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1 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Diagnóstico por Imagem – matéria da 2ª Prova: INTRODUÇÃO: • Axial: coluna vertebral, costelas, esterno, crânio • Apendicular: ossos dos membros • Ossos longos (membros), curtos (sesamóides, carpo e tarso) e planos (inserção muscular) Anotações: O esqueleto é dividido em 2 partes, o axial e apendicular. Os sesamoides facilitam os movimentos Inserção muscular (ossos da pelve, a escápula) Se for radiografar qualquer osso longo tem que incluir as das articulações adjacentes!! Em ossos longos de pequenos animais não se faz projeção latero-medial pois na parte lateral tem mais musculo e o raio entrando lateral vai ter mais visualização POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO – ESQUELETO APENDICULAR: Posicionamento Radiográfico: • Escapula: CdCr • Ombro – Articulação Escapuloumeral: A escápula está anexada ao tronco por ligamentos musculares. Duas projeções: medio-lateral e a caudo-cranial. A médio-lateral é difícil de ser avaliada pois fica sobreposto com o tórax. Então geralmente é feito a projeção caudo-cranial. O animal fica de barriga para cima com os membros estendidos cranialmente. ML Pode ser feito as projeções: médio-lateral ou caudo-cranial Se quer radiografar o ombro direito, o animal tem que estar em decúbito lateral direito e estende o membro caudalmente para que o ombro saia de cima do torax. CdCr Caudo-cranial 2 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari • Úmero: • Cotovelo – Articulação Umeroradioulnar: ML O foco do úmero vai ficar centralizado no osso, ou seja, na diáfise média. Articulações adjacentes do úmero: escapuloumeral (proximal) e umeroradioulnar (distal) Projeções: medio-lateral, caudo-cranial e cranio-caudal Asasa S Aasa Sas As As A As S A Sasa As As As S As As CrCd caudo-cranial é a melhor para úmero, pois fica em um alinhamento melhor e o osso fica mais paralelo em relação ao filme radiográfico ancôneo CdCr ML estendida ML flexionada Projeções: médio-lateral (estendida e ou flexionada), cranial-caudal ou caudo-cranial ✓ Olécrano no centro da articulação Quando é a parte do cotovelo é melhor a projeção cranio-caudal. 3 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari • Rádio e Ulna: • Carpo, Metacarpo: • Metacarpo e Dígitos: ML CrCd Projeções: médio-lateral e cranio-caudal projeções: médio-lateral e dorsopalmar Quando o raio entra cranialmente e sai caudalmente se chama dorsopalmar, por conta da anatomia O osso que tem atrás do carpo é o carpo acessório Na médio-lateral de falanges tem que separar os dedinhos para visualizar melhor Falange distal (é a que tem a unha), falange média e falange proximal 4 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari • Pelve e Fêmur: • Articulação do Joelho- Femurotibiopatelar: Se for avaliar a pelve na posição anatômica do animal a projeção é ventro- dorsal, mas o fêmur é cranio-caudal Para visualizar a parte mais proximal (como uma fratura da cabeça femoral), ou quando o animal não quer estender os membros, pode ser feito a postura de frog-legged pela projeção ventro- dorsal MPs abdução –frog-legged Fêmur: Médio-lateral ou cranio-caudal Projeções: caudo-cranial, cranio-caudal ou médio-lateral Sky line serve para avaliar o sulco troclear da patela 5 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari • Tíbia e Fíbula: • Tarso e Metatarso: Quando o foco é avaliar o osso inteiro, tem que incluir as duas articulações adjacentes (do joelho e do tíbiotarsica – nesse caso da foto) Projeções: médio-lateral, caudo-cranial ou cranio- caudal. Projeções: plantarodorsal, dorsal- plantar ou medio-lateral Plantaromedial dorsolateral obliqua em EQUINOS 6 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari ESTRUTURAS DOS OSSOS LONGOS: • Corpo (diáfise) + duas extremidades (epífises) • Animais em crescimento → disco epifisário • Metáfise → cartilagem epifisária + osso neoformado • A = apófise • E = epífise (osso esponjoso + osso subcondral) • P = linha • M = metáfise • D = diáfise Fraturas: • Interrupção da solução de continuidade do osso • Lesões em graus variados nos tecidos moles • Exame radiográfico → localização, classificação e tratamento • 2 projeções ortogonais • Articulações adjacentes Classificação de Fraturas: • Padroniza linguagem de comunicação • Diretrizes para o tratamento a) Localização b) Direção e continuidade da linha c) Nº de linhas d) Aberta ou Fechada e) Deslocamento dos segmentos ósseos (desvio) Epífeses (proximal e distal),diáfise e metáfise (proximal e distal) Toda vez que tem uma fratura pode ter lesão vascular, em tecidos moles e até mesmo neurológica Sempre que houver suspeita de fratura no mínimo 2 projeções ortogonais!! Sempre que for analisar ossos longos tem que faz das articulações adjacentes também Continuidade (se é completa ou incompleta) Aberta (exposta) ou fechada (não exposta) Deslocamento dos segmentos ósseos serve para identificar para onde está indo o fragmento (para saber se o fragmento está indo ou para cranial ou cauda tem que fazer a projeção médio-lateral. E se quiser saber se está medial ou lateral tem que fazer a projeção cranio-caudal ou caudal-cranial 7 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari a) De acordo com a Localização: • Osso envolvido e localização neste • Fraturas diafisárias: diáfise dividida em proximal, distal e diáfise média • Fraturas metafisárias: metáfise proximal ou distal • Fraturas epifisárias: envolvem comumente a articulação adjacente e a linha fisária (classificação de Salter- Harris) • Fraturas articulares: qualquer fratura que penetre na articulação • Fraturas fisárias: envolvem uma cartilagem fisária aberta sistema Salter-Harris de classificação b) Direção e continuidade da linha de fratura: Continuidade: Completa (acomete todas as corticais ósseas), incompleta (não acomete todas as circulações, não tem deslocamento e geralmente acomete mais os jovens) Direção: transversa (a linha de fratura faz um ângulo reto com o eixo longo), oblíqua (longas ou curtas), espiral (a área fica mais radiolucente que é onde está faltando aquela parte que está rotacionada). Avalia isso nas fraturas simples, na cominutiva não 8 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari c) Nº de linhas: • Fraturas simples: apenas uma linha de fratura; dois fragmentos principais • Termo simples não é incluído na descrição • Fratura dupla ou segmentar: quando há duas linhas de fratura com um fragmento entre estas • Fraturas cominutivas: mais de uma linha de fratura que se comunicam; três ou mais fragmentos • Fragmento borboleta • Fraturas cominutivas: acontecem devido ao impacto d) Aberta ou Fechada: • Exposta • Classificadas de acordo com o mecanismo de perfuração e a gravidade da lesão de tecidos moles • Tipo I: ferida menor que 1 cm; criada de dentro para fora • Tipo II: ferida maior que 1 cm; criada de fora para dentro • Tipo III (a,b,c): fratura