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Projeto final TCC I Daniela (1)

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21
Centro Uninersitário de Goiatuba
Curso de Enfermagem
DANIELA ARIADINA VIEIRA 
PLANTAS MEDICINAIS NO TRATAMENTO DA DIABETES MELLITUS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA.
GOIATUBA-GO
2022
DANIELA ARIADINA VIERA
PLANTAS MEDICINAIS NO TRATAMENTO DA DIABETES MELLITUS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA.
Projeto de TCC I apresentado ao curso de Enfermagem do Centro Universitário de Goiatuba – UNICERRADO como requisito parcial para aprovação na disciplina de TCC I.
Orientador (a): Ana Paula Lopes Lima 
GOIATUBA-GO
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................4
2. JUSTIFICATIVA ........................................................................................6
3. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................7
3.1 DIABETES MELLITUS .........................................................................7
3.2 TIPOS DE DIABETES MELLITUS .......................................................8
3.3 EPIDEMIOLOGIA DO DIABETES MELLITUS .....................................9
3.4 DIAGNÓSTICO DO DIABETES MELLITUS ........................................9
3.5 SINTOMAS E COMPLICAÇÕES .......................................................10
3.6 TRATAMENTO ...................................................................................10
3.7 PLANTAS MEDICINAIS ......................................................................11
3.7.1 PLANTAS MEDICINAIS NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS....13
3.7.2 PRINCIPAIS PLANTAS MEDICINAIS ...........................................14
3.8 TOXIDADE DAS PLANTAS MEDICINAIS E CUIDADOS...................18
3.9 PLANTAS MEDICINAIS E ENFERMAGEM .......................................18
4. OBJETIVOS .............................................................................................20
4.1 OBJETIVOS GERAL ................................................................................20
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .....................................................................20
5. MATERIAL E MÉTODOS .........................................................................21
6. RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................22
7. CRONOGRAMA ........................................................................................23
8. ORÇAMENTO ............................................................................................24
REFERÊNCIAS ...............................................................................................25
1. INTRODUÇÃO 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2021), o Diabetes Mellitus (DM). É um distúrbio metabólico heterogêneo caracterizado por hiperglicemia e distúrbios do metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios causados ​​por defeitos na secreção ou ação da insulina (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1999). O diabetes mellitus vem ganhando importância devido à sua prevalência crescente e frequente associação com dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção endotelial.
A doença do diabetes afeta atualmente cerca de 537 milhões de pessoas (IDF, 2021), com mais casos ocorrendo em países de baixa e média renda, onde 1,6 milhão de pessoas morrem a cada ano (OMS, 2021). Segundo cálculos estimados relacionados à etiologia e prevalência da doença, o Brasil é o quinto país do mundo em incidência de diabetes mellitus, com aproximadamente 16,8 milhões de pessoas com a doença na faixa etária de 20 a 79 anos (GANDRA, 2021).  Em 2030, estima-se que 366 milhões de pessoas em todo o mundo, terão o diagnóstico de diabetes mellitus (WILD etal., 2004). Em termos de produtividade e custo, a doença tem sido reconhecida como um problema de saúde pública com significativo impacto social em vários países.
Antes da descoberta da insulina em 30 de julho de 1921, os tratamentos para melhorar os sintomas incluíam uma dieta de alimentos com baixo índice glicêmico e plantas medicinais (DAY, 1998). Portanto, entendemos que as plantas medicinais são utilizadas pelas pessoas há anos para aliviar os sintomas do DM (ALAM,2021). A ciência provou que os compostos de algumas plantas são eficazes contra o DM, e com o acesso das pessoas a essas plantas nativas e a forma fácil de prepará-las e cultivá-las em suas hortas e quintais é um dos motivos de sua importância no cuidado do DM atualmente (MAGALHÃES,2022).
O Ministério da Saúde (MS) introduziu a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterapia, com o intuito de implantar terapias complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso adequado e seguro de plantas medicinais e pesquisas para fitoterapia. No decreto n.º 5.813 de 22 de junho de 2006 (Brasil, 2006a). Assim, em 2009, o MS estabeleceu a Lista de Relação de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), que inclui 71 espécies com potencial terapêutico para pesquisa e desenvolvimento nacional, para desenvolvimento de medicamentos e uso terapêutico na população (BRASIL, 2009). A RENISUS identifica plantas medicinais que podem produzir produtos de interesse do SUS, além de orientar estudos e pesquisas que possam ajudar a criar uma lista de medicamentos fitoterápicos usados ​​pelo público em geral e que sejam seguros e eficazes no tratamento de doenças específicas (SAÚDE, 2009).
