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6ª semana 1ª ACQA Estrutura de Concreto Armado II

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Questão 1/1	Valor da questão: 21,00 
O que devemos fazer para que não haja ataques externos nas armaduras das marquises?
Conforme podemos observar no artigo científico “Marquises: por que algumas caem?”, de autoria de Marcelo H. F. de Medeiros e Maurício Grochoski, disponível em http://coral.ufsm.br/decc/ECC1006/Downloads/Marquises_quedas.pdf , as principais causas de colapso das marquises estão relacionadas a: deficiências de projeto, mal posicionamento das armaduras, corrosão de armaduras, sobrecarga e escoramento incorreto.
No sítio eletrônico AECweb, disponível em https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/corrosao-do-concreto-e-causada-por-umidade-e-gases-nocivos_6412_0_1 , artigo com o título “Corrosão do concreto é causada por umidade e gases nocivos” podemos encontrar:
A corrosão no concreto armado ocorre em locais mais expostos à umidade e agentes agressivos, ou em áreas com muitas falhas, como ninhos de concretagem que, pela alta porosidade local, acaba por facilitar a penetração de agentes agressivos. A região da base dos pilares tende a ser uma área de maior incidência da corrosão de armaduras. Os motivos para isso estão relacionados a seguir:
1 - O lançamento do concreto, a partir de certa altura, sem cuidados extras, pode conduzir à sua segregação, principalmente na base dos pilares. O resultado é a menor concentração de pasta e maior concentração de agregados neste espaço. Isso leva ao surgimento de uma região com concreto mais pobre e outra com concreto mais rico em cimento. O local mais pobre é justamente a base do pilar, onde existe maior tendência à corrosão.
2 - A base dos pilares tem elevada densidade de armaduras. Este fato também pode dificultar o adensamento do concreto lançado, o que pode ser um fator de influência dos valores de potencial de corrosão.
3 - Em um pilar exposto ao ambiente a água tende a se acumular por mais tempo em sua base. Isso também explica os valores de potencial de corrosão mais negativos.
Em nosso estudo no livro “Estruturas de concreto armado II”, de autoria de João Dirceu Nogueira Carvalho, na página 155, podemos observar que a durabilidade das estruturas é dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento (proteção) da armadura.
Essa proteção da armadura tem por objetivo evitar o processo de corrosão dos aços, ou seja, evitar os ataques externos nas armaduras. Essa corrosão compromete a vida útil da estrutura.
Segundo João Dirceu Nogueira Carvalho:
Conforme a NBR 6118 (2003) – itens 18.2.1 e 18.3.2.2, o arranjo das armaduras além de atender à sua função estrutural deve possibilitar condições adequadas de execução, particularmente com relação ao lançamento e ao adensamento do concreto. Dessa forma, os espaços devem prever a introdução de vibradores, impedir a segregação dos agregados e a ocorrência de vazios no interior do elemento estrutural.

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