exposta com extenso dano ao tecido mole (desenluvamento, perda óssea, neurovascular) 9 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari e) Deslocamento dos segmentos ósseos (Quanto ao desvio): Descrito em relação ao fragmento de fratura distal ou caudal Encurtamento ou alongamento (distraçãoou colapso) Deslocamento angular (posição em relação ao proximal) Deslocamento por torção (rotação interna ou externa) SALTER – HARRIS: Envolve as placas de crescimento Pode causar alterações no desenvolvimento (encurtamento, angulação) Anotações: Pacientes jovens que ainda tem a placa de crescimento aberta, se essa fratura envolver a linha de crescimento vai ter o nome de Salter-Harris de acordo com o tipo de linha. Não se usa as 5 classificações das fraturas mencionadas nos slides anteriores! O problema das fraturas de Salter-Harris é que elas podem causar problemas futuros para o animal, podendo ficar com o osso torto, pode ser que o osso não cresça da forma adequada Os tipos de classificação vão ser de acordo com a fratura na linha de crescimento. Se tiver um animal jovem com a fratura exatamente onde é a linha de crescimento e houve separação desse local, é chamado de Fratura de Salter Harris do tipo I. Se a fratura ocorreu através da linha de crescimento e em algum momento essa linha se direcionou para a região metafisária ela vai ser chamada de Salter Harris do tipo II Se a linha de fratura aconteceu através da linha de crescimento, mas em algum momento ela se direcionou para a epífise do osso vai ser chamada de Salter Harris tipo III Fratura que ocorreu na linha de crescimento, mas se direcionou para a epífise e metáfise = Salter Harris tipo IV Fratura que acontece na linha de crescimento, mas ao invés de ter separação, vai ter compressão (esmagamento)= Salter Harris V. EX: quando o animal jovem salta de um local alto e cai, o impacto pode fazer com que a linha de crescimento ela se feche por trauma Tem que sempre comparar com o contralateral para saber qual é o tipo de fratura. OUTROS TIPOS DE FRATURAS: Fratura por avulsão Deslocado na inserção de um ligamento ou tendão 10 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Anotações: Fratura por avulsão acontecem em locais que existe a inserção do ligamento ou de um tendão, normalmente em pacientes jovens. Acontece por uma força do trauma Nos animais jovens a linha de crescimento que tem na crista da tíbia e o ligamento patelar que se insere nessa crista e como é uma linha e crescimento é um tecido sensível, então e o animal jovem faz uma flexão muito forte e rápida pode fazer com que a força do ligamento avulsione o fragmento da tíbia. Nesses locais que tem inserção de ligamento ou tendão não classifica como no Salter Harris, mesmo sendo acometido a linha de crescimento. Na outra foto se tem o acometimento da articulação escapulo-umeral. Na ponta da escápula se insere o tendão do bíceps, e nos animais que tem a linha de crescimento aberta ou em animis adultos pode acabar avulsionando por força excessiva O Ligamento não se rompe, só não estará inserido no local anatômico! Fratura por compressão Colapso e perda da forma Anotações: Fratura por compressão que acontecem por trauma e assim o osso fratura e diminui de tamanho e perde a forma. O animal da foto tinha hiperparatireoidismo secundário e por isso os ossos dele estavam mais radiolucente do que o normal. Tem uma vertebra que está mais curta pois por conta da doença deixar o osso fragilizado o animal teve um trauma, fazendo com que o osso colapsasse e diminuísse de tamanho Femorais e umerais Fraturas supracondilares e condilares Intercondilares ou bicondilares (T-Y) Anotações: Alguns ossos, em especifico o fêmur e úmero, tem côndilo na parte distal do osso e algumas fraturas acontecem nesse côndilo por isso que tem essa classificação diferente. Fraturas supracondilares acontecem acima do côndilo umeral ou femoral. Nesses casos pode até classificar de cominutiva Quando acomete um côndilo do úmero ou fêmur pode ser chamado de unicondilar. As fraturas intercondilares ou bicondilares, são chamadas também de T ou Y. Comum de acontecer no cotovelo 11 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Fratura patológica Enfraquecimento 2º do osso por doença subjacente Anotações: As fraturas patológicas acontecem sempre secundariamente por enfraquecimento secundário. Animal com doenças nutricionais ou neoplásicas como o osteosarcoma podem causar essa fratura patológica. Nesse caso da foto a radiopacidades do osso está mais reduzida se comparado com a tíbia CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA PADRÃO PRIMÁRIO: Osso lamelar é depositado nas extremidades do fragmento sem uma cartilagem intermediária Aspectos radiográficos → Ausência de calo ósseo → Perda gradual radiopacidade nas extremidades da fratura → Desaparecimento progressivo da linha de fratura → Restabelecimento rápido da cortical e medular PADRÃO SECUNDÁRIO: Células mesenquimais pluripotentes provenientes do endósteo e periósteo Produzem tecido fibroso, cartilagem e tecido ósseo (calo) Quando o fragmento fica muito próximo um do outro não precisa de formação de um calo ósseo, porque como os fragmentos estão próximos os osteoblastos vão conseguir produzir osso e unir um osso ao outro 12 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Anotações: Na consolidação secundária se tem a formação do calo ósseo pois é uma fratura que tem uma distância entre os fragmentos ósseos muito grande e aí devido a esse defeito grande precisa que se forme uma ponte para que os osteoblastos consigam chegar do outro lado e grudar um osso no outro O peristio faz uma matriz fibrocartilaginosa e através disso os osteoblastos vão conseguindo migrar e remendar o foco de fratura. Por último os osteoclastos remodelam e removem o osso excessivo até a fratura ficar lisinha, mas demora um tempo para isso ocorrer, por isso que é visto no Raio X o calo ósseo Mais frequente Substituição por tecido fibrocartilaginoso (ossificação endocondral) Substituição por tecido conjuntivo fibroso (ossificação intramembranosa) As células mesenquimais - diferenciam-se em fibroblastos - condroblastos – osteoblastos Aspectos radiográficos → Fratura inicial → Aumento de tecidos moles → Remodelação óssea ativa (alargamento da linha de fratura) → Margens de fratura tornam-se menos distintas A fratura era cominutiva, foi feito uma estabilização e não dava para aproximar os pedacinhos e por estarem distantes foi preciso formar tecido fibrocartilaginoso primeiro para depois migrar os osteoclastos. Depois de 5-10 dias vai ter um aumento da linha da fratura, acontecendo uma reabsorção das extremidades ósseas e se radiografarem nesse meio tempo vai ter esse aumento na linha de fratura. 