Prévia do material em texto
REDES INDUSTRIAIS E SISTEMAS SUPERVISÓRIOS Professor Valério Oscar de Albuquerque Curso Engenharia Elétrica Unidade 2. Transmissão Digital de Sinais Unidade Unidade 2. Transmissão Digital de Sinais Carga horária: 4 Aulas Conteúdo: 2.0. Introdução; 2.1. Par trançado; 2.2. Cabo coaxial; 2.3. Fibra óptica; 2.4. Modos de operação em redes de dados; 2.5. Tipos e ritmos de transmissão; 2.6. Interface RS232; 2.7. Interface RS485; 2.8. Ethernet industrial. Unidade Unidade 1. Conceitos de Redes Carga horária: 4 Aulas Bibliografia para esta aula: I. Filippo Filho, Guilherme. Automação de processos e de sistemas 1. ed.. São Paulo: Érica, 2014. Cap. 2 II. Camargo, Valter Luís Arlindo de Elementos de automação / Valter Luís Arlindo de Camargo. -- 1. ed. -- São Paulo : Érica, 2014. Cap. 1, 2 e 4 III. Apresentação: Redes Industriais - Prof. Murilo - IFTPR COELE – 2011. IV. Manual da Comunicação Serial RS232 / RS485 – WEG - Documento: 0899.5740 / 02 – Abril/2008 2.0. Introdução ❑ Automação ▪ Definição: é o uso de comandos lógicos programáveis e de equipamentos mecanizados para substituir as atividades manuais que envolvem tomadas de decisão e comandos- resposta de seres humanos Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação ▪ Vantagens: • Operadores humanos com tarefas de trabalho pesadas ou monótonas podem ser substituídos; • Operadores humanos que realizam tarefas em ambientes perigosos, como aqueles com temperaturas ou atmosferas radioativos e tóxicas, podem ser substituídos; • Tarefas que estão além da capacidade humana foram facilitadas. O manuseio de cargas grandes e pesadas, a manipulação de elementos minúsculos ou as exigências para se fabricar um produto de forma muito rápida ou muito lenta são exemplos disso. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação ▪ Desvantagens: • A tecnologia atual não é capaz de automatizar todas as tarefas desejadas. Certas tarefas não podem ser facilmente automatizadas, com a produção ou a montagem de produtos cujos componentes têm inconsistência de tamanhos ou tarefas em que a habilidade manual é necessária. Alguns produtos precisam de manipulação humana; • Algumas tarefas custam mais para serem automatizados do que para serem realizadas de forma manual. A automação é aplicável em processos repetitivos, consistentes e que envolvem um grande volume de produtos. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação ▪ Sistemas de automação podem ser classificados com base na flexibilidade e no nível de integração das operações do processo de fabricação. • Automação Fixa: Os primeiros sistemas de automação eram construídos especificamente para um determinado propósito. A lógica de funcionamento do sistema era implementada utilizando-se uma composição de componentes eletromecânicos, como relés e contatores. O fundamento então era feito por meio da conexão de fios e cabos, também conhecida como hardwired. Fica evidente que, depois que o sistema estivesse construído, qualquer alteração na lógica envolveria refazer conexões, um processo demorado, custoso e complexo - características não desejáveis na indústria. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação • Automação Programável: É utilizada para fabricar produtos personalizados. A linha de produção é projetada a fim de ser adaptável às diferentes características e configurações dos produtos a serem fabricados. Essa adaptabilidade é conseguida mediante a utilização de um equipamento que seja capaz de armazenar toda a lógica de funcionamento necessária, incluindo a sequência de acionamentos, e que possa ligar e desligar dispositivos automaticamente. Os Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) são os principais equipamentos utilizados nesse tipo de automação. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação • Automação Flexível: É uma solução de compromisso entre a automação fixa e a programável, ou seja, possui algumas características de ambas. No caso da indústria automobilística, por exemplo, mesma linha de produção pode ser utilizada para fabricar diferentes modelos de veículos. Uma característica importante desse tipo de automação é que o tempo entre a troca de produção de um tipo de produto para outro deve ser pequeno. Ou seja, não se deve perder muito tempo nessa operação. Portanto, essa é a característica que a diferencia da automação programável. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação • Relação entre a quantidade produzida e a variedade de produtos conforme o tipo de automação. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação ▪ Automação Integrada: • É a automação completa de uma fábrica, com todos os processos funcionando sob o controle de um sistema de informação, que integra as diferentes aéreas. Pode incluir tecnologias, como Computer Aided Design (CAD), Planejamento e Controle da Produção (PCP), Manufatura Integrada por Computador (CIM), máquinas de controle numéricos e sistemas de movimentação de materiais automatizados, como robôs e guindastes transportadores. Em outras palavras, simboliza a integração total de processos e gestão de operações com tecnologias de informação e comunicação. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação ▪ A automação fixa é apropriada nas seguintes circunstancias: • Baixa variabilidade no tipo de produto, seja no tamanho, na forma ou no número de peças e materiais que o compõe; • Demanda previsível e estável, de maneira que a exigência de capacidade de produção também seja; • Alto volume de produção desejado por unidade de tempo; • Baixo custo de implantação. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação ▪ A automação fixa é apropriada nas seguintes circunstancias: • Variabilidade significativa no tipo de produto. Uma mesma linha de produção é utilizada para fabricar produtos que podem ser formados pela combinação de diferentes partes (produção personalizada); • O ciclo de vida do produto é curto, o que exige atualizações frequentes do modelo, mu- dando suas características; • Os volumes de produção são moderados e a demanda não é totalmente previsível. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Os elementos básicos de um sistema de controle são os sensores, os controladores e os atuadores. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Tipos de controlador: • Sensores - elementos que enviam ao controlador as informações sobre o sistema. Basicamente podem indicar os valores das grandezas físicas do processo, como temperatura, pressão, nível, velocidade de motores e estados de chaves e botoeiras (acionados/pressionados) utilizados para enviar comandos de liga/desliga. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Tipos de controlador: • Atuadores - quando o controlador detecta, por meio dos sensores, que alguma correção é necessária no pro- cesso, ele atua sobre o sistema, enviando um comando para ligar ou desligar algum dispositivo cuja finalidade é modificar alguma variável do processo. Os atuadores podem ser elétricos (motores, resistências elétricas e solenoides), hidráulicos (válvulas, motor e pistão hidráulico), pneumáticos (cilindros pneumáticos) ou, ainda, uma combinação de todos. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Tipos de controlador: • Controladores - O controlador é o elemento responsável por tomar as ações necessárias, no intuito de manter o sistema funcionando corretamente. A decisão de quando acionar algum atuador é baseada na informação recebida dos sensores, no estado do processo e em suas regras especificas. Essa lógica pode ser implementada de várias formas, dependendo do controlador utilizado. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Sistema de pneumático: • Os sensores sãoelementos que captam os sinais de entrada e os enviam para o controlador. São normalmente compostos por válvulas de controle direcionais, as quais podem ser acionadas manual ou mecanicamente. • Componentes de um sistema de controle pneumático. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Sistema de eletropneumático: • Nos sistemas totalmente pneumáticos, os sinais são mecânicos e pneumáticos. Nos sistemas eletropneumáticos, aparecem os sinais elétricos. Então, um sistema eletropneumático é composto por sinais elétricos, mecânicos e pneumáticos. • Componentes de um sistema de controle eletropneumático. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Vantagens dos controladores eletropneumáticos: • Como, no controlador, a lógica de funcionamento é programável por software, é mais fácil modificar o funcionamento do circuito quando necessário. • A vida útil desse controlador é maior, porque ele apresenta menos partes móveis sujeitas a desgaste. • Ele exige menor esforço de instalação e manutenção. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Controladores eletrônicos: • São utilizados dispositivos como microcontroladores, CLPs e microprocessadores, entre outros. Todos eles possuem em comum a capacidade de se comunicarem com o mundo externo por meio de portas, as quais podem ser de entrada, de saída ou bidirecionais. • As portas de entrada costumam ser adotadas para receber sinais dos sensores, enquanto as de saída, para enviar comandos aos atuadores. As portas bidirecionais podem ser destinadas a realizar a comunicação com outros sistemas, como computadores e redes de comunicação industrial. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Controladores eletrônicos: • Fluxo dos sinais em um sistema de controle. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Principais blocos funcionais de um CLP: • Arquitetura básica: diagrama simplificado de um CLP. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Principais blocos funcionais de um CLP: • CPU (Central Processing Unit) ou UCP (Unidade Central de Processamento): são sistemas microprocessados que são responsáveis por executar um programa armazenado na memória e tomar as ações necessárias; • Interfaces de entrada/saída (I/O): a troca de informações entre o equipamento e o PLC se dá por meio de dispositivos de entrada e saída; os principais dispositivos são: o Entradas analógicas: interfaces de comunicação que podem receber sinais de sensores de pressão, temperatura, indicadores de posição etc. Normalmente utilizam um conversor analógico-digital, a fim de converter o sinal analógico vindo do sensor em um sinal digital, mais adequado para utilização dos sistemas computacionais. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Elementos de Controle ▪ Principais blocos funcionais de um CLP: o Entradas digitais: interfaces de comunicação que podem receber sinais de sensores cujos elementos tenham somente dois estados: botões, pressostatos e termostatos, chaves de nível e de fim de curso etc. o Saídas analógicas: a CPU processa os sinais no formato digital; para que os atuadores possam receber o sinal analógico desejado, deve haver uma conversão de digital para analógico. Esses sinais serão usados para acionar válvulas finais de controle, servomotores, posicionadores etc. o Saídas digitais: similares às entradas digitais, acionam elementos que funcionam a dois estados, como contatores, válvulas solenoide, lâmpadas etc. ▪ Software: local em que ficam armazenadas as instruções de funcionamento do controlador. Ele deve agir de acordo com as diversas situações. Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação Industrial ▪ Para o chão-de-fábrica, a automação, por exemplo, através de sistema SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition), permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas administrativos da empresa (MARTINS, 2002). ▪ Nessa configuração, o PC é a plataforma preferida de supervisão e operação de processos. Os softwares de supervisão e controle apareceram em diversos tamanhos, em diversos sistemas operacionais, com diversos repertórios de funcionalidades e os fabricantes de CLP, também, passaram a produzir sistemas SCADA (SEIXAS, 2000). Transmissão Digital de Sinais 2.0. Introdução ❑ Automação Industrial ▪ Verifica-se, também, na figura abaixo, que o controle sobe um nível na pirâmide de automação, de forma que ele deixa de ser exclusividade do CLP para interagir com o sistema SCADA, facilitando a interação com o usuário e aumentando a flexibilidade do projeto. A receita que começa a ser planejada e definida no ERP (Enterprise Resource Planning) é refinada e personalizada para os equipamentos de uma determinada linha (SEIXAS, 2000). Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Introdução ▪ Para haver comunicação de dados, é necessário que exista um meio de transmissão (mídia física); ▪ Temos os meios guiados ou com fio (wired ); e os meios não- guiados ou sem fio (wireless); ▪ Os meios com fio podem ser metálicos ou óticos; ▪ Vale salientar que é muito comum um sistema combinado (misto) com diferentes tipos de mídia. Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Meios Físicos ▪ Os meios físicos dependem de fatores temporais, históricos, de desempenhos, econômicos e científicos, e estão diretamente relacionados com a tecnologia empregada. ▪ Os meios mais comuns nas transmissões de dados são: fios de cobre (cabo coaxial e par trançado), fibra óptica e wireless. ▪ O cabo coaxial hoje é pouco utilizado por problemas de custo e desempenho. ▪ Cabeamento Estruturado - sistema de cabos, conexões, terminações e normas de instalação e administração que providenciam à integração dos serviços de voz, dados, imagem, vídeo, controle e sinalização, independente dos sinais transmitidos, dos equipamentos usados ou do layout do local da instalação. Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Principais Meios de Transmissão ▪ Par trançado; ▪ Cabo coaxial; ▪ Fibra ótica; ▪ Radio difusão; ▪ Infravermelho; ▪ Microondas; ▪ Ondas de luz. Transmissão Digital de Sinais Meios guiados Meios não-guiados 2.1. Par trançado ❑ Características próprias do meio ▪ Banda passante; ▪ Atenuação do sinal; ▪ Distância geográfica; ▪ Imunidade a ruído; ▪ Confiabilidade; ▪ Facilidade de instalação e manutenção; ▪ Custo (além do meio, custo de interfaces com a rede, e estrutura adequada). Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Cabo de par trançado ▪ O par trançado representa hoje a melhor relação custo benefício, e é o meio mais utilizado em redes locais. ▪ Tipos: • Sem blindagem - UTP (Unshielded Twisted Pair); • Com blindagem – STP (Shielded Twisted Pair). ▪ O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo que tem um par de fios entrelaçados um ao redor do outro para cancelar as interferências eletromagnéticas de fontes externas e interferências mútuas (linha cruzada ou, em inglês, crosstalk) entre cabos vizinhos. O cabo tipo UTP é mais popular e utiliza conector 8P8C(RJ-45). Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Cabo de par trançado ▪ Efeito de Cancelamento Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Cabo de par trançado ▪ Esse tipo de cabo é composto por pares de fios de cobre e é dividido em 7 categorias, cada uma com seu próprio padrão, frequência e taxa de transferência de dados: • CATEGORIA 1: Não é mais reconhecida pela TIA (Associação da indústria de telecomunicação). Foram utilizadas em instalações telefônicas e redes antigas; • CATEGORIA 2: Também não é mais reconhecida pela TIA. Foi projetado para antigas redes token ring, assim como a categoriaanterior; • CATEGORIA 3: Primeiro padrão desenvolvido especialmente para redes. É certificado para sinalização de até 16 MHz; • CATEGORIA 4: Não é mais reconhecida pela TIA. Utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Substituído pela categoria. Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Cabo de par trançado ▪ Esse tipo de cabo é composto por pares de fios de cobre e é dividido em 7 categorias, cada uma com seu próprio padrão, frequência e taxa de transferência de dados: • CATEGORIA 5: É a mais utilizada, pois pode ser ligado com qualquer placa de rede. A categoria reconhecida pela TIA atualmente é a CAT5e, que pode ser usado para frequências até 125 MHz. • CATEGORIA 6: Trabalha com a frequência de 250 MHz, mas seu alcance é de apenas 55 metros (a CAT6a permite até 100m). Suportam frequências de até 500 MHz e com maior poder de reduzir interferências e perda de sinal. • CATEGORIA 7: Ainda está em desenvolvimento, visto que está sendo criada para permitir a criação de redes de 100Gbps em cabos de 15m usando fio de cobre. Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Cabo de par trançado ▪ Categorias de cabos par trançado Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Cabo de par trançado ▪ Na hora de montar o cabo, devemos ter o cuidado de saber exatamente o que precisamos. Isso porque podemos montar um cabo direto ou um cabo crossover. ▪ Mas qual a diferença? • O cabo crossover é usado quando queremos interligar dois computadores através de suas placas de rede, sem a necessidade de um hub ou switch. O crossover também é utilizado quando é necessário conectar um hub a outro. • Quando é necessário interligar três ou mais computadores, devemos utilizar um hub ou switch. Dessa maneira, o cabo direto é o que deve ligar todas essas máquinas. A diferença “física” entre os dois tipos é a maneira como os cabos são dispostos no conector RJ45. Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Cabo de par trançado ▪ Pinagem Transmissão Digital de Sinais 2.1. Par trançado ❑ Cabo de par trançado ▪ Vantagens • Simplicidade; • Baixo custo do cabo e dos conectores; • Facilidade de manutenção. ▪ Desvantagens • Necessidade de outros equipamentos como hubs ou switches, com distâncias limites de 100 metros; • Susceptibilidade à interferência externas provocando ruídos e perda de informação (UTP); • Problemas de atenuação. Transmissão Digital de Sinais 2.2. Cabo Coaxial ❑ Cabo Coaxial ▪ Já foi muito usado redes locais, em especial, com o ethernet na topologia em barra 102 e 105. ▪ Uso atual: o Em circuitos fechados de TV (CFTV); o CATV e Internet via Cabo. ▪ Núcleo de cobre circundado por um condutor externo em malha, separados por plástico flexível. Transmissão Digital de Sinais 2.2. Cabo Coaxial ❑ Cabo Coaxial ▪ Constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado duma blindagem. Utiliza um conector BNC. ▪ Apesar de poder reduzir os efeitos e sinais externos sobre os sinais que transmite, caiu em desuso e está presente somente em algumas redes antigas, visto que são mais propensos a mau contato, conectores mais caros e pouca flexibilidade. Transmissão Digital de Sinais 2.2. Cabo Coaxial ❑ Cabo Coaxial ▪ Vantagens: • Melhor blindagem do que o par trançado; • Alta largura de banda; • Atinge maiores distâncias que o par trançado; • Mais barato que o par trançado blindado; • Melhor imunidade contra ruídos e contra atenuação do sinal que o par trançado sem blindagem. Transmissão Digital de Sinais 2.2. Cabo Coaxial ❑ Cabo Coaxial ▪ Desvantagens: • Mais caro que o par trançado sem blindagem; • A ligação ao cabo também é mais cara; • Por não ser flexível o suficiente, quebra e apresenta mau contato com facilidade. o Dificulta a instalação. • Dependendo da topologia, caso o cabo quebre ou apresente mau contato, o segmento inteiro da rede deixa de funcionar (redes em barra). Transmissão Digital de Sinais 2.3. Fibra óptica ❑ Cabo fibra óptica ▪ A fibra óptica é essencial em alguns pontos de redes corporativas e está cada vez mais substituindo as redes com par trançado, principalmente pela diminuição de seus custos de instalação e manutenção. ▪ Fibra óptica: filamento de sílica ou plástico por onde é realizada a transmissão de um sinal de luz, codificado dentro do domínio de frequência do infravermelho (1012 a 1014 Hz). Transmissão Digital de Sinais 2.3. Fibra óptica ❑ Cabo fibra óptica ▪ Cabos de fibra óptica estão substituindo fios de cobre para aumentar a velocidade de transmissão de informação digital. ▪ Estes cabos são feixes de “fios de vidro” extremamente puros que foram revestidas em duas camadas de plástico reflexivo. ▪ Uma fonte de luz é ligada e desligada rapidamente a uma extremidade do cabo de transmissão de dados digitais. A luz viaja através dos fios de vidro e de forma contínua reflete fora do interior dos revestimentos plásticos espelhados em um processo conhecido como reflexão total