Em 2006, o Ministério da Saúde reconheceu a importância do uso de plantas medicinais nativas na saúde e aprovou a Lei nº 971 de 3 de maio de 2006, viabilizando a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), que introduziu um método holístico de atendimento à população do SUS por meio de experiências variadas com diferentes modalidades terapêuticas, incluindo a fitoterapia, sendo a fitoterapia um método de tratamento caracterizado pelo uso de plantas medicinais na forma de diversos medicamentos sem o uso de substâncias ativas individuais (Brasil, 2006b), além de normalizar as funções fisiológicas do organismo, onde possibilita maior interação entre organismos, pessoas e meio ambiente.
2. JUSTIFICATIVA 
Desde os primórdios da civilização, há registro do uso de ervas como alternativas para o alívio da dor e como medicamentos precisos e eficazes para o combate de comorbidades. O uso de ervas medicinais é, portanto, uma prática muito antiga. No entanto, apesar dos milhares de anos de uso de plantas medicinais, ainda existe a necessidade de explorar o uso de plantas medicinais como alternativa no tratamento do DM.
Em vista disso, podemos mostrar quais plantas são realmente eficazes no tratamento do DM, pois essas informações são básicas, principalmente porque as plantas tendem a ser mais utilizadas medicinalmente em regiões do Centro-Oeste (BRIMA,2017). Portanto, o uso de plantas medicinais como alternativa ao tratamento do DM tem impacto direto na saúde de quem não tem métodos tradicionais de tratamento ou que já apresenta muitos efeitos colaterais decorrentes do uso diário de medicamentos.
Logo, este estudo poderá contribuir com a apresentação das principais plantas medicinais utilizadas no tratamento do diabetes mellitus, em nossa região nos últimos anos, por meio de uma revisão de informações, demonstrando assim a importância de identificar as espécies mais consumidas para o tratamento do DM atualmente, e finalmente poder listar fitoterápico identificados na literatura que apresentam inibição de alfa-amilase e alfa-glicosidase, garantindo assim a eficácia das plantas medicinais (SOUZA, 2022, p. 1/70).
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 DIABETES MELLITUS
O Diabetes (DM) é considerado a doença mais antiga do mundo. Seu relato é encontrado no antigo papiro egípcio Ebers, com cerca de 3.500 anos. Em 1670, o médico inglês Thomas Willis analisou e provou a urina de seus pacientes e descobriu ser muito doce e tinha gosto de açúcar, ou seja, continha uma alta proporção de açúcar em suaconcentração. Em 1815, o químico Michael Chevreul, descobriu que o açúcar na urina dos diabéticos era chamado de glicose. Isso possibilitou o diagnóstico de casos suspeitos da doença, e os médicos passaram a examinar amostras de urina colhidas de suspeitos para confirmar o diagnóstico da doença. A partir deste momento, a doença foi nomeada como "Diabetes Açucarada" ou "Diabetes Mellitus", isso porque a palavra “mellitus”, vem de origem latina, significando mel ou adocicado. Em 1849, Arnold Adolf Berthold, um fisiologista de Göttingen, demonstrou a existência de um vazamento de "alguma matéria interna" através de experimentos em galos. No entanto, foi Claude Bernard quem usou pela primeira vez o termo endócrino, "secreções internas" em 1949. Desde então, houve relatos de que a insuficiência pancreática leva ao diabetes mellitus.  Em 1889, Joseph Von Mering e Oskar Minkowski, descobriram que o pâncreas é, na verdade, um órgão que produz substâncias que controlam o açúcar no sangue e previnem os sintomas do DM.  Essa substância, chamada insulina, é o hormônio responsável pela atividade regular do DM e é responsável pela redução da glicemia, o que facilita a entrada da glicose nas células (DIABETIC CENTER,2015).
Trata-se de uma síndrome metabólica caracterizada por uma falta absoluta ou relativa de produção de insulina pelo pâncreas, ou uma incapacidade de usar a insulina produzida, caracterizada por níveis consistentemente elevados de glicose no sangue (SBD, 2019). Além da incapacidade e dos altos custos econômicos e sociais, a doença está associada à alta morbidade e mortalidade prematura devido a complicações agudas e crônicas que impactam na qualidade e na expectativa de vida dos pacientes (SILVA & MURA, 2007; NETTO, 2008).
