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Resumão de psicologia social

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· Sheriff (1936) estava interessado no processo de formação de normas sociais, tendo chegado à conclusão de que os grupos desenvolvem normas que governam os julgamentos dos indivíduos que dele fazem parte, bem como dos novos membros que a elas também se adaptam, em função das normas grupais existirem à revelia de seus membros individuais.
· Festinger (1954), sob a influência das investigações realizadas por Lewin, propõe a teoria dos processos de comparação social, na qual defende que as pessoas necessitam avaliar suas habilidades e opiniões a partir de comparações realizadas com outros indivíduos que lhes são similares.
· Asch (1952), na esteira dos trabalhos anteriores de Sheriff (1936) sobre formação de normas sociais, já citados, interessa - se pela análise dos processos que levam os indivíduos a se conformarem com as normas do grupo ao realizarem julgamentos, ainda quando se torna evidente que tais julgamentos estão incorretos. 
· Lewin e seus colegas (Lewin, Lippitt & White, 1939) dedicaram - se à análise da influência dos estilos de liderança e do clima grupal sobre o comportamento dos membros do grupo, tendo observado que o estilo de liderança democrático produzia normas grupais construtivas e independentes, que levavam à realização de um trabalho produtivo, independentemente da presença ou não do líder. 
· Porém, ainda nas primeiras décadas do século XX, a Psicologia Social Psicológica estabelece - se como a tendência predominante no cenário norte - americano, em especial nos Estados Unidos da América (EUA), sob forte influência do behaviorismo. 
· No que se refere à influência social e dinâmica de grupos, merecem destaque os experimentos realizados por Muzar Sheriff e Kurt Lewin, psicólogos europeus que imigraram para os EUA e receberam fortes influências do gestaltismo. 
· Contudo, Ross era sociólogo e McDougall, psicólogo, o que fez com que uma das obras se situasse no âmbito da Sociologia e outra, no escopo da Psicologia, anunciando, já naquela época, a separação ocorrida muito mais tarde entre a Psicologia Social Psicológica e a Psicologia Social Sociológica. 
· Posteriormente, Festinger (1957) introduz a teoria da dissonância cognitiva, na qual estabelece que as pessoas são motivadas a procurar o equilíbrio entre suas atitudes e ações. 
· Exemplo marcante deste enfoque é o livro texto de Psicologia Social publicado em 1924, por Floyd Allport, considerado um dos mais famosos psicólogos sociais behavioristas da época. 
· Nesse sentido, quando instadas a mudar seu comportamento, mostram - se propensas a modificar também suas atitudes, de modo a restabelecerem o equilíbrio entre ações e atitudes. Ao defender que a Psicologia Social deveria concentrar - se no estudo experimental do indivíduo, na medida em que o grupo constituía - se tão somente em mais um estímulo do ambiente social a que esse indivíduo era submetido, Allport define os contornos da Psicologia Social Psicológica como uma disciplina objetiva, de base experimental e focada no indivíduo (Franzoi, 2007).
· Ainda na área de percepção de pessoas, merecem destaque os estudos de Solomon Asch (1946), que irá aplicar os princípios estatistas em seus experimentos sobre a formação de impressões. 
· Seus estudos sobre conformidade suscitaram uma série de desdobramentos posteriores, relacionados à investigação dos diferentes fatores que influenciavam tal fenômeno, além de inspirarem os experimentos clássicos de Milgram (1965), sobre obediência à autoridade. Na publicação de 1944, o autor realiza o primeiro tratamento sistemático dos processos atribuicionais (Goethals, 2003), ao lançar o argumento de que os indivíduos associam as ações das pessoas a motivos e disposições internas, em função de perceberem uma justaposição ou Gestalt entre o modo pelo qual as pessoas se comportam e a natureza de suas qualidades pessoais. A investigação sobre percepção de pessoas, que até hoje consiste em uma das áreas centrais de estudo da Psicologia Social Psicológica, inicia - se com os trabalhos de Fritz Heider (1944, 1946, 1958), que também imigrou da Alemanha para os EUA durante a Segunda Grande Guerra, e recebeu forte influência do gestantíssimo. A referida teoria suscitou uma série de experimentos, reemergiu algumas vezes ao longo dos anos 70 e encontra - se solidamente estabelecida no momento atual, sendo usada, de forma recorrente, como mecanismo explanatório dos processos de formação da identidade pessoal e social (Goethals, 2003). 
