Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

1 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
Diagnóstico por Imagem – matéria da 2ª Prova: 
INTRODUÇÃO: 
• Axial: coluna vertebral, costelas, esterno, crânio 
• Apendicular: ossos dos membros 
• Ossos longos (membros), curtos (sesamóides, carpo e tarso) e planos (inserção muscular) 
Anotações: O esqueleto é dividido em 2 partes, o axial e apendicular. 
 Os sesamoides facilitam os movimentos 
Inserção muscular (ossos da pelve, a escápula) 
Se for radiografar qualquer osso longo tem que incluir as das articulações adjacentes!! 
Em ossos longos de pequenos animais não se faz projeção latero-medial pois na parte lateral tem mais musculo e o 
raio entrando lateral vai ter mais visualização 
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO – ESQUELETO APENDICULAR: 
Posicionamento Radiográfico: 
• Escapula: 
 
 CdCr 
 
 
 
• Ombro – Articulação Escapuloumeral: 
 
 
A escápula está anexada ao tronco por ligamentos musculares. 
Duas projeções: medio-lateral e a caudo-cranial. 
A médio-lateral é difícil de ser avaliada pois fica sobreposto com o 
tórax. 
Então geralmente é feito a projeção caudo-cranial. O animal fica de 
barriga para cima com os membros estendidos cranialmente. 
 
ML 
 
Pode ser feito as projeções: médio-lateral ou caudo-cranial 
Se quer radiografar o ombro direito, o animal tem que estar em 
decúbito lateral direito e estende o membro caudalmente para 
que o ombro saia de cima do torax. 
 
CdCr 
Caudo-cranial 
 
 
2 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
• Úmero: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cotovelo – Articulação Umeroradioulnar: 
 
 
 
 
 
 
ML 
O foco do úmero vai ficar centralizado no osso, ou seja, na diáfise 
média. 
Articulações adjacentes do úmero: escapuloumeral (proximal) e 
umeroradioulnar (distal) 
Projeções: medio-lateral, caudo-cranial e cranio-caudal 
 
Asasa 
 
 
 
 
S 
Aasa 
Sas 
As 
As 
A 
As 
S 
A 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sasa 
As 
As 
As 
S 
As 
As 
CrCd 
 
 caudo-cranial é a melhor para úmero, pois fica em um alinhamento 
melhor e o osso fica mais paralelo em relação ao filme radiográfico 
 
ancôneo 
CdCr 
 
ML 
estendida 
 
 
ML flexionada 
 
 
Projeções: médio-lateral (estendida e ou flexionada), cranial-caudal ou 
caudo-cranial 
 
 
✓ Olécrano no centro da articulação 
 
 
 Quando é a parte do cotovelo é melhor a projeção cranio-caudal. 
 
 
3 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
• Rádio e Ulna: 
 
 
 
 
• Carpo, Metacarpo: 
 
 
 
 
• Metacarpo e Dígitos: 
 
 
ML 
 
CrCd 
 
Projeções: médio-lateral e cranio-caudal 
 
projeções: médio-lateral e dorsopalmar 
Quando o raio entra cranialmente e sai 
caudalmente se chama dorsopalmar, por 
conta da anatomia 
O osso que tem atrás do carpo é o carpo 
acessório 
Na médio-lateral de falanges tem 
que separar os dedinhos para 
visualizar melhor 
Falange distal (é a que tem a unha), 
falange média e falange proximal 
 
 
4 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
• Pelve e Fêmur: 
 
 
 
• Articulação do Joelho- Femurotibiopatelar: 
 
 
Se for avaliar a pelve na posição 
anatômica do animal a projeção é ventro-
dorsal, mas o fêmur é cranio-caudal 
Para visualizar a parte mais proximal (como uma 
fratura da cabeça femoral), ou quando o animal 
não quer estender os membros, pode ser feito a 
postura de frog-legged pela projeção ventro-
dorsal 
MPs abdução –frog-legged 
 
 
Fêmur: Médio-lateral ou cranio-caudal 
Projeções: caudo-cranial, cranio-caudal ou 
médio-lateral 
Sky line serve para avaliar o sulco troclear 
da patela 
 
5 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
• Tíbia e Fíbula: 
 
 
 
• Tarso e Metatarso: 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o foco é avaliar o osso inteiro, tem que 
incluir as duas articulações adjacentes (do joelho e 
do tíbiotarsica – nesse caso da foto) 
Projeções: médio-lateral, caudo-cranial ou cranio-
caudal. 
 
Projeções: plantarodorsal, dorsal-
plantar ou medio-lateral 
Plantaromedial dorsolateral obliqua em 
EQUINOS 
 
6 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
ESTRUTURAS DOS OSSOS LONGOS: 
• Corpo (diáfise) + duas extremidades (epífises) 
• Animais em crescimento → disco epifisário 
• Metáfise → cartilagem epifisária + osso neoformado 
 
• A = apófise 
• E = epífise (osso esponjoso + osso 
subcondral) 
• P = linha 
• M = metáfise 
• D = diáfise 
 
Fraturas: 
• Interrupção da solução de continuidade do osso 
• Lesões em graus variados nos tecidos moles 
• Exame radiográfico → localização, classificação e 
tratamento 
• 2 projeções ortogonais 
• Articulações adjacentes 
 
Classificação de Fraturas: 
• Padroniza linguagem de comunicação 
• Diretrizes para o tratamento 
a) Localização 
b) Direção e continuidade da linha 
c) Nº de linhas 
d) Aberta ou Fechada 
e) Deslocamento dos segmentos ósseos (desvio) 
Epífeses (proximal e distal),diáfise e metáfise (proximal e distal) 
 
 
Toda vez que tem uma fratura pode ter lesão vascular, em 
tecidos moles e até mesmo neurológica 
 Sempre que houver suspeita de fratura no mínimo 2 
projeções ortogonais!! 
Sempre que for analisar ossos longos tem que faz das 
articulações adjacentes também 
 
 
Continuidade (se é completa ou incompleta) 
Aberta (exposta) ou fechada (não exposta) 
Deslocamento dos segmentos ósseos serve para identificar para onde está indo o fragmento (para saber se o 
fragmento está indo ou para cranial ou cauda tem que fazer a projeção médio-lateral. E se quiser saber se está 
medial ou lateral tem que fazer a projeção cranio-caudal ou caudal-cranial 
 
 
7 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
a) De acordo com a Localização: 
• Osso envolvido e localização neste 
• Fraturas diafisárias: diáfise dividida em proximal, distal e diáfise média 
• Fraturas metafisárias: metáfise proximal ou distal 
• Fraturas epifisárias: envolvem comumente a articulação adjacente e a linha fisária (classificação de Salter-
Harris) 
• Fraturas articulares: qualquer fratura que penetre na articulação 
• Fraturas fisárias: envolvem uma cartilagem fisária aberta sistema Salter-Harris de classificação 
 
b) Direção e continuidade da linha de fratura: 
 
 
 
 
 
Continuidade: Completa (acomete 
todas as corticais ósseas), incompleta 
(não acomete todas as circulações, não 
tem deslocamento e geralmente 
acomete mais os jovens) 
 
Direção: transversa (a linha de fratura faz um 
ângulo reto com o eixo longo), oblíqua (longas 
ou curtas), espiral (a área fica mais 
radiolucente que é onde está faltando aquela 
parte que está rotacionada). Avalia isso nas 
fraturas simples, na cominutiva não 
 
8 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 
c) Nº de linhas: 
• Fraturas simples: apenas uma linha de fratura; dois fragmentos principais 
• Termo simples não é incluído na descrição 
• Fratura dupla ou segmentar: quando há duas linhas de fratura com um fragmento entre estas 
 
• Fraturas cominutivas: mais de uma linha de fratura que se comunicam; três ou mais fragmentos 
• Fragmento borboleta 
• Fraturas cominutivas: acontecem devido ao impacto 
 
d) Aberta ou Fechada: 
• Exposta 
• Classificadas de acordo com o mecanismo de perfuração e a gravidade da lesão de tecidos moles 
• Tipo I: ferida menor que 1 cm; criada de dentro para fora 
• Tipo II: ferida maior que 1 cm; criada de fora para dentro 
• Tipo III (a,b,c): fratura exposta com extenso dano ao tecido mole (desenluvamento, perda óssea, 
neurovascular) 
 
