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1 SOBRE A PRESENÇA DE ELEMENTOS ERUDITOS E ESTRANGEIROS NA FORMAÇÃO DE TERMOS: DERIVAÇÃO E COMPOSIÇÃO Sabrina Abreu UFRGS/PPG-Letras spciclone@gmail.com Introdução Em continuação às reflexões realizadas acerca do universo formativo de termos (ABREU, 2010a e 2010b), objetiva-se examinar a presença de elementos eruditos e estrangeiros em subconjuntos de unidades terminológicas provindos de vocabulários de três domínios especializados 1 :Análise Sensorial Enológica, Biologia Molecular e Hemodinâmica. Esses vocabulários fazem parte de terminologias tratadas e armazenadas no Banco de Dados da Língua Geral (BDLG), em desenvolvimento no Instituto de Letras da UFRGS. Considerando que no esquema proposto por Abreu (2010a, p. 623) o processo de formação denominado „composição sintagmática‟ figura tanto no primeiro vetor (Processos Gerais) quanto no segundo (Processos motivados pela Variação Terminológica), este trabalho pretende contribuir para aclarar a zona de penumbra que paira sobre o que se denomina „composição sintagmática‟ em cada um desses vetores. Para tanto, os objetivos deste trabalho são os seguintes: a) examinar a presença de formativos eruditos e estrangeiros na formação de termos simples e de termos complexos; e b) apresentar, com base nos resultados obtidos nessas análises, um refinamento do esquema representativo dos processos de formação morfológica e morfossintática envolvidos na constituição de termos. Por conseguinte, vislumbra-se avançar na descrição dos processos morfológicos e morfossintáticos que compõem o esquema geral de formação terminológica apresentado em Abreu (2010a). 1. Tipos de formação de unidades terminológicas (UTs) Diferentemente das palavras da língua comum, as UTs, em geral, são classificadas em função de sua extensão: aquelas que constituem extensionalmente uma única unidade, denominadas unidades terminológicas simples 2 , são descritas na literatura especializada como sendo formadas por derivação (prefixação e sufixação) e por composição (justaposição e composição sintagmática, vernacular e híbrida). Esse entendimento está claramente expresso em L‟Homme (1993) que classifica as UTs em dois grandes tipos: [...] terme simple servira à désigner les unités lexicales composées d‟une seule entité graphique. Ce premier groupe comprend les termes formés d‟une base (ex. ROBINET, CLÉ, MARCHÉ) ainsi que les dérivés, c‟est-à dire les termes comprenant un radical et un ou plusieurs morphèmes dérivationnels (ex. MARCHANDIS- AGE, ANTI-CHAR, NAVIG-ATION, MICRO-ORDINATEUR). Terme complexe será utilisé pour désigner les termes constitués de plusieurs entités graphiques séparées par des blancs ou par des diacritiques comme le trait d‟union ou l‟apostrophe (ex.: SYSTÉME-EXPERT, POISSON-CLOWN, MEMÓRIE NON RÉMANENTE, SERRE-JOINT). (L‟HOMME, 2004, p. 59) (grifos da autora) Na perspectiva de L‟Homme, os termos simples, além de poderem ser constituídos de apenas uma base livre, comportam também termos formados por derivação e por composição, desde que salvaguardada a unicidade extensional da forma (“une seule entité graphique”). Nos processos derivacionais, importa o reconhecimento de uma raiz, de um radical (raiz+vogal temática) e de afixos, que podem estar antepostos ou pospostos à base ou ocuparem ambas as posições. Pode-se deduzir ainda da distinção apresentada por L‟Homme que também figuram entre os termos simples aqueles formados por composição erudita, isto é, os compostos por um ou mais radicais (do grego e/ou do latim), por elementos de composição (do grego e/ou do latim) e por afixos (do grego e/ou do latim), pois esse tipo de termo constitui extensionalmente uma única “entidade gráfica”, isto é, seus componentes não são separados por “trait d’union ou l’apostrofe”. Ainda com relação à constituição estrutural que um termo simples pode apresentar, L‟Homme afirma que um termo é frequentemente reconhecido através de seu sentido composicional. A autora explica que o sufixo de origem grega -ite, por exemplo, geralmente se adjunge a um termo-base que denota „partes do