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A IMPORTANCIA DA LEITURA E O VALOR PEDAGÓGICO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHO NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL_

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
 a importância da leitura e o valor pedagógico das histórias em quadrinho nas séries iniciais do ensino fundamental.
 
 
 
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Rosário do Ivaí
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para Especialização em Metodologia Para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Oficinas Pedagógicas- Monografia
Profs. Okçana Battini
 Rosário do Ivaí
 
 
SUMÁRIO
RESUMO
INTRODUÇÃO 05 
2 Revisão Bibliográfica 06
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino 16
3.1Tema e linha de pesquisa 16
3.2 Justificativa 16
3.3 Problematização 17
3.4 Objetivos 17
3.5 Conteúdos 18
3.6 Processo de desenvolvimento 18
3.7 Tempo para a realização do projeto 19
3.8 Recursos humanos e materiais 19
3.9 Avaliação 19
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS 20 
5.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 21 
RESUMO
A leitura é um dos meios mais importantes para a aquisição do conhecimento. Muitas vezes, ela só possui um espaço na vida das pessoas quando aparece a necessidade em ocupá-la. Para quem quer trabalhar dentro da área da educação, a leitura torna-se um instrumento indispensável. A leitura é vista como forma ideal para que o aluno reconstrua seus conhecimentos prévios, e a produção escrita como o momento para que aprenda a falar sobre os novos conhecimentos, não chegar a trabalhar especificamente com essas práticas, assunto esse que será abordado no presente trabalho para fins de entendimento da importância da leitura na formação da aprendizagem significativa.
Palavras Chave; aprendizagem, conhecimento, escola, leitura, interpretação, 
1.INTRODUÇÃO
Muito se tem discutido a respeito de como trabalhar textos nas escolas por esta não ser uma tarefa fácil. Encontra-se nas salas de aulas uma forte resistência, da parte dos alunos, em relação à leitura e a produção de texto. Para muitos estudantes, a ação de expressar suas ideias oralmente é considerada algo totalmente natural, no entanto, o ato de reproduzir essas idéias em forma de texto representa um trabalho árduo e penoso. Apesar das histórias em quadrinho serem materiais utilizados normalmente para o ensino de crianças nos primeiros anos escolares, o que na maioria das vezes são fontes riquíssimas para começar a inseri-las no mundo letrado, tal categoria de textos também pode se apresentar como matéria-prima para as aulas de língua portuguesa para adolescentes.
 Ainda que na fase da adolescência haja uma forte tendência de eles fazerem um muro de separação com a infância, apresentar as histórias em quadrinho sob uma nova perspectiva faz estes jovens alunos refletirem sobre pontos que lhes eram obscuros na infância, uma vez que a “enciclopédia de vida” na infância é pequena, não permitindo a identificação de pontos mais profundos. O ensino-aprendizagem de produção de texto dos gêneros revê o verdadeiro papel de professor de “Redação”, não mais visto como um especialista em textos científicos ou literários, distante da realidade e da prática de produzir texto do aluno, mas como alguém que trabalha nas diversas modalidades textuais, orais e escritas.
Assim o espaço da sala de aula é transformado em uma verdadeira oficina de textos diversificados, o que é concretizado através do uso de varias estratégias, usadas pelo professores nas escolas como a construção de um jornalzinho quinzenal ou mensal coletivo, enviar uma carta a alguém distante, realizar entrevistas, produzir contos, etc.
Deste modo, produzir textos é democratizado: todos os alunos devem aprender a escrever todos os tipos de texto, inclusive conto. É possível que um aluno, ao se apropriar do ato de ler e produzir contos passem a produzir textos muito mais criativos e ser um argumentador em textos argumentativos orais (debates) e escritos.
2.Revisão Bibliográfica 
A prática de leitura é um fator que deve ser realizado, enfaticamente, na sala de aula e na biblioteca, fazendo uso de livros didáticos e paradidáticos, revistas, jornais, literatura clássica entre outros, a fim de transformar em qualidade a relação textual com o mundo do leitor. Vislumbrando este enunciado, este ensaio é significativo porque abordará dois fatores importantes que são realizados na escola, a leitura na sala de aula e seus resultados e o uso da biblioteca como formadora social de leitores. As argumentações para o esclarecimento deste assunto estarão voltadas para a importância da leitura na sala, ao se perceber a significação do compartilhar as suas concepções e, da biblioteca, ao se identificar a sua função social como formadora de leitores.