 No Brasil, a taxa de mortalidade e de 41,8 por 100.000 habitantes, a doença é uma das dez principais causas de morte nos países ocidentais (SILVA et al., 2006), sendo mais comum entre pessoas de 45 a 64 anos, afeta pessoas em todas as fases do desenvolvimento econômico e social (ADA, 2006). Nos últimos anos, tem sido observado um aumento na prevalência de DM2 em adultos jovens, e a presença de resistência à insulina em faixas etárias cada vez mais jovens está associada ao aumento da obesidade infantil (GABBAY et al., 2003; PANAROTTO et al., 2005). De acordo com as últimas estimativas, o Sistema Único de Saúde (SUS) atende um número crescente de pessoas com diabetes, cerca de 7% da população.
3.2 TIPOS DE DIABETES MELLITUS
A doença se divide em dois subtipos, DM1 e DM2, com sintomas, tratamentos e populações acometidas distintos (GRAÇA; BURD; MELLO FILHO, 2000). Conforme a Sociedade Brasileira de Diabetes (2019), O DM1 desenvolve-se clinicamente muito rapidamente e afeta principalmente pessoas com idade superior a 6 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade. O DM2 acomete adultos de 30 a 69 anos, com prevalência de aproximadamente 90 a 95% dos casos notificados.
O tipo 1 da DM ocorre quando as células do sistema imunológico atacam erroneamente as células β pancreáticas, responsáveis pela eficiência da produção de insulina, e as células perdem o sinal para captar a glicose, resultando em um aumento nos níveis da glicemia no sangue e desencadeando hiperglicemia. Entre 5% e 10% da população geral são afetados sendo tratados com insulina, medicação, planejamento de refeições e atividade física para controlar a glicemia no sangue (ALVES,2019). Segundo CASARIN et al. (2022), o tipo I é o mais agressivo e causa rápida perda de peso, levando à destruição autoimune das células beta das ilhotas de células de Langerhans, produzindo alvos para insulina, tecido glutamato, descarboxilase e anticorpos contra tirosina fosfatase, portanto, as pessoas não produzem insulina, a glicose não entra nas células e os níveis de açúcar no sangue aumentam.
O tipo 2 da DM é a condição mais comum e é geralmente causada pelo estilo de vida, sedentarismo, má alimentação, genética e outros fatores que predispõem à condição. Pessoas com mais de 30 anos são mais propensas a sofrer desta doença, podendo ocorrer em outras faixas etárias devido ao desenvolvimento de resistência à insulina e obesidade (SMELTZER; BARE, 2002).
Segundo Guyton e Hall (2002), o pâncreas secreta insulina que danifica as células beta porque a insulina e a glicose permanecem na corrente sanguínea, esgotando a glicose dentro das células, tornando-as incapazes de produzir insulina e exigindo a necessidade de injeções de insulina em forma de medicação para aumentar a sensibilidade.
Segundo Weinert et al. (2011, p. 17) a diabetes gestacional ocorre durante a gravidez, há um prolongamento da intolerância à glicose que ocorre durante a gestação, e o diagnóstico deve ser feito por busca ativa e teste provocativo com sobrecarga de glicose a partir do segundo trimestre. O metabolismo energético em gestantes não diabéticas sofre uma grande mudança em poucos meses, e a glicose torna-se a fonte primária de energia para o feto. À medida que a gravidez progride, os níveis circulantes de glicose, aminoácidos, ácidos graxos livres, cetonas e triglicerídeos aumentam, levando ao aumento da secreção de insulina a partir da glicose, o que pode levar ao diabetes gestacional.
3.3 EPIDEMIOLOGIA DO DIABETES MELLITUS
Conforme a OMS (2018), o DM é generalizado e crescente, com 422 milhões de pessoas atualmente sofrendo de deficiência na produção de insulina e hiperglicemia causada pelo DM. O Brasil possui a 5ª maior prevalência de diabetes do mundo, com 79% notificados, sendo que a incidência está intrinsecamente relacionada a fatores sociais, econômicos, educacionais, étnicos, raciais, psicológicos e comportamentais que predispõem ao DM.
Segundo projeções da IDF (2019), a doença afetará cerca de 10% da população mundial em cerca de 20 anos, portanto, muitos estudos determinaram que essa doença e suas complicações causaram a morte de duzentas e quatorze mil pessoas com idades entre 20 e 79 anos em 2021 respondendo por 11% das mortes nestas faixas etárias. A doença predominante da população é o DM2, que acabou se tornando uma epidemia global e se estabeleceu como um grande problema de saúde pública (OMS, 2019).