 
 
 
 
 
 
9 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
e) Deslocamento dos segmentos ósseos (Quanto ao desvio): 
 Descrito em relação ao fragmento de fratura distal ou caudal 
 Encurtamento ou alongamento (distraçãoou colapso) 
 Deslocamento angular (posição em relação ao proximal) 
 Deslocamento por torção (rotação interna ou externa) 
 
SALTER – HARRIS: 
 Envolve as placas de crescimento 
 Pode causar alterações no desenvolvimento (encurtamento, angulação) 
 
Anotações: Pacientes jovens que ainda tem a placa de crescimento aberta, se essa fratura envolver a linha de 
crescimento vai ter o nome de Salter-Harris de acordo com o tipo de linha. Não se usa as 5 classificações das fraturas 
mencionadas nos slides anteriores! 
O problema das fraturas de Salter-Harris é que elas podem causar problemas futuros para o animal, podendo ficar 
com o osso torto, pode ser que o osso não cresça da forma adequada 
Os tipos de classificação vão ser de acordo com a fratura na linha de crescimento. 
Se tiver um animal jovem com a fratura exatamente onde é a linha de crescimento e houve separação desse local, é 
chamado de Fratura de Salter Harris do tipo I. 
Se a fratura ocorreu através da linha de crescimento e em algum momento essa linha se direcionou para a região 
metafisária ela vai ser chamada de Salter Harris do tipo II 
Se a linha de fratura aconteceu através da linha de crescimento, mas em algum momento ela se direcionou para a 
epífise do osso vai ser chamada de Salter Harris tipo III 
Fratura que ocorreu na linha de crescimento, mas se direcionou para a epífise e metáfise = Salter Harris tipo IV 
Fratura que acontece na linha de crescimento, mas ao invés de ter separação, vai ter compressão (esmagamento)= 
Salter Harris V. EX: quando o animal jovem salta de um local alto e cai, o impacto pode fazer com que a linha de 
crescimento ela se feche por trauma 
Tem que sempre comparar com o contralateral para saber qual é o tipo de fratura. 
 
OUTROS TIPOS DE FRATURAS: 
 Fratura por avulsão 
 Deslocado na inserção de um ligamento ou tendão 
 
 
 
 
 
10 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
Anotações: Fratura por avulsão acontecem em locais que existe a inserção do ligamento ou de um tendão, 
normalmente em pacientes jovens. Acontece por uma força do trauma 
Nos animais jovens a linha de crescimento que tem na crista da tíbia e o ligamento patelar que se insere nessa crista 
e como é uma linha e crescimento é um tecido sensível, então e o animal jovem faz uma flexão muito forte e rápida 
pode fazer com que a força do ligamento avulsione o fragmento da tíbia. 
Nesses locais que tem inserção de ligamento ou tendão não classifica como no Salter Harris, mesmo sendo 
acometido a linha de crescimento. 
Na outra foto se tem o acometimento da articulação escapulo-umeral. Na ponta da escápula se insere o tendão do 
bíceps, e nos animais que tem a linha de crescimento aberta ou em animis adultos pode acabar avulsionando por 
força excessiva 
O Ligamento não se rompe, só não estará inserido no local anatômico! 
 
 Fratura por compressão 
 Colapso e perda da forma 
Anotações: Fratura por compressão que acontecem por trauma 
e assim o osso fratura e diminui de tamanho e perde a forma. 
O animal da foto tinha hiperparatireoidismo secundário e por 
isso os ossos dele estavam mais radiolucente do que o normal. 
Tem uma vertebra que está mais curta pois por conta da doença 
deixar o osso fragilizado o animal teve um trauma, fazendo com que o osso colapsasse e diminuísse de tamanho 
 
 Femorais e umerais 
 Fraturas supracondilares e condilares 
 Intercondilares ou bicondilares (T-Y) 
 
 
Anotações: Alguns ossos, em especifico o fêmur e úmero, tem côndilo na parte distal do osso e algumas fraturas 
acontecem nesse côndilo por isso que tem essa classificação diferente. 
Fraturas supracondilares acontecem acima do côndilo umeral ou femoral. 
Nesses casos pode até classificar de cominutiva 
Quando acomete um côndilo do úmero ou fêmur pode ser chamado de unicondilar. 
As fraturas intercondilares ou bicondilares, são chamadas também de T ou Y. Comum de acontecer no cotovelo 
 
 
 
11 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 Fratura patológica 
 Enfraquecimento 2º do osso por doença subjacente 
Anotações: As fraturas patológicas acontecem sempre 
secundariamente por enfraquecimento secundário. 
Animal com doenças nutricionais ou neoplásicas como o 
osteosarcoma podem causar essa fratura patológica. 
Nesse caso da foto a radiopacidades do osso está mais reduzida se 
comparado com a tíbia 
 
CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA 
PADRÃO PRIMÁRIO: 
 Osso lamelar é depositado nas extremidades do fragmento sem uma cartilagem intermediária 
 
 
 Aspectos radiográficos 
→ Ausência de calo ósseo 
→ Perda gradual radiopacidade nas extremidades da fratura 
→ Desaparecimento progressivo da linha de fratura 
→ Restabelecimento rápido da cortical e medular 
 
 
PADRÃO SECUNDÁRIO: 
 Células mesenquimais pluripotentes provenientes do endósteo e periósteo 
 Produzem tecido fibroso, cartilagem e tecido ósseo (calo) 
 
 
 
 
Quando o fragmento fica muito próximo um do outro não precisa de formação de um calo ósseo, porque 
como os fragmentos estão próximos os osteoblastos vão conseguir produzir osso e unir um osso ao outro 
 
12 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 
Anotações: Na consolidação secundária se tem a formação do calo ósseo pois é uma fratura que tem uma distância 
entre os fragmentos ósseos muito grande e aí devido a esse defeito grande precisa que se forme uma ponte para que 
os osteoblastos consigam chegar do outro lado e grudar um osso no outro 
O peristio faz uma matriz fibrocartilaginosa e através disso os osteoblastos vão conseguindo migrar e remendar o 
foco de fratura. Por último os osteoclastos remodelam e removem o osso excessivo até a fratura ficar lisinha, mas 
demora um tempo para isso ocorrer, por isso que é visto no Raio X o calo ósseo 
 
 Mais frequente 
 Substituição por tecido fibrocartilaginoso (ossificação endocondral) 
 Substituição por tecido conjuntivo fibroso (ossificação intramembranosa) 
 As células mesenquimais - diferenciam-se em fibroblastos - condroblastos – osteoblastos 
 
 Aspectos radiográficos 
→ Fratura inicial 
→ Aumento de tecidos moles 
→ Remodelação óssea ativa (alargamento da linha de fratura) 
→ Margens de fratura tornam-se menos distintas 
 
 
 
 
 
A fratura era cominutiva, foi feito 
uma estabilização e não dava para 
aproximar os pedacinhos e por 
estarem distantes foi preciso formar 
tecido fibrocartilaginoso primeiro 
para depois migrar os osteoclastos. 
 
Depois de 5-10 dias vai ter um aumento da linha da fratura, 
acontecendo uma reabsorção das extremidades ósseas e se 
radiografarem nesse meio tempo vai ter esse aumento na linha 
de fratura. 
 
 
 
13 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
→ Calo endosteal e periosteal torna-se visível 
→ Espaço entre fragmentos de fratura diminui 
→ Linhas de fratura desaparecem gradualmente 
→ Calo aumenta em opacidade 
 
 
→ O calo continua amadurecendo e desenvolve trabeculação 
→ A cavidade medular gradualmente é restabelecida 
→ Margens corticais tornam-se mais distintas 
 
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA: 
ABCDS: 
a) Alinhamento (alignment) 
b) Osso (bone) 
c) Cartilagem (cartilage) 
d) Implantes (device) 
e) Tecidos moles (soft tissues 
 
Anotações: Depois que foi feto a cirurgia faz o raio x imediatamente ou depois do acompanhamento radiográfico tem 
que ser avaliado o ABCDS 
O Alinhamento é como ficou o fragmento proximal em relação ao fragmento distal 
A avaliação do osso e para ver se já tem formação do calo ósseo. 
 