· Quando esse equilíbrio se desfaz, elas vivenciam uma situação de tensão e procuram restabelece-lo, mediante a mudança de algum dos elementos da situação. Assim é que, durante algum tempo, nos EUA, a Psicologia Social desenvolveu - se paralelamente no contexto de ambas as disciplinas.
· Seus resultados levam - no a concluir que as informações sobre as características pessoais do outro são organizadas em um todo coerente, que difere da soma das partes e pode ser modificado por peças críticas de informação que provocam a reorganização desse todo. A investigação das atitudes, iniciada nos anos 20, prosseguiu nas décadas seguintes com os experimentos de Carl Hovland e sua equipe sobre comunicação e persuasão (Hovland, Janis & Kelley, 1953), que levaram a importantes conclusões acerca dos diferentes fatores que interferiam na mudança de atitudes (Goethals, 2003). 
· É uma predisposição, uma tendência relativamente estável para uma pessoa se comportar de determinada maneira, uma tomada de posição intencional face a algum propósito. As teorias da atribuição irão dominar o cenário sociopsicológico norte - americano a partir do final dos anos de 1960 e durante os anos de 1970 e 1980, numa evidência da ascensão progressiva do cognitivismo no campo da Psicologia Social Psicológica. Kelley, 1967; Ross, 1977; Weiner, 1986) vão se debruçar sobre os processos cognitivos responsáveis pelos julgamentos sociais, isto é, pelos mecanismos que levam o indivíduo a perceber e atribuir causas internas (pessoais) ou externas (situacionais) ao comportamento do outro, bem como sobre os erros e vieses que interferem em tais processos. Em consequência, o principal tema de investigação passa a ser a cognição social, que tem como objetivo básico compreender os processos cognitivos que se encontram subjacentes ao pensamento social (Fiske & Taylor, 1984). Apesar de ter sido alvo de críticas, a referida teoria foi uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da Psicologia Social Psicológica nas décadas seguintes (Rodrigues, Assmar & Jablonski, 2000), tendo propiciado um grande número de pesquisas experimentais rigorosas, conduzidas com a finalidade de testar seus vários pressupostos. Bete Figueroa Psicologia Social Psicológica 
· Os anos de 1950 e 1960 assistem à renovação do interesse pelas pesquisas sobre influência social e processos intergrupais, conduzidas, sobretudo, sob a liderança de Asch e Leon Festinger. Os anos de 1920 e 1930 serão dominados pelo estudo das atitudes, da influência social interpessoal e da dinâmica de grupos. No artigo de 1946, Heider desenvolve a teoria do equilíbrio, segundo a qual as pessoas tendem a manter sentimentos e cognições coerentes sobre um mesmo objeto ou pessoa, de modo a obter uma situação de equilíbrio. 
· Quais são os principais conceitos estudados Uma introdução à psicologia social, de autoria de William McDougall, e o livro Psicologia social: uma resenha e um livro texto, de autoria de Edward Ross (Pepitone, 1981). Os psicólogos sociais cognitivistas se dedicam então a fazer uma reanálise de temas que já vinham sendo estudados há algum tempo, procurando agora, porém, desvelar os mecanismos cognitivos subjacentes a tais fenômenos, tendência que se mantém até os dias atuais, conforme será visto mais à frente. A influência social é o ato de levar uma pessoa ou um grupo de pessoas a fazer algo que, a princípio, desconheciam e/ou não tinham em mente. As investigações desenvolvidas no âmbito das teorias atribuicionais contribuíram não apenas para a elucidação de alguns dos princípios que governam opensamento social, mas também para a maior compreensão de outros fenômenos psicossociais, como, por exemplo, a depressão e o ajustamento conjugal (Goethals, 2003). Tais estudos, bem como os que lhes sucederam, conferiram às atitudes um papel fundamental no campo da Psicologia Social Psicológica, tendo levado alguns autores.