3.4 DIAGNÓSTICO DO DIABETES MELLITUS
Conforme a SBD (2019), pacientes com níveis de glicose no sangue de 70-99 mg/dl são considerados normais, 100-125 mg/dl são pré-diabéticos e valores acima de 126 mg/dl são diabéticos. Para o diagnóstico do diabetes gestacional, a Sociedade Brasileira de Diabetes (2019) recomenda o uso do teste de tolerância à glicose (TTG ) 75 g com coleta de três pontos que requer dois picos para o diagnóstico do diabetes gestacional, como valores de referência em jejum: 95 mg/dl; 1 hora: 180 mg/dL; 2 horas: 155 mg/dL (CASARIN et al., 2022). 
Conforme as Diretrizes da SBD 2019-2020 (2019), o diagnóstico do DM, deve ser feito por meio da medição de níveis elevados de glicose no sangue.  Portanto, é necessária a realização de diversos exames, os mais comuns e utilizados são a glicemia plasmática de jejum, o teste de tolerância oral à glicose (TOTG) e a hemoglobina glicada (HbA1c)  (COBAS et al., 2021).
Para glicemia de jejum, o sangue periférico é coletado após pelo menos 8 horas de jejum calórico, no TOTG, uma amostra de sangue em jejum é coletada para medir a glicemia e uma segunda amostra é coletada após uma sobrecarga oral de 2 horas quando 75 g de glicose dissolvida em água foram consumidos, em tal caso, a dieta para o TOTG, deve ser a norma da vida diária do paciente e não deve se limitar a açúcar/carboidratos, o teste de hemoglobina glicêmica é realizado para avaliar o controle glicêmico ou de açúcar no sangue, e os níveis de hemoglobina glicêmica refletem a HbA1C nos últimos três a quatro meses e indicam os valores da concentração de glicemia no sangue e controle  do diabetes mellitus (DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES 2019-2020, 2019).
3.5 SINTOMAS E COMPLICAÇÕES 
O estilo de vida de um diabético influência as complicações que se desenvolvem à medida que a doença progride, incluindo fatores comoinatividade física, dieta e até mesmo como controlam seus níveis de glicose no sangue com medicamentos, afeta as complicações que se desenvolvem com o DM. Nesse sentido, controlar a glicemia é muito importante, pois esse período de hiperglicemia pode levar a complicações graves. Os sintomas primordiais do diabetes mellitus, são: poliúria, polidipsia e polifagia, além desses outros, como fadiga, astenia, letargia, prurido cutâneo e vulvar, balanopostite, infecções de repetição, podendo também ocasionar outras complicações como neuropatia, retinopatia ou doença cardiovascular aterosclerótica (BRASIL,2006). Além dos sintomas físicos, a síndrome metabólica apresenta sintomas que o paciente desconhece, como obesidade, resistência à insulina, hiperglicemia de jejum, dislipidemia e hipertensão arterial (GUYTON; HALL,2011). A síndrome metabólica tem sinais visíveis como, polaciúria, hiperfagia, polidipsia, hemeralopia, emagrecimento, irritabilidade, transtorno afetivo, náusea, êmese, dificuldade na cicatrização de ferida, parestesia, furúnculo (MINISTÉRIO DA SAÚDE; SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE, 2002).
Segundo Fonseca e Rached (2019), as complicações estão relacionados com a duração da doença, com problemas agudos com sintomas mais rápidos e problemas crônicos como resultado do desenvolvimento da doença ao longo de muitos anos, que está associada à glicemia, o controle deficiente está diretamente relacionado a esses eventos.
Recentemente uma nova complicação da síndrome metabólica surgiu recentemente como resultado do Covid-19, pois os diabéticos são conhecidos por serem suscetíveis a infecções e pertencer a uma população de alto risco. Estudos recentes sugerem que o SARS-CoV-2 pode infectar células beta pancreáticas, podendo induzir inúmeras alterações no metabolismo da glicose, complicando a fisiopatologia existente do DM e dando origem a múltiplas condições clínicas. Demonstrou-se que afeta diretamente o metabolismo e pode à hiperglicemia (MÜLLER et al. 2021).
3.6 TRATAMENTO
Ao buscar formas de compreender as medidas terapêuticas para o tratamento do DM, entendemos que o objetivo é normalizar os processos glicêmicos e metabólicos do paciente. Segundo Villas Boas et al. (2012), pacientes com DM devem ser ensinados a se sentirem confortáveis ​​com os medicamentos prescritos e um estilo de vida que inclua dieta balanceada, alimentação saudável e atividade física. 
Existem dois tipos de medicamentos: os hipoglicemiantes orais, que são medicamentos que reduzem e equilibram os níveis de glicose plasmática no sangue de diferentes maneiras, dependendo da classe. São amplamente utilizados no tratamento do DM, permitindo seu controle e prevenindo as disfunções associadas a esse transtorno. A insulinoterapia com uma dose intramuscular diária de insulina exógena para manter os níveis de glicose no sangue também pode ser indicada em pacientes com DM tipo 1 e tipo 2 com resistência à insulina ou deficiência de células β.
