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UNIP - Universidade Paulista _ DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos_ 3

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24/02/2023, 17:11 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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MÓDULO 3
 
(1) Paradigmas em Psicologia Social / Psicologia Social Americana: Emergência do
Paradigma Americano
 
Leitura obrigatória:
FARR, R. A Individualização da Psicologia Social na América do Norte In As Raízes da
Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis, Vozes, 2006, p.
 
Leituras para aprofundamento:
VALA, J. A Emergência do Paradigma Americano. In VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.)
Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 31-47.
FARR, R. A Guerra e a História da Psicologia Social. In As Raízes da Psicologia Social
Moderna. Petrópolis, Vozes, 2006, p. 183-192.
 
 
De acordo com Farr (2006), a instituição da Psicologia social na América do Norte é um
fenômeno que deve ser reportado a um importante fluxo de estudantes americanos que no
final do século XIX primeiro dirigem-se às universidades europeias e depois de formados na
tradição da então nascente ciência psicológica, retornam para a América.
Esta influência de um modelo positivista de ciência então desenvolvido na Europa, guardadas
as singularidades da próprias cultura científica europeias, não necessariamente engajada em
projetos reducionistas/limitados para a produção científica, vai marcar a volta daqueles
acadêmicos. Pode-se caracterizar este movimento compreendendo que há aqui uma
integração entre a cultura filosófica e científica americana, seduzida pelo pragmatismo e o
funcionalismo como referências para a produção do conhecimento em Psicologia, e as
perspectivas sociais e culturais de uma sociedade que valoriza o individualismo e privilegia a
visão do social como uma coleção de indivíduos.
Neste cenário, a psicologia social americana, herdeira da formação europeia, tanto será o
berço de uma prática científica intensa e engajada, como também e o que parece um
paradoxo, a ancoragem de uma perspectiva individualista e funcionalista no trato dos
fenômenos sociais.
 
 
Atividades recomendadas:
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1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados
pelos autores em defesa de suas teses.
 
 
(2) A Psicologia Social Americana: a separação entre Ciência e Filosofia / Abordagens e
modelos teórico-metodológicas na Psicologia Social Americana
 
Leitura obrigatória:
FARR, R. A Individualização da Psicologia Social na América do Norte In As Raízes da
Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis, Vozes, 2006, p.
 
Leituras para aprofundamento
VALA, J. A Emergência do Paradigma Americano. In VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.)
Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 31-47.
FARR, R. A Guerra e a História da Psicologia Social. In As Raízes da Psicologia Social
Moderna. Petrópolis, Vozes, 2006, p. 183-192.
 
A herança da psicologia social europeia e do positivismo empurram a psicologia social
americana nascente para um modelo de produção de conhecimento que buscava sua
consolidação na elaboração de conhecimentos socialmente “úteis”. Isto é, a psicologia social
americana, de perspectiva individualista (o social no indivíduo) irá engajar-se na produção de
conhecimentos que pudessem dar conta de uma sociedade cada vez mais complexa,
marcada pelos fenômenos de massa, pela instalação crescente de uma sociedade de
consumo, pela importância dos estudos das relações no ambiente de trabalho, especialmente
na indústria.
Também, logo no início do século XX, as duas guerras mundiais irão demandar conhecimento
deste campo, a psicologia social, para lidar com o esforço de guerra, e seus efeitos no dia a
dia das populações engajadas (os militares) ou não.
Outro dos efeitos deste contexto diz respeito à migração de psicólogos europeus que fugindo
da guerra vieram desenvolver conceitual e metodologicamente a psicologia social. Destaque
para os estudiosos da Gestalt, entre eles Kurt Lewin. A influência da Gestalt, junto com os
modelos hegemônicos da psicologia social de vertente experimental irão conformar a
perspectiva americana desta ciência.
 
 
Atividades recomendadas:
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1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados
pelos autores em defesa de suas teses.
 
 
(3) O Indivíduo e o Grupo
 
 
Leitura obrigatória:
FARR, R. A Individualização da Psicologia Social na América do Norte In As Raízes da
Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis, Vozes, 2006, p.
 
Leituras para aprofundamento:
VALA, J. A Emergência do Paradigma Americano. In VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.)
Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 31-47.
FARR, R. A Guerra e a História da Psicologia Social. In As Raízes da Psicologia Social
Moderna. Petrópolis, Vozes, 2006, p. 183-192.
 
 
Uma das principais características da vertente psicológica da Psicologia Social, determinante
da compreensão do que seja a Psicologia Social Americana é a concepção de grupo que ela
sustenta. O grupo, como resultado da associação de indivíduos que congregam determinado
perfil, vai ser entendido antes como uma coleção, isto é, uma soma do mesmo elemento.
O resultado deste entendimento, defendido por autores americanos como Floyd Allport, vai se
dar numa Psicologia Social dos grupos que os toma sempre como presenças ampliadas dos
indivíduos. Isto é, para se entender o comportamento dos grupos é preciso levar em conta,
antes de mais nada, determinados perfis ou tipologias.Por exemplo, o comportamento de
consumidor exige a atribuição de um certo perfil, como, por exemplo, mulher de classe média.
O conhecimento sobre este “tipo psicológico”, detentor de certos hábitos, características de
personalidade, disposições (atitudes) e interesses, é que poderá explicar os comportamentos
do grupo, neste caso, porque comprar este ou aquele objeto.
Esta compreensão sobre os grupos sociais vai ser contraposta, por uma psicologia crítica,
aos modelos que veem nos fenômenos grupais um processo com determinantes históricos e
sociais ao invés de individualiza-los e naturalizá-los.
 
 
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Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados
pelos autores em defesa de suas teses.

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