· Para tanto, coloca - se contra as abordagens positivistas e experimentais, a neutralidade científica e as perspectivas individualistas de abordagem dos fenômenos psicossociais, defendendo, ao contrário, a produção de um conhecimento contextualizado, participante e construído por pesquisadores e atores sociais, como forma de contribuir para a solução dos problemas sociais que vivenciam e transformar sua realidade social
· Apoiando - se primordialmente em tal referencial, os psicólogos venezuelanos, muitas vezes em colaboração com colegas latino - americanos de outras nacionalidades, têm direcionado suas investigações para as temáticas dos estereótipos, autoimagens, identidades sociais, nacionalismo, movimentos sociais, poder social, relações de gênero, violência doméstica, direitos reprodutivos da mulher, entre outros. No entanto, contribuíram para o movimento de internacionalização da Psicologia Social, responsável pelo desenvolvimento de uma Psicologia Social Europeia, mais preocupada com o contexto social, e, mais recentemente, de uma Psicologia Latino - Americana, voltada prioritariamente para os problemas sociais, a serem abordadas logo após uma breve revisão do atual estado da arte da Psicologia Social na América do Norte.
· Cumpre registrar, porém, que a Psicologia Social Crítica não é a única tendência dominante na América Latina, na medida em que nela coexistem múltiplas tendências, havendo, assim, vários psicólogos sociais na região que vêm desenvolvendo seus trabalhos como apoio de referenciais da Psicologia Social norte - americana ou da Psicologia Social europeia.
· As pessoas são motivadas a manter uma autoestima positiva;
· As pessoas estabelecem uma identidade social positiva mediante a comparação favorável de seu próprio grupo (in - group) com outros grupos sociais (out - groups). Apesar de a Psicologia Social europeia ter inicialmente caminhado lado a lado com a Psicologia Social Psicológica, ela começou, a partir dos anos 1970 e motivada pela crise da Psicologia Social na América do Norte, a adquirir sua própria identidade e a demonstrar maior preocupação com a estrutura social. Ao final da década, porém, muitos psicólogos sociais latino - americanos iniciaram um forte movimento de questionamento à Psicologia Social norte - americana (em função de seu experimentalismo e individualismo), em prol de uma psicologia social mais contextualizada , isto é, mais voltada para os problemas políticos e sociais que a região vinha enfrentando.
· Como forma de ajudar a minorar a situação estrutural de injustiça social que permeia a maioria dos povos latino - americanos, Martín - Baró (1996) enfatiza que a principal tarefa do psicólogo social deve ser a conscientização de pessoas e grupos, como forma de levá-los a desenvolver um saber crítico sobre si e sobre sua realidade, que lhes permita controlar sua própria existência.
· Montero e Montenegro (2006) assinalam que ela se caracteriza principalmente por questionar os modos de produção de conhecimento e prática da Psicologia e perseguir a transformação social e a relevância social da pesquisa e intervenção sobre os problemas sociais que assolam o país. Os questionamentos se dirigiam principalmente à sua relevância social, isto é, ao fato dessa vertente da Psicologia Social usar uma linguagem científica cada vez mais neutra e afastada dos problemas sociais reais e, consequentemente, desenvolver modelos e teorias que não eram capazes de contribuir para a explicação da nova realidade social que surgia. Um autor frequentemente citado como legítimo representante dessa perspectiva na Psicologia Social latino - americana é Martin - Baró, psicólogo e padre jesuíta espanhol, radicado em El Salvador, que defendia em suas obras o desenvolvimento de uma psicologia social comprometida com a realidade social latino-americana.
· Nesse sentido, a crise da Psicologia Social se caracterizou, sobretudo, pelo questionamento das bases conceituais e metodológicas da Psicologia Social Psicológica até então dominante, no que tange à sua validade, relevância e capacidade de generalização (Apfelbaum, 1992). Os anos de 1970 irão assistir ao surgimento da chamada “crise da Psicologia Social”, motivada pela excessiva individualização da Psicologia Social Psicológica e dos movimentos sociais ocorridos nos anos de 1970 (como o feminismo, por exemplo).
· Nesse sentido, Álvaro e Garrido (2006) questionam se é possível afirmar a existência de uma Psicologia Social latino - americana que reúna traços próprios de identidade.