corpo‟, acrescentando-lhe o significado de „inflação‟: em textos da área da Medicina, por exemplo, encontramos grande quantidade de termos simples derivados com esse prefixo (faringite, apendicite, bursite, tendinite, etc.). Os significados de termos simples derivados, também segundo a autora, podem ser reconhecidos ainda através da presença de um radical: alerg(o)- está presente em 1 No resumo inicial deste trabalho, estavam previstas as análises de unidades terminológicas dos seguintes domínios: Análise Sensorial Enológica, Biologia Molecular, Comércio Exterior e Hemodinâmica. No entanto, não serão aqui examinados os termos do Comércio Exterior, pois, como esse vocabulário é constituído de UTs advindas prioritariamente do inglês, a presença de elementos eruditos na constituição de seus termos não se mostrou significativa. 2 Na língua comum, as palavras simples, ditas primitivas, são aquelas que, não podendo ser decompostas em outros morfemas (ex.: mãe, pai, sol, etc.), servem de base para a construção das palavras complexas, também chamadas de derivadas. Tem sido comum o equívoco de se comparar „palavras simples‟ com „termos simples‟. Na expressão „termos simples‟, o adjetivo designa os termos primevos, mas também os termos formados por derivação e até alguns formados por composição. mailto:spciclone@gmail.com 2 diversos termos simples derivados que pertencem ao vocabulário da Imunologia, tais como: alergênio, alérgeno, alergia, alérgico, alergista, alergização, alergizador, alergizante, etc. (L‟HOMME,2004, p. 107-108) Para a autora, os termos complexos, “separados com espaços ou com hífens”, podem se apresentar, coordenados ou justapostos, através de diferentes extensões sintagmáticas (L‟HOMME, 2004, p.77). Para Alves (1990), este tipo de formação ocorre quando “membros integrantes de um segmento frasal encontram-se numa íntima relação sintática, tanto morfológica quanto semanticamente, de forma a constituírem uma única unidade léxica” (ALVES, 1990, p.50). Alves afirma ainda que este tipo de termo é frequente nos vocabulários especializados, pois parece haver certa indecisão em relação ao termo mais adequado para designar um conceito; nessa perspectiva, os compostos sintagmáticos podem vir a ser substituídos por uma base única ou podem cristalizar-se, inserindo-se no léxico da língua (Alves, 1990, p.54). Em texto posterior, Alves (1999, p. 72) informa que esse tipo de termo, resultante da lexicalização de segmentos frásicos, constitui uma sequência de caráter onomasiológico da disciplina terminológica, em que o conceito geralmente precede a criação dos termos correspondente. Em um interessante estudo acerca das estruturas morfossintáticas e léxico-semânticas de termos da Dermatologia, Barros (2007, p.397-398) distingue termos complexos de termos compostos. A autora reconhece que UTs do tipo fundo de reposição do ativo são termos complexos, pois constituem uma sequência lexemática, ou termos sintagmáticos; já unidades terminológicas como angio-histiocitoma, separadas por hífen, são classificadas pela autora como compostas. Observe, no quadro 1, abaixo, a classificação adotada por Barros (2007): Quadro 1 Tipos de termos segundo Barros (2007) TIPO DE TERMO CARACTERÍSTICA EXEMPLIFICAÇÃO FORMAÇÃO SIMPLES Unidade terminológica constituída por um único lexema, independente do processo de formação deste. (p.399) Xantogranuloma (p.399) xant(o)- <gr. Ksanthós, ê,ón „amarelo, amarelado‟ + granul- < lat. Granùlum, i „grão pequeno‟ +-oma = „tumor‟(p.399) COMPLEXO Unidade formada por composição sintagmática, ou seja, por um grupo de lexemas e morfemas gramaticais (palavras nocionais e gramaticais) não ligadas por hífen, também independente do processo de formação dos termos. (p. 399) xantogranulomanecrobiótico (p.399) xant(o)- <gr. Ksanthós, ê,ón „amarelo, amarelado‟ + granul- < lat. Granùlum, i „grão pequeno‟ +-oma = „tumor‟ + necrobiótico (f. hist. 1877) = necr(o)-< [do gr. Nekrós, ou.] El. Comp. = „morte‟; „cadáver‟; „os mortos‟; „extinto‟: + bio- do Gr. Bíos, „vida‟ + -ótico <[do Gr. –oitikós.] Suf. Nome. Formador de voc. erudito... (p.399) COMPOSTO