13 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari → Calo endosteal e periosteal torna-se visível → Espaço entre fragmentos de fratura diminui → Linhas de fratura desaparecem gradualmente → Calo aumenta em opacidade → O calo continua amadurecendo e desenvolve trabeculação → A cavidade medular gradualmente é restabelecida → Margens corticais tornam-se mais distintas AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA: ABCDS: a) Alinhamento (alignment) b) Osso (bone) c) Cartilagem (cartilage) d) Implantes (device) e) Tecidos moles (soft tissues Anotações: Depois que foi feto a cirurgia faz o raio x imediatamente ou depois do acompanhamento radiográfico tem que ser avaliado o ABCDS O Alinhamento é como ficou o fragmento proximal em relação ao fragmento distal A avaliação do osso e para ver se já tem formação do calo ósseo. C) CARTILAGEM (CARTILAGE): → Avaliar cartilagens adjacentes Depois dos 10 dias dá para ver o periósteo mais radiopaco e proliferado, além disso a linha de fratura entre os fragmentos vai ter diminuído. Com 30 dias a linha de fratura já desapareceu só que tem um aumento de calo 90 d Vai ter o processode remodelação. Medular mais radiolucente e cortical mais radiopaca, que é o normal do osso 14 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari D) IMPLANTES (DEVICE): → Avaliar se os implantes estão bem colocados, se estão fixos no osso, se tem algum parafuso solto, se a placa está quebrada... E) TECIDOS MOLES (SOFT TISSUES): → Avaliar os tecidos moles adjacentes e ver se tem aumento de volume, se tem presença de uma fistula (fica mais radiolucente). → Massa de tecidos moles (setas brancas sólidas) e reação periosteal agressiva (setas abertas) 4 As Aparato Aposição Alinhamento Atividade Outra forma de avaliar o pós cirúrgico. Aparato é o implante, vai ter que observar se o pino está bem colocado, se as placas e o parafuso estão bem localizados... Aposição é a aproximação dos fragmentos Alinhamento é comparado com as articulações adjacentes Atividade é se está tendo atividade óssea e consolidação (se está formando calo ósseo, está consolidando?) 15 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari POSSIVEIS COMPLICAÇÕES NA CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA: MÁ UNIÃO: Alinhamento anatômico anormal Redução inicial ruim, deslocamento dos fragmentos ou remoção precoce dos implantes Disfunção do membro ou alterações 2ª nas articulações UNIÃO RETARDADA: Subjetiva Duração maior do que a normalmente vista em fraturas e fixação semelhantes Múltiplos fatores (idade, raça, localização, tipo, estado dos tecidos moles, defeitos no local da fratura, tipo de fixação usada Anotações: Consolidação que não aconteceu no tempo esperado para certo paciente e depende também do tipo de fratura que teve NÃO UNIÃO: Não está consolidando e não há evidência de progressão do processo de cicatrização que resultaria em união óssea Inicialmente união retardada ASPECTOS RADIOGRÁFICOS: → Falta de progressão do calo → Remodelamento do calo nas extremidades da fratura sem união → Ausência de aumento na radiopacidade na linha da fratura → Tempo de consolidação Paciente teve fratura de femur, mas não fizeram tratamento cirúrgico, tendo assim uma má união (osso ficou torto) Há um desvio secundário da articulação Fratura intercondilar mal unida. A incongruência causou DAD Não progride o calo ósseo A linha de fratura permanece radiolucente 16 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Não uniões hipertróficas→ calo excessivo; movimentação Pseudoartrose OSTEOMIELITE: Reação periosteal generalizada e irregular de origem infecciosa Contaminação no momento da fratura, fratura aberta, contaminação durante uma longa cirurgia Danos graves à tecidos moles Calo mais regular que a reação periosteal resultante da infecção SC antes dos radiográficos (dor, edema, calor, com ou sem febre) SINAIS RADIOGRÁFICOS: → Lise óssea → Reação periosteal ativa colunar irregular → Radioluscência irregular e mal definida ao redor dos pinos ou parafusos com esclerose endosteal e reação periosteal no ponto de penetração do aparat Anotações: A bactéria causa resposta inflamatória no osso, destruindo o osso também e com isso no caso do animal ter feito uma cirurgia, o parafuso pode se soltar por conta disso. Paciente teve fratura de fêmur e não foi submetido a cirurgia. O próprio organismo começou a produzir calo fibroso para tentar unir uma parte na outra, mas por falta de estabilidade não consegue unir. A linha da fratura fica radiolucente Infecção do osso no periósteo. O animal pode ter osteomielite devido a contaminação do meio externo 17 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Redução da Opacidade Óssea: OSTEOPENIA: opacidade reduzida Destruição ou reabsorção Osteoporose Osteoporose: deficiência de matriz óssea Esclerose: aumento de opacidade Mineralização aumentada ou neoformação óssea Anotações: O normal é o osso ter a cortical mais radiopaca e medular mais radiolucente. Quando o osso tem uma opacidade reduzida é chamada de osteopenia. Pode ser de um osso todo, de vários ossos ou só de uma área. A osteopenia acontece devido a destruição ou reabsorção ou osteoporose (é raro nos animais) Esse paciente da foto tinha uma fratura de rádio antiga, colocaram um fixador externo, porém não estava consolidando, então tiveram que reoperar várias vezes. O osso começou a ficar mais radiolucente, devido a desmineralização óssea = osteopenia generalizada de rádio e ulna. A esclerose deixa o osso mais radiopaco que o normal. Isso acontece devido a resposta a inflamação ou de trauma. Nesse caso o animal tem esclerose generalizada (mais raro) Agressividade de uma Lesão Óssea: Diferenciar lesões causadas por um processo agressivo (tumor, infecção) ou processo não agressivo (cisto ósseo) (1) se há ou não destruição da cortical (2) conforme o caráter de qualquer reação periosteal (3) pela diferenciação do limite entre a lesão óssea e o osso normal (zona de transição) Distinção definitiva entre lesões ósseas neoplásicas e infecciosas é impossível por meios radiográficos Anotações: Pelo Raio X dá para dizer se é uma lesão mais agressiva ou menos. As áreas da cortical são mais radiopacas e no tipo de lesão agressiva elas vão estar destruídas A zona de transição é a área em que há destruição e onde tem osso saudável Tem características radiográficas que da para sugerir qual que é o tipo de doença que está acontecendo ali, por isso que tem avaliar qual é o grau daquela lesão óssea para conseguir suspeitar de uma doença. Apenas pelo histopatológico que tem como realmente saber se é tumor ou infecção 18 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Reação Periosteal: Neoformação Óssea: Anotações: O periósteo é a membrana que envolve o osso. Se acontecer alguma resposta inflamatória o periósteo vai responder de alguma forma, tendo assim diferentes tipos de resposta periosteal. Radiada também pode ser chamada de explosão solar Triângulo de Codman: Anotações: FOTO 1: Não tem mais cortical, não dá para delimitar a área de lesão com o resto do osso, explosão solar (radiada). O triangulo de Codman antigamente falavam que ele so