C) CARTILAGEM (CARTILAGE): 
→ Avaliar cartilagens adjacentes 
 
 
 
 
 
Depois dos 10 dias dá para ver o periósteo mais radiopaco e proliferado, além disso a linha de fratura entre os 
fragmentos vai ter diminuído. 
Com 30 dias a linha de fratura já desapareceu só que tem um aumento de calo 
 
 
 90 d 
 
Vai ter o processode remodelação. 
Medular mais radiolucente e cortical mais radiopaca, que é o normal do osso 
 
 
 
 
14 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
D) IMPLANTES (DEVICE): 
→ Avaliar se os implantes estão bem colocados, se estão fixos no osso, se tem algum parafuso solto, se a 
placa está quebrada... 
 
 
E) TECIDOS MOLES (SOFT TISSUES): 
→ Avaliar os tecidos moles adjacentes e ver se tem aumento de volume, se tem presença de uma fistula 
(fica mais radiolucente). 
→ Massa de tecidos moles (setas brancas sólidas) e reação periosteal agressiva (setas abertas) 
 
 
 
 
 4 As 
 Aparato 
 Aposição 
 Alinhamento 
 Atividade 
 
 
 
 
 
Outra forma de avaliar o pós cirúrgico. 
Aparato é o implante, vai ter que observar se o pino está bem colocado, se as placas e o parafuso estão bem 
localizados... 
Aposição é a aproximação dos fragmentos 
Alinhamento é comparado com as articulações adjacentes 
Atividade é se está tendo atividade óssea e consolidação (se está formando calo ósseo, está consolidando?) 
 
 
 
15 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
POSSIVEIS COMPLICAÇÕES NA CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA: 
MÁ UNIÃO: 
 Alinhamento anatômico anormal 
 Redução inicial ruim, deslocamento dos fragmentos ou remoção precoce dos implantes 
 
 Disfunção do membro ou alterações 2ª nas articulações 
 
 
UNIÃO RETARDADA: 
 Subjetiva 
 Duração maior do que a normalmente vista em fraturas e fixação semelhantes 
 Múltiplos fatores (idade, raça, localização, tipo, estado dos tecidos moles, defeitos no local da fratura, tipo de 
fixação usada 
Anotações: Consolidação que não aconteceu no tempo esperado para certo paciente e depende também do tipo de 
fratura que teve 
NÃO UNIÃO: 
 Não está consolidando e não há evidência de progressão do processo de cicatrização que resultaria em união 
óssea 
 Inicialmente união retardada 
 ASPECTOS RADIOGRÁFICOS: 
→ Falta de progressão do calo 
→ Remodelamento do calo nas extremidades da fratura sem união 
→ Ausência de aumento na radiopacidade na linha da fratura 
→ Tempo de consolidação 
Paciente teve fratura de femur, mas não 
fizeram tratamento cirúrgico, tendo assim 
uma má união (osso ficou torto) 
Há um desvio secundário da articulação 
 
Fratura intercondilar 
mal unida. A 
incongruência causou 
DAD 
 
Não progride o calo 
ósseo 
A linha de fratura 
permanece 
radiolucente 
 
 
16 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 Não uniões hipertróficas→ calo excessivo; movimentação 
 Pseudoartrose 
OSTEOMIELITE: 
 Reação periosteal generalizada e irregular de origem infecciosa 
 Contaminação no momento da fratura, fratura aberta, contaminação 
durante uma longa cirurgia 
 Danos graves à tecidos moles 
 Calo mais regular que a reação periosteal resultante da infecção 
 SC antes dos radiográficos (dor, edema, calor, com ou sem febre) 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: 
→ Lise óssea 
→ Reação periosteal ativa colunar irregular 
→ Radioluscência irregular e mal definida ao redor dos pinos ou parafusos com esclerose endosteal e 
reação periosteal no ponto de penetração do aparat 
 
Anotações: A bactéria causa resposta inflamatória no osso, destruindo o osso também e com isso no caso do animal 
ter feito uma cirurgia, o parafuso pode se soltar por conta disso. 
 
Paciente teve fratura de fêmur e não foi 
submetido a cirurgia. O próprio organismo 
começou a produzir calo fibroso para tentar unir 
uma parte na outra, mas por falta de 
estabilidade não consegue unir. A linha da 
fratura fica radiolucente 
 
Infecção do osso no periósteo. O 
animal pode ter osteomielite 
devido a contaminação do meio 
externo 
 
17 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
Redução da Opacidade Óssea: 
 OSTEOPENIA: opacidade reduzida 
 Destruição ou reabsorção 
 Osteoporose 
 Osteoporose: deficiência de matriz óssea 
 Esclerose: aumento de opacidade 
 Mineralização aumentada ou neoformação óssea 
Anotações: O normal é o osso ter a cortical mais radiopaca e medular mais radiolucente. Quando o osso tem uma 
opacidade reduzida é chamada de osteopenia. Pode ser de um osso todo, de vários ossos ou só de uma área. 
A osteopenia acontece devido a destruição ou reabsorção ou osteoporose (é raro nos animais) 
Esse paciente da foto tinha uma fratura de rádio antiga, colocaram um fixador externo, porém não estava 
consolidando, então tiveram que reoperar várias vezes. O osso começou a ficar mais radiolucente, devido a 
desmineralização óssea = osteopenia generalizada de rádio e ulna. 
A esclerose deixa o osso mais radiopaco que o normal. Isso acontece devido a resposta a inflamação ou de trauma. 
Nesse caso o animal tem esclerose generalizada (mais raro) 
 
Agressividade de uma Lesão Óssea: 
 Diferenciar lesões causadas por um processo agressivo (tumor, 
infecção) ou processo não agressivo (cisto ósseo) 
 (1) se há ou não destruição da cortical 
 (2) conforme o caráter de qualquer reação periosteal 
 (3) pela diferenciação do limite entre a lesão óssea e o osso normal (zona de transição) 
 Distinção definitiva entre lesões ósseas neoplásicas e infecciosas é impossível por meios radiográficos 
 
Anotações: Pelo Raio X dá para dizer se é uma lesão mais agressiva ou menos. 
As áreas da cortical são mais radiopacas e no tipo de lesão agressiva elas vão estar destruídas 
A zona de transição é a área em que há destruição e onde tem osso saudável 
 
 
Tem características radiográficas que da para sugerir 
qual que é o tipo de doença que está acontecendo ali, 
por isso que tem avaliar qual é o grau daquela lesão 
óssea para conseguir suspeitar de uma doença. 
Apenas pelo histopatológico que tem como realmente 
saber se é tumor ou infecção 
 
 
18 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
Reação Periosteal: Neoformação Óssea: 
 
Anotações: O periósteo é a membrana que envolve o osso. Se acontecer alguma resposta inflamatória o periósteo 
vai responder de alguma forma, tendo assim diferentes tipos de resposta periosteal. 
Radiada também pode ser chamada de explosão solar 
 
 
 
Triângulo de Codman: 
 
Anotações: FOTO 1: Não tem mais cortical, não dá para delimitar a área de lesão com o resto do osso, explosão solar (radiada). 
O triangulo de Codman antigamente falavam que ele so se formava em neoplasia malignas, mas hoje ele não é patognomonico. 
Quando está tendo uma reação periosteal (formação de um osso novo), o osso começa a entrar embaixo do periósteo (formação 
de um osso novo subperisoteal). Conforme isso vai acontecendo entre a zona de destruição e a zona que tem a integridade da 
cortical se forma uma área mais radiopaca que parece um triangulo. 
 
