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AT096---Aula-11

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ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS IELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS I
ATAT--096096
Universidade Federal do ParanáUniversidade Federal do Paraná
Curso de Engenharia Industrial MadeireiraCurso de Engenharia Industrial Madeireira
ATAT--096096
Dr. Alan Dr. Alan SulatoSulato de Andrade de Andrade 
alansulato@ufpr.bralansulato@ufpr.br
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
� Uniões moveis são aquelas que se caracterizam pela
possibilidade de separar as peças previamente
unidas sem danificar o conjunto.unidas sem danificar o conjunto.
B
A
União de dois elementos
Tentativa de separação
B
A
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UNIÕES MÓVEIS:
Junção de peças por rebite
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
Junção de peças por parafusos, porca e arruela.
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UNIÕES MÓVEIS:
� Os elementos que são mais utilizados e que
merecem destaque são:
� Rebite,
� Parafusos, porcas, arruelas,
� cavilhas, contrapinos, anéis e chavetas.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� A união por rebites é um dos primeiros sistemas de
união mecânica de materiais metálicos utilizado pela
industria de manufatura.industria de manufatura.
Processo de execução simples, barato e que resulta
em peças extremamente resistentes são
características desse tipo de procedimento.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� A escolha adequada do rebite se dará pela análise
dos seguintes fatores:dos seguintes fatores:
� Material do qual é feito;
� Tipo construtivo:
� Maciço ou oco;
� o tipo de sua cabeça;
� Suas dimensões:
� o diâmetro do seu corpo;
� o seu comprimento útil.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Os rebites podem ser maciços ou ocos:
Rebites maciços e ocos – Cortesia N.P.N - PARAFUSOS .
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Maciços:
Rebite maciço
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Rebites ocos:
Rebite oco
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Principais tipos:
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Principais tipos:
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tipos de processo de Rebitagem:
� Processo Manual,
� Processo Mecânico.
� Martelo Pneumático,
� Rebitadeiras Hidráulicas,
� Rebitadeiras Pneumáticas.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tipos de processo de Rebitagem:
� Processo Manual
Utilizado para rebitar em locais de difícil acesso ou
peças pequenas.
� Processo Mecânico
Permite rebitamento mais resistente e contínuo.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Instalação:
Golpeamento manual ou automático
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tipos de processo de Rebitagem – Processo a Quente:
Na rebitagem a quente o rebite é aquecido por fornosNa rebitagem a quente o rebite é aquecido por fornos
a gás, elétricos ou maçarico. O rebite é martelado à
mão ou à máquina até adquirir o formato. Os fornos
possibilitam um controle da temperatura necessária
para aquecer o rebite. Já o maçarico apresenta a
vantagem de permitir o deslocamento da fonte de
calor. A rebitagem a quente é indicada para rebites
com diâmetro superior a 6,35 mm. Aplicada,
especialmente, em rebites de aço.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tipos de processo de Rebitagem – Processo a Frio:
A rebitagem a frio é feita por martelamento, semA rebitagem a frio é feita por martelamento, sem
utilizar qualquer fonte de calor. Indicada para rebites
com diâmetro de até 6,3 mm, se o trabalho for à mão,
e de 10 mm, se for à máquina. Usa-se na rebitagem a
frio rebites de aço, alumínio etc.
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REBITES
� Instalação:
Processo a quente e a frio
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tipos de ligação:
Podemos classificar as ligações por rebites de três
formas distintas:formas distintas:
� Ligações Resistentes,
� Ligações Estanques,
� Ligações Resistentes e Estanques.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Ligações Resistentes:
O objetivo é conseguir que as duas peças ligadasO objetivo é conseguir que as duas peças ligadas
transmitam os esforços e lhes resistam como se
fossem uma única, ex: nas estruturas metálicas de
edifícios, pontes etc.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
Pontes mais antigas utilizam
rebites como elementos de união
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Ligações Estanques:
Quando se pretende que as juntas da ligaçãoQuando se pretende que as juntas da ligação
impeçam a passagem de gases ou líquidos, ex:
depósitos de gases.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
Depósitos de gás e combustíveis
mais antigas utilizam
rebites como elementos de união
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Ligações Resistentes e Estanques:
Quando se pretende que tenham simultaneamente asQuando se pretende que tenham simultaneamente as
características dos dois tipos anteriores. ex:
construção naval, caldeiras, etc.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
Caldeiras
mais antigas utilizam
rebites como elementos de união
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Materiais empregados para construção de Rebites:
Os rebites devem ser construídos com materialOs rebites devem ser construídos com material
resistente e dúctil. Os materiais mais utilizados nos
rebites são o aço, cobre, alumínio e latão.