Entende-se que a prática de leitura desenvolve com muita segurança, habilidades consideradas difíceis como a da construção de textos e a da explanação de críticas referente aos assuntos lidos. Mas para torná-las possíveis existem as formas de leitura que quando bem trabalhadas em sala enriquecem as práticas de aprendizagem dos alunos, dentre elas a leitura de textos infantis, os quais têm o poder de estimular, em qualquer tempo, os leitores a construírem postura crítica e a serem convocados a produzir textos. Segundo CUNHA ( 1999, p. 27);
A Literatura infantil enquanto manifestação artística não é traição: apesar de ser sempre o adulto a falar à criança,se ele for realmente artista, seu discurso abrirá horizontes, proporá reflexão e recriação, estabelecerá a divergência, e não a convergência e, suas verdadeiras possibilidades educativas estão aí.
Nessa perspectiva, os educadores têm um papel primordial nesse processo, entendendo-se que de um modo geral devem ter total consciência da importância da leitura a ser realizada na sala de aula a fim de transformar a sua própria história enquanto cidadão. Cabe então ao professor a responsabilidade de transformar o espaço da sala de aula em um lugar atraente ao prazer e ao gosto pela leitura. Uma vez transformado o espaço da sala de aula em fonte de prazer, os alunos devem fazer o compartilhamento das experiências das leituras. Este processo é feito hoje em diversas escolas, onde os professores direcionam os alunos a relatarem as concepções das leituras realizadas. Os relatos ocorrem através de expressão oral, de encenações e de julgamento. Acredita-se que com este trabalho os alunos se tornem sujeitos mais ativos diante dos processos de leitura em sala de aula, podendo com isso desenvolver suas habilidades de leitura e num segundo plano a escrita e assim efetivar o seu processo de aprendizagem, pois para entender o mundo que nos cerca, é necessário compreendê-lo, explicá-lo e interpretá-lo, dado o que diz GEMIGNANI (1998: p.63) onde a criança comunica, o professor capta, interpreta, desenvolvee acrescenta.
É sabido que o professor tem um papel importantíssimo no processo de leitura, pois a ele cabe toda a tarefa de "fechamento", que é o de possibilitar o relato das experiências oral ou escrita, do pensar crítico diante dos textos a que o aluno está sendo submetido a ler e ainda fazer ao aluno compreender que este momento é de muita significação para ele por ter a oportunidade de mostrar o que está sendo feito no âmbito de sala de aula. O processo de compartilhar as experiências funciona como um mecanismo capaz de atingir o anseio maior do professor, o de verificar se os alunos estão compreendendo o que é lido, pois ele irá mostrar segundo suas concepções, o que conseguiu observar quando da realização da leitura. Com isso as dificuldades reflexivas, interpretativas e de construção de novos textos, a partir dos textos lidos e trabalhados em sala com os alunos irão lhes trazer mais condições de ler textos diversos e criar outro texto partindo do que leu.
Trata-se com isso de uma prática que também pode ser feita com o uso do livro didático. Quanto a isso verifica-se nas escolas o trabalho com os textos dos livros adotados a partir da escolha de docentes, comunidade escolar, associação de apoio e discentes. Como fator significativo cita-se o livro Linguagem: Criação e interação. Neste livro os textos seguem o que determina os Parâmetros Curriculares Nacionais, por estarem selecionados de acordo com os preceitos da construção crítica e reflexiva. Os textos a serem selecionados são aqueles que, por suas características e usos, podem favorecer a reflexão crítica, o exercício de formas de pensamento mais elaboradas e abstratas, bem como a fruição estética dos usos artísticos da linguagem, ou seja, os mais vitais para a plena participação numa sociedade letrada. (PCN, pág. 24).