De acordo com a OMS (2018), os antidiabéticos orais são classificados de acordo com seu mecanismo de ação da seguinte forma: medicamentos que inibem a secreção pancreática de insulina (sulfonilureias e glinidas), medicamentos que reduzem a absorção de glicídios (inibidores da alfa-glicosidase), medicamentosque diminuem a produção hepática de glicose (biguanidas), aquelas que aumentam o consumo periférico de glicose (glitazonas). O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece os seguintes hipoglicemiantes orais: cloridrato de metformina; glibenclamida e gliclazida; outro tratamento segundo a OMS (2018) é o tratamento com insulina, o SUS disponibiliza insulina regular (ação rápida) e NPH (ação intermediária), além de acessórios necessários como glicosímetros, tiras reagentes para medição de glicemia capilar, seringas e agulhas para administração de insulina.
Além das insulinas fornecidas pelo SUS, análogos de insulina de ação super-rápida (aspartato, lispro e glutarina), insulinas de ação prolongada (insulina glargina, insulina detemir e insulina degludeca), Lantus glargine® (Basaglar® e Glargilin biossimilares Insulin®), bem como pré-misturas contendo ligações entre essas várias opções. Em relação à forma de administração, além da administração regular de insulina por injeção subcutânea com seringa, existem canetas aplicadoras e sistemas de infusão contínua de insulina por meio de bomba de infusão (OMS, 2018).
Segundo Bertonhi e Dias (2018), os medicamentos antidiabéticos orais são medicamentos projetados para reduzir e manter os níveis normais de glicose no plasma. A terapia baseia-se no fato de que dieta e atividade física não atingem o controle glicêmico adequado, mas ainda é necessária a adesão a uma dieta específica e atividade física. O tratamento a longo prazo nem sempre é necessário para o DM2, mudanças no estilo de vida podem ser suficientes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Historicamente, o tratamento do DM1 baseou-se em três componentes: insulina, dieta e atividade física. De acordo com as diretrizes da SBD 2019-2020 (2019), esse distúrbio é caracterizado pela produção insuficiente de insulina. Portanto, a terapia com insulina deve ser iniciada o mais rápido possível após o diagnóstico.
3.7 PLANTAS MEDICINAIS 
A OMS (2003), alega que as ervas medicinais são plantas que contém substâncias utilizadas para fins terapêuticos ou são precursoras de drogas semissintéticas que são formadas a partir de substâncias extraídas de plantas (VEIGA JUNIOR et al., 2005). Desde os primórdios da civilização, as pessoas constantemente descobrem plantas que curam doenças e adaptam esse conhecimento a diferentes condições como climática, fitogeografia, sociocultura, fauna e flora (EDDOUKS et al., 2012). Os chineses, egípcios, hindus e gregos foram os primeiros a catalogar as plantas medicinais, classificando-as por forma, cor, sabor e aroma, incluindo associações com as estrelas e propriedades mágicas aparentes (DUTRA, 2009; apud DE ALMEIDA et al., 2020 p. 96).
Ressalta-se que as plantas medicinais diferem dos fitoterápicos, as plantas medicinais referem-se a plantas que previnem e tratam doenças e são comumente utilizadas como medicamento na sociedade, mas seu uso exige conhecimento acumulado sobre as plantas e pode ser prejudicial à saúde se não for feito corretamente. Os medicamentos fitoterápicos, são medicamentos obtidos industrialmente a partir de plantas medicinais e devem ser aprovados pela Anvisa antes de serem comercializados, para que as pessoas tenham acesso a medicamentos seguros, eficazes e com qualidade controlada (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2022).
As formas mais comuns de consumo de ervas medicinais são os chás e as infusões medicinais, preparados a partir de ervas medicinais por decocção, fervura ou maceração em água (BRASIL, 2018).  Enquanto as plantas medicinais são tradicionalmente utilizadas por pessoas na natureza, a fitoterapia utiliza plantas como matéria-prima regulamentada pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, coordenados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (CARVALHO et al., 2012).
A fim de garantir o uso seguro de plantas medicinais na sociedade e obter respaldo legal, o Ministério da Saúde elaborou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, aprovada pelo Decreto n.º 5.813, de 22 de junho de 2006, que visa capacitar o cidadão brasileiro a utilizar plantas medicinais e fitoterapia de forma segura, a fim de promover a biodiversidade, o desenvolvimento das cadeias produtivas e a indústria nacional (BRASIL, 2006). Existem muitos campos que envolvem o estudo de plantas medicinais, a fitoterapia é um tratamento caracterizado pelo uso exclusivo de plantas visando proteger e restaurar a saúde de forma natural.