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REBITES
� Tipos de ligação:
A B CA B C
A - superposição, B - cobertura simples e C - cobertura dupla
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Os rebites podem ser empregados em uniões com
elevada resistência para estruturas de aço; junções
estanques de elevada resistência para caldeiraria;estanques de elevada resistência para caldeiraria;
junções estanques em recipientes de pequena altura
como: chaminés, tubos de descarga e tubulações
sujeitas à baixas pressões; junções de
responsabilidade de chapas de revestimento: aviões,
navios ou equipamentos.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Vantagens e desvantagens:
� As junções rebitadas são mais simples e baratas
que as soldadas;que as soldadas;
� Possibilitam um controle de qualidade mais
simples que as soldadas;
� As junções rebitadas são mais pesadas e seu
campo de aplicação não é tão vasto quanto o das
junções por solda;
� Acarretam uma redução da resistência do material
da ordem de 13 a 42%, devido à redução de área
pela furacão para os rebites, contra uma redução
de 10 a 40% para as junções soldadas;
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Solicitações e dimensionamento de junções
rebitadas:
Quando uma força de tração é aplicada na junção deQuando uma força de tração é aplicada na junção de
um par de chapas unidas por rebites ocorre uma
força de atrito até que ocorra o deslizamento entre as
duas chapas; após o deslizamento, ocorre o contato
entre a superfície cilíndrica do furo e a haste do
rebitesolicitando: o rebite por cisalhamento e
compressão; o furo que aloja o rebite por
compressão. Esses esforços pode levar a união a
apresentar diversos tipos de falhas.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Solicitações e dimensionamento de junções
rebitadas:
Solicitação
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REBITES
� Falhas em uniões rebitadas:
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REBITES
� Cisalhamento dos rebites:
O fator cisalhamento nos rebites previne o corte das
seções dos rebites entre duas chapas. Estas seriamseções dos rebites entre duas chapas. Estas seriam
as seções chamadas de seções de corte ou seções
resistentes.
Considerando:
n - número de rebites que resiste à carga P
m - número de seções resistentes por rebite.
d - diâmetro dos rebites
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Cisalhamento dos rebites:
A força P é resistida por "n" rebites com "m" seções
resistentes cada um. Então a área resistente total nosresistentes cada um. Então a área resistente total nos
casos de uma ligação rebitada é:
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Cisalhamento dos rebites:
Sendo τreb a tensão admissível ao cisalhamento do
material do rebite, a tensão tangencial desenvolvida
reb
material do rebite, a tensão tangencial desenvolvida
não pode ultrapassar a admitida. A condição de
segurança para o cisalhamento nos rebites expressa
de uma forma analítica seria:
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Compressão nas paredes dos furos:
A força exercida nas chapas, e estando a ligação em
equilíbrio estático, cria uma zona comprimida entre asequilíbrio estático, cria uma zona comprimida entre as
paredes dos furos dos rebites e o próprio rebite. Esta
compressão pode ser tão grande a ponto de esmagar
as paredes dos furos e colocar em risco toda a
ligação rebitada. Deve-se portanto descartar esta
possibilidade.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Compressão nas paredes dos furos:
Sejam duas chapas ligadas entre si por um rebite de
diâmetro "d",conforme figura:diâmetro "d",conforme figura:
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Compressão nas paredes dos furos:
Observam-se zonas comprimidas nas duas chapas
devido à ação do rebite sobre elas, sendo na vista dedevido à ação do rebite sobre elas, sendo na vista de
cima, representada a ação do rebite na chapa
superior. À fim de facilitar-se o cálculo destas
compressões substitui-se a área semi cilíndrica, da
parede do furo, por sua projeção, que seria uma área
equivalente ou simplificada ficando:
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REBITES
� Compressão nas paredes dos furos:
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REBITES
� Compressão nas paredes dos furos:
Como nos casos de ligações rebitadas existem n
rebites, podemos generalizar a expressão:rebites, podemos generalizar a expressão:
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Compressão nas paredes dos furos:
Sendo σchapa a tensão de compressão admissível
para o material da chapa ou dos cobre juntas, então
chapa
para o material da chapa ou dos cobre juntas, então
para que o projeto funcione com segurança, a
condição expressa analiticamente ficaria:
As tensões de compressão não se distribuem de
maneira exatamente uniforme, entretanto assim se
admite.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tração nas chapas enfraquecidas:
Quando se perfura as chapas para a colocação de
rebites elas são enfraquecidas em sua seçãorebites elas são enfraquecidas em sua seção
transversal. Quanto maior for o número de furos em
uma mesma seção transversal, mais enfraquecida
ficará a chapa nesta seção, pois sua área resistente à
tração fica reduzida.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tração nas chapas enfraquecidas:
Antes da furação a seção transversal da chapa que
resistia à tração era:resistia à tração era:
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tração nas chapas enfraquecidas:
Supondo que se façam dois furos em uma mesma
seção transversal de chapa para a colocação deseção transversal de chapa para a colocação de
rebites. A nova área resistente será:
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tração nas chapas enfraquecidas:
A nova tensão de tração desenvolvida será:
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tração nas chapas enfraquecidas:
Para generalizar criamos uma grandeza, n1 que
reapresenta o número de rebites colocados em uma
1
reapresenta o número de rebites colocados em uma
mesma seção transversal.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Tração nas chapas enfraquecidas:
A condição de segurança expressa analiticamente
será:será:
Onde σT representa a tensão de tração admissível
para o material das chapas ou coberturas
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REBITES
� Considerações práticas:
� Material.
