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2.1 – Proteção do Sistema Elétrico 1 1 2.1 – Proteção do Sistema Elétrico 2 Sobrecargas É causada pela passagem de um fluxo de corrente acima do valor nominal. A corrente nominal é a máxima corrente permissível para um dado equipamento continuamente. A sobrecarga frequente em equipamentos acelera a deterioração da isolação, causando curtos-circuitos. 2 2.1 – Proteção do Sistema Elétrico 3 Subfrequência e sobrefrequência São causadas pelo súbito desequilíbrio significativo entre a geração e a carga; Alteração na velocidade das máquinas podem ocasionar aquecimento e vibrações; Até ±2 Hz, a proteção não deve atuar para períodos inferiores a 2s; A proteção de frequência opera para uma faixa entre 25 e 70 Hz. 3 2.1 – Proteção do Sistema Elétrico 4 Sobretensão Basicamente, as sobretensões do SEP nunca devem superar 110% da tensão nominal de operação. Podem ter diferentes origens: Descargas atmosféricas; Chaveamentos; Curto-circuitos monopolares. 4 2.2 – Filosofia da proteção 5 5 6 Objetivos do sistema de proteção A função de um esquema de proteção em um sistema elétrico de potência é detectar falta e isolar a área afetada no menor tempo possível, de forma confiável e com mínima interrupção possível. Objetivos: Segurança pessoal; Manter a integridade dos equipamentos; Isolar a parte afetada do restante do sistema; Assegurar a continuidade de fornecimento. 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 6 7 Objetivos do sistema de proteção Para cumprir seus objetivos: Deve alertar os operadores; Isolar trechos defeituosos do sistema. Se há, por exemplo, um curto-circuito: proteger e evitar o agravamento dos danos aos equipamentos principais e/ou reflexos sobre toda a rede. 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 7 8 Aspectos considerados na proteção Na análise de proteção dos sistemas elétricos torna-se necessária a distinção entre as seguintes situações de operação do sistema: situação normal de funcionamento; situação anormal de funcionamento, como por exemplo, perda de sincronismo; situações de curto-circuito. 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 8 9 Níveis de atuação de um sistema de proteção Proteção Principal: Em caso de falta dentro da zona protegida, é quem deverá atuar primeiro. Proteção de Retaguarda: A sua atuação só ocorrerá se a proteção principal falhar. Proteção Auxiliar: Possui funções auxiliares da proteção principal e de retaguarda. Portanto tem como objetivo a sinalização, alarme e intertravamento. 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 9 10 Requisitos do sistema de proteção A) Seletividade: é a propriedade da proteção em discriminar e somente desconectar do sistema a parte atingida pelo defeito. 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 10 11 Requisitos do sistema de proteção A) Seletividade: é a propriedade da proteção em discriminar e somente desconectar do sistema a parte atingida pelo defeito. 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 11 12 Requisitos do sistema de proteção B) Coordenação: característica de atuação temporal, de tal forma que o dispositivo selecionado, inicialmente, tenha a chance de abrir e isolar a parte afetada, mas conte com o recurso de uma atuação de retaguarda, por parte de outros dispositivos de proteção, após um tempo de ajuste previsto. 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 12 13 Requisitos do sistema de proteção C) Velocidade: Menor dano ao equipamento defeituoso com consequente diminuição do tempo de indisponibilidade e menor custo de reparo. 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 13 14 Requisitos do sistema de proteção D) Sensibilidade: É a capacidade do elemento de proteção reconhecer com precisão a faixa e os valores indicados para sua operação e não operação; Para avaliar numericamente o nível de sensibilidade: Nível adequado é de 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 14 15 Requisitos do sistema de proteção E) Confiabilidade: Probabilidade do sistema de proteção funcionar com segurança e corretamente, sob todas as circunstâncias; F) Automação: Capacidade e operar automaticamente quando for solicitado e retornar à posição de operação depois de cessada a ocorrência, sem o auxílio humano, quando for conveniente; G) Custo: máxima proteção ao menor custo possível. 