Unidade terminológica formada por dois ou mais lexemas que se encontram em situação de não- autonomia representada graficamente pela utilização do hífen. (p.399) halo-nevo (p.398) - Barros esclarece que não inclui entre os termos compostos aqueles formados por aglutinação nem os formados por justaposição sem hífen porque considera que tanto os termos simples quanto os lexemas que compõem os termos complexos podem ser formados por composição. Nas palavras da autora, “[...] é temerário distinguir de modo categórico termos simples, complexos e compostos quando se trata dos tradicionais processos de aglutinação ou justaposição sem hífen” (BARROS, 2007, p.400). Nesse sentido, vale lembrar que as regras que regulamentavam o uso do hífen foram modificadas no Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Isto significa que o termo marcapasso, do vocabulário da Hemodinâmica, seria, no sistema adotado por Barros, classificado como simples; entretanto, de acordo com o Novo Acordo, marca-passo deve ser registrado com hífen. Este fato faz com que se torne um termo composto, conforme o sistema adotado pela autora. Diferenciar entre termos simples (se devem ou não ser circunscritos ao fato de se manifestarem apenas através de uma entidade gráfica ou apenas de um lexema), termos complexos (se devem ou não ser circunscritos ao fato de se manifestarem através de duas ou mais entidades gráficas separadas por espaços e não ligadas por hífens) e termos compostos (delimitados, de acordo com Barros (2007), por serem formados por dois ou mais lexemas separados por hífens) não é fácil. Nesse sentido, os dois tipos de classificação mostrados acima evidenciam que critérios como „extensionalidade‟ e „presença ou não de diacríticos como hífens‟ parecem não ser suficientes para a tipificação das unidades terminológicas. O presente trabalho não pretende entrar em confronto com as taxonomias adotadas por L‟Homme (2004) e por Barros (2007), as quais parecem indicar que o reconhecimento do tipo de contribuição semântica que elementos eruditos podem acarretar tanto na formação de termos simples quanto na dos complexos fundamenta as diferenças entre os dois tipos de classificação. Assim, a questão de fundo que faculta a existência de mais de um sistema classificatório para os tipos possíveis de termos não parece estar ligada ao fato de que os termos podem se constituir por uma única entidade gráfica ou por mais de uma entidade gráfica separadas por espaço, contendo ou não hífens. Ou seja, parece-nos que o problema maior não diz respeito à extensionalidade da forma que um termo pode assumir, mas ao fato de que ainda 3 precisamos nos debruçar sob o tipo de contribuição semântica que morfemas, elementos de composição erudita e lexemas, de modo geral, legam à formação terminológica. 2. Formativos eruditos: entre a derivação e a composição Não raro, observa-se na literatura especializada certa tendência à descrição da constituição estrutural dos termos baseada em estreita analogia com os processos gerais de formação de palavras. Em particular, a questão que versa sobre a presença de formativos eruditos na constituição de UTs é a mesma referida por vários especialistas acerca da formação de palavras, ou seja, a antiga dificuldade que se tem de reconhecer a autonomia semântica de certos elementos na estruturação da palavra (v. CORREIA; LEMOS, 2005, p.31-32). Em linhas gerais, os autores dizem que, apesar de não apresentarem autonomia sintática, ou seja, não figurarem autonomamente na cadeia sintagmática, certos formativos, geralmente prefixos greco-latinos ou elementos de composição neoclássica, apresentam autonomia semântica, mas não podem funcionar como uma forma livre. Para esses estudiosos, os formativos eruditos são de difícil classificação, pois não se sabe com certeza se participam da derivação prefixal ou de processos composicionais. Abaixo, observam-se algumas propriedades que Villalva (1998) e Correia; Lemos (2005) apontam para diferenciar entre processo derivacional e processo composicional. Quadro 2 Propriedades da derivação e da composição segundo Villalva (1998) e Correia; Lemos (2005) AUTOR PROCESSO DERIVACIONAL PROCESSO COMPOSICIONAL VILLALVA3 (1998) - constitui unidade que contém afixos. - há dois tipos de afixos: derivacionais e modificadores. - são os afixos derivacionais que determinam a categoria sintática da nova palavra (palavra derivada). - são os afixos modificadores que preservam a categoria sintática da forma de base (palavra formada por modificação morfológica). - fazem uso de sufixos tanto a derivação quanto a modificação - ocorre prefixação quase exclusivamente no domínio da modificação. - consiste na concatenação de dois ou mais lexemas. - há dois tipos de composição: morfológica e morfo-sintática. - constitui composição morfológica os casos em que o primeiro constituinte é um radical, ao qual se segue uma vogal de ligação (herb-+i+voro). - constitui composição morfo-sintática os casos em que o primeiro constituinte é uma palavra flexionada (bomba-relógio – bombas-relógio). CORREIA; LEMOS (2005) - há apenas uma unidade de significado lexical, a base de derivação à qual se junta um afixo, ou dois. - é mais regular, pois o número de afixos derivacionais de uma língua é um conjunto limitado. - é regido por regras que permitem: determinar a categoria da base e a do derivado. - há afixos que pertencerem a classes delimitadas de unidades. - há pelo menos duas unidades de significado lexical, autônomas ou não- autônomas, previamente existentes na língua, que se unem para formar uma nova unidade lexical. - dividem-se em dois tipos: a composição morfológica (resulta da construção de palavras com unidades não-autônomas, geralmente raízes gregas e latinas) e a lexicalização de sintagmas (resulta da lexicalização de determinados sintagmas da língua (casa de banho). Como se observa no quadro 2, as autoras localizam entre os processos composicionais os compostos morfológicos, ou neoclássicos, e os compostos vernaculares, ou morfo-sintáticos, os quais resultam da junção, por justaposição, de lexemas da língua. No universo terminológico, a questão evidenciada pela presença de formativos eruditos é que UTs como ultramicroscópio (ultra- + microscópio)e ultramicroscopia (ultra- + microscopia), entre outras, são também descritas tanto como sendo resultantes de derivação prefixal, em função de conterem prefixos latinos ou preposições latinas antepostas, quanto como de composição, se entendermos que alguns prefixos eruditos funcionam com autonomia de significado, como já acontece com termos formados com o prefixo grego micro-, entre outros. Como bem nos ensina Sandmann (1992, p.36), “[...] compostos formados pelo modelo clássico ou estrangeiro, [...], têm estrutura igual à das prefixações, isto é DT-DM [determinante-determinado],e são justamente esses que dificultam a distinção entre composição e prefixação”. Para o autor, a distinção entre prefixação genuína e composição erudita pode ser facilmente percebida nos sentidos expressos pelos prefixos, os quais são capazes de expressar „ideias gerais‟, mas não „ideias particulares‟ (SANDMANN, 1992, p.37). Neste trabalho, adotaremos os critérios de Sandmann para analisar a presença de elementos eruditos na formação terminológica. Por essa razão, os critérios apontados pelo autor estão sumariados abaixo. Quadro 3 Diferença entre prefixação e composição erudita conforme Sandmann (1992) PREFIXAÇÃO =+ produtivos, + recorrentes + produção em série COMPOSIÇÃO ERUDITA = menos recorrentes + produção restrita ESTRUTURA = determinante antecede o determinado (hiper+mercado) ESTRUTURA = determinante antecede o determinado (psico- + -logia) SENTIDO = expressam ideias gerais (grande/pequeno ou macro-/micro-, maxi- /mini-) e relativizáveis (grande e pequeno em relação a) SENTIDO = expressam ideias mais específicas e não relativizáveis (natalino = ‘relativo ou próprio ao Natal) TIPO = (elemento preso) TIPO = (elemento preso) EXEMPLOS = pós-, re-, sem-, super-, pseudo-, anti-, maxi-, mini-, micro-, per- , mega-, macro-, etc. EXEMPLOS = vídeo-, radio-, -logo-, psico-, -grafia-, -pedia-, -logia-,etc. 3 *A autora denomina este tipo de processo de “palavras formadas por afixação”. 