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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
INDUSTRIAIS
UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
PROFª. MSC. KÉSIA ALVES COELHO LOUBACK
kes ia . louback@gmai l .com
1UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
CONTEÚDO
Unidade 1. Normas aplicáveis
1.1 Normas técnicas
1.2 Influências externas
1.3 Graus de proteção
1.4 O choque elétrico.
1.5 Prevenção e combate a incêndio
2UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
3
1.1 - Normas técnicas
UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
NORMAS TÉCNICAS
Normas brasileiras
• NBR é uma sigla usada para representar a expressão Norma Técnica. É um conjunto
de normas e regras técnicas relacionadas a documentos, procedimentos ou
processos aplicados a empresas ou determinadas situações.
• Uma NBR é criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Este órgão
é responsável pela organização e elaboração de normas técnicas que são aplicadas
em diferentes áreas, que abrangem desde a pesquisa acadêmica até documentos e
procedimentos empresariais.
4UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
NORMAS TÉCNICAS
Normas brasileiras relacionadas às atividades com eletricidade
• NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.
• NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1 a 36 kV.
• NBR 5413 - Iluminação de interiores.
• NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
• NBR 14639 - Posto de serviço - instalações elétricas.
5UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Visão geral da NBR 5410
A NBR 5410 (Instalações Elétricas em Baixa Tensão) é a norma brasileira que estabelece
as condições mínimas para o perfeito funcionamento de uma instalação elétrica,
garantindo a segurança das pessoas, animais e dos bens presentes.
⇒ Quando falamos de instalações em baixa tensão estamos restringindo a tensão de
alimentação a valores abaixo de 1000V em corrente alternada, com frequência inferior a
400 Hz, ou a valores inferiores a 1500V em corrente contínua.
NORMAS TÉCNICAS
6UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Visão geral da NBR 5410
• A norma é bastante ampla e abrange a segurança de instalações internas e externas e o
padrão das tensões elétricas aplicadas, além de medidas para evitar curtos-circuitos,
tanto em novas instalações como em casos de reformas.
• Vale destacar que essa norma é vigente tanto para instalações prediais, como para
industriais, sendo seu uso limitado em alguns casos, como iluminação pública,
instalação de minas, cercas elétricas, redes públicas de distribuição de energia, etc.
NORMAS TÉCNICAS
7UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Normas regulamentadoras
As Normas Regulamentadoras podem ser definidas como o conjunto de disposições e
procedimentos técnicos relacionados à segurança e saúde do trabalhador em determinada
atividade ou função.
Os principais objetivos das NR são:
• Instruir os empregados e empregadores a respeito das devidas precauções que devem ser tomadas
a fim de evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais
• Preservar e promover a integridade física do trabalhadores
• Estabelecer a regulamentação pertinente à segurança e saúde do trabalho
• Promover a política de segurança e saúde do trabalho dentro das empresas
NORMAS TÉCNICAS
8UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Normas regulamentadoras
• NR10: Segurança em instalações e serviços em eletricidade
• NR-26 - Sinalização de Segurança
• NR6 – Equipamento de proteção individual - EPI
• NR17: Ergonomia
• Iluminação.
• Posição de trabalho.
NORMAS TÉCNICAS
9UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Visão geral da norma de segurança NR-10
• A Norma Regulamentadora 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade,
é a norma brasileira que dita os princípios básicos da segurança em atividades e
instalações elétricas e tem como objetivo proteger os trabalhadores e leigos contra
riscos inerentes à energia elétrica.
NORMAS TÉCNICAS
10UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Visão geral da norma de segurança NR-10
• A lei estabelece que trabalhos realizados com eletricidade são considerados perigosos,
havendo a necessidade de um pagamento adicional ao salário do funcionário.
• Os principais riscos inerentes a essa atividade são:
• Curto-circuito: contato direto ou indireto entre fase e fase ou fase e terra, caracterizado
por apresentar uma corrente elevada, pode causar queimaduras, incêndios e explosões.
• Arco voltaico: ruptura de isolação do ar pela diferença de potência, causado por mau
contato, perda de isolação etc. Pode causar queimadura, problemas na retina.
• Choque elétrico: passagem da corrente elétrica pelo corpo humano, com efeitos de
queimadura, arritmia cardíaca, parada respiratória.
NORMAS TÉCNICAS
11UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Visão geral da norma de segurança NR-26
Nas instalações e serviços em eletricidade, deve ser adotada sinalização adequada de
segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26.
NORMAS TÉCNICAS
12UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Visão geral da norma de segurança NR-6
A fim de evitar e diminuir os perigos apresentados nessas situações, os trabalhadores são
obrigados a utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs), esses devem ser
fornecidos para o trabalhador pela empresa.