 Seguindo esses preceitos, os textos trabalhados em sala atendem efetivamente os anseios da leitura por servirem de pontos de reflexão e de encaminhamento para os atos de dissertação a todos os discentes. Isso pode ser compreendido nas palavras de Brandão (2002, p. 40): Os textos dissertativos visam instrumentalizar o professor na sua tarefa de desenvolver no aluno o seu papel de leitor crítico e que, de forma mais aguçada, poderá ser capaz de atravessar os significados implícitos no texto e se tornar sujeito do processo de construção do sentido.
A capacidade de ler torna-se cada vez mais relevante à proporção que uma sociedade se desenvolve culturalmente e economicamente em direção a tempos futuros. A leitura, sobretudo, é um instrumento insubstituível na luta pacífica de liberdade pela educação. É uma das pontes para chegar ao porto seguro da cidadania. Assim, proporcionar meios de acesso à leitura, à informação, capaz de permitir aos alunos horizontes intelectuais, construir e reconstruir valores, penetrar em um mundo caracterizado pela construção e exploração do conhecimento. A leitura no sentido geral é o processo de apreensão da realidade. Essa realidade se revela ao leitor através de várias linguagens. Neste sentido, o ato de ler não diz respeito à apreensão da realidade somente através da leitura do escrito; a criança que olha uma gravura buscando um significado está lendo.
O professor deve ficar atento ao processo de transformação do mundo não somente através de sua leitura de mundo, mas buscando sempre formas de organização do ensino válido para seus alunos, sendo assim, segundo CAGLIARI, 1997, p. 30). 
A linguagem existe porque se uniu um pensamento a uma forma de expressão, um significado a um significante, e essa unidade de dupla face é o signo linguístico. Ele está presente na fala, escrita e na leitura como princípio da própria linguagem, mas se atualiza em cada um desses casos de maneira diferente [...]. (CAGLIARI, 1997, p. 30).
A leitura é um dos meios mais importantes para a aquisição do conhecimento. Muitas vezes, ela só possui um espaço na vida das pessoas quando aparece a necessidade em ocupá-la. Para quem quer trabalhar dentro da área da educação, a leitura torna-se um instrumento indispensável. A leitura é vista como forma ideal para que o aluno reconstrua seus conhecimentos prévios, e a produção escrita como o momento para que aprenda a falar sobre os novos conhecimentos, não chegando a trabalhar especificamente com essas práticas. (MATENCIO, 1994, p. 16).
O processo de leitura nos leva a refletir sobre a importância, a complexidade e a atualidade do tema comunicação oral e escrita. Para tanto procura-se enfocar a leitura fruitiva na construção do conhecimento, pois por meio dela adquirimos o desenvolvimento das atividades de ensino, buscando identificar na prática, aspectos relevantes do ato educativo que oferecesse condições de aprendizagem na educação.
Neste caso o educando tem participação ativa no processo, fazendo-o responsável, comprometido, planejador e sujeito da aprendizagem. Em todo o processo as convicções de ensino provocam situações de aprendizagem refletida numa concepção de conhecimento como produção coletiva. A experiência vivida e a leitura que se entrelaçam dando significados às aprendizagens construídas transformam o espaço escolar em um caminho aberto ao caminho do conhecimento.
A leitura do mundo, cada vez mais, vem se firmando como o caminho para alcançar a compreensão de nossos problemas e buscar as suas soluções. Se os professores e os pais das crianças se convencerem de que o estímulo antecipado é o mais eficaz de que o treino da linguagem, incentivarão as crianças a gostarem de livros, mesmo sendo estes só de gravuras, pois são também necessários. É através destes livros que os pequenos começam a ter contato com o mundo da leitura.
A principal tarefa nesta fase de alfabetização e letramento é incentivá-los na expectativa de aprender a ler e escrever, isto tornará mais fácil o ensino da leitura e da escrita. Entretanto, não devemos sobrecarregar a criança nesta idade, para que ela não se desinteire pela leitura. Nos primeiros anos da escola a criança passa grande parte do tempo num mundo de fantasia, sendo voltada para as brincadeiras.
Para Freire (2001, p.29) o ato de ler não é puro entretenimento nem tampouco um exercício de memorização mecânica de certos trechos do texto. Na verdade, o ato da leitura está repleto de significados que fazem da leitura uma prática prazerosa. Por esta razão, ler constitui-se um ato de inteligência, que possa vir a ser difícil e exigente, porém gratificante.