FOTO 1: Laminada 
FOTO 2: irregular. Pode ser uma 
osteomielite 
FOTO 3: Radiada. osteosarcoma 
 
19 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
Destruição Cortical – Padrão de Lise: 
 Geográfica: área focal de lise com margens bem definidas (cistos). Menos agressiva 
 Mordida de traça: múltiplas áreas de lise de tamanhos variados (neoplasia e 
infecção) 
 Permeativa: áreas focais de osteólise mal definidas. Mais agressiva 
 
 
Anotações: FOTO 1: Falange de equino. Tem uma área de lise (radiolucente) que é arredondada, bem delimitadas, 
parece ser uma lesão benigna 
FOTO 2: Várias áreas radiolucente distribuídas pelo parênquima do tecido ósseo 
FOTO 3: ´Várias áreas radiolucente, porém não dá para visualizar um padrão entre elas 
 
Osteófitos e Enteseófitos: 
 Osteófitos: 
 Margens periféricas da cartilagem articul 
 Danos à cartilagem levam à mineralização 
 DAD 
 
 
 Enteseófitos 
 Locais de fixação de tendões, ligamentos, cáps fáscias 
 Causada por tensão anormal crônica ou trauma (mineralização) 
 Trauma, DAD, envelhecimento 
 Anotações: Enteseófitos: Vai ser a mineralização em locais de inserção de ligamentos, tendões ou da capsula 
articular. Dá para saber a diferença de osteófito e enteseófito pela localizaçãoanatômica 
 
 
 
 
 
Geográficas: acontece 
em cistos ósseos (não 
são tão graves) 
 
Osteófito é a 
mineralização das bordas 
da cartilagem articular 
São indicativos de DAD = 
doença articular 
degenerativa 
 
 
20 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 Sinais Radiográficos da Doença Articular: 
 Aumento de massa sinovial (1) 
 Osteófito pericondral (2) 
 Formação de enteseófitos (3) 
 Erosão da superfície óssea subcondral (4) 
 Fragmento mineralizado livre na articulação (5) 
 Aumento de opacidade do osso subcondral (6) 
 Formação de cisto ósseo subcondral (7) 
 
 
Traumatismo: 
Luxação e Subluxação: 
 LUXAÇÃO: 
 Deslocamento completo de um ou mais ossos de uma articulação 
 Força causando desvio do osso p/ posição não anatômica 
• SUBLUXAÇÃO: 
 Perda parcial de contato entre superfícies articulares 
 Traumatismos, malformações anatômicas, lesões tec. mole 
periarticular 
Anotações: Para ter uma articulação tem que mais de um osso, e a 
luxação é a perda desse contato das superfícies articulares. 
Tanto a luxação e subluxação tem causas em comum. A mais 
comum é o traumatismo 
As malformações anatômicas (displasia coxofemural ou do 
cotovelo) é mais comum na subluxação 
 Achados Radiográficos: 
 Incongruência articular 
 Edema de tec. moles 
 Efusão sinovial 
 Fraturas por avulsão 
 
 
 
Aumento da massa 
sinovial devido a 
inflamação 
O Raio X é o exame de escolha e o exame que diferencia a luxação da 
subluxação. 
Incongruência é uma perda da articular 
Tecido edemaciado fica mais radiopaco, fica mais denso e cheio de 
líquido devido a inflamação. 
Efusão sinovial = excesso de líquido sinovial 
Fraturas por avulsão = ponto de inserção muscular que avulsiona o 
ligamento 
 
FOTO 1: Articulação Umeroradioulnar. Nesse caso teve 
uma perda completa, ou seja, luxação traumática do 
cotovelo 
FOTO 2: Articulação coxofemural. Nesse caso é 
subluxação, perda parcial do contato entre as 
superfícies. 
 
 
21 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
Degenerativas: 
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial: 
 RLCCr frequente em cães 
 Instabilidade articular → DAD 
 Diagnóstico clínico 
 RADIOGRAFIA: 
 Efusão articular 
 Artrite 
 Descartar alterações concomitantes 
 Planejamento cirúrgico 
 
 
 
 
 
 
 
 US: 
 Derrame articular 
 Espessamento da cápsula articular 
 Lesões na cartilagem 
 RM 
É frequente nos cães 
Segura o movimento de translação da cranial da tíbia. Impede que a 
tíbia vá para frente quando o animal pisa e apoia o membro 
Sempre que se tem instabilidade articular vai ter achados de doença 
articular degenerativa 
Acontece com o tempo e a degeneração so vai acontecer mais crônico 
O diagnóstico é clinico (pelos testes), no raio X pode mostrar que não 
está rompido mas pode estar. Mas quando aparece no Raio X que o 
animal tem essa ruptura, vai ter alterações que realmente dá para 
perceber (articulação degenerativa) 
Efusão articular por causa da inflamação 
O Raio x serve para descartar alterações concomitantes e para o 
planejamento cirúrgico 
 
O triangulo no animal saudável que se forma 
tem que ser bem preto (radiolucente) 
A tíbia se desloca cranialmente, o triangulo 
fica menor e pode até desaparecer de 
acordo com o grau de inflamação. 
 
Se suspeita dessa afecção, 
2 projeções: mediolateral e craniocaudal. Se o animal é bravo ou 
está estressado e não deixou fazer o exame direito pode-se fazer 
a projeção médio-lateral com estresse (o animal fica anestesiado. 
Força a tíbia para que ela se desloque cranialmente, se o 
ligamento tiver rompido vai ficar muito evidente pois não vai ter 
o ligamento ali segurando. Se faz a flexão da articulação 
tíbiotarsica) 
FOTO1: Tem uma ruptura do ligamento cruzado (deslocamento 
cranial da tíbia em relação ao fêmur) 
. 
 
Na US vai ter derrame articular, capsula articular espessada e alguns casos lesões na 
cartilagem. Pode ter uma ausência do ligamento, então pode se suspeitar da ruptura. 
Lembrar que o US serve para suspeita de ruptura parcial ou de outro diagnostico. Não 
serve como primeiro exame de escolha, pois não é tão sensível 
O mais sensível é o diagnóstico clínico e raio X 
A RM, como os tecidos tem muito íons de hidrogênio fica mais fácil de ver, então é um 
bom exame também 
 
 
22 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
Alterações Osteoarticulares do Desenvolvimento: 
Luxação de Patela: 
 Cães jovens; raças 
 Etiologia não totalmente compreendida (deformidades angulares 
fêmur e tíbia) 
 Diagnóstico clínico 
Anotações: Luxação é a deslocação completa da troclea da tíbia 
Não é exclusiva de raças pequenas, mas tem mais predisposição. 
O problema não é a patela que está fora do lugar e sim o fêmur ou a tíbia 
que tem desvio. Quem sai do lugar é a tíbia ou o fêmur, ou pode ser os dois ao mesmo tempo, perdendo assim o 
contato com a patela 
A patela permiti a flexão e distensão dos movimentos (sesamoide) 
O diagnóstico é clínico 
 Projeções 
 CrCd → lateral ou medial 
 Fêmur e tíbia isolados 
 Anestesiado 
 TC: planejamento osteotomias 
Anotações: 2 projeções: craniocaudal e mediolateral da articulação 
Tem que avaliar a articulação para ver se causou a DAD 
Tem que fazer o Raio X do fêmur e da tíbia isolados para realmente ver se é a luxação é lateral ou medial, se 
realmente o osso é torto (cranio-caudal e médio-lateral tanto do fêmur e da tíbia). 2 projeções de fêmur 2 de tíbia. 
Pode se fazer a projeção skyline (serve para ver se a troclea femoral é profunda o suficiente para que a patela se 
encaixe ali e é usada para conseguir planejar a cirurgia). O tubo de raio X tem que tangenciar a superfície da patela e 
fêmur e o chassi fica cranial a perna do animal. 
O animal tem que estar anestesiado, para ter um melhor exame 
A TM é utilizada quando não dá para identificar direito no Raio x 
 Patela deslocada medial ou lateral ao fêmur na incidência CrCd 
 Patela sobreposta aos côndilos femorais na incidência ML 
 
 
Nesse caso a patela do animal está 
desviada medialmente e está sobrepondo 
a fabela medial. Os dois joelhos têm 
luxação medial e com a patela evidente. 
A patela é mais radiopaca que a fabela. 
FABELA → osso sesamoide 
 
 
 
23 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 Rotação da tíbia proximal e angulação anormal da articulação do joelho 
 
 
 
 
 
Osteocondrose e Osteocondrite Dissecante: 
 Claudicação cães jovens de raças grandes (crescimento rápido) 
 6 – 9 M 
 Distúrbio na ossificação endocondral 
 Retalho cartilaginoso: mineralização e separação do osso sucondral (flap) 
 
Anotações: Os animais vão ter um distúrbio na ossificação endocondral nas linhas de crescimento dos ossos longos, 
formando uma lesão no osso subcondral (dá para ver no Raio X). 
A produção óssea nessa região de epífise dos ossos longos vai ter um defeito e assim o paciente pode ter a 
osteocondrose e osteocondrite dissecante 
A professora considera as duas uma mesma doença, a única diferença entre elas é que para chamar de osteocondrite 
dissecante é quando se encontra um detalhe cartilaginoso mineralizado que fica dentro da articulação, podendo ser 
uma evolução da osteocondrose, porém em alguns pacientes mesmo a cronicidade da doença pode não causar a 
osteocondrite dissecante. 
 