Os materiais para a confecção de rebites são normalizados;Os materiais para a confecção de rebites são normalizados;
De um modo geral, os rebites que são utilizados na fabricação
de estruturas de aço, de reservatórios e na caldeiraria, utilizam-
se de aço mais tenaz;
Os componentes básicos dos materiais dos rebites e da chapas
devem ser idênticos a fim de evitar dilatações térmicas
diferentes e o surgimento de pilhas galvânicas, que provoca
respectivamente afrouxamento das uniões e corrosão;
Desta forma, no processo de rebitagem de chapas de alumínio
usa-se rebites de alumínio, de chapas de aço rebites de aço;
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Considerações práticas:
� Nas estruturas de aço:
Não devem ocorrer maiores deformações das chapas nemNão devem ocorrer maiores deformações das chapas nem
escoamentos das junções rebitadas;
Os valores experimentais das tensões dos rebites se encontram
tabelados em normas;
� Nas construções de caldeiras:
Não devem ser ultrapassados os limites de deslizamento entre
as chapas;
Os valores das tensões são também tabelados;
� Para solicitações dinâmicas:
Não se devem ultrapassar o limite de deslizamento da junção
rebitada nem o de resistência permanente da chapa;
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Considerações práticas:
� Superfície da chapa rebitada:
Quanto mais áspera for a superfície da chapa rebitada tantoQuanto mais áspera for a superfície da chapa rebitada tanto
maiores serão a resistência ao deslizamento e o limite de
resistência permanente.
Experiência mostra que chapas de aço pintadas com zarcão
apresentaram uma resistência ao deslocamento 50% inferior
àquelas que foram limpas com gasolina;
� Nas junções rebitadas de chapas sobrepostas:
Essas junções são solicitadas também por flexão pois sofrem
efeitos do momento fletor;
As forças aplicadas às chapas sobrepostas não agem 
integralmente para gerar o momento fletor, sendo parte da força 
transmitida de uma chapa a outra;
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Considerações práticas:
� Nas junções rebitadas:
Quando se utiliza um par de laias de junção, a resistência aoQuando se utiliza um par de laias de junção, a resistência ao
deslizamento é menor pois, se as espessuras das duas chapas
não forem exatamente iguais, se aplicará menor pressão à
chapa de menor espessura;
� Havendo várias fileiras sucessivas de rebites:
O limite de deslizamento é atingido nas fileiras externas antesde
o ser na internas, de modo que, para três fileiras de rebites,
tensão dever ser reduzido;
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Considerações práticas:
� Comprimento do rebite:
Quanto maior a soma das espessuras das chapas rebitadasQuanto maior a soma das espessuras das chapas rebitadas
uma a outra, tanto maior o comprimento das hastes dos rebites
utilizados e, portanto, tanto maiores as respectivas contrações
de resfriamento, o que resulta em maior resistência ao
deslizamento;
� Execução:
A rebitagem feita à máquina apresenta um limite de
deslizamento maior e mais uniforme entre as chapas rebitadas
que o obtido na rebitagem feita à mão;
Entre as propriedades dos dois tipos de rebitagem acima citados
se situam as propriedades da rebitagem feita com martelo de ar
comprimido.