Ler é saber que a cada parágrafo, texto ou palavra lida o leitor irá encontrar um novo saber, um novo desafio, ou até mesmo peças fundamentais para mudanças de pensamento. Para que a leitura de um determinado texto resulte em uma possível mudança de pensamento, é necessário que o sentido desse texto seja interiorizado pelo leitor. Para que um texto tenha um real significado é necessário que o leitor não apenas leia, mas compreenda o que está sendo dito. Em relação à compreensão, Freire (2008, p.11) faz referência à compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita, mas que antecipa e se alonga na inteligência do mundo. Dentro desta perspectiva, a leitura é vista e entendida como a interação do texto com o leitor, na qual essa fusão constrói um significado.
Como poderá o leitor atribuir significado ou pensamento crítico a uma coisa que ele nem mesmo entendeu? Daí a necessidade de compreensão do que está sendo lido. Segundo Freire (1992, p.11), a compreensão nasce da relação entre o texto e o contexto. Dessa forma, tem que ser levado em consideração o universo do leitor, suas concepções e seus interesses, que juntamente com o texto passam a construir um significado para aquele leitor.
Não basta colocar a frente da criança um amontoado de textos ou livros de histórias infantis é preciso analisar se este fato oportuniza uma experiência crítica e emocional do leitor, oferecendo uma leitura dotada de qualidade, para isso, a criança deve ser colocada frente a diversos gêneros textuais que possam desenvolver suas habilidades como leitorasativo, participante comunicativo.
Podemos explicar os diferentes pontos de vista de alguns acerca de um mesmo texto. Muitas vezes o que parece simples ou interessante para alguns pode parecer complexo ou insignificante para outros. Relativo ao interesse do leitor mediante o assunto do texto Martins (1986, p. 9), coloca que:
Com frequência nos contentamos, por economia ou preguiça, em ler superficialmente, “passar os olhos”, como se diz. Não acrescentamos ao ato de ler algo mais de nós além do gesto mecânico de decifrar sinais. Sobretudo se esses sinais não se ligam de imediato a uma experiência, uma fantasia, uma necessidade nossa. Reagimos assim ao que não nos interessa no momento. Daí tem a necessidade ignorá-los ou rejeitá-los como nada tendo a ver com a gente. Se o texto é visual ficamos cegos a ele, ainda que os nossos olhos continuem a fixar os sinais gráficos, as imagens. Martins (1986, p. 9).
Partindo do pressuposto colocado acima, percebemos que muitas vezes o desinteresse ou a leitura mecânica deve-se ao que é colocado para o leitor. Ainda que o leitor continue a ler algo que não lhe interessa ele fará isso de forma mecânica, pois só a partir do seu interesse e do que ele sabe sobre o assunto poderá construir um significado. Pode ser que um indivíduo leia todas as páginas de um livro, mas se ele não atribuir a essa leitura significados, esse ato não o ajudará a extrair bases para a construção de um ideal sólido acerca daquele assunto.
Nesse processo de entendimento da importância da leitura e caminhos que levem ao ler por prazer, não podemos deixar de mencionar as histórias em quadrinhos, que são estímulos aos indivíduos, por conterem inúmeras informações em seu contexto e Por meio de leituras em quadrinhos, conceitos e valores podem ser discutidos com o leitor iniciante, o que possibilitará uma melhor interpretação da realidade que o cerca. É de conhecimento público a relevância das HQ em todo o mundo e do sucesso inerente às histórias, o que demonstra ser um meio de comunicação poderoso e influente. Apesar do advento da internet, de outros meios de comunicação, as HQ não param de conquistar fãs e nem de se sair do topo de vendagens de revistas. A questão de ser popular e da fácil acessibilidade são provas da enorme lucratividade das HQS. A industrialização das revistas foi com o passar dos anos, sendo realizada de forma profissional, gerando um sistema organizado e culminando num processo globalizado e capitalista.