· Postula - se, assim, que a depender da força da pressão social presente em determinadas situações, as pessoas deixarão de lado suas características idiossincráticas (auto percepção) e ativarão suas identidades sociais, o que as levará ao engajamento em ações coletivas. 
· Nesse sentido, vários psicólogos latino - americanos passaram a adotar como referencial de seus estudos a Psicologia Social Crítica.
· Nesse sentido, ela vem sendo utilizada mais recentemente não apenas no estudo das relações intergrupais, mas também na investigação do auto categorização e de vários processos grupais, como a coesão, a liderança, a influência social etc.
· Nesse sentido, defendem que as relações intergrupais estão intimamente relacionadas a processos de identificação grupal e de comparação social. Estimulados pela arbitrariedade dos regimes militares e pela grande desigualdade social do continente, esses psicólogos sociais irão defender uma ruptura radical com a psicologia social tradicional (Spink & Spink, 2005). A teoria da identidade social apoia - se em três postulados básicos: 
· O autoconceito é derivado da identificação e pertença grupal; A teoria da identidade social surge na literatura sociopsicológica com Henri Tajfel, da Universidade de Bristol, na Inglaterra, e seus colaboradores (Tajfel, 1981; Tajfel & Turner, 1986), que procuraram enfatizar a dimensão social do comportamento individual e grupal, ao postularem que o indivíduo é moldado pela sociedade e pela cultura. Entre os temas de estudo mais frequentes no contexto europeu encontram - se a identidade social, que se insere principalmente no contexto das relações intergrupais, e as representações sociais, que remetem a uma psicologia dos grupos e coletividades.
· Adicionalmente, criticava - se a artificialidade dos experimentos conduzidos em laboratório, a falta de compromisso ético de seus mentores e a excessiva fragmentação dos modelos teóricos (Jones, 1985)
· De acordo com o autor, urge, portanto, que os psicólogos sociais contribuam para a construção de identidades pessoais, coletivas e históricas capazes de rompera situação de alienação das maiorias populares oprimidas e desumanizadas que vivem à margem da sociedade dominante, consequentemente, levar à mudança social. A Psicologia Social praticada na América Latina, até a década de 1970 esteve grandemente influenciada pelo paradigma da Psicologia Social Psicológica, tendência até hoje dominante na América do Norte. As primeiras demonstrações sobre a identificação social e o favoritismo do próprio grupo foram realizadas por Tajfel (1981), mediante o uso de experimentos adotando a técnica do paradigma dos grupos mínimos, em que as pessoas eram arbitrariamente assinaladas a grupos com os quais não possuíam nenhuma identificação anterior e, mesmo assim, tendiam a manter a vantagem do próprio grupo. A teoria da identidade social, em suas múltiplas vertentes, pode ser vista, portanto, como uma abordagem que, nos últimos 30 anos, vem procurando elucidar o papel desempenhado pelo autoconceito nos processos e relações intergrupais, mediante a articulação de fenômenos de natureza sociocognitiva, motivacional e macrossocial que permeiam avida coletiva. 
· Iniciativas sob a perspectiva da Psicologia Crítica também têm despontado em outros países latino - americanos como, por exemplo, a Colômbia (Molina - Valencia & Mesa, 2006), o Chile (Shafir, 2006) e o Brasil, que será objeto de análise mais detalhada na próxima seção.
· Assim, por exemplo, a revisão de 34 estudos conduzida por Aberson, Healy e Romero (2000) observou que as pessoas de autoestima elevada exibiam maior favoritismo ao próprio grupo do que as de autoestima mais baixa. Identidade social 
· A Psicologia Social na América Latina.
· De acordo com esses autores, portanto, as identidades sociais consistem em categorias socialmente construídas que se mostram mais ou menos salientes, em função das características da situação social. Para ele (Martin - Baró, 1989), então, a construção teórica em psicologia social deve emergir dos problemas e conflitos vivenciados pelo povo latino - americano, de forma contextualizada com sua história.
· Trata - se, assim, de desenvolver um saber psicológico historicamente construído que se mostre capaz de compreender e contribuir para sanar os problemas que atingem as maiorias populares e oprimidas.