se formava em neoplasia malignas, mas hoje ele não é patognomonico. Quando está tendo uma reação periosteal (formação de um osso novo), o osso começa a entrar embaixo do periósteo (formação de um osso novo subperisoteal). Conforme isso vai acontecendo entre a zona de destruição e a zona que tem a integridade da cortical se forma uma área mais radiopaca que parece um triangulo. FOTO 1: Laminada FOTO 2: irregular. Pode ser uma osteomielite FOTO 3: Radiada. osteosarcoma 19 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Destruição Cortical – Padrão de Lise: Geográfica: área focal de lise com margens bem definidas (cistos). Menos agressiva Mordida de traça: múltiplas áreas de lise de tamanhos variados (neoplasia e infecção) Permeativa: áreas focais de osteólise mal definidas. Mais agressiva Anotações: FOTO 1: Falange de equino. Tem uma área de lise (radiolucente) que é arredondada, bem delimitadas, parece ser uma lesão benigna FOTO 2: Várias áreas radiolucente distribuídas pelo parênquima do tecido ósseo FOTO 3: ´Várias áreas radiolucente, porém não dá para visualizar um padrão entre elas Osteófitos e Enteseófitos: Osteófitos: Margens periféricas da cartilagem articul Danos à cartilagem levam à mineralização DAD Enteseófitos Locais de fixação de tendões, ligamentos, cáps fáscias Causada por tensão anormal crônica ou trauma (mineralização) Trauma, DAD, envelhecimento Anotações: Enteseófitos: Vai ser a mineralização em locais de inserção de ligamentos, tendões ou da capsula articular. Dá para saber a diferença de osteófito e enteseófito pela localizaçãoanatômica Geográficas: acontece em cistos ósseos (não são tão graves) Osteófito é a mineralização das bordas da cartilagem articular São indicativos de DAD = doença articular degenerativa 20 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Sinais Radiográficos da Doença Articular: Aumento de massa sinovial (1) Osteófito pericondral (2) Formação de enteseófitos (3) Erosão da superfície óssea subcondral (4) Fragmento mineralizado livre na articulação (5) Aumento de opacidade do osso subcondral (6) Formação de cisto ósseo subcondral (7) Traumatismo: Luxação e Subluxação: LUXAÇÃO: Deslocamento completo de um ou mais ossos de uma articulação Força causando desvio do osso p/ posição não anatômica • SUBLUXAÇÃO: Perda parcial de contato entre superfícies articulares Traumatismos, malformações anatômicas, lesões tec. mole periarticular Anotações: Para ter uma articulação tem que mais de um osso, e a luxação é a perda desse contato das superfícies articulares. Tanto a luxação e subluxação tem causas em comum. A mais comum é o traumatismo As malformações anatômicas (displasia coxofemural ou do cotovelo) é mais comum na subluxação Achados Radiográficos: Incongruência articular Edema de tec. moles Efusão sinovial Fraturas por avulsão Aumento da massa sinovial devido a inflamação O Raio X é o exame de escolha e o exame que diferencia a luxação da subluxação. Incongruência é uma perda da articular Tecido edemaciado fica mais radiopaco, fica mais denso e cheio de líquido devido a inflamação. Efusão sinovial = excesso de líquido sinovial Fraturas por avulsão = ponto de inserção muscular que avulsiona o ligamento FOTO 1: Articulação Umeroradioulnar. Nesse caso teve uma perda completa, ou seja, luxação traumática do cotovelo FOTO 2: Articulação coxofemural. Nesse caso é subluxação, perda parcial do contato entre as superfícies. 21 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Degenerativas: Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial: RLCCr frequente em cães Instabilidade articular → DAD Diagnóstico clínico RADIOGRAFIA: Efusão articular Artrite Descartar alterações concomitantes Planejamento cirúrgico US: Derrame articular Espessamento da cápsula articular Lesões na cartilagem RM É frequente nos cães Segura o movimento de translação da cranial da tíbia. Impede que a tíbia vá para frente quando o animal pisa e apoia o membro Sempre que se tem instabilidade articular vai ter achados de doença articular degenerativa Acontece com o tempo e a degeneração so vai acontecer mais crônico O diagnóstico é clinico (pelos testes), no raio X pode mostrar que não está rompido mas pode estar. Mas quando aparece no Raio X que o animal tem essa ruptura, vai ter alterações que realmente dá para perceber (articulação degenerativa) Efusão articular por causa da inflamação O Raio x serve para descartar alterações concomitantes e para o planejamento cirúrgico O triangulo no animal saudável que se forma tem que ser bem preto (radiolucente) A tíbia se desloca cranialmente, o triangulo fica menor e pode até desaparecer de acordo com o grau de inflamação. Se suspeita dessa afecção, 2 projeções: mediolateral e craniocaudal. Se o animal é bravo ou está estressado e não deixou fazer o exame direito pode-se fazer a projeção médio-lateral com estresse (o animal fica anestesiado. Força a tíbia para que ela se desloque cranialmente, se o ligamento tiver rompido vai ficar muito evidente pois não vai ter o ligamento ali segurando. Se faz a flexão da articulação tíbiotarsica) FOTO1: Tem uma ruptura do ligamento cruzado (deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur) . Na US vai ter derrame articular, capsula articular espessada e alguns casos lesões na cartilagem. Pode ter uma ausência do ligamento, então pode se suspeitar da ruptura. Lembrar que o US serve para suspeita de ruptura parcial ou de outro diagnostico. Não serve como primeiro exame de escolha, pois não é tão sensível O mais sensível é o diagnóstico clínico e raio X A RM, como os tecidos tem muito íons de hidrogênio fica mais fácil de ver, então é um bom exame também 22 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Alterações Osteoarticulares do Desenvolvimento: Luxação de Patela: Cães jovens; raças Etiologia não totalmente compreendida (deformidades angulares fêmur e tíbia) Diagnóstico clínico Anotações: Luxação é a deslocação completa da troclea da tíbia Não é exclusiva de raças pequenas, mas tem mais predisposição. O problema não é a patela que está fora do lugar e sim o fêmur ou a tíbia que tem desvio. Quem sai do lugar é a tíbia ou o fêmur, ou pode ser os dois ao mesmo tempo, perdendo assim o contato com a patela A patela permiti a flexão e distensão dos movimentos (sesamoide) O diagnóstico é clínico Projeções CrCd → lateral ou medial Fêmur e tíbia isolados Anestesiado TC: planejamento osteotomias Anotações: 2 projeções: craniocaudal e mediolateral da articulação Tem que avaliar a articulação para ver se causou a DAD Tem que fazer o Raio X do fêmur e da tíbia isolados para realmente ver se é a luxação é lateral ou medial, se realmente o osso é torto (cranio-caudal e médio-lateral tanto do fêmur e da tíbia). 