As HQ são histórias narradas com desenhos em sequência, geralmente no sentido horizontal, dispostas em tiras, apresentando diálogos dispostos em balões. A disposição dos balões dá uma ideia de rapidez e agilidade para as histórias e suas narrativas. De acordo com Martins (2004);
Quadrinhos ou histórias em quadrinhos são narrativas feitas com desenhos sequenciais, em geral no sentido horizontal, e normalmente acompanhados de textos curtos, de diálogo e algumas descrições da situação, convencionalmente, apresentados no interior de figuras chamadas balões. [...] É importante salientar que a HQ faz parte das narrativas, são tecidas numa certa sequência, para que haja entre os leitores, o entendimento da história. (MARTINS, 2004, p. 2353).
As HQ constituem-se numa fonte de diversão constante e barata para crianças e adolescentes, as quais contribuem para a construção dos futuros leitores, porque muitas vezes as crianças iniciam-se no mundo da leitura, por meio do conhecimento e leitura dos gibis. (MARTINS, 2004).
As histórias em quadrinhos são elaboradas de forma a entreter, têm figuras, são alegres e coloridas, com isso distraem os leitores, cuja sensação de divertimento pode ser percebida pela leitura das tiras, as quais de curta durabilidade e com histórias simples e com uma linguagem, verbal ou não. Por isso é muito importante a veiculação dos personagens, de seus vestuários, de seu linguajar, procurando agradar o leitor. (MARTINS, 2004) Este mesmo leitor cria expectativas sobre os personagens, sobre as histórias, sobre a conduta deles, durante as situações criadas, o que ocasiona na adoração do fã/leitor de histórias em quadrinhos.
As HQ ajudam no processo de alfabetização, na diferenciação das linguagens regionais, evidenciando o linguajar culto do coloquial, auxiliam no processo cognitivo da criança, em suas habilidades, transformando-o num ser crítico, capaz de agir e criar histórias. Segundo Assis (2003).
Os gibis são usados para a alfabetização, ensinar diferenças regionais, que é o caso do personagem “Chico Bento”, o uso da linguagem coloquial e culta e sua aplicação, leitura oral e escrita, desenvolverem aspecto cognitivo no aluno, criar habilidades, [...] pode levá-lo a ampliar seu poder de decisão ao mudar o final da história, tornar o leitor crítico de sua realidade, pois muitos gibis trazem os problemas existentes na sociedade. (ASSIS, 2003, p. 22).
As HQ são atraentes e, por isso, conquistam leitores que poderão ingressar em outros gêneros também, assim, formam-se leitores permanentes e incentiva-se o hábito da leitura, um hábito saudável e necessário. As HQ contribuem muito para a formação inicial deste leitor, por serem estimulantes visualmente e por conterem histórias simples e que provocam a curiosidade e a imaginação da criança ou do adulto.
As HQs são obras em que há a presença dos signos linguísticos e visuais, pois nelas estão presentes a linguagem verbal e a linguagem não-verbal. Nessa direção, os signos possuem o papel de auxiliar o homem a interpretar a realidade que o cerca e estão presentes em toda parte. Bakhtin (2002, p. 33) explicita que:
[...] cada signo ideológico é não apenas um reflexo, uma sombra da realidade, mas também um fragmento material dessa realidade. Todo fenômeno que funciona como signo ideológico tem uma encarnação material, seja como som, como massa física, como cor, como movimento do corpo ou como outra coisa qualquer.
Com relação à linguagem verbal, nas HQs ela se manifesta por meio de diálogos, idéias, pensamentos que acontecem no interior de balões, os quais, de acordo com os propósitos expressos pelos personagens, recebem vários tipos de formato e classificação, além das legendas, que quando se fazem presentes, manifestam as vozes dos narradores (CIRNE, 1977). Cereja e Magalhães (2003) apresentam vários exemplos de balão: i.) balão-cochicho ou balão sussurro, com linhas pontilhadas, utilizado para expressar a ideia de que os personagens estão conversando baixo; ii.) balão-fala, o qual possui o contorno em linha contínua; iii.) balão-pensamento, que possui o rabicho em forma de bolhas; iv.) balão-grito, com o contorno tremido para expressar susto, medo ou irritação;v.) balão-imagem, que possui uma imagem, um desenho e não possui fala;vi.) balão-uníssono, que expressa a fala de vários personagens concomitantemente; vii.) balão-transmissão, que mostra a transmissão de aparelhos eletrônicos.