· Wilhelm Wundt (1832 - 1920) – “o pai da psicologia”;
· Criação do Laboratório em Psicologia em 1879 em Leipzig;
· Lindzey, partindo de discussões já iniciadas no manual de Murchison (1935), defende em seu manual (1954) a quebra com a Psicologia social “metafísica” e o investimento em um Psicologia Moderna, ou experimental. ABRAPSO • 1980 – criação oficial da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), fortalece a aproximação e comprometimento da psicologia e, em especial da Psicologia Social Comunitária, para com a realidade concreta das pessoas, no Brasil e no continente latino - americano. (FREITAS,1998, 2000b, 2003)
· Pode - se afirmar que a Psicologia Social estadunidense é uma Psicologia Social Psicológica.
· Farr (1996) destaca a importância, por exemplo, das guerras para a psicologia social, ao afirmar que a psicologia social está para a Segunda Guerra Mundial assim como os testes psicométricos estão para a Primeira Guerra Mundial. O Social na Psicologia e a Psicologia Social
· Silvia Lane Além disso, se preocuparam em: descobrir os traços essenciais e históricos do fascismo latente de cidadãos comuns, não participantes de organizações fascistas, e analisar panfletos e elocuções radiofônicas de agitadores fascistas, ou seja, de militantes e líderes de organizações fascistas. 
· Deslocamento de expoentes europeus nas ciências e nas artes para os EUA, fugindo dos regimes totalitários, fez eclodir formas de pensamentos e ideologias que deram origem à Psicologia Social. Histórico da Psicologia Social 
· Nesse período a parecer a Educação assumindo um papel de compromisso com a transformação social, expresso na proposta político - pedagógica de Paulo Freire através da alfabetização, e na Educação Conscientizadora e Libertadora.
· Farr aponta também a importância dos manuais de Psicologia Social para o desenvolvimento da área. Seus princípios básicos nas explicações dos fenômenos sociais são: 
· Tratá-los como fenômenos naturais através de métodos experimentais, sendo que seus modelos explicativos nos remetem sempre, em última instância, a explicações centradas no indivíduo.
· “Barricadas de Paris” com a participação de Simone de Beauvoir, Jean Paul Sartre, Marcuse, Habermas, que denunciam a omissão das universidades na realidade social, Crise” do Modelo das Ciências Humanas e Sociais Humanas e Sociais;
· É o fenômeno da individualização da psicologia social que Farr (1991; 1994; 1996) tanto refere.
· América Latina e Brasil: movimento de ação comunitária para psicologia social crítica. Diante da problemática dos países que viviam sob domínio de governos ditadores, de desigualdades culturais, sociais e econômicas, culminaram para que diversos profissionais, psicólogos, padres, assistentes sociais, sociólogos, professores, entre outros, se mobilizassem em prol de um movimento de Ação Comunitária na América Latina, rompendo com modelo tradicional e apresentando uma psicologia social crítica.
· No final do século XIX, Wundt representava para os positivistas o desgarramento da filosofia e o início do projeto da psicologia como uma ciência independente.
· Gordon Allport (1897 - 1967) deixa isto muito claro no prefácio do Handbook of social psychology (LINDZEY, 1954). Histórico da Psicologia Social Décadas de 1960 a 1980: ditadura militar no Brasil e em outros países da América Latina, são desenvolvidos trabalhos claramente comprometidos com os setores populares e tendo a participação de psicólogos, propostas de ação nos projetos de investigação / extensão nas universidades.
· Tribunal de Nurenberg sobre crimes de guerra foi decisivo para apresentar os principais procedimentos éticos em pesquisas experimentais com seres humanos e foi também decorrente do período entre guerras
· Perspectiva adotada por Robert Farr (1996): a importância de fatos, instituições e pesquisas publicadas para o surgimento e desenvolvimento de um determinado conhecimento. E foi este fato que possibilitou o surgimento da psicologia social cognitiva, com raízes na fenomenologia.