interna. ▪ Sistemas baseados em fibra óptica pode transmitir bilhões de bits de dados por segundo, e eles podem até mesmo levar vários sinais ao longo da mesma fibra usando lasers de cores diferentes. Esses cabos são tão finos quanto um fio de cabelo humano que carregam a informação digital ao longo de grandes distâncias. Transmissão Digital de Sinais 2.3. Fibra óptica ❑ Cabo fibra óptica ▪ Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de 109 à 1010 bits por segundo (cerca de 40Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Transmissão Digital de Sinais 2.3. Fibra óptica ❑ Cabo fibra óptica ▪ Imune a interferências eletromagnéticas e ruídos; ▪ Alcançam enormes distâncias (dezenas de Km); ▪ Suporta taxas de transmissão de terabytes; ▪ Facilita a instalação pois são finas e flexíveis; o A junção de fibras (fusão) ainda é tarefa bastante delicada. ▪ Custo ainda é relativamente alto (cabo, infra estrutura, interfaces, fusão); ▪ Utilizada em conexões ponto-a-ponto e multipontos. Transmissão Digital de Sinais 2.3. Fibra óptica ❑ Componentes de um sistema óptico ▪ Fontes de luz: o Diodo emissor de luz (LED); o Laser. ▪ Meio de transmissão: o Fibra de vidro ultrafina. ▪ Detector: o Conversor óptico/elétrico (transceiver). Transmissão Digital de Sinais Comparação entre diodos e LEDs utilizados como fontes de luz 2.3. Fibra óptica ❑ Componentes de um sistema óptico ▪ A transmissão de luz é unidirecional, por isso, normalmente o uso de duas fibras: o Transmissão (Tx); o Recepção (Rx). ▪ Porém, o uso da multiplexação por comprimento de onde (WDM), permite uma ligação full-duplex com o uso de apenas uma fibra; ▪ Conectores mais comuns: MTRJ, ST, SC, LC. Transmissão Digital de Sinais MTRJ ST SC LC 2.3. Fibra óptica ❑ Tipos de fibra ▪ Multimodo: o Fibra com núcleo mais grosso; o Luz sofre reflexão nas paredes da fibra. ▪ Monomodo: o Fibra com núcleo mais fino; o Luz chega diretamente no receptor. Transmissão Digital de Sinais 2.3. Fibra óptica ❑ Multimodo ▪ Composta por um núcleo e uma casca com índices de refração diferentes; ▪ Baseado na reflexão total dos feixes de luz; ▪ Multimodo refere-se a existência de feixes que se propagam em diferentes ângulos; ▪ Dispersão Modal: pulsos de luz seguem diferente trajetórias na fibra. o Limitante na taxa de transmissão e distâncias. Transmissão Digital de Sinais 2.3. Fibra óptica ❑ Monomodo ▪ Composta por um núcleo de diâmetro tão pequeno que apenas feixes de luz paralelos podem ser transmitidos; ▪ Comprimento e desempenho maior do que as fibras multimodo; ▪ Custos mais elevados. Transmissão Digital de Sinais 2.3. Fibra óptica ❑ Implementação de Redes Mistas Transmissão Digital de Sinais 2.4. Modos de operação em redes de dados ❑ Modos de transmissão de dados▪ Para a transmissão entre duas máquinas, a comunicação pode ser realizada de diferentes maneiras. Ela se caracteriza pelo sentido das trocas, por como as trocas são realizadas, pelo modo de transmissão, pelo número de bits enviados simultaneamente e pela sincronização entre o emissor e o receptor. • Ex: formato do sinal. Transmissão Digital de Sinais 2.4. Modos de operação em redes de dados ❑ Introdução ▪ O Ethernet tem a função receber os dados entregues pelos protocolos de alto nível e inseri-los dentro de quadros que serão enviados pelo meio físico; ▪ Existem três modos de transmissão de dados: • Ligação simplex; • Ligação Half-duplex; • Ligação full-duplex. Transmissão Digital de Sinais 2.4. Modos de operação em redes de dados ❑ Ligação simplex ▪ Caracteriza-se pela circulação dos dados em apenas um sentido, ou seja, do emissor para o receptor. Esse tipo de ligação é útil quando os dados não precisam circular nos dois sentidos (por exemplo, do seu computador para a impressora ou do mouse para o computador). Transmissão Digital de Sinais 2.4. Modos de operação em redes de dados ❑ Ligação half-duplex ▪ Caracteriza-se pela circulação dos dados nos dois sentidos, mas um de cada vez. Assim, com este tipo de ligação, cada extremidade emite apenas na sua vez. Esse tipo de ligação permite ter uma ligação bidirecional, utilizando a capacidade total da linha. Transmissão Digital de Sinais 2.4. Modos de operação em redes de dados ❑ Ligação full-duplex ▪ Caracteriza-se pela circulação dos dados de maneira bidirecional e simultânea. Assim, cada extremidade da linha pode emitir e receber ao mesmo tempo, o que significa que a banda larga está dividida em dois para cada sentido de emissão dos dados, caso um mesmo suporte de transmissão seja utilizado para as duas transmissões. Transmissão Digital de Sinais 2.5. Tipos e ritmos de transmissão ❑ Introdução ▪ O modo de transmissão designa o número de unidades de informação (bits) que podem ser transmitidas simultaneamente pelo canal de comunicação. Um processador (o computador) nunca trata só um bit de cada vez, normalmente atuando sobre 8 bits (ou 1 byte) ao mesmo tempo. É por isso que a ligação básica em um computador é chamada de paralela. Transmissão Digital de Sinais 2.5. Tipos e ritmos de transmissão ❑ Ligação paralela ▪ Na ligação paralela