Há também o tamanho da letra das HQs que expõe características importantes no processo da leitura, como o volume da voz, demonstrando se a fala é sussurrada, gritada ou em tom natural. As letras geralmente são de fôrma, maiúsculas e desenhadas à mão. Ao utilizar o tamanho da letra, modificando-a para maior ou menor, o autor pode indicar um tom mais alto (revela segurança, decisão, vigor) ou mais baixo (constituindo timidez, medo ou submissão) (HIGUCHI, 2000).
Ainda com relação à linguagem verbal presente nas HQs, outros elementos contribuem para a compreensão das histórias, como o título e o subtítulo. O primeiro auxilia na antecipação do assunto e, o segundo, complementa o título, explicando-o.
No desenrolar dos diálogos há a correspondência entre vários signos, como por exemplo, as interjeições, onomatopeias e metáforas visuais, recursos que proporcionam vivacidade às tramas das histórias. A correlação entre os signos presentes nas HQs, “[...] se complementam, reforçam-se, um comportando o outro e permitindo que o leitor preencha as lacunas como um leitor ativo” (FOGAÇA, 2003, p.124).
As metáforas visuais são produzidas pelos autoresdas HQs para expressarem várias situações, como por exemplo, um alimento quando o personagem está com fome; dinheiro quando o personagem está pensando em tornar-se rico; uma lâmpada quando o personagem tem uma ideia; estrelinhas para mostrar que o personagem levou um tombo; dentre outras. Vergueiro (2010) especifica que as metáforas visuais auxiliam significativamente na abrangência da linguagem verbal no decorrer da leitura.
Além da compreensão e interação da linguagem verbal e não-verbal, Ramos e Feba (2011) enfatizam para a leitura das HQs a importância da compreensão de cada quadro em particular juntamente com a união de todos os quadros presentes nas histórias, atrelados aos signos linguísticos e visuais. O quadrinho ou vinheta, segundo (VERGUEIRO, 2010, p. 35). 
[...] constitui a representação, por meio de uma imagem fixa, de um instante específico ou de uma sequência interligada de instantes, que são essenciais para a compreensão de uma determinada ação ou acontecimento. Isso que dizer, portanto, que um quadrinho se diferencia de uma fotografia, que capta apenas um instante, um átimo de segundo em que o diafragma da máquina fotográfica ficou aberto. Assim, dentro de um mesmo quadrinho podem estar expressos vários momentos, que, vistos em conjunto, dão a ideia de uma ação específica (VERGUEIRO, 2010, p. 35).
Nos dias atuais, os quadrinhos possuem vários formatos, de acordo com o gosto e a criatividade dos autores. As linhas que contornam cada quadro expressam informações importantes para o leitor. Vergueiro (2010) exemplifica que as linhas contínuas são empregadas para expressar a ação real em que os personagens estão atuando. Já as linhas pontilhadas expressam que a ação ocorreu no passado ou ainda de costume. Há também autores que não fazem uso da linha que marca os quadrinhos.
É importante também, ainda segundo Vergueiro (2010, p. 39), a existência de autores que em algumas circunstâncias apresentam os personagens e os acontecimentos fora dos quadrinhos e outros em que os quadrinhos aparecem relacionados entre si, onde a ação “[...] sendo contada de forma a virtualmente transpassar os quadrinhos”. 
De acordo com a recomendação dos PCN de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental para o uso dos gêneros do discurso no contexto da sala de aula, particularmente para o trabalho com a leitura, bem como o oferecimento de um contato intenso e sistematizado dos alunos com a literatura, o gênero discursivo Histórias em Quadrinhos tem encontrado destaque. Em suas histórias, os autores das HQs expressam diferentes modo de viver, oferecendo ao leitor leituras significativas com o uso de signos variados que vão ao encontro do gosto e das necessidades atuais, atrelados às aspirações humanas expressas desde tempos mais antigos, “[...] aguçando sua curiosidade e desafiando seu senso crítico” (VERGUEIRO, 2010, p. 21). Nesse contexto, Custódio (2007, p. 65) salienta que por meio das HQs “[...] pode-se tratar de qualquer assunto, em qualquer disciplina ou grau de ensino. A contribuição para a Língua Portuguesa, Redação, Leitura e Educação Artística dispensa comentários”.