 Bilateral 
 Escapuloumeral 
 Umerorradioulnar 
 Femorotibiopatelar 
 
RAIO X: A tíbia proximal está girada 
Tomografia: a patela está lateralizada, a superfície 
articular do fêmur está irregular cheia de osteofito na 
crista, o suco troclear já não é mais fundo como deveria 
ser 
 
 
É mais provável ser bilateral 
Vai ver uma área mais radiolucente onde deveria ter uma 
radiopacidade de superfície articular 
O processo inflamatório que acontece por conta de uma 
osteocondrose induz a uma artrite e depois uma artrose 
 
 
 
24 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 RAIO-X: 
 Rarefação óssea região subcartilaginosa Erosão da cartilagem, formação de osteófitos 
 Artrólito 
 
 
 
Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur: 
• Doença de Legg-Calvé-Perthes 
• Afeta cães jovens (4 – 10 M) 
• Raças pequenas, menos de 10 kg 
• Etiologia não é bem esclarecida 
• Fatores hereditários; suprimento sanguíneo da epífise proximal 
 
 
 
 
FOTO 1: Osteocondrite dissecante pois tem o flape mineralizado. 
FOTO 2: Articulação escapulo umeral. A seta está mostrando uma lesão de osso subcondral, ou seja, tem uma perda da 
superfície articular e destruição do osso subcondral, tendo assim uma área de rarefação da radiopacidade. Esse caso é uma 
osteocondrose 
 
 
Em muitos casos a radiografia vai aparecer normal, 
principalmente me casos agudos que não houve a rarefação. 
O US é muito usado para isso! 
A RM é sensível para avaliar também 
A artrografia é quando bota contraste positivo (fica brando o 
contraste) dentro da articulação – é mais difícil de usar. 
 
 
Não tem um fator infeccioso causando. 
Afeta cães bem jovens com claudicação 
coxofemural! 
 
A cabeça femoral normalmente tem uma vascularização 
que é composta pelos vasos metafisários e epifisários, 
porém quando o animal está em crescimento ele tem a 
linha de crescimento da cabeça femoral e já se sabe que 
os vasos metafisários que são mais calibrosos não 
conseguem ultrapassar o disco epifisário, então a 
vascularização da parte epifisária da cabeça femoral fica 
perfusada por vasos pequenos, gerando assim um 
aumento da pressão intraarticular = oclui os vasos 
pequenos = isquemia = necrose (o osso fica sensível e 
faz micro fraturas) 
Em casos crônicos pode acontecer a DAD (artrose) 
 
25 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 Radiografar as duas articulações coxofemorais 
 ACHADOS RADIOGRÁFICOS 
 Radiolucência do osso subcondral 
 Redução de opacidade epífise e metáfise 
 Achatamento e irregularidade da cabeça 
 Remodelamento do acetábulo (subluxação) 
 
Displasia do Cotovelo: 
 Conjunto de lesões do desenvolvimento da articulação do cotovelo: 
 Fragmentação do processo coronoide medial da ulna 
 Não união do processo ancôneo 
 Osteocondrose do côndilo medial do úmero 
 Não união do epicôndilo medial do úmero 
Anotações: É um conjunto de alterações no cotovelo que acontece no radio, 
na ulna e no úmero que vão resultar na claudicação do animal. 
A displasia do cotovelo é uma síndrome!! 
O animal nasce com uma alteração conformacional e vai desenvolvendo ao longo da vida. 
Essas alterações podem ocorrer de forma isolada ou em conjunto. Para ter displasia não precisa ter todas juntas, mas 
geralmente aparecem em dupla! 
Pacientes com displasia do cotovelo podem ter uma osteocondrose (lesão no osso subcondral no côndilo do osso 
medial do úmero) 
 Fragmentação do processo coronoide medial da ulna 
 Mais comum; raças médias – grandes 
 Visibilização da fragmentação (difícil) 
 
 
 
Radiografar as duas articulações: a 
que está acontecendo a necrose e 
a da que não está, pois, as 
alterações s no início são muito 
sutis 
É incomum ser bilateral 
RM é mais sensível 
 
26 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 ARTROSCOPIA: é padrão ouro. Bota uma câmera dentro da articulação 
Nos achados radiográficos a maioria dos casos só consegue identificar 
 quando já tem uma DAD secundária. 
 
 ACHADOS RADIOGRÁFICOS 
 DAD 2ª 
 Proliferação óssea na margem proximal do processo ancôneo + osteófitos 
 Processo coronoide arredondado/achatado 
 Incongruência articular (degrau entre a ulna e a cabeça do rádio) 
 
 
 
 
 
 
 ARTROSCOPIA 
 TC 
 Não união do processo ancôneo 
 Raças com centro de ossificação separado no processo ancôneo 
 Bernese Mountain Dog, Mastiff, Rottweiler e São-bernardo 
 ACHADOS RADIOGRÁFICOS 
 Linha radiolucente separando o processo ancôneo do olecrano (>150 dias) 
 DAD 
Anotações: Não união do processo ancôneo = linha radiolucente separando o processo ancôneo, que é a pontinha do 
olecrano. Se achar essa linha nesses animais que tem predisposição e eles tem mais de 150 dias de vida, quer dizer 
que não fechou essa linha de crescimento. 
Quando o paciente é 
novinho e não tem a DAD 
dá para diagnosticar pela 
TM. 
MT esquerdo é o normal e o direito é o alterado. 
Articulação umeroradioulnar 
MLD: superfície está mais irregular e radiolucente 
 
TEM normal e o MTD alterado 
Está mais irregular a superfície e tem uma redução da linha. O 
animal tinha uma fragmentação do processo coronoide medial. 
 
 
27 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
- Antes dessa data pode dar que ele tem essa linha radiolucente normal porque ele ainda é jovem 
- FOTO: Paciente adulto, articulação mais radiopaca = DAD, animal tem efusão articular, osteófito... 
 
 
 
 
 Opacidade mineral aspecto medial do epicôndilo umeral medial 
 Concavidade correspondente ao epicôndilo medial umeral 
 Pode haver DAD 
 Não União do Epicôndilo Medial 
 Labrador Retriever, Pastor Alemão 
 Fusão falha do centro de ossificação do epicôndilo medial ao úmero ou mineralização distrófica dos 
tendões flexores 
 OCORRE DE FORMA ISOLADA (sem DAD) ou ASSOCIADA A DISPLASIA DO COTOVELO 
Displasia Coxofemoral: 
 Desenvolvimento anormal das articulações 
coxofemorais 
 Cães de raças grandes 
 Multifatorial 
 Frouxidão articular → osteoartrite 
secundária 
 Método radiográfico convencional (VD estendida) 24 M (CBRV): 
 
 
Paciente jovem, com membros flexionados. 
O esquerdo é o alterado = não união do processo ancôneo 
 
 
Doença comum 
É uma anormalidade da articulação que resulta em uma instabilidade 
(frouxidão) articular. 
O impacto leva a lesões piores durante o desenvolvimento do animal 
Não acomete só raças grandes: pinscher, spitz... 
Tem sinais de uma DAD associados as alterações conformacionais em relação a 
displasia 
É uma doença de caráter genético 
RX: ventrodorsal (com os membros estendidos) da 
pelve e craniocaudal do fêmur 
O animal fica anestesiado 
Para você afirmar que o animal NÃO tem displasia, 
ele precisa de ter mais de 24 meses = 2 anos, ou seja, 
a possibilidade de tratamento precoce é menor! 
 