2 projeções de fêmur 2 de tíbia. Pode se fazer a projeção skyline (serve para ver se a troclea femoral é profunda o suficiente para que a patela se encaixe ali e é usada para conseguir planejar a cirurgia). O tubo de raio X tem que tangenciar a superfície da patela e fêmur e o chassi fica cranial a perna do animal. O animal tem que estar anestesiado, para ter um melhor exame A TM é utilizada quando não dá para identificar direito no Raio x Patela deslocada medial ou lateral ao fêmur na incidência CrCd Patela sobreposta aos côndilos femorais na incidência ML Nesse caso a patela do animal está desviada medialmente e está sobrepondo a fabela medial. Os dois joelhos têm luxação medial e com a patela evidente. A patela é mais radiopaca que a fabela. FABELA → osso sesamoide 23 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Rotação da tíbia proximal e angulação anormal da articulação do joelho Osteocondrose e Osteocondrite Dissecante: Claudicação cães jovens de raças grandes (crescimento rápido) 6 – 9 M Distúrbio na ossificação endocondral Retalho cartilaginoso: mineralização e separação do osso sucondral (flap) Anotações: Os animais vão ter um distúrbio na ossificação endocondral nas linhas de crescimento dos ossos longos, formando uma lesão no osso subcondral (dá para ver no Raio X). A produção óssea nessa região de epífise dos ossos longos vai ter um defeito e assim o paciente pode ter a osteocondrose e osteocondrite dissecante A professora considera as duas uma mesma doença, a única diferença entre elas é que para chamar de osteocondrite dissecante é quando se encontra um detalhe cartilaginoso mineralizado que fica dentro da articulação, podendo ser uma evolução da osteocondrose, porém em alguns pacientes mesmo a cronicidade da doença pode não causar a osteocondrite dissecante. Bilateral Escapuloumeral Umerorradioulnar Femorotibiopatelar RAIO X: A tíbia proximal está girada Tomografia: a patela está lateralizada, a superfície articular do fêmur está irregular cheia de osteofito na crista, o suco troclear já não é mais fundo como deveria ser É mais provável ser bilateral Vai ver uma área mais radiolucente onde deveria ter uma radiopacidade de superfície articular O processo inflamatório que acontece por conta de uma osteocondrose induz a uma artrite e depois uma artrose 24 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari RAIO-X: Rarefação óssea região subcartilaginosa Erosão da cartilagem, formação de osteófitos Artrólito Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur: • Doença de Legg-Calvé-Perthes • Afeta cães jovens (4 – 10 M) • Raças pequenas, menos de 10 kg • Etiologia não é bem esclarecida • Fatores hereditários; suprimento sanguíneo da epífise proximal FOTO 1: Osteocondrite dissecante pois tem o flape mineralizado. FOTO 2: Articulação escapulo umeral. A seta está mostrando uma lesão de osso subcondral, ou seja, tem uma perda da superfície articular e destruição do osso subcondral, tendo assim uma área de rarefação da radiopacidade. Esse caso é uma osteocondrose Em muitos casos a radiografia vai aparecer normal, principalmente me casos agudos que não houve a rarefação. O US é muito usado para isso! A RM é sensível para avaliar também A artrografia é quando bota contraste positivo (fica brando o contraste) dentro da articulação – é mais difícil de usar. Não tem um fator infeccioso causando. Afeta cães bem jovens com claudicação coxofemural! A cabeça femoral normalmente tem uma vascularização que é composta pelos vasos metafisários e epifisários, porém quando o animal está em crescimento ele tem a linha de crescimento da cabeça femoral e já se sabe que os vasos metafisários que são mais calibrosos não conseguem ultrapassar o disco epifisário, então a vascularização da parte epifisária da cabeça femoral fica perfusada por vasos pequenos, gerando assim um aumento da pressão intraarticular = oclui os vasos pequenos = isquemia = necrose (o osso fica sensível e faz micro fraturas) Em casos crônicos pode acontecer a DAD (artrose) 25 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Radiografar as duas articulações coxofemorais ACHADOS RADIOGRÁFICOS Radiolucência do osso subcondral Redução de opacidade epífise e metáfise Achatamento e irregularidade da cabeça Remodelamento do acetábulo (subluxação) Displasia do Cotovelo: Conjunto de lesões do desenvolvimento da articulação do cotovelo: Fragmentação do processo coronoide medial da ulna Não união do processo ancôneo Osteocondrose do côndilo medial do úmero Não união do epicôndilo medial do úmero Anotações: É um conjunto de alterações no cotovelo que acontece no radio, na ulna e no úmero que vão resultar na claudicação do animal. A displasia do cotovelo é uma síndrome!! O animal nasce com uma alteração conformacional e vai desenvolvendo ao longo da vida. Essas alterações podem ocorrer de forma isolada ou em conjunto. Para ter displasia não precisa ter todas juntas, mas geralmente aparecem em dupla! Pacientes com displasia do cotovelo podem ter uma osteocondrose (lesão no osso subcondral no côndilo do osso medial do úmero) Fragmentação do processo coronoide medial da ulna Mais comum; raças médias – grandes Visibilização da fragmentação (difícil) Radiografar as duas articulações: a que está acontecendo a necrose e a da que não está, pois, as alterações s no início são muito sutis É incomum ser bilateral RM é mais sensível 26 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari ARTROSCOPIA: é padrão ouro. Bota uma câmera dentro da articulação Nos achados radiográficos a maioria dos casos só consegue identificar quando já tem uma DAD secundária. ACHADOS RADIOGRÁFICOS DAD 2ª Proliferação óssea na margem proximal do processo ancôneo + osteófitos Processo coronoide arredondado/achatado Incongruência articular (degrau entre a ulna e a cabeça do rádio) ARTROSCOPIA TC Não união do processo ancôneo Raças com centro de ossificação separado no processo ancôneo Bernese Mountain Dog, Mastiff, Rottweiler e São-bernardo ACHADOS RADIOGRÁFICOS Linha radiolucente separando o processo ancôneo do olecrano (>150 dias) DAD Anotações: Não união do processo ancôneo = linha radiolucente separando o processo ancôneo, que é a pontinha do olecrano. Se achar essa linha nesses animais que tem predisposição e eles tem mais de 150 dias de vida, quer dizer que não fechou essa linha de crescimento. Quando o paciente é novinho e não tem a DAD dá para diagnosticar pela TM. MT esquerdo é o normal e o direito é o alterado. Articulação umeroradioulnar MLD: superfície está mais irregular e radiolucente TEM normal e o MTD alterado Está mais irregular a superfície e tem uma redução da linha. O animal tinha uma fragmentação do processo coronoide medial. 