que causa dificuldade no desenvolvimento da profissão IDENTIDADE & ENFERMAGEM ENFERMAGEM Pessoas sem preparação alguma ou com preparação inadequada ou insuficiente ou mesmo a atividades sem compromisso com a moral e bons costumes ENFERMEIRA Mulher sedutora, inescrupulosa e vulgar. Há poucas décadas, essa era a visão do que era enfermagem e ser enfermeira ENFERMAGEM É GENTE CUIDANDO DE GENTE!!! O PAPEL DA MÍDIA A insistem em retratar a enfermagem baseada em um binarismo histórico, de um lado vista como angelical e cristã, que baseia seu exercício profissional na caridade e, por outro lado, a imagem profana, advinda de uma sexy e linda enfermeira, sem cientificidade envolvida no cuidar. IDENTIDADE & ENFERMAGEM O profissional deve possuir conhecimento técnico-científico, ter afetividade para com os pacientes, visando à promoção da saúde, qualidade de vida, conforto e bem-estar dos mesmos. Sendo assim, deve estar atento às singularidades e particularidades tanto dos clientes quanto da família e comunidade sobre sua responsabilidade, agindo de forma consciente, reflexiva e crítica no atendimento das necessidades. O enfermeiro exerce seu trabalho e atividades centradas na execução de tarefas, procedimentos rápidos e eficientes comandados por disciplinas e normatizações, em que a incerteza, dúvida e erro não podem estar presentes. IDENTIDADE & ENFERMAGEM O que passaria, então, a ser a identidade profissional da enfermagem? Teoricamente parece claro que o que constitui a identidade desse profissional é a efetiva atividade de cuidar, diferenciando-o de outros profissionais e convertendo-se esta na realização técnica e única dentre todas as profissões de saúde. CUIDADO Função essencial, fundamental ou a razão última que justificaria todas as atividades e competências dos profissionais de enfermagem. Se existe unanimidade nessa assertiva entre enfermeiros, há ainda a considerar os sinais que estamos dispostos a produzir para demonstrar tal identidade. Na prática, aceitamos que a função essencial da profissão seja o CUIDAR, mas, simultaneamente, há uma forte resistência a ATUAR, de fato, como cuidador. O que passaria, então, a ser a identidade profissional da enfermagem? Por que essa contradição? Um dos motivos pode ser o fato de que a atividade de cuidar seja realizada numa fase oculta, ou seja, trata-se daquele trabalho realizado num episódio de dependência do cliente, quando ele recebe cuidados de higiene, mesmo os mais íntimos, é alimentado, ou confortado em suas necessidades fisiológicas pelas mãos do cuidador. Outra razão histórica plausível remete à historiografia do cuidado, tendo em vista que este fazia parte do rol das atividades domésticas, ligadas às mulheres, um trabalho invisível e desvalorizado socialmente. O que passaria, então, a ser a identidade profissional da enfermagem? Poucos clientes lembram quem os banhou, cuidou, higienizou ou atendeu. Sempre é mais glamoroso recordar e relatar aos amigos os exames e procedimentos sofisticados ou a cirurgia ou outro tratamento especializado a que foi submetido. Como resgatar o valor do cuidado do ser humano sem menosprezar o valor das tecnologias, que podem contribuir para o 1º. como mola propulsora da qualidade e segurança assistenciais, tão preconizadas nos dias atuais? O que passaria, então, a ser a identidade profissional da enfermagem? Embora as características da identidade profissional possam ser alteradas ao longo dos tempos, a identificação como enfermeira(o) permanece uma força poderosa, conferindo-lhe reconhecimento dentro de um grupo social mais amplo. A história sugere que a busca por uma identidade profissional agrega significados à vida e ao trabalho O que passaria, então, a ser a identidade profissional da enfermagem? Quem somos? Como me vejo? Como eu vejo os enfermeiros? Como a sociedade vê os enfermeiros? Como eu gostaria de ser visto como enfermeiro Referências Souza GJ, Paula MÂB. Construção da identidade do enfermeiro: revisão integrativa da literatura. Rev Acadêmica Rede de Cuidados em Saúde, 10 (1): 1-17, 2016 Oguisso, T, Fernandes de FG. Cuidado – essência da identidade profissional de Enfermagem . Revista da Escola de Enfermagem da USP [en linea] 2016, 50 (Marzo-Abril): [Fechamento de consulta: 27 de fevereiro de 2018] Disponivel em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=361046884001> ISSN Gutiérrez R de M G, Morais CRVS, Sistematização da Assistência de Enfermagem e a formação da identidade profissional. Revista Brasileira de Enfermagem [en linea] 2017, 70 (Março-Abril): [Fechamento de consulta: 27 de fevereiro de 2018] Disponivel em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=267050430030> ISSN SILVA, Amina Regina; PADILHA, Maria Itayra; BACKES, Vânia Marli Schubert and CARVALHO, Juliana Bonetti de. Identidade profissional de enfermagem: uma perspectiva através das lentes da mídia impressa brasileira. Esc. Anna Nery [online]. 2018, vol.22, n.4 http://www.redalyc.org/articulo.oa http://www.redalyc.org/articulo.oa
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