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UNIÕES MÓVEIS:
REBITES
� Considerações práticas:
� Montagem:
Deve-se iniciar a instalação dos rebites internos e partir para aDeve-se iniciar a instalação dos rebites internos e partir para a
direções periféricas.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� União por parafusos consiste num tipo de união móvel
mais prática que a união por rebites, sendo suamais prática que a união por rebites, sendo sua
montagem e desmontagem extremamente simples.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Utilizado nos mais diversos campos:
Campos de aplicação
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Na antiguidade, o matemático grego Archytas de
Tarentum (428 - 350 AC.) foi responsável pelaTarentum (428 - 350 AC.) foi responsável pela
invenção do parafuso. No 1° século AC., os
parafusos de madeira foram usados em todo o
mundo Mediterrâneo em dispositivos como prensas
de óleo e de vinho. Os parafusos de metal só
apareceram na Europa a partir do ano de 1400.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� O britânico Henry Maudslay patenteou o parafuso de
fenda em 1797; um dispositivo similar foi patenteadofenda em 1797; um dispositivo similar foi patenteado
por David Wilkinson nos Estados Unidos no ano
seguinte. Na atualidade o parafuso está presente em
praticamente todos os aparelhos e estruturas
construídos pelo homem.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Porém os parafusos são utilizados tanto para manter
elementos unidos, como no caso de parafusos deelementos unidos, como no caso de parafusos de
fixação, quanto para mover cargas, como no caso
dos chamados parafusos de potência, ou parafusos
de avanço.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Parafusos usados para fixação podem ser arranjados
para resistir a cargas de tração, de cisalhamento, oupara resistir a cargas de tração, de cisalhamento, ou
ambas.
Desta forma, uma questão importante é levantada, e
se referente ao fato que estes elementos precisam se
manter juntos e apertados.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Há diversas características que devem ser
analisadas antes de responder essa questão como:analisadas antes de responder essa questão como:
� Quais as características de um bom material para
parafusos e porcas e porque?
Materiais resistentes (aço, ferro fundido, outros
metais). Materiais inoxidáveis entre outros.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Os parafusos são feitos em uma larga gama de
materiais, com muitas variedades de aço que sãomateriais, com muitas variedades de aço que são
talvez os mais comuns. Onde é necessário
resistência ao tempo e a corrosão , o aço inoxidável,
o titânio , o bronze são os materiais mais utilizados.
Alguns tipos de plástico, tais como o nylon ou Teflon,
podem ser aplicados para uma sustentação que
requer uma força moderada e grande resistência à
corrosão ou isolação elétrica. Mesmo a porcelana e o
vidro podem ser moldados.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Há diversas características que devem ser
analisadas antes de responder essa questão como:analisadas antes de responder essa questão como:
� Aperta-se indefinidamente um parafuso é
adequado?
(Nunca apertar indefinidamente, a tensão gerada
pode ser superior a tensão admissível do material
que é construído o elemento)
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Devemos lembrar que um parafuso é construído tendo
como base um material, e este apresenta uma tensãocomo base um material, e este apresenta uma tensão
admissível para cada tipo de solicitação. Cabe aos
engenheiros ter informações suficientes sobre os
materiais e respeitar os limites de segurança para um
correto dimensionamento da união.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Os fabricantes de parafusos apresentam diversas
informações como a tensão mínima de escoamento, oinformações como a tensão mínima de escoamento, o
limite de resistência entre outros informações
relevantes.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Há diversas características que devem ser
analisadas antes de responder essa questão como:analisadas antes de responder essa questão como:
� Qual o aperto máximo de um parafuso?
Deve ser o suficiente para fixar os elementos,
normalmente se utiliza uma chave de torque
reguladora)
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Em função de se conhecer as dimensões do elemento
e sua tensão admissível, pode-se estimar qual a força
a ser aplicada para não comprometer a integridadea ser aplicada para não comprometer a integridade
deste. Outro ponto que deve ser observado seria os
elementos que serão unidos, pois em uma situação
hipotética, a carga gerada no ato de aperto poderia
danificar os elementos.
Zonas de deformação
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Um torque de 1 kgf.m é o resultado de uma força de 1
kgf (quilograma-força) aplicado na extremidade dekgf (quilograma-força) aplicado na extremidade de
uma alavanca de 1 metro. Se a alavanca ou chave fixa
tiver apenas 10 cm, para obter o mesmo torque você
necessita aplicar uma força de 10 kgf. Quanto maior o
torque de aperto, maior a força axial ou força de aperto
do parafuso. Essa proporcionalidade varia, no entanto,
em função da força de atrito existente entre os filetes
das roscas.