a transmissão simultânea de N bits. Esses bits são enviados simultaneamente para N vias diferentes (em geral, uma via é um fio, cabo ou outro suporte físico). A ligação paralela dos computadores precisa geralmente de 10 fios: Transmissão Digital de Sinais 2.5. Tipos e ritmos de transmissão ❑ Ligação série ▪ Na ligação em série, os dados são enviados, bit por bit, pela via de transmissão. Contudo, já que a maior parte dos processadores trata as informações de maneira paralela, trata-se de transformar dados que chegam de maneira paralela como dados em série no emissor e, no sentido inverso, no receptor: • Essas operações são realizadas graças a um controlador de comunicação, na maior parte do tempo um chip UART (Universal Asynchronous Receiver Transmitter - Transmissor Receptor Assíncrono Universal). Transmissão Digital de Sinais 2.5. Tipos e ritmos de transmissão ❑ Transformação paralelo-série ▪ A transformação paralelo-série é feita graças a um registro de desfasamento. Ele permite, através de um relógio, deslocar o registro (o conjunto dos dados presentes em paralelo) para uma posição bem à esquerda e depois emitir o bit de peso forte (o mais à esquerda) e assim sucessivamente: Transmissão Digital de Sinais 2.5. Tipos e ritmos de transmissão ❑ Transformação série-paralelo ▪ A transformação série-paralelo é realizada quase da mesma maneira. O registro de desfasamento permite deslocar o registro de uma das posições para a esquerda a cada recepção de um bit e depois emitir a totalidade do registro em paralelo quando este está cheio e assim sucessivamente: Transmissão Digital de Sinais 2.5. Tipos e ritmos de transmissão ❑ Transmissão síncrona e assíncrona ▪ Com os problemas que surgem na ligação paralela, a ligação em série é a mais utilizada. Contudo, já que apenas um fio transporta a informação, existe um problema de sincronização entre o emissor e o receptor, ou seja, o receptor não pode, a priori, distinguir os caracteres (ou, de maneira mais geral, as sequências de bits) porque os bits são enviados sucessivamente. Transmissão Digital de Sinais 2.5. Tipos e ritmos de transmissão ❑ Transmissão síncrona e assíncrona ▪ Conexão assíncrona - cada caractere é emitido de maneira irregular no tempo (ex: um usuário que digita caracteres no teclado). Assim, imaginemos que só um bit seja transmitido durante um longo período de silêncio. O receptor não poderia saber se a sequência é 00010000 ou 10000000, por exemplo. Para remediar esse problema, cada caractere é precedido de uma informação que indica o início da transmissão do caractere ('bit START') e termina com o envio de uma informação de fim de transmissão ('bit STOP'). Eventualmente, há vários 'bits STOPS'. Transmissão Digital de Sinais 2.5. Tipos e ritmos de transmissão ❑ Transmissão síncrona e assíncrona ▪ Conexão síncrona, emissor e receptor são sincronizados pelo mesmo relógio. O receptor recebe continuamente (mesmo quando nada é transmitido) as informações no ritmo em que o emissor as envia. Além disso, informações suplementares são inseridas para evitar erros durante a transmissão. Em uma transmissão síncrona, os bits são enviados de maneira sucessiva, sem separação entre caracteres. Assim, é preciso inserir elementos de sincronização. Transmissão Digital de Sinais 2.5. Tipos e ritmos de transmissão ❑ Transmissão síncrona e assíncrona ▪ O principal inconveniente da transmissão síncrona é o reconhecimento das informações no receptor, pois podem existir diferenças entre os relógios do emissor e receptor. Por isso, cada envio de dados deve ser feito em um período bastante longo, de modo que o receptor possa distingui-lo; ▪ A velocidade de transmissão não pode ser muito elevada em uma ligação síncrona. Transmissão Digital de Sinais 2.6. Interface RS232 ❑ Introdução ▪ Em uma interface serial os bits de dados são enviados sequencialmente através de um canal de comunicação ou barramento; ▪ Diversas tecnologias utilizam comunicação serial para transferência de dados, incluindo as interfaces RS232 e RS485; ▪ As normas que especificam os padrões RS232 e RS485, no entanto, não especificam o formato nem a sequência de caracteres para a transmissão e recepção de dados; ▪ Neste sentido, além da interface, é necessário identificar também o protocolo utilizado para comunicação; ▪ Dentre os diversos protocolos existentes, um protocolo muito utilizado na indústria é o protocolo Modbus-RTU. Transmissão Digital de Sinais 2.6. Interface RS232 ❑ Kit RS232-01 (WEG: 10051958) ▪ Composto pelo módulo de comunicação RS232, guia de montagem e parafuso de fixação; ▪ Interface segue o padrão EIA RS232C; ▪ Permite a conexão entre o CFW-11 e o mestre da rede (ponto-aponto); ▪ Distância máxima para ligação dos dispositivos de 10 metros. Transmissão Digital de Sinais 2.6. Interface RS232 ❑ Pinagem do Conector ▪ O módulo para comunicação RS232 possui um conector DB9 macho (XC8). Transmissão Digital de Sinais 2.6. Interface RS232 ❑ Indicações e Chaves ▪ LED TX: LED para indicação de transmissão de dados pelo inversor, na cor verde. ❑ Conexão com a