27 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari - Antes dessa data pode dar que ele tem essa linha radiolucente normal porque ele ainda é jovem - FOTO: Paciente adulto, articulação mais radiopaca = DAD, animal tem efusão articular, osteófito... Opacidade mineral aspecto medial do epicôndilo umeral medial Concavidade correspondente ao epicôndilo medial umeral Pode haver DAD Não União do Epicôndilo Medial Labrador Retriever, Pastor Alemão Fusão falha do centro de ossificação do epicôndilo medial ao úmero ou mineralização distrófica dos tendões flexores OCORRE DE FORMA ISOLADA (sem DAD) ou ASSOCIADA A DISPLASIA DO COTOVELO Displasia Coxofemoral: Desenvolvimento anormal das articulações coxofemorais Cães de raças grandes Multifatorial Frouxidão articular → osteoartrite secundária Método radiográfico convencional (VD estendida) 24 M (CBRV): Paciente jovem, com membros flexionados. O esquerdo é o alterado = não união do processo ancôneo Doença comum É uma anormalidade da articulação que resulta em uma instabilidade (frouxidão) articular. O impacto leva a lesões piores durante o desenvolvimento do animal Não acomete só raças grandes: pinscher, spitz... Tem sinais de uma DAD associados as alterações conformacionais em relação a displasia É uma doença de caráter genético RX: ventrodorsal (com os membros estendidos) da pelve e craniocaudal do fêmur O animal fica anestesiado Para você afirmar que o animal NÃO tem displasia, ele precisa de ter mais de 24 meses = 2 anos, ou seja, a possibilidade de tratamento precoce é menor! 28 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari SINAIS RADIOGRÁFICOS: (1) formação de osteófitos (2) remodelamento da cabeça e colo do fêmur (3) remodelamento do acetábulo (4) esclerose da cabeça do fêmur e acetábulo (5) arrasamento do acetábulo Linha de Morgan – sinal precoce DAD Hip Displasia: HD - : Congruência cabeça fêmur , acetábulo ; AN ≥105° ; espaço articular estreito HD +: Cabeça femoral e acetábulos ligeiramenteincongruentes (subluxação); espaço articular estreito; NA próximo a 105° HD ++: Incongruência fêmur e acetábulo; AN próximo de100°; ligeiro achatamento da borda acetabular cranial; pequenos sinais degenerativos HD +++: Luxação cabeça do fêmur; AN< 90º; deformaçãocabeça do fêmur (cogumelo); acetábulo raso; DAD TÉCNICAS ALTERNATIVAS: Método PennHip (Universidade da Pensilvânia) – ID fixo após 6M 0,3 – 1,0 Esclerose deixa mais radiopaco - Linha de Morgan: linha radiopaca, é onda a capsula articular se insere. Pode indicar deposição de cálcio, articulação instável. 29 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Esôfago: Órgão tubular musculomembranoso → alimento da faringe ao estômago Acompanha a traqueia, inicialmente a esquerda Porções: cervical, torácica e abdominal EXAME RADIOGRÁFICO: LL e VD (cervical e torácica) Difícil visibilização sem alterações Presença de ar, líquido ou alimento delimita Acúmulo de gás: doença esofágica ofegante, sedação ou anestesia Anotações: O esôfago geralmente não é visível, apenas quando tem uma alteração Se tiver uma suspeita de poção cervical tem que fazer projeção latero-lateral e ventro dorsal cervical e se for torácico latero-lateral direito e ventro-dorsal torácico Se tiver um acúmulo de gás excessivo podeter alguma doença esofágica, porém algumas alterações clinicas podem causar isso como animal com muita dor pode ter aerofagia ou se o animal estiver sedado ou anestesiado O esôfago corre dorsal a traqueia. Sempre analisar a tranqueia também para ver se o esôfago está comprimindo a traqueia TÉCNICA CONSTRASTADA: Esofagograma: − Avaliar anatomia e superfície dos segmentos esofágicos − Sulfato de bário e iodo não iônico (perfuração, pneumonia) − 3-5 ml/kg de Sulfato de Bário − Rx imediato, 5 min, 10 min Transporte de alimento da cav. oral até o estomago 30 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Anotações: No esôfago também dá para fazer a técnica contrastada, por ser um órgão que geralmente não é visível. Esofagograma (técnica contrastada do esôfago): avalia a anatomia (se tem uma distensão excessiva, se está no local errado.) É administrado via oral (VO). O contraste aparece branco pois é chamado de contraste positivo Se suspeita de ruptura não é recomendado o sulfato de bário pois causa irritação, então usa o iodo não iônico (é mais caro e não tem uma aderência tão boa na superfície do esôfago, pode se usar em animal que estão vomitando muito e que esse vômito pode levara pneumonia aspirativa) Quando o esôfago está com problema vai demorar mais para passar o contraste!! Tem que repetir depois de 5 minutos e depois de 10 minutos. Só que se for eliminado em 5 minutos já vai ter o diagnóstico. ALTERAÇÕES: a) Esofagite b) Corpos estranhos c) Anomalias do Anel Vascular – PAAD d) Perfuração e) Megaesôfago f) Divertículo A) ESOFAGITE: Infecção, ingestão de substâncias corrosivas, vômito, refluxo gastroesofágico, megaesôfago e obstruções por C.E. Raio x simples: dilatação por gás ou líquido Esofagite grave (ESOFAGOGRAMA): − estreitamento segmentar − contornos irregulares da mucosa − pregas indistintas na parede esofágica e espessamento da parede ENDOSCOPIA: fechar diagnóstico Inflamação do esôfago. Na maioria dos casos tem que fazer o esofagograma, porém tem que fazer primeiro a radiografia simples (pois as vezes dá para ver a alteração já no simples, e em alguns casos quando se faz o contrastado primeiro pode não aparecer a alteração, como nos casos de C.E) A endoscopia é mais sensível (dá para ver alterações microscópicas). Ultrassom dá para fazer na porção cervical, mas é mais difícil retenção do contraste por 1 hora na mucosa do esôfago = esofagite 31 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari B) CORPO ESTRANHO: Entrada do tórax, base do coração ou imediatamente cranial ao diafragma (distensão limitada) Faringe: não obstrutivos (anzol, agulha etc.) Raio x simples base da língua até o diafragma C.E radiopaco C.E radiolucente – neoplasias, abcessos, formação em mediastino → ESOFAGOGRAMA C) ANOMALIAS DO ANEL VASCULAR – PAAD: Persistência do 4º Arco Aórtico Direito: − Ligamento arterioso comprime o esôfago contra a traqueia e a base do coração Raio x simples: − Dilatação do esôfago cranialmente à base do coração (efeito de massa), contendo ar e/ou alimento ingerido e geralmente desloca a traqueia ventralmente Esofagograma Geralmente fica na entrada do tórax, base do coração, cranial ao diafragma C.E radiolucente não é visível na Radiografia. Dá para ver um acumulo de alimento, ar ou pode estar distendido porém não dá para saber qual objeto que é. Nesses casos tem que fazer o contraste FOTO: animal com perfuração esofágica, pneumotórax e efusão pleural, por isso que não dá para visualizar muito bem. O C.E era algum osso ou cartilagem CE cartilag noso FOTO: Dilatação da porção final do esôfago (projeção ventro dorsal). A estrutura não é tão radiopaca. Tem que avaliar os sinais clínicos e a imagem, pois na projeção latero lateral pode-se confundir com um abcesso ou massa no pulmão FOTO: deslocamento da traqueia porque o esôfago está comprimido. Tem que fazer o raio X contrastado para bater o martelo do diagnostico, pois poderia ser um C.E 32 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari D) PERFURAÇÃO: AGUDA → corpo estranho penetrante CRÔNICA→ necrose (C.E., neoplasia) Mordedura Perfurações podem comunicar-se com o mediastino e/ou espaço