T=F.d
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Para aplicações críticas de elevada tensã/força, onde
os parafusos de baixa qualidade podem falhar, tendo
por resultado danos ou ferimento. Os parafusos SAE,por resultado danos ou ferimento. Os parafusos SAE,
um teste padrão distintivo do funcionamento é
imprimido nas cabeças para permitir a inspeção e o
validação da força do parafuso. Tais parafusos
inferiores são um perigo à vida e à propriedade
quando usados em aviões, automóveis, caminhões
pesados, e aplicações críticas similares.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
O elemento comum entre os vários fixadores é aO elemento comum entre os vários fixadores é a
rosca. Em termos gerais, a rosca é uma hélice que
faz com que o parafuso avance sobre o material ou
porca quando rotacionado.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
� As roscas podem ser externas (parafusos
atarrachantes) ou internas (porcas ou furos
rosqueados)rosqueados)
B
A
B
A
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
Asformas de roscas originalmente eram diferentes paraAs formas de roscas originalmente eram diferentes para
cada um dos países fabricantes, porém, após a Segunda
Guerra Mundial, foram padronizadas na Inglaterra,
Canadá e nos Estados Unidos no que é conhecido hoje
como Unified National Standard (UNS). Na Europa, o
padrão é definido pela ISO. Ambas possuem
essencialmente a mesma forma, porem não são
intercambiáveis.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
Sendo os parafusos normalizados, estes apresentamSendo os parafusos normalizados, estes apresentam
uma nomenclatura própria:
� passo (pitch): representa a distância entre pontos
correspondentes de filetes adjacentes, medidos
paralelamente ao eixo da rosca
� o diâmetro maior ou nominal (major), médio
(mean) e menor ou da raiz (minor), representam o
maior diâmetro, a média entre o diâmetro maior e
o da raiz, e o menor diâmetro, respectivamente;
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
Sendo os parafusos normalizados, estes apresentamSendo os parafusos normalizados, estes apresentam
uma nomenclatura própria:
� o diâmetro médio também é conhecido como
diâmetro primitivo.
� a raiz (root) e a crista (crest) correspondem ao
ponto mais baixo e o mais alto do filete da rosca,
respectivamente;
� o ângulo da rosca (thread angle) é o angulo
formado entre duas faces da rosca. (60º ISO e UNS)
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
d
dpdp
dr
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
� o avanço (l), é a distância que a porca avança� o avanço (l), é a distância que a porca avança
paralelamente ao eixo da rosca quando é girada
uma volta,
� rosca simples (ou de uma entrada): o avanço é
igual ao passo;
� roscas de múltiplas entradas: possuem mais de
um filete cortado um ao lado do outro; têm avanço
proporcionais ao passo e ao número de entradas.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
As geometrias das roscas apresentam três padrõesAs geometrias das roscas apresentam três padrões
principais, sendo elas:
� Padrão unificado: apresenta um ângulo da rosca
de 60º e apresenta suas dimensões em
polegadas (EUA e Inglaterra) e milímetros para o
resto do mundo; possuí padronização própria.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
� rosca quadrada e rosca Acme: são utilizados em� rosca quadrada e rosca Acme: são utilizados em
roscas de potência; cada aplicação é um caso
especial; não há uma necessidade de
padronização.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
ISO e UNS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
Rosca quadrada
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
Rosca ACME
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
São padronizadas em função dos diâmetrosSão padronizadas em função dos diâmetros
nominais e do passo ou número de filetes de cada
rosca;
Na literatura especializada há tabelas que
apresentam o diâmetro padronizado e o passo para
as roscas;
Quando se especifica parafusos para um sistema,
deve-se ficar restrito a estas roscas.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
A especificação das roscas unificadas (EUA e aA especificação das roscas unificadas (EUA e a
Inglaterra) é feita pelo diâmetro nominal, o número
de filetes por polegada a série e a classe:
UNC (passo grosso), UNF (passo fino) e UNEF
(passo ultrafino)
Classe 1 (tolerância mais larga – comercial) , 2
(tolerância estreita) e 3 (precisão).