Assim, a exploração didática bem planejada pelo profissional docente no trabalho com a leitura por meio da linguagem verbal atrelada à linguagem não verbal presente no gênero HQs possibilita o uso desses materiais nas salas de aula, com vistas à formação do leitor competente, conforme é desejável e esperado. Diante de tantas novidades tecnológicas pelas quais os estudantes têm demonstrado interesse, as HQs possibilitam o encontro do leitor com a leitura, o qual no decorrer do tempo e as modificações sociais descobre com nessas obras leituras dinâmicas e motivadoras	
3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1Tema e linha de pesquisa
A importância da leitura e o valor pedagógico das histórias em quadrinho, nas séries iniciais do ensino fundamental.
3.2 Justificativa
Percebemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais nossos alunos do ato de ler. Aspectos como computadores, videogames, TV, o acesso restrito a leitura no núcleo familiar, e a falta de incentivo. Têm ocasionado pouco interesse para leitura e por consequência dificuldades marcantes que sentimos na escola como: vocabulário precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas dos alunos, conhecimentos restritos aos conteúdos escolares. 
Faz-se assim necessário que a escola busque resgatar o valor da leitura, como ato de prazer e requisito para emancipação social e promoção da cidadania. A leitura nunca se fez tão necessária nos bancos escolares. De um lado há o aumento nas fontes de pesquisa e uma crescente preferência pelo construtivismo. 
Por outro lado, vemos a grande dificuldade de nossos alunos em compreender questões eliminatórias no vestibular onde só se obtém êxito quem tiver por hábito se atualizar através de jornais, revistas e livros. Através da leitura o ser humano consegue se transportar para o desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida ao sabor da existência. Pode então, vivenciar experiências que propiciem e solidifiquem os conhecimentos significativos de seu processo de aprendizagem. 
Neste sentido pensamos ser dever, de nossa instituição de ensino, juntamente com professores e equipe pedagógica propiciar aos nossos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor ao livro, a consciência da importância de se adquirir o hábito de ler. O aluno deve perceber que a leitura é o instrumento chave para alcançar as competências necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e com realização. 
Sabemos que, do hábito de leitura, dependem outros elos no processo de educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se. Daí a nossa certeza que este projeto contará com o apoio de todos os professores, independente da disciplina que lecionam, pois a equipe docente tem plena consciência de que o aluno deve ter o domínio sobre a língua oral e escrita, tendo em vista sua autonomia e participação social. 
Assim estimulando a leitura, faremos com que nossos alunos, compreendam melhor o que estão aprendendo na escola, e o que acontece no mundo em geral, entregando a eles um horizonte totalmente novo.
3.3 Problematização
De que forma é possível buscar o gosto pela leitura puramente pelo prazer de ler?
3.4 Objetivo Geral; 
Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno;
Objetivos Específicos;
-Promover o desenvolvimento do vocabulário, favorecendo a estabilização de formas ortográficas;
-Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola, buscando efetivar enquanto processo a leitura e a escrita. 
-Estimular o desejo de novas leituras; 
-Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação; 
-Possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens; 
-Proporcionar ao indivíduo através da leitura, a oportunidade de alargamento dos horizontes pessoais e culturais, garantindo a sua formação crítica e emancipadora.
3.5 Conteúdos
-Valorização da leitura como uma fonte de prazer e entretenimento.
-Interesse por compartilhar opiniões, idéias e preferências acerca dos livros lidos.
-Desenvolvimento de estratégias de argumentação para defender ideias e pontos de vista sobre os livros lidos.
-Desenvolvimento de critérios de escolha e de indicação de livros.
- Leitura e interpretação oral de histórias em quadrinhos.
- Reconhecimento das linguagens simbólicas nos gibis;
3.6. Processo de desenvolvimento
É fundamental entender que o processo de leitura é gradativo, que devem ser respeitadas as diferenças individuais e não se deve punir e criticar a criança por ela estar lendo ou escrevendo como outra da mesma idade. Isso poderia atrapalhar o seu desenvolvimento, gerando nela sentimento de insegurança e incapacidade.