pleural US, TC (tórax): para avaliar mediastino antes do contraste iodado não iônico pouca aderência devido à inflamação (falso-negativo) E) MEGAESÔFAGO: Esôfago dilatado e com hipomotilidade resultante de uma disfunção neuromuscular Congênito ou adquirido (miastenia gravis, polineuropatia, miosite) regurgitação sem esforço de alimento não digerido com formato tubular Achados Radiográficos: − dilatação do esôfago por gás − retenção de líquido ou alimento − sinal em faixa da traqueia − deslocamento ventral da traqueia intratorácica e coração − Pneumonia aspirativa FOTO: sacolação cranial a base do coração. O contraste passa por um pequeno estreitamento. A idade é um fator de suspeita! Padrão ouro é TC Sempre pedir raio X simples e contrastado. Ultrassom para saber se tem líquido no pulmão FOTO: extravasamento de contraste ESOFAGOFRAMA: caso não seja identificado no RX simples Grau de dilatação, falta de função e extensão Dilatação generalizada do esôfago e com hipomotilidade Não é um deslocamento focal, vai empurrar toda a estruturas adjacentes 33 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Estômago: Cranialmente ao último par de costelas Caudal ao fígado, esquerda do plano mediano pregas Mucosas estômago: Sinal em faixa de traqueia. FOTO: Sinal em faixa da traqueia: linha radiopaca e mais distendida pelo artefato de somação de tecidos (traqueia e esôfago) FOTO: Esôfago com acúmulo de ingesta e gás. Deslocamento ventral e generalizado da traqueia. Tem que fazer o raio x contrastado para avaliar o grau Entrada do esôfago estomago é na cárdia, região mais na esquerda. Piloro fica na parte direita e o fundo e corpo na esquerda O estomago tem várias pregas Avaliar o espessamento da mucoso do estomago é difícil no Raio X Anatomia Radiográfica: FOTO: projeção latero- lateral esquerda: piloro cheio de gás. Latero- lateral direta: piloro cheio de líquido. Se tiver gás no lado direito é porque provavelmente está tendo um processo obstrutivo 34 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari TÉCNICA CONSTRASTADA: • Gastrografia: − Técnica: − Jejum − 8 - 10 ml/kg de Sulfato de Bário (se não tiver ruptura) − VO ou sonda − Imediato, 5 min, 10 min, 15 min, 30 min, 1h, 2h, 3h − Laterolateral e VD ULTRASSONOGRAFIA: • Melhor avaliação do trato gastrointestinal • Eliminar necessidade de exames contrastados (>dos casos) • Avalia: − Motilidade gástrica − Espessura e arquitetura da parede − Conteúdo luminal (menor precisão) • Rapidez em relação ao estudo contrastado GASTRITE: • O estômago pode estar envolvido de forma difusa em uma variedade de enfermidades que provocam inflamação, hipertrofia, atrofia ou mineralização • A gastrite aguda raramente apresenta alterações radiográficas No estomago a técnica contrastada é chamada de gastrografia é recomendado o jejum, mas dependendo do caso o animal não está em jejum e não dá para esperar O contraste pode ser administrado na sonda CÃES: esvaziamento 1 – 4 hrs O exame mais sensível é o US, porém tem menor precisão para Saber o tipo de corpo estranho. Adiciona o raio X simples e contrastado de acordo com a suspeita clínica. FOTO 1: Cauda de cometa, primeira camada com superfície mucosa (que tem um conteúdo), depois tem a mucosa (lamina hiperecogênica e muco) e depois a submucosa e depois muscular e por fora é a serosa (hiperecogênica)35 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari • Avaliação da parede do estômago com raio x simples → cautelosa • US: mais sensível que raio x • Endoscopia: padrão ouro (falso-negativo) • Achados US: − Espessamento difuso da parede do estômago − Aumento ou diminuição da ecogenicidade da parede − Acúmulo de fluido dentro do lúmen gástrico − Diminuição da definição das camadas da parede CORPOS ESTRANHOS: • C.E. radiopacos facilmente identificado nos raios x simples • C.E. radiolucente → endoscopia, gastrografia • Aumenta radiopacidade (alimento, fragmentos de ossos): acompanhar (24hrs) Está associada a alguma doença de base Pode ter atrofia e mineralização (em casos mais crônicos) Causas de gastrite: medicamentosa, urêmica, alimentar... Gastrite aguda pode não apresentar alteração no raio X simples nem contrastado! Por isso que o US é melhor! Alguns tipos de gastrite algumas mucosas não vão estar comprometidas por isso que pode dar falso-negativo na endoscopia FOTO 1: quadro crônico de gastrite, tendo mineralização Qualquer alteração na ecogenicidade pode indicar inflamação! FOTO: animal com gastrite urêmica. A ecogenicidade das camadas está reduzida Intoxicação por rodenticida – espessamento grave de parede (submucosa) Muscular espessada (hipoecogênico), submucosa com perda de definição e a parede também está espessada Algumas vezes vai precisar de um exame contrastado e até mesmo a endoscopia Nem sempre um aumento da radiopacidade e o animal não ter sinal clínico é significativo de corpo estranho! Pode ser conteúdo alimentar. 36 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari DISTENSÃO/ DILATAÇÃO: • Distensão gasosa aguda do estômago (aerofagia: por grave dispneia) • Alimento em grande quantidade • Obstrução de piloro • Estômago aumentado de tamanho e preenchido principalmente por gás, porém mantém sua posição e relações anatômicas normais DILATAÇÃO VÓLVULO GÁSTRICA • Mais comum em cães com tórax estreito e profundo • Diferente de distensão gasosa aguda: alteração no posicionamento do órgão • Aparência radiográfica do estômago varia dependendo do tipo e grau de rotação • Achados Radiográficos: − Distensão gasosa e líquida do estômago − Piloro geralmente deslocado dorsalmente e para a esquerda (compartimentalização) ➢ Folhas, plantas e espuma FOTO 1: alças intestinai distendidas, distensão gasosa generalizada então provavelmente o animal tem uma obstrução. Perguntar se o animal comeu a pouco tempo pois pode ser conteúdo alimentar, já que nesse caso o C.E era radiolucente Estomago distendido. CE radiopaco Raio X contrastado!! Por isso que de para ver o C.E Alimento em grande quantidade e fermentou Obstrução de piloro (neoplasia, C.E) A distensão não tem torção, então mantem a sua posição anatômica normal, diferente da torção e vólvulo gástrico Aumento de volume, gases, estomago posicionado no loca normal = dilatação gástrica A imagem radiográfica se chamada de compartimentalização devido a torção 37 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari NEOPLASIAS: • Neoplasias gástricas malignas: linfoma maligno, adenocarcinoma e o leiomiossarcoma • Neoplasias benignas: leiomiomas ou adenomas • Raio X simples: grande massa em contraste com gás • Gastrografia: massas e infiltração parietal • US: gastrite crônica x neoplasmas: • TC Faixa radiopaca dividindo o estomago me duas partes, piloro deslocado dorsalmente e corpo distendido A onda sonora não consegue se propagar no gás ou se propaga de forma muito rápida, não conseguindo formar imagem direito (anecogênica). Raio X não é um exame de escolha pois não analisa as camadas, apenas se tiver Gastrografia não mostra se tem uma infiltração, mostra só que tem uma dilatação US: é o exame mais sensível, pois dá para identificar se é uma gastrite crônica ou neoplasia Casos complexos de neoplasia no estomago é necessário TC e se estiver invadindo grande parte do estomago para ajudar o planejamento cirúrgico. Fundo e corpo com distensão gasosa e parede com volume aumentado e radiopaco. Pode ser um artefato por isso que o raio X não é muito sensível Adenocarcinoma gástrico: Exame de gastrografia. O que não contrastou é a lesão e a massa, mas poderia ser o espessamento da parede, por isso que não é sensível Achados US: Serosa preservada hiperecogênica. Em determinado ponto do estomago a muscular fica distendida (área focal). 