1/4-20 UNF-1
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Padrões de rosca e definições:
Para o sistema métrico, especifica-se as roscas peloPara o sistema métrico, especifica-se as roscas pelo
diâmetro nominal e o passo em milímetros:
M12x1,75
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Outros padrões
O padrão unificado não é o único, mas é o maisO padrão unificado não é o único, mas é o mais
utilizado. Outros padrões que merecem ser citados
são:
� Whitworth: esse era o padrão utilizado nos EUA e
na Inglaterra antes da adoção do padrão
unificado; o que difere este padrão do unificado é
o fato do ângulo da rosca ser de 55°ao invés dos
60°.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Outros padrões
NPT: a rosca NPT possui a mesma inclinação doNPT: a rosca NPT possui a mesma inclinação do
sistema unificado, diferindo por possuir uma
inclinação de 1º47'27" na direção axial da rosca; a
rosca NPT é considerada uma rosca cônica o que a
torna recomendável para: tubulações de ar
comprimido, gás. vapor, água e similares. A sua
especificação é feita de forma similar a do padrão
unificado utilizado nos EUA e Inglaterra.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensão de tração
Se um parafuso ou uma barra rosqueada é submetidaSe um parafuso ou uma barra rosqueada é submetida
a uma carga de tração pura, é de se esperar que a sua
resistência seja limitada pela área do seu diâmetro
menor (dr).
F F
F F
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensão de tração
A tensão devida a uma carga de tração F é definidaA tensão devida a uma carga de tração F é definida
como:
At
F
t =σ
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensão de Cisalhamento
F
B
A
F
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensão de Cisalhamento
A tensão devida a uma carga cisalhante F é definidaA tensão devida a uma carga cisalhante F é definida
como:
At
F
c =σ
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Área sob tração
Assim área sob tração At é definida como:Assim área sob tração At é definida como:
4
.
2
dr
At
π
=
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Principais falhas:
Cortesia - Curso de Engenharia Civil da FEAR - UPF 
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Seqüência de aperto:
Deve-se respeitar uma seqüência lógica para o apertoDeve-se respeitar uma seqüência lógica para o aperto
da união sendo esta realizada em uma chapa ou em
uma determinada tampa.
3 4
1 2
5 6
5 1 8
3 4
7 2 6
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� O parafuso de potência é um dispositivo utilizado em
máquinas para transformar o movimento angular emáquinas para transformar o movimento angular e
movimento linear e, usualmente, para transmitir
potência.
Estes parafusos são usualmente utilizados em
tornos, prensas, macacos entre outras aplicações.
Aplicando-se um torque à extremidade do parafuso,
movimentando-se a outra extremidade que realiza
trabalho;
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
Umarosca de parafuso é essencialmente um planoUma rosca de parafuso é essencialmente um plano
inclinado enrolado ao redor de um cilindro de forma a
criar uma hélice. Se desenrolássemos uma volta da
hélice, esta pareceria como um plano inclinado.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
A próxima figura apresenta uma parafuso de A próxima figura apresenta uma parafuso de 
potência com:
� rosca quadrada;
� uma entrada;
� características geométricas: - diâmetro médio dm, 
passo p e ângulo de hélice λ;
� carregado por uma força axial de compressão F.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
Para o caso de levantamento do peso, as forças nasPara o caso de levantamento do peso, as forças nas
direções x e y:
ΣFx=0 e ΣFy=0
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
A força atrito é claro sempre se opõe ao movimentoA força atrito é claro sempre se opõe ao movimento
( µ - coef. de atrito)
Assim:
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
Torque em função de λ:Torque em função de λ:
Torque em função de l
s
s
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
Torque requerido para girar o colar:Torque requerido para girar o colar:
Onde: dc é o diâmetro médio do colar, µc é o
coeficiente de atrito no rolamento
c
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
A mesma análise pode ser feita para o caso de abaixarA mesma análise pode ser feita para o caso de abaixar
a carga. Os sinais das forças aplicada e do atrito
mudam.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
O torque para a baixar a carga é:O torque para a baixar a carga é:
d
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
Deseja-se encontrar o torque necessário para levantarDeseja-se encontrar o torque necessário para levantar
e abaixar a carga.
Deve-se então analisar as forças atuantes na porca,
podendo estas ser mostradas como um diagrama de
corpo livre.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
Desta forma o torque total para levantar a carga:Desta forma o torque total para levantar a carga:
Tts= +s c
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Análise de força e torque em parafusos de potência
Desta forma o torque total para abaixar a carga:Desta forma o torque total para abaixar a carga:
Ttd= +d c
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Parafusos auto-retentor
Quando o avanço é suficientemente grande ou o atritoQuando o avanço é suficientemente grande ou o atrito
suficientemente pequeno, a carga abaixa sem o
emprego de qualquer força externa. Em tais casos, o
torque T é negativo ou nulo.