4 Depreende-se de tudo o que se disse até aqui que, em função da autonomia semântica de certos elementos eruditos partícipes da formação de determinadas UTs, os processos de típicos de formação terminológica devem ser descritos em dois grupos: a) o dos termos simples (abrangendo os primevos e os decorrentes da derivação); e b) o dos termos complexos (abrangendo a composição vernacular [marca-passo], a erudita [angiografia =angi(o)- + -grafia], a sintagmática [programação da memória] e as híbridas [bioengenharia e ecodoppler]. Considerando essas diferentes maneiras como uma UT pode ser formada, a análise que segue tratará comparativamente de UTs simples e complexas nos vocabulários já mencionados. 3 - Seleção e organização dos dados Quantitativamente, estarão em análise 462 UTs, assim distribuídas: Vocabulário UTS UTC Entradas ocorrências Análise Organoléptica 45 198 243 Biologia Molecular 20 88 108 Hemodinâmica 11 100 111 Total 65 386 462 A classificação dos dados será feita de acordo com as seguintes categorias: Termos Simples Termos Complexos Formação estrangeira com ou sem adaptação morfofonêmica Formação erudita Derivação prefixação Derivação sufixação Derivação prefixo-sufixação Derivação parassintética Composição vernacular Composição erudita Composição sintagmática Composição híbrida 4. Resultados preliminares Comparando-se a distribuição dos termos simples nos três vocabulários, temos: ASE BM HEMO 5 Exemplos de Termos Simples – ASE Exemplos de Termos Simples – BM Exemplos de Termos Simples - HEMO 6 Comparando-se a distribuição dos termos compostos nos três vocabulários, temos: ASE BM HEMO Exemplos de Termos Compostos: ASE Exemplos de Termos Compostos: BM 7 Exemplos de Termos Compostos: HEMO 5. Considerações finais Como dissemos na págna inicial, tendo em vista que no esquema geral dos processos de formação terminológica proposto por Abreu (2010a) o processo de formação denominado „composição sintagmática‟ está vinculado tanto ao primeiro vetor (Processos Gerais) quanto ao segundo (Processos motivados pela Variação Terminológica), pretende- se neste trabalho lançar algumas reflexões para diferenciar entre „composição sintagmática, „composição erudita‟ e „composição híbrida‟. A partir dessas reflexões, vislumbra-se avançar na descrição dos processos gerais que compõem o quadro de formação terminológica apresentada em Abreu (2010a). Referências ABREU, Sabrina. Processos de formação de termos: um breve exercício analítico. In: ISQUIERDO, Aparecida Negri; FINATTO, Maria José Bocorny (Org.). As Ciências do Léxico – Lexicologia, Lexicografia e Terminologia. 1 ed. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2010a, v.IV, p.605-624. 8 ABREU, Sabrina. Aspectos gramaticais na formação de termos reduzidos. In: ISQUIERDO, Aparecida Negri; BARROS, Lídia Almeida (Org.). As Ciências do Léxico – Lexicologia, Lexicografia e Terminologia. 1 ed. Campo Grande: Ed. UFMS, 2010b, v. V, p. 381-399. ALVES, Ieda Maria. Neologismo: criação lexical. São Paulo: Ática, 1990. ____. A delimitação da unidade lexical nas línguas de especialidade. In: BASÍLIO, Margarida (Org.). A delimitação de unidades lexicais, Série linguagem, Volume Temático 1. Rio de Janeiro: Grypho, 1999. BARROS, Lídia Almeida. Estruturas morfossintáticas e léxico-semânticas dos termos da Dermatologia. In: ISQUIERDO, Aparecida Negri; ALVES, Ieda Maria (Org.). As Ciências do Léxico – Lexicologia, Lexicografia e Terminologia. 1 ed. Campo Grande: Ed. UFMS, 2007, v. III, p. 397-407. CORREIA, Margarita; LEMOS, Lúcia San Payo de. Inovação lexical em português. Cadernos de Língua Portuguesa, 4. Lisboa: APP, Colibri, 2005. L‟HOMME, Marie-Claude. La terminologie: principes et techniques. Montreal: PUM, 2004. MONTEIRO, José Lemos. Morfologia portuguesa. Campinas: Pontes, 1991. SANDMANN, Antônio José. Morfologia Lexical. São Paulo: Contexto, 1992. VILLALVA, Alina. Respostas da morfologia a perguntas dos terminólogos. In: MATEUS, Maria Helena; CORREIA, Margarita (Org.). Terminologia: Questões teóricas, Métodos e Projectos (1998).
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