Exemplos de EPI’s:
• Capacete
• Óculos
• Luva
• Sapado de segurança
• Vestimenta adequada
NORMAS TÉCNICAS
13UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
14
1.2 - Influências externas
UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
• A instalação não pode ser dissociada do ambiente em que se encontra. Esse ambiente, não sendo ideal,
introduz riscos maiores ou menores à segurança das pessoas e ao desempenho dos componentes da
instalação.
• Consequentemente, as condições do ambiente devem ser consideradas na definição das medidas para
garantir segurança e das características exigíveis dos componentes, para que tenham um desempenho
satisfatório. Essas condições constituem as chamadas “influências externas.”
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
15UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
• A NBR 5410 elenca e classifica um grande número de influências externas. Nessa classificação é usado
um código composto de duas letras seguidas de um algarismo.
→ A letra inicial, limitada às três primeiras do alfabeto, designa a categoria geral de influência externa.
São, portanto, três categorias gerais de influências externas: A = meio ambiente; B = utilização; C =
construção dos prédios.
→ A segunda letra indica o tipo ou natureza de influência externa.
→ O algarismo final que completa o código das influências externas é uma medida do grau de
severidade com que um determinado tipo de influência externa existe ou se faz presente.
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
16UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
→ Por exemplo, a norma prevê quatro condições ou classes de choques mecânicos (AG) — cuja
severidade cresce com o número:
• AG1 = fracos;
• AG2 = médios;
• AG3 = significativos; e
• AG4 = muito significativos.
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
17UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
INFLUÊNCIAS EXTERNAS DEVIDO AO MEIO AMBIENTE 
▪ Temperatura ambiente (temperatura no local onde o componente deve ser instalado):
• AA1 - Frigorífico: 60 ºC negativos a 5 ºC positivos (câmaras frigoríficas).
• AA2 - Muito frio: de 40 ºC negativos a 5 ºC positivos.
• AA3 - Frio: de 25 ºC negativos a 5 ºC positivos.
• AA4 - Temperado: de 5 ºC negativos a 40 ºC positivos.
• AA5 - Quente: de 5 ºC positivos a 40 ºC positivos (interior de edificações).
• AA6 - Muito quente: de 5 ºC positivos a 60 ºC positivos.
• AA7 - Extrema: de 25 ºC negativos a 55 ºC positivos.
• AA8 - Frio: de 50 ºC negativos a 40 ºC positivos.
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
18UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
▪ Temperatura e umidade ambiente (quando além da temperatura, pudermos mesurar
a influência da umidade):
• AB1 - de 60 ºC negativos a 5 ºC positivos com umidade relativa de 3% a 100%.
• AB2 - de 40 ºC negativos a 5 ºC positivos com umidade relativa de 10% a 100%.
• AB3 - de 25 ºC negativos a 5 ºC positivos com umidade relativa de 10% a 100%.
• AB4 - de 5 ºC negativos a 40 ºC positivos com umidade relativa de 5% a 95%.
• AB5 - de5 ºC positivos a 40 ºC positivos com umidade relativa de 5% a 85%.
• AB6 - de 5 ºC positivos a 60 ºC positivos com umidade relativa de 10% a 100%.
• AB7 - de 25 ºC negativos a 55 ºC positivos com umidade relativa de 10% a 100%.
• AB8 - de 50 ºC negativos a 40 ºC positivos com umidade relativa de 15% a 100%.
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
19UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
▪ Altitude:
• AC1 - Baixa ≤ 2000 m.
• AC2 - Alta > 2000 m.
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
20UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
▪ Presença de água:
• AD1 - Desprezível - A probabilidade de presença de água e remota.
• AD2 - Gotejamento - Possibilidade de gotejamento de água na vertical.
• AD3 - Precipitação - Possibilidade de chuva caindo em ângulo máximo de 60º com a vertical.
• AD4 - Asperção - Possibilidade de chuva de qualquer direção.
• AD5 - Jatos - Possibilidade de jatos de água sob pressão, em qualquer direção.
• AD6 - Ondas - Possibilidade de ondas de água.
• AD7 - Imersão - Possibilidade de imersão em água, parcial ou total, de modo intermitente.
• AD8 - Submersão - Submersão total em água de modo permanente.
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
21UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
▪ Presença de corpos sólidos:
• AE1 - Desprezível - Ausência de poeira em quantidade apreciável e de corpos estranhos.
• AE2 - Pequenos objetos - Presença de corpos sólidos cuja menor dimensão seja igual ou
superior a 2,5mm.
• AE3 - Objetos muito pequenos - Presença de corpos sólidos cuja menor dimensão seja
igual ou superior a 1mm.
• AE4 - Poeira leve - Presença deteve deposição de poeira.
• AE5 - Poeira moderada - Presença de média deposição de poeira.
• AE6 - Poeira intensa - Presença de elevada deposição de poeira.
