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ATHON ENSINO SUPERIOR 
1 
 
PREPARAÇÃO PRÉVIA 05 – 17/04/2023 
NOME: Bruno Eduardo Gaspar 
PROFESSORA: Taciana Cristina da Costa Cruz Dalla Vecchia 
BIBLIOGRAFIA: VINICIUS, Marcus. GONÇALVES, Rios. DIREITO 
PROCESSUAL CIVIL. Coleção ESQUEMATIZADO, ed. 13ª. 
 
COMPETÊNCIA 
JURISDIÇÃO INTERNACIONAL 
Compete às leis estabelecer o que está no âmbito de nossa jurisdição e o que não 
está. Não há um organismo multinacional ou universal, que distinga o que cada país pode 
julgar e o que não pode. Assim, cumpre à legislação de cada qual estabelecer a extensão 
da jurisdição de cada país. 
Decisão estrangeira 
A jurisdição é manifestação de poder. As decisões estrangeiras são, portanto, 
emanações de um poder soberano externo. Por isso, elas não podem ter força coativa entre 
nós, nem podem aqui produzir efeitos, senão depois que houver manifestação da 
autoridade judiciária brasileira, permitindo o seu cumprimento. Trata-se de exigência que 
diz respeito à soberania nacional. 
O mecanismo pelo qual a autoridade brasileira outorga eficácia à decisão 
estrangeira, denomina-se homologação de decisão estrangeira, o qual compete ao STJ. 
Sem a homologação, a decisão estrangeira é absolutamente ineficaz, não podendo ser 
executada no Brasil, não induz litispendência, nem coisa julgada. Em suma, não produz 
efeito nenhum. 
Somente após a homologação – que tem natureza jurídica de ação - ela se tornará 
eficaz. A homologação vem tratada nos termos do art. 960 do Código de Processo Civil: 
A homologação de decisão estrangeira será requerida por ação de 
homologação de decisão estrangeira, salvo disposição especial em 
sentido contrário prevista em tratado. 
§ 1º A decisão interlocutória estrangeira poderá ser executada no Brasil 
por meio de carta rogatória. 
ATHON ENSINO SUPERIOR 
2 
 
§ 2º A homologação obedecerá ao que dispuserem os tratados em vigor 
no Brasil e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. 
§ 3º A homologação de decisão arbitral estrangeira obedecerá ao 
disposto em tratado e em lei, aplicando-se, subsidiariamente, as 
disposições deste Capítulo. (CPC, art. 960). 
Os requisitos para seu deferimento vêm estabelecidos no art. 963 do Código de 
Processo Civil: 
Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão: 
I - ser proferida por autoridade competente; 
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia; 
III - ser eficaz no país em que foi proferida; 
IV - não ofender a coisa julgada brasileira; 
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a 
dispense prevista em tratado; 
VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública. 
Parágrafo único. Para a concessão do exequatur às cartas rogatórias, 
observar-se-ão os pressupostos previstos no caput deste artigo e no art. 
962, § 2º . (CPC, art. 963). 
 
O Código de Processo Civil enumera as causas que são de jurisdição nacional, isto 
é, que podem ser julgadas pela justiça brasileira. 
As normas do CPC dirão se determinado processo poderá correr no Brasil ou não. 
Mas é possível que, conquanto ele o deva, o direito material aplicável ao caso seja 
estrangeiro. Isso obrigará o juiz brasileiro, aplicar direito estrangeiro, caso em que poderá 
exigir que a parte qie o invocou prove o seu teor e vigência. 
A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário 
provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar. (CPC, art. 376). 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art962%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art962%C2%A72
ATHON ENSINO SUPERIOR 
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COMPETÊNCIA INTERNA 
É a Constituição Federal que indica, portanto, quais são os órgãos judiciários, 
definindo-lhes a competência. 
Ao Poder Judiciário cabe o exercício da função jurisdicional. Seus integrantes 
formam a magistratura nacional, e seus órgãos são os juízes e tribunais, aos quais, em 
regra, compete o reexame das decisões proferidas em primeira instância. 
A CF estabelece a distinção entre a justiça comum e as especiais: A trabalhista, 
art. 111; a eleitoral, arts. 118 e ss.; e a militar, no art. 122. 
A competência das justiças especiais é apurada de acordo com a matéria discutida 
(ratione matariae). A das justiças comuns é supletiva: abrange todas as causas que não 
forem de competência das especiais. 
Conceito de foro e juízo 
Em sentido geral, o foro indica a base territorial sobre a qual determinado órgão 
judiciário exerce a sua competência. Em primeira instância, perante a Justiça Estadual, 
foro é designação utilizada como sinônimo de comarca. Todos os Estados são divididos 
em Comarcas, sobre as quais os juízes de primeiro grau exercem a sua jurisdição. 
Na justiça comum estadual, o conceito de juízo coincide com o das varas. Uma 
comarca pode ter numerosas varas, isto é, diversos juízos. 
Verifica-se que a jurisdição é civil, cumpre apurar em que comarca a demanda 
deverá ser proposta e é o CPC que vai formular as regras gerais para a apuração do foro 
competente. Por meio das regas do CPC, o interessado identificará em que foro a sua 
demanda correrá. 
Critérios para fixação de competência 
Extrai-se o critério objetivo ou de valor da causa, ou da natureza da causa; o 
critério funcional extrai-se da natureza especial e das exigências especiais das funções 
que se chama o magistrado para exercer num processo; o critério territorial relaciona-se 
com a circunscrição territorial designada à atividade de cada órgão jurisdicional. 
 
 
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