Rede RS232 ▪ Os sinais RX e TX do inversor devem ser ligados respectivamente aos sinais TX e RX do mestre, além da conexão do sinal de referência (GND); ▪ A interface RS232 é muito susceptível a interferências. Por este motivo, o cabo utilizado para comunicação deve ser o mais curto possível – sempre menor que 10 metros – e deve ser colocado em separado da fiação de potência que alimenta o inversor e motor. Transmissão Digitalde Sinais 2.6. Interface RS485 ❑ Kit RS485-01 (WEG: 10051957) ▪ Composto pelo módulo de comunicação RS485, guia de montagem e parafuso de fixação; ▪ Interface segue o padrão EIA-485; ▪ Interface isolada galvanicamente e com sinal diferencial, conferindo maior robustez contra interferência eletromagnética; ▪ Permite a conexão de até 32 dispositivos no mesmo segmento. Uma quantidade maior de dispositivos pode ser conectada com o uso de repetidores; ▪ Comprimento máximo do barramento de 1000 metros. Transmissão Digital de Sinais 2.6. Interface RS485 ❑ Pinagem do Conector ▪ O módulo para comunicação RS485 possui um conector plug-in de 4 vias (XC7). Transmissão Digital de Sinais 2.6. Interface RS485 ❑ Indicações e Chaves ▪ LED TX: LED para indicação de transmissão de dados pelo inversor, na cor verde; ▪ Resistor de terminação (S1): chave para habilitar o resistor de terminação necessário para a interface RS485. Este resistor deve ser habilitado (posição ON) somente nos dois dispositivos localizados nos extremos do barramento principal. Transmissão Digital de Sinais 2.6. Interface RS485 ❑ Conexão com a Rede RS484 ▪ É recomendado o uso de um cabo com par trançado blindado; ▪ Recomenda-se também que o cabo possua mais um fio para ligação do sinal de referência (GND). Caso o cabo não possua o fio adicional, deve-se deixar o sinal GND desconectado; ▪ A passagem do cabo deve ser feita separadamente (e se possível distante) dos cabos para alimentação de potência; ▪ Todos os dispositivos da rede devem estar devidamente aterrados, preferencialmente na mesma ligação com o terra. A blindagem do cabo também deve ser aterrada; ▪ Habilitar os resistores de terminação apenas em dois pontos, nos extremos do barramento principal, mesmo que existam derivações a partir do barramento. Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Introdução ▪ O Ethernet tem a função receber os dados entregues pelos protocolos de alto nível e inseri-los dentro de quadros que serão enviados pelo meio físico; ▪ Ele também define como isso será feito fisicamente; • Ex: formato do sinal. Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Arquitetura Ethernet Transmissão Digital de Sinais LLC – Controle do Link Lógico MAC – Controle de Acesso ao Meio 2.8. Ethernet industrial ❑ Modelo Prático Arquitetura Ethernet Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Modelo utilizado ▪ Arquitetura de uma rede utilizando a pilha de protocolos TCP/IP e o padrão Ethernet Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ LLC – Controle de Link Lógico ▪ Receber os dados repassados pelo protocolo de alto nível instalados na máquina (TCP/IP, NetBEUI*, IPX/SPX) e acrescenta a informação de qual protocolo foi responsável por gerar os dados; ▪ Por isso, quando quadro chega ao receptor a camada sabe para qual protocolo de alto nível entregar; Transmissão Digital de Sinais * - NetBEUI é uma espécie de "vovô protocolo", pois foi lançado pela IBM no início da década de 80 para ser usado junto com o IBM PC Network 2.8. Ethernet industrial ❑ MAC – Controle de Acesso ao Meio ▪ Papel primordial de gerar o quadro Ethernet a partir dos dados da camada imediatamente superior a ela (LLC) acrescentando seu cabeçalho; ▪ Em seguida, a camada envia o quadro para a camada Física, que responsável pela transmissão desse quadro pelo cabeamento da rede; ▪ Também é responsável por verificar o estado do meio (canal), ou seja, se está livre ou não; ▪ Utiliza um protocolo chamado CSMA/CD; Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ CSMA/CD ▪ Carrier Sense Multiple Access with Colision; ▪ As redes Ethernet utilizam o método de contenção; ▪ Enquanto o meio está ocupado ninguém pode utiliza-lo; ▪ Isso só é válido para o Hub (topologia lógica em Barramento); Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ CSMA/CD ▪ Sequência para transmissão: 1. Verificar se o meio está livre; 2. Se o meio está livre, inicia transmissão; 3. Se o meio ocupado, a placa de rede aguarda um tempo aleatório; 4. Passado o tempo ela verifica o meio novamente; 5. Com o meio livre é feita a transmissão. Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ CSMA/CD ▪ Não existe nenhum tipo de prioridade, caso as placas percebam que o meio está livre, elas podem iniciar uma transmissão simultaneamente e com isso ocorrer uma colisão; • Caso ocorra colisão, as duas placas envolvidas aguardam um novo tempo, mas nada impede de ocorrer outra colisão, inclusive com outras placas de rede; ▪ O principal problema das redes Ethernet não é a colisão, pois ela faz parte do mecanismo CSMA/CD; ▪ Seu maior problema está no tempo de espera, pois só ocorre transmissão quando o meio está livre; ▪ Todo processo de entrega é baseado no endereço MAC. Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Endereçamento MAC ▪ Cada interface de rede possui seu endereço MAC exclusivo de fábrica, ele vem gravado na memória ROM das placas de rede; ▪ Formado por seis bytes • Os três primeiros; o OUI (Organizationally Unique Identifier) São padronizados pelo IEEE para identificar os fabricantes; ▪ Os três últimos; • Identificam a interface. Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Endereçamento MAC ▪ Pode identificar • Um endereço; o Unicast; • Um grupo de endereços; o Multicast; • Todas as máquinas; o Broadcast; Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Quadro Ethernet ▪ Pode identificar • Cabeçalho 22 bytes; • Área de dados (payload) variando entre 46 e 1500 bytes; • Um final com 4 bytes; Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Quadro Ethernet ▪ Preâmbulo • Marca o início do quadro; • São 7 bytes 10101010; • Junto com o SFD é usado para sincronismo, caso o SFD venha setado, ele marca o início do quadro; ▪ SFD (Start Frame Delimiter) • É um byte 10101011; Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Quadro Ethernet ▪ Endereço MAC de Destino; • Endereço MAC da placa de rede de destino; ▪ Endereço MAC de Origem; • Endereço MAC da placa de rede de origem, ou seja, da placa que originou o quadro; ▪ Comprimento /Tipo; • Indica quantos bytes existem no campo dados, visto • que tamanho do quadro é variável; Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Quadro Ethernet ▪ Dados • São as informações enviadas pela camada imediatamente superior; ▪ PAD • Caso o quadro fique menor que 46 bytes, então são inseridos dados nesse campo para completar o tamanho mínimo; ▪ FCS (Frame Check Sequence) • Contém informações para controle de correção de erros; Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Padrão Ethernet ▪ Meio físico • Coaxial fino; • Coaxial grosso; • Par trançado sem blindagem; ▪ Topologias • Barramento: utilizando cabos coaxiais fino ou grosso; • Estrela: utilizando cabos de par trançado sem blindagem; • Árvore: combinação das anteriores; Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Padrão Fast Ethernet ▪ Manteve do padrão ethernet o endereçamento, o formato do pacote, o tamanho e o mecanismo de detecção de erro; ▪ Mudanças mais significativas: • O aumento de velocidade que foi para 100Mbps; • Modo de transmissão half-duplex ou full-duplex; Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ CSMA/CD no Full-duplex ▪ Criação dos pause frames, são pacotes que a máquina que está recebendo a informação envia a fonte para avisá-la que deve pausar a transmissão durante um período de tempo; ▪ Não existe mais diferenciação entre estar transmitindo e estar recebendo; ▪ Não é mais necessário “perceber” o silêncio da linha, a transmissão se faz quando o receptor se diz apto; ▪ Aumento da banda (200 Mbps); Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Fast Ethernet ▪ Cabos • Coaxial fino; • Par trançado sem blindagem;• Fibra ótica, multimodo e monomodo; ▪ Topologias • Barramento: utilizando cabo coaxial fino; • Estrela: utilizando cabos de par trançado sem blindagem; Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Gigabit Ethernet ▪ Agregou valor não só ao tráfego de dados como também ao de voz e vídeo; ▪ Suporta o quadro padrão ethernet: • Manter a compatibilidade com a base instalada de dispositivos ethernet e fast ethernet e não requerer tradução do quadro; ▪ Taxa de transmissão de 1Gbps; • Segue o padrão ethernet; • Detecção de colisão; • Regras de repetidores; • Aceita modo de transmissão halfduplex e fullduplex. Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Transmissão Half-Duplex ▪ CSMA/CD; ▪ Permiti a utilização do gigabit em redes que utilizassem hubs; ▪ Uso de rajada de quadros (frame burst) • É uma característica opcional, através da qual uma estação pode transmitir vários pacotes para o meio físico sem perder o controle; Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Transmissão Full-Duplex ▪ Banda aumenta de 1Gbps para 2 Gbps; ▪ Aumenta as possíveis distâncias para o meio; ▪ Elimina a colisão; ▪ Utiliza o Flow Control. Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Flow Control ▪ Utilizado em enlaces ponto-a-ponto; ▪ Quando a estação receptora se torna congestionada, ela envia de volta um quadro chamado pause frame; ▪ Esse quadro contem instruções para que seja parado o envio de informações durante um intervalo de tempo específico; ▪ A estação que estava enviando aguarda o tempo requisitado e então reinicia a transmissão, ou a estação receptora envia um outro pacote com time-to-wait igual a zero e instruções para recomeçar o envio de informações. Transmissão Digital de Sinais 2.8. Ethernet industrial ❑ Gigabit Ethernet ▪ Cabos • Coaxial fino; • Par trançado sem blindagem; • Fibra ótica, monomodo e multimodo; ▪ Topologias • Barramento: utilizando cabo coaxial fino; • Estrela: utilizando cabos de par trançado sem blindagem; Transmissão Digital de Sinais Dúvidas