Vários países utilizam as plantas medicinais como uma alternativa acessível e viável para uso na medicina ou na produção de medicamentos, no Brasil, o Ministério da Saúde promove o uso de fitoterápicos por meio do SUS e considera as plantas medicinais um importante meio de apoio farmacêutico. Logo, dispõe a população espécies vegetaiscom propriedades medicinais, através de Políticas Públicas relativas a plantas medicinais e fitoterápicos (BRASIL, 2006).
Observa-se que as plantas medicinais mais comuns estão relacionados ao tratamento de hipertensão, diabetes mellitus, inflamação e dor, e a maioria deles atua como sedativo (MAGALHÃES et al., 2022). 
Populações de baixa renda utilizam principalmente alternativas naturais, como produtos farmacêuticos, para melhorar sua saúde devido ao alto custo dos medicamentos industrializados (SENIGALIA et al., 2020). Em contrapartida, várias plantas medicinais com potencial antidiabético têm sido incorporadas aos sistemas tradicionais de cura e têm se mostrado eficazes contra o DM (ALAM et al., 2021).  OMS, a maioria da população mundial, cerca de 85%, necessita da fitoterapia tradicional, que envolve o uso de extratos de ervas e seus ingredientes ativos para suas necessidades básicas de saúde (OMS, 2004).
3.7.1 PLANTAS MEDICINAIS NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS
Para uma planta ser considerada um medicamento, ela deve conter substâncias medicinais ou matérias-primas para a produção de medicamentos semissintéticos (WHO, 1998). Entre as várias doenças que podem ser tratadas com a ajuda de plantas medicinais está o DM (GRAY & FLATT, 1999), compreensivelmente, antes do surgimento da insulina exógena e dos hipoglicemiantes orais, plantas medicinais e produtos naturais eram amplamente utilizados no tratamento dessa doença (VIEIRA, 2017).
Diversos usuários da fitoterapia, acreditam que as plantas medicinais são praticamente seguras por serem naturais (VEIGA JÚNIOR et al., 2005). No entanto, o efeito das substâncias ativas contidas nas plantas medicinais pode ser influenciado por diversos fatores, e os experimentos realizados devem ser avaliados criteriosamente, considerando a dose, o tipo de planta e o fármaco diabetogênico utilizado no experimento (PEPATO et al, 1998), pois algumas plantas envolvidas no tratamento do DM são consideradas tóxicas e produzem efeitos que podem levar à hepatotoxicidade e bloqueio β-adrenérgico (NEGRI, 2005).
A farmacopeia nacional deve incluir algumas informações como, identificação da planta, parte utilizada, preparo, padronização química e biológica do extrato, estabilidade do extrato, dose terapêutica, efeitos colaterais, interações medicamentosas, alimentares e contraindicações (SAID, HUO et al., 2002).
Os tratamentos medicamentosos, demonstram efeito positivo no controle da glicemia, mas o alto custo e os efeitos colaterais de muitos medicamentos, despertam o interesse dos pesquisadores em compreender o papel das substâncias naturais no controle dos níveis de glicose, pois, muitas pessoas recorrem a suplementos alimentares e tratamentos alternativos, tendo como exemplo as preparações à base de plantas como fitoterápicos, para se preservarem das reações adversas dos medicamentos (RATES, 2001).
O mecanismo de ação das plantas medicinais na redução da glicemia pode estar relacionado aos seguintes fatores:  aumento da liberação de insulina devido à estimulação  b-pancreáticas; estagnação de hormônios que elevam a glicose;  aumento do número e a sensibilidade dos receptores de insulina; perda reduzida de glicogênio; aumento do consumo de glicose nos tecidos e órgãos; excreção de radicais livres; inércia ao peróxido lipídico;  correção de distúrbios metabólicos causados ​​por lipídios e proteína; estimulação do aumento da microcirculação sanguínea no organismo  (NEGRI, 2005). 
A aposta nas plantas medicinais no tratamento da DM, justifica-se porque as plantas medicinais apresentam uma série de efeitos benéficos no combate à DM e às suas intercorrências (AL-HABORI e RAMAN, 1998).  Polissacarídeos, proteínas, esteróides, terpenóides, alcalóides, flavonóides, glicosídeos, triterpenos, gorduras, vitaminas, saponinas, peptídeos e aminoácidos são distinguidos entre os compostos antidiabéticos ativos (ABDEL-HASSAN et al., 2000). A Etnobotânica catalogou 1200 plantas em todo o mundo com potencial antidiabético (NEGRI, 2005). De todas as espécies catalogadas, estudadas por seu potencial impacto no controle glicêmico, várias se mostraram eficazes e seguras para fins medicinais (VOLPATO, 2002).