 
28 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 SINAIS RADIOGRÁFICOS: 
(1) formação de osteófitos 
(2) remodelamento da cabeça e colo do fêmur 
(3) remodelamento do acetábulo 
(4) esclerose da cabeça do fêmur e acetábulo 
(5) arrasamento do acetábulo 
Linha de Morgan – sinal precoce DAD 
 Hip Displasia: 
 HD - : Congruência cabeça fêmur , acetábulo ; AN ≥105° ; espaço articular estreito 
 HD +: Cabeça femoral e acetábulos ligeiramenteincongruentes (subluxação); espaço articular estreito; NA 
próximo a 105° 
 HD ++: Incongruência fêmur e acetábulo; AN próximo de100°; ligeiro achatamento da borda acetabular 
cranial; pequenos sinais degenerativos 
 HD +++: Luxação cabeça do fêmur; AN< 90º; deformaçãocabeça do fêmur (cogumelo); acetábulo raso; 
DAD 
 
 TÉCNICAS ALTERNATIVAS: 
 Método PennHip (Universidade da Pensilvânia) – ID fixo após 6M 
 0,3 – 1,0 
 
 
 
 
 
 
 
Esclerose deixa mais radiopaco 
- Linha de Morgan: linha radiopaca, é onda a 
capsula articular se insere. Pode indicar deposição 
de cálcio, articulação instável. 
 
 
29 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
Esôfago: 
 Órgão tubular musculomembranoso → alimento da faringe ao 
estômago 
 Acompanha a traqueia, inicialmente a esquerda 
 Porções: cervical, torácica e abdominal 
 EXAME RADIOGRÁFICO: 
 LL e VD (cervical e torácica) 
 Difícil visibilização sem alterações 
 Presença de ar, líquido ou alimento delimita 
 Acúmulo de gás: doença esofágica 
 ofegante, sedação ou anestesia 
Anotações: O esôfago geralmente não é visível, apenas quando tem uma 
alteração 
Se tiver uma suspeita de poção cervical tem que fazer projeção latero-lateral e 
ventro dorsal cervical e se for torácico latero-lateral direito e ventro-dorsal 
torácico 
Se tiver um acúmulo de gás excessivo podeter alguma doença esofágica, porém algumas alterações clinicas podem 
causar isso como animal com muita dor pode ter aerofagia ou se o animal estiver sedado ou anestesiado 
 O esôfago corre dorsal a traqueia. Sempre analisar a tranqueia também para ver se o esôfago está comprimindo a 
traqueia 
 TÉCNICA CONSTRASTADA: 
 Esofagograma: 
− Avaliar anatomia e superfície dos segmentos esofágicos 
− Sulfato de bário e iodo não iônico (perfuração, pneumonia) 
− 3-5 ml/kg de Sulfato de Bário 
− Rx imediato, 5 min, 10 min 
Transporte de alimento da cav. oral 
até o estomago 
 
 
 
 
30 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
Anotações: No esôfago também dá para fazer a técnica contrastada, por ser um órgão que geralmente não é visível. 
Esofagograma (técnica contrastada do esôfago): avalia a anatomia (se tem uma distensão 
excessiva, se está no local errado.) É administrado via oral (VO). O contraste aparece 
branco pois é chamado de contraste positivo 
Se suspeita de ruptura não é recomendado o sulfato de bário pois causa irritação, então 
usa o iodo não iônico (é mais caro e não tem uma aderência tão boa na superfície do 
esôfago, pode se usar em animal que estão vomitando muito e que esse vômito pode levara pneumonia aspirativa) 
 Quando o esôfago está com problema vai demorar mais para passar o contraste!! 
Tem que repetir depois de 5 minutos e depois de 10 minutos. Só que se for eliminado em 5 minutos já vai ter o 
diagnóstico. 
 ALTERAÇÕES: 
a) Esofagite 
b) Corpos estranhos 
c) Anomalias do Anel Vascular – PAAD 
d) Perfuração 
e) Megaesôfago 
f) Divertículo 
A) ESOFAGITE: 
 Infecção, ingestão de substâncias corrosivas, vômito, refluxo gastroesofágico, megaesôfago e obstruções por 
C.E. 
 Raio x simples: dilatação por gás ou líquido 
 Esofagite grave (ESOFAGOGRAMA): 
− estreitamento segmentar 
− contornos irregulares da mucosa 
− pregas indistintas na parede esofágica e espessamento 
da parede 
 ENDOSCOPIA: fechar diagnóstico 
 
 
Inflamação do esôfago. 
 
Na maioria dos casos tem que fazer o 
esofagograma, porém tem que fazer 
primeiro a radiografia simples (pois as vezes 
dá para ver a alteração já no simples, e em 
alguns casos quando se faz o contrastado 
primeiro pode não aparecer a alteração, 
como nos casos de C.E) 
 A endoscopia é mais sensível (dá para ver 
alterações microscópicas). 
 
Ultrassom dá para fazer na porção cervical, 
mas é mais difícil 
 
retenção do contraste por 1 hora na mucosa do 
esôfago = esofagite 
 
31 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
B) CORPO ESTRANHO: 
 Entrada do tórax, base do coração ou imediatamente cranial 
ao diafragma (distensão limitada) 
 Faringe: não obstrutivos (anzol, agulha etc.) 
 Raio x simples base da língua até o diafragma 
 C.E radiopaco 
 C.E radiolucente – neoplasias, abcessos, formação em mediastino → ESOFAGOGRAMA 
 
 
 
C) ANOMALIAS DO ANEL VASCULAR – PAAD: 
 Persistência do 4º Arco Aórtico Direito: 
− Ligamento arterioso comprime o esôfago contra a traqueia e a base do 
coração 
 Raio x simples: 
− Dilatação do esôfago cranialmente à base do coração (efeito de massa), 
contendo ar e/ou alimento ingerido e geralmente desloca a traqueia ventralmente 
 Esofagograma 
 
Geralmente fica na entrada do tórax, base do 
coração, cranial ao diafragma 
C.E radiolucente não é visível na Radiografia. Dá 
para ver um acumulo de alimento, ar ou pode 
estar distendido porém não dá para saber qual 
objeto que é. Nesses casos tem que fazer o 
contraste 
 
FOTO: animal com perfuração esofágica, pneumotórax e efusão pleural, 
por isso que não dá para visualizar muito bem. O C.E era algum osso ou 
cartilagem 
CE 
cartilag noso 
FOTO: Dilatação da porção final do esôfago (projeção ventro 
dorsal). A estrutura não é tão radiopaca. Tem que avaliar os sinais 
clínicos e a imagem, pois na projeção latero lateral pode-se 
confundir com um abcesso ou massa no pulmão 
 
FOTO: deslocamento da traqueia porque o esôfago 
está comprimido. Tem que fazer o raio X 
contrastado para bater o martelo do diagnostico, 
pois poderia ser um C.E 
 
32 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 
D) PERFURAÇÃO: 
 AGUDA → corpo estranho penetrante 
 CRÔNICA→ necrose (C.E., neoplasia) 
 Mordedura 
 Perfurações podem comunicar-se com o mediastino e/ou espaço pleural 
 US, TC (tórax): para avaliar mediastino antes do contraste iodado não iônico 
 pouca aderência devido à inflamação (falso-negativo) 
 
E) MEGAESÔFAGO: 
 Esôfago dilatado e com hipomotilidade resultante de uma disfunção neuromuscular 
 Congênito ou adquirido (miastenia gravis, polineuropatia, miosite) regurgitação sem esforço de alimento não 
digerido com formato tubular 
 Achados Radiográficos: 
− dilatação do esôfago por gás 
− retenção de líquido ou alimento 
− sinal em faixa da traqueia 
− deslocamento ventral da traqueia intratorácica e coração 
− Pneumonia aspirativa 
 