· Debruçaram - se sobre os traços fascistas ou sobre a mentalidade fascista presentes, de forma visível ou subterrânea, nas sociedades modernas democráticas, tal como os Estados Unidos da América do Norte. Foi o grupo, por excelência, que refletiu na América toda a influência da Psicologia Gestalt para a psicologia social. No campo da Psicologia Social, publicou uma obra com dez volumes dedicados ao estudo de temas como a Linguagem, Pensamento, Cultura, Mitos, Religião, Costumes e fenômenos correlatos. Histórico da Psicologia Social A fome denunciada na África;
· Ditadura no países latino - americanos Argentina, Chile, Peru, Paraguai, Brasil. Universidades.
· Universidade de Yale, com o Núcleo do Programa de Pesquisa do Pós - Guerra, com temática central em comunicação e mudança de atitude. Histórico da OS.
· Internacionalmente, verifica - se inúmeras reivindicações contra a fome, miséria, desemprego, analfabetismo e doenças. Um outro desdobramento desta lógica positivista é o esquecimento ou abandono de determinadas ideias ou autores que foram essenciais nos rumos e projetos da psicologia social. O Tratado de Nurenberg extraído do Tribunal teve peso fundamental no desenvolvimento de pesquisas em psicologia social, principalmente com relação aos experimentos com humanos. Construíram, imediatamente, após a imigração, o estudo da personalidade autoritária (ADORNO et al., 1950), marco na Psicologia Social Europeia. A perspectiva marxista da história e do fazer psicológico não se encontram contemplados como psicologia social nos Handbooks (LINDZEY, 1954; LINDZEY e ARONSON, 1968 - 1969; 1985);
· Ressaltamos dois casos: o primeiro a negação de perspectivas e referenciais histórico críticos.
· Mead era um behaviorista, mas produzia um pensamento muito distinto de Watson e de Skinner. Dedica - se a pensar que é a partir do próprio Handbook que a psicologia social científica (leia - se com base experimental) floresce nos Estados Unidos.
· Carone, I. (2012). Seu papel foi vital no desenvolvimento de uma psicologia social cognitiva.
· Nas palavras de Montero (2004), trata - se do ramo da psicologia social cujo objeto é o estudo dos fatores psicossociais que permitem desenvolver, fomentar e manter o controle e poder que os indivíduos podem exercer sobre seu ambiente individual e social para solucionar problemas que os afetam e lograr mudanças nesses ambientes e na estrutura social
· Aprofundando - nos neste ponto, Montero (2004) argumenta que entre os anos 1960 e 1970, a emergência da Psicologia Social comunitária ocorreu: a partir das discordâncias da Psicologia Social psicológica norte - americana e o caráter estritamente subjetivista e experimental com que vinha sendo produzida até então. A diversidade vista a partir da totalidade da Psicologia Social enquanto disciplina,cujas tensões de divisão aparecem: pelos estudos centrados nas inter-relações sociais a partir do ponto de vista do indivíduo; e por aqueles centrados nos aspectos sociológicos das relações sociais entre indivíduos. Psicologia Social Histórico - Crítica Construcionismo Social Interacionismo Feminismo Representações Sociais Cognição Social Grupos.
· Algumas escolas (grupos universitários) representam tal "tradição", como a Escola de Bristol, com estudos da compreensão das relações intergrupais, seus conflitos e discriminações, por meio de conceitos como identidade social, categorização social e comparação social. Nessa esteira é que Moscovici vai constituindo sua obra, diferenciando - se de Durkheim, na qual pretende analisar os processos através dos quais os indivíduos e os grupos em interação constroem uma "teoria" sobre um objeto social, a qual norteará e orientará seus comportamentos, tomando como ponto de partida as representações sociais da Psicanálise na França (Corga, 1998) Já a Psicologia Social Sociológica, segundo Stephan e Stephan ( 1985 ), tem como foco o estudo da experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sociais com os quais convive . Em outras palavras, os psicólogos sociais da primeira vertente tendem a enfatizar principalmente os processos interindividuais responsáveis pelo modo pelo qual os indivíduos respondem aos estímulos sociais, enquanto os últimos tendem a privilegiar os fenômenos que emergem dos diferentes grupos e sociedades.