38 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari Intestinos: ANATOMIA: Intestino delgado dividido em três porções: • Duodeno • Jejuno (maior porção) • Íleo (pode ser identificado pelo US) − O segmento individual não pode ser diferenciado em radiografias simples • Ceco no cão e gato é afuncional • Cólon ascendente • Cólon transverso • Cólon descendente • Reto Anotações: No IG é mais fácil de identificar as estruturas, pois forma no Raio X um ponto de interrogação (na projeção ventro dorsal e latero lateral também). ANATOMIA RADIOGRÁFICA: PROJEÇÕES: • LLD; VD • Gordura intraperitoneal proporciona contraste às superfícies serosas intestinais (< 6 meses) • DIÂMETRO MÁX ID: − CÃO → dobro da largura de uma costela; ou menos de 1,6 vez a altura do corpo da vértebra L5 (ponto mais estreito) − GATO → 12 mm quando repleto de gás; menor que o dobro da altura da porção central do corpo de L4 Anotações: No mínimo duas projeções. De preferência a latero lateral e ventro dorsal DIREITA (mais fácil a avaliação radiográfica) O que mais usa nos cães e gatos é a medida do corpo da vertebra L5 e L4 nos gatos, pois é a que aparece no raio X • IG: padrão característico de bolhas de gás delicadas e uniformemente distribuídas. DIÂMETRO DO COLON: • CÃO: < comprimento de L7 • GATO: 2,2x > diâmetro ID No íleo tem a Artéria antimesentérica, assim que diferencia o jejuno de íleo Primeiro faz o raio X simples e se precisar faz o contrastado 39 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari EXAME CONTRASTADO: TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR: • Jejum • 10-16 ml/kg de Sulfato de Bário (se não tiver ruptura) • Imediato, 5 min, 10 min, 30, 1h, 2h, 3h,5h... • Lateral e VD ENEMA BARITADO: • Jejum/ enema • 6ml/kg de Sulfato de Bário (se não tiver ruptura) • Imediato, 5 min, 10 min, 15 min, 30 min • Lateral e VD Ausência de gás no lúmen intestinal diminui o detalhamento das margens serosas. FOTO 1: Não dá para identificar o jejuno, íleo e duodeno. Mais dorsal tem bolhas de gases, provavelmente colón descendente. Provavelmente esse animal tem pouca gordura por isso é difícil de diferenciar as alças FOTO 2: Visualmente as alças são estão mais espessadas que a L5 (1) ceco, (2) cólon ascendente, (3) cólon transverso, (4) cólon descendente, (5) flexura direita do cólon, (6) flexura esquerda do cólon, (7) reto FOTO 1: número 4 (intestino grosso), número 7 (reto) FOTO 2: tem um ponto de interrogação que começa no ceco Para ID é chamado de trato gastrointestinal superior Se tiver como tem que fazer o jejum para conseguir avaliar a imagem melhor O contraste tem que ser administrado VO Tem que fazer várias radiográficas As vezes com 1 hora já pode estar lá no duodeno No ID o peristaltismo faz a contração do conteúdo, então quando faz o contraste pode ter essa formação de imagem (pseudoulceras) e um pouco de estreitamento do lúmen, mas isso é normal O exame contrastado no IG é chamado de enema baritado. Administra o contraste pelo anus De preferência o lado DIREITO 40 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari ULTRASSONOGRAFIA: • Espessura da parede • Camadasde parede • Ecogenicidade das camadas • Conteúdo Luminal • Motilidade: regional e geral • Localização • Comprimento do intestino afetado • Diâmetro luminal proximal à lesão • Mesentério regional e gânglios linfáticos INTESTINO DELGADO: ALTERAÇÕES • Obstrução • Corpos Estranhos • Intussuscepção • Neoplasia • Perfuração OBSTRUÇÕES: Correlação clínica: • Comum em cães e gatos, usualmente em decorrência da ingestão de corpos estranhos • SC podem ser agudos ou crônicos, dependendo da: − Localização da obstrução dentro trato GI − Se a obstrução for parcial ou total − Se o corpo estranho está movendo ou fixado na posição É mais sensível do que o raio X, porém a área de colón e reto é mais difícil de posicionar o ultrassom Da para ver uma área de distensão que pode indicar obstrução FOTO 1; corte longitudinal FOTO 2: Corte transversal Dilatação intestinal localizada oralmente ao ponto de obstrução (I.D distendido) Comparação do corpo vertebral com a largura do segmento do intestino delgado. Tem um aumento da alça, tendo assim processo obstrutivo 41 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari CORPO ESTRANHO Correlação clínica: • Comum em cães e gatos • Objetos estranhos podem ser lineares, esféricos ou irregulares • Corpo estranho linear pode estar ancorado envolta da base da língua • A obstrução pode ser parcial ou total • Acúmulo de fluido no segmento intestinal cranial à obstrução (completa) • Aumentos da motilidade intestinal (irritação mecânica) • Sombra acústica (objeto) INTUSSUSCEPÇÃO: Tanto no raio X quanto no US o C.E linear vai ser difícil de achar. Tem que abrir a boca do animal para ver se não está agarrado ali Estrutura radiopaca na topográfica do intestino delgado e dilatação ora pois está obstruído! Radiopacidade metal Na seta tem uma alça distendida. Aumento da motilidade pois o animal tenta expulsar o C.E, podendo levar a intussuscepção e depois ruptura FOTO 1: Corte transversal do Intestino, com uma área hiperecogênica e sombra acústica posterior e com alças dilatadas oralmente = C.E Plicatura quando tem um C.E intestinal e acontece devido a hipomotilidade intestinal Quando uma alça engloba a outra adjacente. O raio X não é sensível para diagnosticar uma intussuscepção Imagem em alvo US é mais sensível! Imagem patognomonica: imagem em alvo Tem que avaliar as camadas intestinais do intussucepciente e do intussuscepto. Vai ter muita inflamação 42 Lorena Fiorotti e Sara Ferrari INTESTINO GROSSO: MEGACÓLON: NEOPLASIA - IG Correlação clínica: • Mais comum em cães idosos • Tumores são primários (maioria): • Adenocarcinoma • Leiomiossarcoma • Envolvem, especialmente, o terço distal do cólon • COLONOSCOPIA, ENEMA BARITADO, TC Ponto de interrogação. Formação dessas imagem no Ceco, cólon e reto É muito utilizada a radiografia contrastada no IG Megacolón (gás ou fezes) e um início de formação de fecaloma Megacolon e depois e um sinal de obstrução causado por neoplasia. Não é C.E pois conseguiu passar por todas as alças anteriores Exame de Enema baritado Está tendo uma estenose, devido a uma neoplasia