3.7.2 PRINCIPAIS PLANTAS COM ATIVIDADE HIPOGLICEMIANTE
· Averrhoa Carambola
Classe: Magnoliopsida
Divisão: Magnoliophyta
Espécie: A. carambola
Família: Oxalidaceae
Os frutos e folhas da Averrhoa Carambola L, também conhecida como caramboleira, são amplamente utilizados na medicina popular. O efeito hipoglicemiante deste extrato é atribuído ao aumento da síntese ou liberação de insulina das células β (NEGRI, 2005, p. 121–142). O extrato de chá da folha por infusão, fervura ou moagem é antidiabético e tem o efeito de reduzir a glicemia no sangue.
· Allium Sativum L
Classe: Liliopsida
Divisão: Magnoliophyta
Espécie: A. sativum
Família: Amaryllidaceae
Allium Sativum L, comumente conhecido  como Alho-Manso, destina-se a ser um aditivo no tratamento do DM, as vantagens da substância são o efeito hipoglicemiante, ou seja, a capacidade de baixar o açúcar no sangue e o efeito anti-inflamatório, também pode reduzir as alterações de volume na mucosa intestinal causadas pela hiperglicemia, no DM, essas alterações intestinais estão frequentemente associadas a distúrbios gastrointestinais, como diarreia crônica e retardo do esvaziamento gástrico (UFRN; NEVES, 2021). Suas indicações são o uso cru de A. sativum, para potencializar seu valor nutricional, mas seus outros usos, como infusão de chás, moagem, torrefação, cozimento ou conservação, também são benéficos.
· Aloe Vera
Classe: Liliopsida
Divisão: Asparagales
Espécie: Aloe vera
Família: Xanthorrhoeaceae
Aloe Vera, comumente conhecido como babosa, tem seu efeito hipoglicemiante descrito na história pela primeira vez 1985 por um estudo com 3.167 diabéticos, em que foram alimentados duas vezes ao dia à base de folhas de Aloe Vera, durante cinco anos. No final do estudo, observou-se uma diminuição da glicose no sangue, de modo que foi demonstrado o efeito antidiabético, provando sua ação hipoglicemiante no organismo (SANTOS, 2016).
· Passiflora Edulis
Classe: Magnoliopsida
Divisão: Magnoliophyta
Espécie: P. edulis
Família: Passifloraceae
Comumente conhecido como maracujá-amarelo, a Passiflora edulis contém compostos biológicos abundantes em sua polpa, casca, sementes e folhas que proporcionam uma variedade de efeitos benéficos ao organismo (Reis et al., 2018). No Brasil, a casca de maracujá seca e em pó é amplamente utilizada como auxiliar no tratamento do DM. Esta parte da fruta contém compostos bioativos com propriedades antioxidantes que ajudam a prevenir e tratar doenças crônicas (Faveri et al., 2020). A casca também é rica em fibras, especialmente fibras solúveis em água, como a pectina (Goss et al., 2018), que forma um gel que retém água, que alteram o tempo de esvaziamento gástrico, retardam a absorção de carboidratos, aumentam a saciedade e melhoram o controle da glicemia (Queiroz et al., 2012), As sementes de maracujá contêm altos níveis de piceatannol (UchidaMaruki et al., 2015), um composto que promove a absorção de glicose no intestino e inibe a alfa-glicosidase (Zhang et al., 2017). Os extratos das folhas possuem potencial anti-inflamatório, antibacteriano, sedativo e ansiolítico (Li et al., 2011), além do potencial hipoglicemiante devido à presença de compostos fenólicos que podem contribuir para o aumento da sensibilidade à insulina ou diminuição da absorção de carboidratos no intestino (Martins et al., 2015).
· Panax Ginseng
Classe: Apiales
Divisão: Magnoliophyta
Espécie: P. ginseng
Família: Araliaceae
Panax é um gênero de plantas da família Araliaceae, cujas sementes são chamadas de ginseng e é amplamente conhecida como panacéia ou cinco folhas. Na fitoterapia, tem demonstrado excelentes resultados na regulação dos níveis de açúcar no sangue e é amplamente utilizado no tratamento do DM (Xie et al., 2005). Além de seus efeitos hipoglicemiantes, o extrato de semente de Panax ginseng pode oferecer um tratamento alternativo para DM2,pois combate a obesidade, uma das causas do DM. 