· Como se nota, há "tradições" em Psicologia Social no contexto da Sociologia e aquelas no contexto da Psicologia, como preferem descrever Álvaro & Garrido (2006), com teóricos que se influenciam mutuamente e que são, prioritariamente, de origens europeia e norte-americana. Corga localiza vários autores que contribuem para a edificação desta tradição, nos primeiros anos de produção acadêmica norte – americana:1) os estudos de Mayo (1933 / 1945), com pequenos grupos de trabalhadores da Western Electric Company em Hawthorne , Chicago, entre 1924 e 1932 ; 2 ) os estudos sociológicos da Escola de Sociologia de Chicago, nos anos 1930 , em ambientes naturais. 
· O desenvolvimento dessa vertente na América Latina ocorreu por meio de primeiras influências, influências mais centrais e por relações Inter influentes, entre três correntes: ○ a Psicologia Social comunitária, ela mesma;
· Entretanto, o interesse dos psicólogos sociais a respeito de processos grupais e intergrupais é retomado no final dos anos 1970 (Corga, 1998).
· Lane (1981; 2006) descreve que as críticas dirigiam - se principalmente ao caráter ideológico e mantenedor das relações sociais das teorias e técnicas que vinham sendo produzidas. As teorizações de Moscovici possuem discordâncias da Psicologia Social cognitiva tradicional, com o enfoque individualista para leituras dos processos cognitivos e, por isso, Corga (1998) o insere dentro da tradição sociológica de Psicologia Social.
· Em linhas gerais, pode - se afirmar que a Psicologia Social comunitária é um ramo da Psicologia Social que aborda as comunidades e que é realizada com as mesmas.
· Contexto de questionamento teórico, metodológico e político: nasce a Psicologia Social comunitária, ou simplesmente Psicologia Comunitária.
· No mesmo período, um movimento de autocrítica também chega aos psicólogos sociais norte - americanos e aos seguidores latino - americanos, que se inspiravam nessas teorizações.
· Entretanto, Montero (2004) precisa que a origem dessa vertente prática - teórica ocorreu tanto na América Latina quanto nos EUA, como tentativas de redirecionamentos da Psicologia Social para o enfrentamento de sua "crise”. O desenvolvimento das vertentes em Psicologia Social ocorreu sob o crivo das discussões a respeito de objetividade/subjetividade, pesquisa quantitativa/qualitativa, experimentalismo/pesquisa aplicada, inerentes aos debates que permeavam o destacamento das ciências sociais dos naturais. (Festinger 1950/ 1963), com sua teoria de "comparação social" e "dissonância cognitiva"; a "teoria do intercâmbio social", de Thibaut e Kelley (1959 / 1967); as pesquisas sobre a "Personalidade Autoritária", de Adorno (Stephan & Stephan, 1985) começassem a defender a existência de duas modalidades de Psicologia Social: a Psicologia Social Psicológica e a Psicologia Social Sociológica.
· Os estudos a respeito de grupos sociais diminuíram consideravelmente nos anos 1960, nos EUA, devido aos contextos sócio-político-econômicos. Além do Centro de Pesquisas em Dinâmica de Grupo, Lewin também funda um outro centro, nomeada “comissão para inter-relações comunitárias", no qual guiou estudos sobre as raízes do antissemitismo, práticas de socialização para a conscientização coletiva da discriminação social e sobre o preconceito de forma global. A Psicologia Social é uma disciplina que tenta entender o Homem em seu contexto social, mas entre suas diferentes abordagens parece ter em acordo apenas o nome. Em suma, podemos perceber que a pluralidade na Psicologia Social deve - se tanto à ênfase em pontos de vista focados seja nos indivíduos ou nos aspectos mais sociológicos das relações, quanto nos fundamentos científicos que configuraram cada abordagem. 152 - 154) aponta que tais críticas tinham como foco principal o questionamento do laboratório como ambiente de produção científica, complementando que passou - se a problematizar os avanços dos experimentos em laboratório em detrimento da relevância do que se estava produzindo para o enfrentamento de problemas sociais. A "crise" da Psicologia Social: abordagens latinas–americanas.