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
22UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
INFLUÊNCIAS EXTERNAS DEVIDO A UTILIZAÇÃO
▪ Competência das pessoas (analisar a capacidade das pessoas que utilizarão a
instalação como um todo):
• BA1 - Comuns - Pessoas inadvertidas.
• BA2 - Crianças - Crianças em locais a elas destinadas tais como creches e escolas.
• BA3 - Incapacitadas - Pessoas que não dispõem de completa capacidade física ou intelectual
(idosos, doentes). Aplica-se a casas de repouso e unidades de saúde.
• BA4 - Advertidas - Pessoas suficientemente informadas ou supervisionadas por outras,
qualificadas, de tal forma que lhes permita evitar os perigos da eletricidade.
• BA5 -Qualificadas - Pessoas com conhecimento técnico ou experiência que lhes permita evitar
os perigos da eletricidade.
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
23UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
▪ Resistência elétrica do corpo humano (situação em que as pessoas se encontrarão
quando submetidas a um choque elétrico):
• BB1 - Alta - Condições secas.
• BB2 - Normal - Condições úmidas.
• BB3 - Baixa - Condições molhadas.
• BB4 - Muito baixa - Condições imersas.
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
24UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
INFLUÊNCIAS EXTERNAS DEVIDO A CONSTRUÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
▪ Materiais de construção (possibilidade de incêndio na edificação):
• CA1 - Não combustíveis.
• CA2 - Combustíveis - Edificações construídas predominantemente com materiais 
combustíveis, tais como edificações de madeira e similares.
▪ Estrutura da edificação (possibilidade de danos na edificação):
• CB1 - Riscos desprezíveis.
• CB2 - Sujeitos a propagação de incêndio.
• CB3 - Sujeitas à movimentação.
• CB4- Flexíveis ou instáveis.
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
25UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
26
1.3 – Graus de proteção
UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
GRAUS DE PROTEÇÃO
• O grau de proteção IP ou nível de proteção IP é um padrão internacional definido
pela norma IEC 60529, que servem para classificar e avaliar o nível de proteção dos
produtos eletrônicos fornecidos contra invasões de poeira e/ou corpos sólidos,
contato acidental e água.
27UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
GRAUS DE PROTEÇÃO
• As classes (ou grau) de proteção são especificadas na forma de duas letras
invariáveis IP = International Protection e dois dígitos identificando a classe
de proteção.
28UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
GRAUS DE PROTEÇÃO
29UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
GRAUS DE PROTEÇÃO
▪ Exemplo:
30UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
GRAUS DE PROTEÇÃO
Os graus de proteção IP exigidos em cada local
31UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
32
1.4 – O choque elétrico
UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
O CHOQUE ELÉTRICO
• Choques elétricos são causados pela passagem da corrente elétrica pelo corpo
humano, essa sensação desagradável pode ter vários níveis, causando desde
pequenas contrações musculares até queimaduras, e em casos mais graves a morte
da vítima.
33UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
O CHOQUE ELÉTRICO
• O que determina as consequências do choque é a intensidade da corrente elétrica.
34UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
O CHOQUE ELÉTRICO
Fatores e condições para a ocorrência de choque elétrico
• Quando o Elemento condutor estranho encosta na Massa, a corrente elétrica flui da
Parte viva para o potencial do terra através da pessoa, causando o choque elétrico.
35UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
“Massa”: parte condutora de
um equipamento que não
deveria conduzir corrente.
O CHOQUE ELÉTRICO
Exemplo 1) Considere uma pessoa, cuja residência apresenta tomadas com tensão de 220 V,
que por um descuido encosta em um condutor fase sem isolação. Admitindo que sua pele
esteja bem seca, a resistência de seu corpo é bastante elevada, com valor de 100.000 Ω. Qual
a corrente elétrica e a percepção da pessoa ao levar o choque elétrico?
36UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
O CHOQUE ELÉTRICO
Exemplo 2) Caso seu corpo esteja molhado, a resistência cai para apenas 1000 Ω. Para a
mesma tensão de 220 V, calcule a intensidade de corrente elétrica que atravessa o corpo
dessa pessoa.
37UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
O CHOQUE ELÉTRICO
Aterramento
• O aterramento é a ligação intencional com a Terra (menor potencial) para escorrer
correntes indesejadas e/ou perigosas que podem estar circulando em uma instalação
elétrica, como descargas atmosféricas e curto-circuito.
• Objetivo do aterramento: proteção da integridade física das pessoas e dos equipamentos.
38UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
O CHOQUE ELÉTRICO
Dispositivos de proteção à corrente diferencial
• O dispositivo de proteção diferencial residual (DR) é responsável por monitorar fuga de
corrente da instalação elétrica.