FOTO: sacolação cranial a base do coração. O contraste passa por 
um pequeno estreitamento. A idade é um fator de suspeita! Padrão 
ouro é TC 
Sempre pedir raio X simples e contrastado. 
Ultrassom para saber se tem líquido no 
pulmão 
 
FOTO: extravasamento de 
contraste 
 
ESOFAGOFRAMA: caso não seja identificado no 
RX simples 
Grau de dilatação, falta de função e extensão 
 
Dilatação generalizada do esôfago e com 
hipomotilidade 
Não é um deslocamento focal, vai 
empurrar toda a estruturas adjacentes 
 
 
33 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 
 
 
Estômago: 
 Cranialmente ao último par de costelas 
 Caudal ao fígado, esquerda do plano mediano 
pregas 
 Mucosas estômago: 
 
 
 
 
 
 
Sinal em faixa de traqueia. 
FOTO: Sinal em faixa da traqueia: linha radiopaca e mais 
distendida pelo artefato de somação de tecidos (traqueia e 
esôfago) 
FOTO: Esôfago com acúmulo de ingesta e gás. Deslocamento ventral e 
generalizado da traqueia. Tem que fazer o raio x contrastado para 
avaliar o grau 
 
Entrada do esôfago estomago é na cárdia, região mais na 
esquerda. Piloro fica na parte direita e o fundo e corpo na 
esquerda 
O estomago tem várias pregas 
Avaliar o espessamento da mucoso do estomago é difícil no 
Raio X 
 
Anatomia Radiográfica: 
FOTO: projeção latero- lateral esquerda: piloro cheio de gás. Latero- lateral direta: piloro 
cheio de líquido. 
Se tiver gás no lado direito é porque provavelmente está tendo um processo obstrutivo 
 
 
34 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 TÉCNICA CONSTRASTADA: 
 
• Gastrografia: 
− Técnica: 
− Jejum 
− 8 - 10 ml/kg de Sulfato de Bário (se não tiver ruptura) 
− VO ou sonda 
− Imediato, 5 min, 10 min, 15 min, 30 min, 1h, 
2h, 3h 
− Laterolateral e VD 
 
 ULTRASSONOGRAFIA: 
• Melhor avaliação do trato gastrointestinal 
• Eliminar necessidade de exames contrastados (>dos casos) 
• Avalia: 
− Motilidade gástrica 
− Espessura e arquitetura da parede 
− Conteúdo luminal (menor precisão) 
• Rapidez em relação ao estudo contrastado 
 
 
 GASTRITE: 
• O estômago pode estar envolvido de forma difusa em uma variedade de enfermidades que provocam 
inflamação, hipertrofia, atrofia ou mineralização 
• A gastrite aguda raramente apresenta alterações radiográficas 
No estomago a técnica contrastada é chamada de gastrografia 
é recomendado o jejum, mas dependendo do caso o animal não 
está em jejum e não dá para esperar 
 O contraste pode ser administrado na sonda 
CÃES: esvaziamento 1 – 4 hrs 
 
O exame mais sensível é o US, porém 
tem menor precisão para Saber o tipo de 
corpo estranho. 
Adiciona o raio X simples e contrastado 
de acordo com a suspeita clínica. 
 
FOTO 1: Cauda de cometa, primeira camada com superfície 
mucosa (que tem um conteúdo), depois tem a mucosa 
(lamina hiperecogênica e muco) e depois a submucosa e 
depois muscular e por fora é a serosa (hiperecogênica)35 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
• Avaliação da parede do estômago com raio x 
simples → cautelosa 
• US: mais sensível que raio x 
• Endoscopia: padrão ouro (falso-negativo) 
 
 
• Achados US: 
− Espessamento difuso da parede do estômago 
− Aumento ou diminuição da ecogenicidade da parede 
− Acúmulo de fluido dentro do lúmen gástrico 
− Diminuição da definição 
das camadas da parede 
 
 
 CORPOS ESTRANHOS: 
• C.E. radiopacos facilmente identificado nos raios x simples 
• C.E. radiolucente → endoscopia, gastrografia 
• Aumenta radiopacidade (alimento, fragmentos de ossos): 
acompanhar (24hrs) 
 
 
Está associada a alguma doença de base 
Pode ter atrofia e mineralização (em casos mais crônicos) 
Causas de gastrite: medicamentosa, urêmica, alimentar... 
Gastrite aguda pode não apresentar alteração no raio X simples nem 
contrastado! Por isso que o US é melhor! 
Alguns tipos de gastrite algumas mucosas não vão estar comprometidas por 
isso que pode dar falso-negativo na endoscopia 
 
FOTO 1: quadro crônico de gastrite, tendo mineralização 
 
 
Qualquer alteração na ecogenicidade pode indicar inflamação! 
 FOTO: animal com gastrite urêmica. A ecogenicidade das camadas está reduzida 
 
Intoxicação por rodenticida – espessamento grave de parede (submucosa) 
Muscular espessada (hipoecogênico), submucosa com perda de definição e a parede também 
está espessada 
 
Algumas vezes vai precisar de um exame 
contrastado e até mesmo a endoscopia 
Nem sempre um aumento da radiopacidade e o 
animal não ter sinal clínico é significativo de 
corpo estranho! Pode ser conteúdo alimentar. 
 
 
36 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 
 
 
 
 
 DISTENSÃO/ DILATAÇÃO: 
• Distensão gasosa aguda do estômago (aerofagia: por grave dispneia) 
• Alimento em grande quantidade 
• Obstrução de piloro 
• Estômago aumentado de tamanho e preenchido principalmente por gás, 
porém mantém sua posição e relações anatômicas normais 
 
 DILATAÇÃO VÓLVULO GÁSTRICA 
• Mais comum em cães com tórax estreito e profundo 
• Diferente de distensão gasosa aguda: alteração no posicionamento do órgão 
• Aparência radiográfica do estômago varia dependendo do tipo e grau de rotação 
• Achados Radiográficos: 
− Distensão gasosa e líquida do estômago 
− Piloro geralmente deslocado dorsalmente e para a esquerda 
(compartimentalização) 
 
➢ Folhas, plantas e espuma 
FOTO 1: alças intestinai distendidas, distensão gasosa generalizada então 
provavelmente o animal tem uma obstrução. Perguntar se o animal 
comeu a pouco tempo pois pode ser conteúdo alimentar, já que nesse 
caso o C.E era radiolucente 
Estomago distendido. 
 
CE radiopaco 
 
 
 
Raio X contrastado!! Por isso que de para ver o C.E 
 
Alimento em grande quantidade e 
fermentou 
Obstrução de piloro (neoplasia, C.E) 
A distensão não tem torção, então 
mantem a sua posição anatômica 
normal, diferente da torção e 
vólvulo gástrico 
 
 
 
Aumento de volume, gases, estomago 
posicionado no loca normal = dilatação gástrica 
 
 
A imagem radiográfica se 
chamada de 
compartimentalização devido a 
torção 
 
 
37 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 
 NEOPLASIAS: 
• Neoplasias gástricas malignas: linfoma maligno, adenocarcinoma 
e o leiomiossarcoma 
• Neoplasias benignas: leiomiomas ou adenomas 
• Raio X simples: grande massa em contraste com gás 
• Gastrografia: massas e infiltração parietal 
• US: gastrite crônica x neoplasmas: 
• TC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faixa radiopaca dividindo o estomago me duas partes, piloro deslocado 
dorsalmente e corpo distendido 
A onda sonora não consegue se propagar no gás ou se propaga de forma 
muito rápida, não conseguindo formar imagem direito (anecogênica). 
 
Raio X não é um exame de escolha pois não 
analisa as camadas, apenas se tiver 
Gastrografia não mostra se tem uma infiltração, 
mostra só que tem uma dilatação 
US: é o exame mais sensível, pois dá para 
identificar se é uma gastrite crônica ou 
neoplasia 
Casos complexos de neoplasia no estomago é 
necessário TC e se estiver invadindo grande 
parte do estomago para ajudar o planejamento 
cirúrgico. 
 