Quando se obtém um torque positivo dessa equação,
diz-se que o parafuso é auto-retentor.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Parafusos auto-retentor
A condição de auto-retenção definida como:A condição de auto-retenção definida como:
Quando a rosca for do tipo quadradaα=0º, cos α=1
λµ
π
µ
αλµ
α
π
µ
tan
costan
cos
≥
≥
≥
≥
dp
l
dp
l
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Eficiência dos parafusos
Pode-se determinar a relação entre o torquePode-se determinar a relação entre o torque
necessário para movimentar a carga caso não
houvesse atrito (To) e o torque necessário quando há
atrito; Desta forma, a eficiência para se levantar a
carga pode ser escrita como:
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS DE POTÊNCIA
� Observações finais
Todas as equações precedentes foram obtidas para o caso de se
considerar roscas quadradas: as cargas normais aos flancos são
paralelas ao eixo do parafuso;
No caso da rosca Acme ou da unificada, isso não é verdade devido ao
ângulo da rosca 2α;
Se o ângulo de hélice for muito pequeno, sua inclinação poderá ser
desprezado e somente o efeito do ângulo da rosca deverá ser
considerado;
O efeito do ângulo a é aumentar a força de atrito por ação da cunha dos
filetes;
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tipos de parafusos
Há diversas formas de se classificar os parafusos.Há diversas formas de se classificar os parafusos.
Aqui se ficará restrito a classificação segundo a forma
do corpo e tipo de cabeça.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tipos de parafusos
Em relação à forma corpo, um parafuso pode ser:
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tipos de parafusos
Em relação as cabeças, os parafusos podem serEm relação as cabeças, os parafusos podem ser
classificados das mais diversas formas:
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Normalização do parafusos sextavado
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
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PARAFUSOS
� Normalização do parafusos sextavado internos
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Roscas soberbas
Este tipo de rosca é uma rosca cônica de auto fixaçãoEste tipo de rosca é uma rosca cônica de auto fixação
e é muito utilizado para fixação de madeiras e, com
auxílio de buchas plásticas, para a fixação de
elementos em bases de alvenaria.
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UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Roscas soberbas
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensões nos filetes
Uma vez determinada à força transmitida peloUma vez determinada à força transmitida pelo
parafuso de rosca quadrada, pode-se determinar a
tensão que atua no filete da rosca. Há principalmente
dois tipos de solicitações agindo nos filetes das
roscas; cisalhamento e compressão.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensões nos filetes
Cada carga aluará numa área específica do parafuso;Cada carga aluará numa área específica do parafuso;
A área para o cisalhamento será a área do perímetro
da rosca;
A área para a compressão será a área transversal da
rosca;
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensões nos filetes
Tensão de CisalhamentoTensão de Cisalhamento
Supondo que a carga seja uniformemente distribuída
sobre a altura h da porca e que os filetes da rosca do
parafuso falharão no diâmetro menor, a tensão média
de cisalhamento nos filetesda rosca será:
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensões nos filetes
Tensão de CisalhamentoTensão de Cisalhamento
Se os filetes falharem no diâmetro maior, a tensão
será:
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensões nos filetes
Tensão de CisalhamentoTensão de Cisalhamento
Para a determinação das tensões médias considerou-
se que os filetes distribuem a carga igualmente. Em
muitos casos essa suposição pode acarretar erros
grosseiros e fatores de segurança fortes (maiores que
2) devem ser usados durante o projeto.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensões nos filetes
Tensão de compressãoTensão de compressão
A tensão de compressão na rosca será:
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PARAFUSOS
� Tensões nos filetes
Tensão de compressãoTensão de compressão
Este também é uma tensão média, pelo fato da força
ter sido considerada uniformemente distribuída sobre a
face dos filetes. Realmente, pode haver alguma flexão
na rosca, o que faz com que, também neste caso, se
empregue um fator de segurança elevado.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PORCAS
� Tipos de porcas
O perfil da rosca varia de acordo com o tipo deO perfil da rosca varia de acordo com o tipo de
aplicação que se deseja;
As porcas usadas para fixação geralmente têm roscas
com perfil triangular;
As porcas para transmissão de movimentos têm
roscas com perfis quadrados, trapezoidais, redondos e
dentes de serra.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PORCAS 
� Tipos de porcas
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PORCAS
� Tipos de porcas
As cabeças das porcas podem se apresentar nos maisAs cabeças das porcas podem se apresentar nos mais
variados tipos, tanto para aperto manual quanto para
apertos com ferramentas. Usualmente as porcas
manuais possuem um dispositivo para aplicar o Iorque
de aperto necessário com as mãos (borboletas,
recartilhados, ets). As para aperto com ferramenta, o
formato da cabeça é o requerido para fazer o encaixe
com a ferramenta (sextavados, fendas, etc).