• O DR analisa se a corrente que entra é a mesma que sai, e caso isso não aconteça, ele vai
entender que ouve uma fuga de corrente, e se esta for maior que o limite do DR, ele vai
desarmar o circuito.
• Isso funciona para evitar que alguma pessoa sofra um choque elétrico. Em vários casos o DR
é limitado a uma fuga de carga máxima de 30 miliamperes.
39UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
40
1.5 – Prevenção e combate a incêndio
UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Características dos incêndios
• Os incêndios podem começar de diversas formas e por inúmeros motivos, sendo muito
importante detectar sua origem e causas, tanto para fins legais, como para futuras
prevenções.
• Por causas naturais: neste caso o incêndio é originado por meio de um fenômeno natural,
totalmente independente da vontade humana.
• Por causas artificiais: acontecem quando o incêndio é provocado pela ação humana tanto
de forma proposital como em caso acidental.
41UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Características dos incêndios
• Os incêndios podem ser classificados em cinco formas diferentes: Classe A, Classe B, Classe
C, Classe D e Classe K.
• Cada classificação de incêndio é determinada com base no comburente, isso quer dizer, no
material que está em chama, o combustível do incêndio.
42UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Classe A
• São incêndios com materiais sólidos, como por exemplo, algodão, tecido, papel, madeira
etc.
• Esse tipo de incêndio tem como resíduos carvão e cinzas e devem ser utilizados para seu
combate extintores à base de água.
43UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEISPrevenção e combate a incêndio
Classe B
• Esses são classificados por apresentarem incêndios em líquidos, gases inflamáveis ou
sólidos que se liquefazem, como exemplo temos, a gasolina, o álcool, parafina, gás de
cozinha etc.
• Para esse tipo de incêndio não é permitido o uso de extintores à base de água, mas sim com
pó químico e gás carbônico.
44UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Classe C
• Incêndios em equipamentos elétricos energizados, como transformadores, geradores,
motores elétricos etc.
• O ideal para o combate desse tipo de incêndio é utilizar extintores a base de pó químico ou
gases.
45UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Classe D
• São incêndios em metais pirofóricos, como magnésico, sódio, lítio etc.
• O combate para esse tipo de incêndio deve ser pó químico especial.
46UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Classe K
• São incêndios em óleos ou gorduras, geralmente ocorrem em fritadeiras ou frigideiras de
cozinhas.
• Para o combate é recomendado a utilização de extintores à base de acetato de potássio
diluído em água.
47UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
A partir dessa classificação, fica claro por que é fundamental conhecer e
identificar bem o incêndio que se quer combater antes de escolher o extintor,
pois um erro nessa escolha pode tornar inútil o esforço de combater a chama.
48UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Principais causas de incêndios provenientes da eletricidade
◦ Excesso de carga: utilização de “Te’s” e réguas elétricas, causando um aumento de corrente
e consequentemente um superaquecimento dos condutores que não estavam
dimensionados para aquela quantidade de carga adicionada posteriormente.
49UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Principais causas de incêndios provenientes da eletricidade
◦ Curto-circuito: O contato entre a fase e o terra, gerando uma corrente com valores
elevados, também superaquecendo os cabos em componentes ao seu redor.
◦ Contato imperfeito: conexões com mau contato podem gerar pontos de aquecimento por
serem uma alta resistência.
◦ Disjuntores: Seu mau dimensionamento pode gerar ocorrências de incêndio.
◦ Superaquecimento: equipamentos elétricos trabalhando fora do seu regime de trabalho
podem apresentar superaquecimento, provocando incêndios.
50UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Principais causas de incêndios provenientes da eletricidade
A Figura apresenta uma tomada superaquecida ao ponto de se iniciar um chama no material.
51UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Manutenção das instalações elétricas
• A melhor maneira de se evitar problemas elétricos é através da manutenção preventiva,
que tem como objetivo prevenir paradas e falhas de componentes, através de manutenções
antes que a falha ocorra, podendo prever quando será feita a parada de energia para
substituição dos componentes em questão.
• Os ricos causados pela falta de manutenção vão desde quedas de energia e incêndios a
choques elétricos, que podem inclusive causar a morte.
52UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Prevenção e combate a incêndio
Manutenção das instalações elétricas
• A NBR 5410 prevê que o intervalo de manutenção deve ser adequado para cada tipo de
instalação.
• A NBR 5410 prevê ainda que sempre que possível a manutenção deve ser feita quando a
instalação estiver desenergizada, para evitar qualquer tipo de acidente.
• No caso de componentes com partes móveis, como disjuntores, contatores e chaves
seccionadoras, a NBR 5410 prevê a verificação dos contatos e seu acionamento para
verificar suas condições de trabalho. Também deve-se procurar por sinais de aquecimento e
de ressecamento, além de fixação, identificação e limpeza.
53UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS
Referências
54UNIDADE 01 – NORMAS APLICÁVEIS

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