Fundo e corpo com distensão gasosa e parede com 
volume aumentado e radiopaco. Pode ser um 
artefato por isso que o raio X não é muito sensível 
Adenocarcinoma gástrico: Exame de 
gastrografia. 
O que não contrastou é a lesão e a 
massa, mas poderia ser o 
espessamento da parede, por isso 
que não é sensível 
 
 
Achados US: Serosa preservada hiperecogênica. 
 Em determinado ponto do estomago a muscular 
fica distendida (área focal). 
 
 
38 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
Intestinos: 
 ANATOMIA: 
Intestino delgado dividido em três porções: 
• Duodeno 
• Jejuno (maior porção) 
• Íleo (pode ser identificado pelo US) 
− O segmento individual não pode ser diferenciado em radiografias simples 
• Ceco no cão e gato é afuncional 
• Cólon ascendente 
• Cólon transverso 
• Cólon descendente 
• Reto 
Anotações: No IG é mais fácil de identificar as estruturas, pois forma no Raio X um 
ponto de interrogação (na projeção ventro dorsal e latero lateral também). 
 
 ANATOMIA RADIOGRÁFICA: 
PROJEÇÕES: 
• LLD; VD 
• Gordura intraperitoneal proporciona contraste às superfícies serosas intestinais (< 6 meses) 
• DIÂMETRO MÁX ID: 
− CÃO → dobro da largura de uma costela; ou menos de 1,6 vez a altura do corpo da vértebra L5 (ponto 
mais estreito) 
− GATO → 12 mm quando repleto de gás; menor que o dobro da altura da porção central do corpo de L4 
 
Anotações: No mínimo duas projeções. De preferência a latero lateral e ventro dorsal DIREITA (mais fácil a avaliação 
radiográfica) 
O que mais usa nos cães e gatos é a medida do corpo da vertebra L5 e L4 nos gatos, pois é a que aparece no raio X 
• IG: padrão característico de bolhas de gás delicadas e uniformemente distribuídas. 
 
DIÂMETRO DO COLON: 
• CÃO: < comprimento de L7 
• GATO: 2,2x > diâmetro ID 
 
 
No íleo tem a Artéria 
antimesentérica, assim que 
diferencia o jejuno de íleo 
 
 
Primeiro faz o raio X simples e se 
precisar faz o contrastado 
 
39 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 
 
 
 
 
 EXAME CONTRASTADO: 
TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR: 
• Jejum 
• 10-16 ml/kg de Sulfato de Bário (se não tiver ruptura) 
• Imediato, 5 min, 10 min, 30, 1h, 2h, 3h,5h... 
• Lateral e VD 
 
 ENEMA BARITADO: 
• Jejum/ enema 
• 6ml/kg de Sulfato de Bário (se não tiver ruptura) 
• Imediato, 5 min, 10 min, 15 min, 30 min 
• Lateral e VD 
Ausência de gás no lúmen intestinal diminui o detalhamento das margens serosas. 
FOTO 1: Não dá para identificar o jejuno, íleo e duodeno. Mais dorsal tem bolhas de gases, 
provavelmente colón descendente. Provavelmente esse animal tem pouca gordura por isso é 
difícil de diferenciar as alças 
FOTO 2: Visualmente as alças são estão mais espessadas que a L5 
 
 
(1) ceco, (2) cólon ascendente, (3) cólon transverso, (4) 
cólon descendente, (5) flexura direita do cólon, (6) flexura 
esquerda do cólon, (7) reto 
FOTO 1: número 4 (intestino grosso), número 7 (reto) 
FOTO 2: tem um ponto de interrogação que começa no ceco 
 
 
Para ID é chamado de trato gastrointestinal superior 
Se tiver como tem que fazer o jejum para conseguir avaliar 
a imagem melhor 
O contraste tem que ser administrado VO 
Tem que fazer várias radiográficas 
As vezes com 1 hora já pode estar lá no duodeno 
 
 
 
No ID o peristaltismo faz a contração do conteúdo, 
então quando faz o contraste pode ter essa formação 
de imagem (pseudoulceras) e um pouco de 
estreitamento do lúmen, mas isso é normal 
 
 
O exame contrastado no IG é chamado de enema baritado. 
Administra o contraste pelo anus 
De preferência o lado DIREITO 
 
 
 
40 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 ULTRASSONOGRAFIA: 
• Espessura da parede 
• Camadasde parede 
• Ecogenicidade das camadas 
• Conteúdo Luminal 
• Motilidade: regional e geral 
• Localização 
• Comprimento do intestino afetado 
• Diâmetro luminal proximal à lesão 
• Mesentério regional e gânglios linfáticos 
 
 INTESTINO DELGADO: 
ALTERAÇÕES 
• Obstrução 
• Corpos Estranhos 
• Intussuscepção 
• Neoplasia 
• Perfuração 
OBSTRUÇÕES: 
Correlação clínica: 
• Comum em cães e gatos, usualmente em decorrência da ingestão de 
corpos estranhos 
• SC podem ser agudos ou crônicos, dependendo da: 
− Localização da obstrução dentro trato GI 
− Se a obstrução for parcial ou total 
− Se o corpo estranho está movendo ou fixado na posição 
 
 
 
É mais sensível do que o raio X, porém a área de colón e reto é 
mais difícil de posicionar o ultrassom 
Da para ver uma área de distensão que pode indicar obstrução 
 
 
FOTO 1; corte longitudinal 
FOTO 2: Corte transversal 
 
 
Dilatação intestinal localizada 
oralmente ao ponto de 
obstrução (I.D distendido) 
 
 
Comparação do corpo vertebral com a largura do segmento do intestino 
delgado. 
Tem um aumento da alça, tendo assim processo obstrutivo 
 
 
41 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
CORPO ESTRANHO 
Correlação clínica: 
• Comum em cães e gatos 
• Objetos estranhos podem ser lineares, esféricos ou irregulares 
• Corpo estranho linear pode estar ancorado envolta da base da língua 
• A obstrução pode ser parcial ou total 
 
 
• Acúmulo de fluido no segmento intestinal cranial à obstrução (completa) 
• Aumentos da motilidade intestinal (irritação mecânica) 
• Sombra acústica (objeto) 
 
 INTUSSUSCEPÇÃO: 
 
 
Tanto no raio X quanto no US o C.E 
linear vai ser difícil de achar. Tem 
que abrir a boca do animal para 
ver se não está agarrado ali 
Estrutura radiopaca na topográfica do 
intestino delgado e dilatação ora pois 
está obstruído! 
Radiopacidade metal 
Na seta tem uma alça distendida. 
 
Aumento da motilidade pois o animal tenta expulsar o C.E, podendo levar a 
intussuscepção e depois ruptura 
FOTO 1: Corte transversal do Intestino, com uma área hiperecogênica e 
sombra acústica posterior e com alças dilatadas oralmente = C.E 
Plicatura quando tem um C.E intestinal e acontece devido a hipomotilidade 
intestinal 
Quando uma alça engloba a outra adjacente. 
O raio X não é sensível para diagnosticar uma intussuscepção 
 
Imagem em alvo 
US é mais sensível! 
Imagem patognomonica: imagem em alvo 
Tem que avaliar as camadas intestinais do intussucepciente e do intussuscepto. Vai ter muita inflamação 
 
 
 
42 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari 
 INTESTINO GROSSO: 
 
MEGACÓLON: 
 
 
 
 
NEOPLASIA - IG 
Correlação clínica: 
• Mais comum em cães idosos 
• Tumores são primários (maioria): 
• Adenocarcinoma 
• Leiomiossarcoma 
• Envolvem, especialmente, o terço distal do cólon 
• COLONOSCOPIA, ENEMA BARITADO, TC 
 
 
 
 
 
Ponto de interrogação. Formação dessas imagem no Ceco, cólon e reto 
É muito utilizada a radiografia contrastada no IG 
 
Megacolón (gás ou fezes) e um início de 
formação de fecaloma 
Megacolon e depois e um sinal de obstrução causado por neoplasia. 
Não é C.E pois conseguiu passar por todas as alças anteriores 
 
Exame de Enema baritado 
Está tendo uma estenose, devido a uma neoplasia

Mais conteúdos dessa disciplina