· As teorizações de Mead continuam influenciando teóricos contemporâneos, como por exemplo Habermas (1990), que afirma que "a única tentativa promissora de apreender conceitualmente o conteúdo pleno do significado da individualização social encontra - se na Psicologia Social. Além da Escola de Bristol, existe também a Escola de Genebra e outros grupos de pesquisadores ingleses, americanos, canadenses e alemães, todos dedicando - se aos estudos de grupos sociais. D) a tradição sociológica europeia das representações sociais, iniciada Serge Moscovici (1978), a partir dos anos 1960 na França, com a publicação do livro " se a adoção da Psicologia Social Crítica como abordagem preferencial à análise dos graves problemas sociais que costumam a assolar a região. B) a tradição do experimentalismo psicológico (Psicologia Social experimental), ocorrida nos EUA também no início do século XX, com seu desenvolvimento e transformações por meio das influências do Behaviorismo (Allport, 1924), Neobehaviorismo (Hull, 1952; Pelo impulso de outras disciplinas das ciências sociais que tinham leituras macro - sociais voltadas à comunidade. A Psicologia Social desdobrou - se, mais recentemente, em outra vertente, qual seja a Psicologia Social Crítica (Álvaro; a tradição dos "estudos de grupos sociais" as contribuições de Lewin, que mesmo considerado como consolidador da Psicologia Social experimental, tem em sua obra importante marco para as pesquisas nesta "tradição”. No final da década de 1960, críticas vindas principalmente da Europa começam a colocar a Psicologia Social tal como praticada em solo norte - americano em xeque.
· Corga (1998, ○ a Psicologia da Libertação (Martín - Baró, 1998); ○ e a Psicologia Social crítica (Lima, 2010) . Garrido, 2006) ou Psicologia Social Histórico - Crítica (Mancebo & Jacó - Vilela, 2004), expressões que abarcam, na realidade, diferentes posturas teóricas. Tais perspectivas guardam em comum o fato de adotarem uma postura crítica em relação às instituições, organizações e práticas da sociedade atual, bem como do conhecimento até então produzido pela Psicologia Social a esse respeito. A) a tradição sociológica americana do interacionismo simbólico, iniciada por George Herbert Mead (1934 / 1962) nos EUA, entre 1900 e 1931, e desenvolvido por seus discípulos, entre eles, Blumer (1969), que alcunha o termo " interacionismo simbólico”. A Psicologia Social ganhouvisibilidade principalmente pelos autores provenientes desta tradição. De acordo com Hepburn (2003), tanto o Socioconstrucionismo (Gergen, 1997) e a Psicologia Discursiva (Potter; Wetherell, 1987 ), como a Psicologia Marxista, o pós - modernismo e o feminismo, entre outros, contribuem atualmente para o campo da Psicologia Social Crítica . A evolução da Psicologia Social, nas diferentes partes de mundo, vem ocorrendo, de certa forma, associada às várias modalidades ou vertentes da disciplina. O tipo de práxis da Psicologia Social comunitária vem se desenvolvendo por duas preocupações básicas: a ) a construção do conhecimento, que configura esse campo) As principais "tradições" da Psicologia Social ( Corga , 1998 , p.75 - 183 ): Já na Europa, é possível se notar uma preocupação maior com os processos grupais e socioculturais, que sempre estiveram na base das preocupações da Psicologia Social Sociológica . Farr (1998) aponta Asch como um dos precursores da Psicologia Social cognitiva, nos EUA. A psicologia das normas sociais", na qual aponta como os sujeitos se aproximam no grupo para criar normas para situações ainda não estruturadas. Essas perspectivas colocam - se contra a opressão e a exploração presentes na maioria das sociedades e têm como um de seus principais objetivos a promoção da mudança social como forma de garantir o bem - estar do ser humano (Hepburn, 2003). Nessa linha, Montero (2004 a, p. 53) argumenta que os modelos construídos dentro dessa abordagem são tratados em seis frentes: prático - teórico, ontológico, epistemológico, metodológico, ético e político. (1950/ 1965); os trabalhos do sociólogo Homans (1951), com a teoria do intercâmbio e a proposta de uma análise sociológica alternativa ao funcionalismo; e as contribuições de Asch nas investigações sobre as minorias. Na América do Norte, e mais especialmente nos Estados Unidos da América, a Psicologia Social Psicológica foi e continua sendo a tendência predominante. 
· As Primeiras noções.
· Posteriormente, dentro desta tradição, Sarbin (1968) desenvolve a teoria do papel e Stryker a teoria da identidade (Styker & Burke, 2000).

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