Desta forma, será realizado atividades de leitura e escrita, tanto individuaiscomo coletivas, onde os educandos terão a sua disponibilidade os materiais e as ferramentas necessárias para o desenvolvimento de suas atividades e aprendizagens. Em primeiro momento, será contado historias, disponibilizando figuras, vídeos com textos ilustrados, gibis, e revistas, e será feito uma interpretação das mesmas, onde a professora ira levantar hipóteses de cada educando em relação às histórias, figuras, vídeos, para que possa ocorrer uma interpretação e uma dinâmica sobre os fatos nos quais se destacaram no decorrer dos processo da leitura e visualização.
Após, os alunos serão estimulados a produzir seus textos, os quais primeiramente terão que escrever em seus cadernos, e no momento seguinte ler para seus colegas e professor. Também será pedido que escolham uma história e façam sua interpretação apenas com desenhos, demonstrando seu entendimento através dos desenhos. No último momento os educandos irão colocar seus trabalhos devidamente assinados no mural da escola, para que todos possam visualizar e interagir com as atividades, estimulando assim a prática de leitura e trabalho com textos.
3.7. Tempo para a realização do projeto
O tempo previsto para a atividade será de uma aula com 4 horas de duração.
3.8 Recursos humanos e materiais;
Os recursos utilizados serão o caderno dos alunos, folhas sulfite em branco, cartolinas, vídeos, gibis, revistas, livros infantis, quadro, giz de cera, cola, lápis de cor e demais materiais disponibilizados em sala.
3.9 Avaliação
A avaliação será de forma contínua, cujo objetivo não será apenas a atribuição de notas, mas também será uma possibilidade de reflexão sobre a própria prática pedagógica. O aluno não deve ser avaliado por um único trabalho que tenha executado, mas pelo conjunto de atividades realizadas, o que possibilita observar o desenvolvimento de suas diversas capacidades e habilidades. O aluno deverá demonstrar interesse, disposição e participação nas atividades realizadas no decorrer do processo de aprendizagem.
Considerações Finais
A formação do leitor ideal constitui o maior desafio para os estudantes. De fato, aprender a ler envolve diversos fatores. O texto deve despertar um certo sentimento no leitor. Este, por sua vez, poderá tornar-se um leitor ideal, tendo como parâmetro o que chama de leitor maduro, ou seja, aquele que é capaz de deslocar e alterar o significado de tudo o que leu, assim tornará mais profunda a sua compreensão dos livros, dos povos e da vida. Por isso, a leitura deve ser vista como uma fonte inesgotável de pesquisa e não como uma simples decodificação de símbolos gráficos.
O educador tem importante papel na formação de alunos leitores. Para tanto, se faz necessário adotar práticas que despertem o interesse, a imaginação e o gosto pela leitura. Além de, priorizar o entendimento e a compreensão do que está sendo lido. É fundamental que o professor faça esta mediação, mostrando o texto como algo prazeroso e não como instrumento de avaliação e tarefa. Se o professor não for crítico, sensível, consciente e um bom leitor, jamais poderá passar o prazer do texto aos seus alunos.
A leitura pode exercer diferentes funções na escola, como informar, educar, entreter, persuadir ou expressar uma opinião ou ideia. O leitor crítico é aquele que cria seu próprio texto com base no que foi lido, concordando ou discordando da ideia principal. Aprender a ler e se tornar um leitor crítico que além de realizar leitura compreende o texto, exige empenho, tanto por parte do aluno quanto por parte de quem propõe o trabalho com a leitura. É preciso que ambos entendam que não se lê só para aprender a ler, mas sim para responder às suas necessidades pessoais, tornando-se sujeito capaz de interagir com o mundo e nele atuar como cidadão.
Na formação do leitor crítico, é pertinente considerar que formar um leitor com esta característica é também desenvolver uma prática de leitura que desperte e cultive o desejo de ler, ou seja, uma prática pedagógica eficiente que dê suporte ao aluno para realizar o esforço intelectual de ler não só textos simples, mas que proporcione a progressividade das leituras, visando capacitar o leitor para textos cada vez mais complexos
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