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 15 16 Exemplo 1: A figura abaixo representa um arranjo de subestação com os disjuntores D1, D2, D3, D4 e D5 e suas respectivas chaves seccionadoras. Suponha que todas as chaves estão fechadas assim como os disjuntores, ou seja, o circuito está energizado. a) Qual a principal vantagem desse arranjo? 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 16 17 Exemplo 1: A figura abaixo representa um arranjo de subestação com os disjuntores D1, D2, D3, D4 e D5 e suas respectivas chaves seccionadoras. Suponha que todas as chaves estão fechadas assim como os disjuntores, ou seja, o circuito está energizado. b) Caso ocorra um curto-circuito na Carga 1, qual(is) disjuntor(es) deve(em) atuar? Por quê? 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 17 18 Exemplo 1: A figura abaixo representa um arranjo de subestação com os disjuntores D1, D2, D3, D4 e D5 e suas respectivas chaves seccionadoras. Suponha que todas as chaves estão fechadas assim como os disjuntores, ou seja, o circuito está energizado. c) Caso ocorra um curto-circuito na Carga 2, qual(is) disjuntor(es) deve(em) atuar? Por quê? 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 18 19 Exemplo 1: A figura abaixo representa um arranjo de subestação com os disjuntores D1, D2, D3, D4 e D5 e suas respectivas chaves seccionadoras. Suponha que todas as chaves estão fechadas assim como os disjuntores, ou seja, o circuito está energizado. d) Caso ocorra um curto-circuito no barramento do lado direito de D3, qual(is) disjuntor(es) deve(em) atuar? Por quê? 2.2 – FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 19 2.3 – Dispositivos de proteção 20 20 2.3 – Dispositivos de proteção 21 21 22 Transformador de corrente O TC objetiva reproduzir em seu secundário uma corrente que seja uma réplica da corrente primária. Sua relação de transformação de correntes, denominada RTC, estabelece a relação da sua corrente secundária, padronizada em 5A, para a corrente primária, do circuito sob monitoramento. 2.3 – Dispositivos de proteção 22 23 Transformador de corrente Relação de transformação (RTC) de correntes Sendo a inversa da relação de tensões, tem-se: Como a padronização da corrente secundária é de 5A, a RTC é dada, também, como: onde X é a corrente primária, nominal, do circuito. 2.3 – Dispositivos de proteção 23 24 Transformador de corrente Exemplo 2: Se Np = 20 espiras e Ns = 600 espiras, calcular a corrente secundária para uma Ip = 90 A. Qual é a Ip nominal (X)? Solução: 2.3 – Dispositivos de proteção 24 25 Transformador de potencial O TP objetiva reproduzir em seu secundário uma tensão que seja uma réplica da tensão primária, devidamente rebaixada em módulo. Sua relação de transformação (RTP) estabelece a relação entre as tensões de linha do primário e de linha do secundário. Esta é, usualmente, normalizada em 115 V. 2.3 – Dispositivos de proteção 25 26 Transformador de potencial Relação de transformação (RTP) A RTP, como em qualquer transformador, é dada por: 2.3 – Dispositivos de proteção 26 27 Fusíveis Os fusíveis são elementos que atuam diante de correntes de curto-circuito, preferencialmente, embora, também, possam ser especificados para eliminação de correntes de sobrecarga. 2.3 – Dispositivos de proteção 27 28 Disjuntores Os disjuntores podem ser autônomos, isto é, contêm em si os sensores de sobrecorrentes. São denominados de disjuntores de caixa moldada ou DTM (disjuntores termomagnéticos). Outros disjuntores, normalmente de potências bem mais elevadas, e aplicáveis em subestações de potência de concessionárias ou em subestações industriais de grande porte, dependem, para seu funcionamento como elemento de proteção, dos dispositivos sensores denominados relés. 2.3 – Dispositivos de proteção 28 29 Relés Os relés são dispositivos que monitoram a corrente ou a tensão de um circuito elétrico, sendo ajustados para que interpretem valores anormais.Em tais situações, sinalizam a ocorrência e enviam sinal de abertura para os disjuntores do circuito correspondente. 2.3 – Dispositivos de proteção 29
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