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PORCAS
� Tipos de porcas
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PORCAS 
� Tipos de porcas
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
PORCAS
� Tipos de porcas
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS
� As arruelas têm a finalidade de promover uma pré-
tensão nos parafusos mais uniforme, evitando assimtensão nos parafusos mais uniforme, evitando assim
que os parafusos se afrouxem;
Usualmente um sistema de fixação por parafuso
possuem três componentes principais, o parafuso
propriamente dito, uma porca e uma arruela
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS
� Arruela lisa
Além de distribuir igualmente o aperto, a arruela lisaAlém de distribuir igualmente o aperto, a arruela lisa
tem, também, tem a função de melhorar os aspectos
do conjunto;
A arruela lisa por não ter elemento de trava, é utilizada
em uniões de máquinas que sofrem pequenas
vibrações.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS
� Arruela lisa
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS
� Arruela de pressão
A arruela de pressão é utilizada na montagem deA arruela de pressão é utilizada na montagem de
conjuntos mecânicos, submetidos a grandes esforços
e grandes vibrações. A arruela de pressão funciona,
também, como elemento de trava, evitando o
afrouxamento do parafuso e da porca. É, ainda, muito
empregada em equipamentos que sofrem variações
de temperatura (automóveis, prensas etc.)
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UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS 
� Arruela de pressão
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS
� Arruela dentada
Muito empregada em equipamentos sujeitos a grandesMuito empregada em equipamentos sujeitos a grandes
vibrações, mas com pequenos esforços, como,
eletrodomésticos, painéis automotivos, equipamentos
de refrigeração etc. O travamento se dá entre o
conjunto parafuso/porca. Os dentes inclinados das
arruelas formam uma mola quando são pressionados
e se encravam na cabeça do parafuso.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS
� Arruela dentada
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS
� Arruela serrilhada
A arruela serrilhada tem as mesmas funções daA arruela serrilhada tem as mesmas funções da
arruela dentada, mas suportam esforços maiores;
É usada nos mesmos tipos de trabalho que a arruela
dentada.
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UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS 
� Arruela serrilhada
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UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS
� Arruela ondulada
A arruela ondulada não tem cantos vivos. É indicadaA arruela ondulada não tem cantos vivos. É indicada
para superfícies pintadas, evitando danificação do
acabamento;
É adequada para equipamentos que possuem
acabamento externo constituído de chapas finas.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS 
� Arruela ondulada
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UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS
� Outros tipos
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ARRUELAS
� Outros tipos
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
CAVILHAS
� Uma cavilha pode ter dupla finalidade, a de transferir
torque e a de prevenir o movimento axial relativo entretorque e a de prevenir o movimento axial relativo entre
as peças que se encaixam. Esse movimento também
pode ser impedido usando-se pressão ou montagem
forçada, parafusos ou anéis de retenção.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
CAVILHAS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
CONTRAPINO
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
CHAVETAS
� Normalmente chavetas, anéis de retenção e cavilhas
são utilizadas para fixar elementos como engrenagenssão utilizadas para fixar elementos como engrenagens
ou polias, de modo que se possa transferir Iorque
entre eles;
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
CHAVETAS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
CHAVETAS
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ANÉIS DE RETENÇÃO, CHAVETAS E CAVILHAS
� Chavetas
O tamanho da chaveta é de um quarto do diâmetro daO tamanho da chaveta é de um quarto do diâmetro da
árvore. O comprimento da chaveta é ajustado em
função do comprimento do cubo e a resistência
requerida;
Algumas vezes, é necessário usar duas chavetas para
se obter a resistência exigida.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ANÉIS DE RETENÇÃO, CHAVETAS E CAVILHAS
� Chavetas
Na determinação da resistência da chaveta, considera-Na determinação da resistência da chaveta, considera-
se que as forças se distribuem uniformemente ao
longo do comprimento;
Esta suposição, provavelmente, não é verdadeira uma
vez que a rigidez da árvore, usualmente, é menor que
a do cubo, causando grandes forças em uma das
extremidades da chaveta e pequena na outra.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
ANÉIS DE RETENÇÃO, CHAVETAS E CAVILHAS
� Chavetas
As chavetas são classificadas de acordo com a suaAs chavetas são classificadas de acordo com a sua
forma: chavetas de cunha; chavetas paralelas;
chavetas de disco.
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS:
CHAVETAS
� Chavetas
UNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOSUNIÕES MÓVEIS PARA ELEMENTOS
UNIÕES MÓVEIS:
CHAVETAS
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UNIÕES MÓVEIS:
ANÉIS

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