O ginseng estimula a utilização hepática da glicose aumentando a atividade da glicose-6-fosfato desidrogenase e fosfofrutoquinase (XIE et al., 2002).	
· Syzygium Cumini
Classe: Magnoliopsida
Divisão: Magnoliopsida
Espécie: S. cumini
Família: Myrtaceae
Syzygium cumini, também conhecido como Jambolão, é amplamente utilizado na medicina popular. A casca, frutos, sementes e folhas desta planta são comumente usados ​​no tratamento do DM sendo dadas em várias combinações, como extratos aquosos ou decocções, extratos etanólicos ou seiva bruta da planta (PEPATO et al., 2001). Além de seus efeitos hipoglicemiantes, o fitoterápico, têm sido estudado por seus efeitos depressores no sistema nervoso central (CHAKRABORTY et al., 1986).
· Baccharis Trimera
Classe: Magnoliopsida
Divisão: Magnoliophyta
Espécie: B. trimera
Família: Asteraceae
A Baccharis trimera é uma espécie de Baccharis conhecida popularmente como carqueja ou carqueja-amargosa, O chá de carqueja é rico em flavonóides, triterpenos e diterpenos, tornando-o muito indicado para o tratamento do DM (VERDI et al., 2005), utilizado no tratamento de doenças hepáticas, reumatismo, DM e distúrbios gastrointestinais (ABAD e BERMEJO, 2007). A planta tem ação de inibir a glicose, reduzindo os níveis de glicose de concentração no sangue (AMÉRICO et al., 2020).
· Bauhinia Forficata
Classe: Magnoliopsida
Divisão: Fabales
Espécie: B. forficata 
Família: Fabaceae
A Bauhinia forficata, popularmente conhecida como pata de vaca, é muito útil no tratamento tradicional do DM, sua forma de consumo e por chá feito de suas folhas, tendo como eficácia o controle da glicose plasmática. (CAMPOS et al., 2022).
· Cissus Verticillata
Classe: Liliopsida
Divisão: Magnoliophyta
Espécie: C. verticillata
Família: Vitaceae
O Cissus Verticillata, popularmente conhecido como, anil-trepador ou insulina-vegetal. É uma planta bem conhecida usada no tratamento de diabetes mellitus. Os extratos aquosos das folhas podem reduzir a nocicepção associada ao DM causada pelo metabolismo da glicose como resultado da hiperglicemia. O chá de folhas tem um efeito hipoglicemiante. Ou seja, os níveis de glicose no plasma caem (PAULINO, 2019).
· Equisetum Arvense
Classe: Polypodiopsida
Divisão: Monilophyta
Espécie: Equisetum Arvence
Família: Equisetaceae
O Equisetum Arvense, comumente conhecida como cavalinha, é amplamente utilizada em todo o mundo, conhecida por suas propriedades medicinais. Seu extrato aquoso tem efeitos farmacológicos hipoglicemiantes. Esta formulação à base de plantas tem sido usada na medicina tradicional, cosméticos e programas do SUS (MELLO; BUDEL, 2017).
· Camellia Sinensis
Classe: Ericales
Família: Theaceae
Espécie: Camellia Sinensis
Família: C. sinensis
A Camellia Sinensis, comumente conhecida como, chá-da-índia, é preparado a partir de chá feito de folhas jovens colhidas antes de estarem totalmente desenvolvidas, e a administração e consumo do chá tem a capacidade de regular e inibir a glicólise. 
· Momordica Charantia
Classe: Magnoliopsida
Divisão: Cucurbitales
Espécie: Momordica Charantia L.
Família: Cucurbitaceae
Momordica charantia, popularmente conhecida como Melão de São Caetano, é eficaz no tratamento da DM2. Tem efeitos hipoglicemiantes benéficos que afetam a resistência à insulina, os níveis de glicose no sangue em jejum e outros parâmetros importantes, como hemoglobina glicada e HOMA-IR em pacientes diabéticos (NASCIMENTO et al., 2021).
· Phillanthus Sp
Classe: Magnoliopsida
Divisão: Malpighiales Sp
Espécie: Phyllanthus
Família: Phyllanthaceae
O Phyllanthus Spp, conhecido popularmente por quebra-pedra ou erva-pombinha, é comumente usado como agente hipoglicemiante devido à sua resistência aos hormônios que elevam os níveis de açúcar no sangue (NEGRI, 2005).
· Punica Granatum
Classe: Magnoliopsida
Família: Lythraceae
Género: Punica
Espécie: P. granatum 
O Punica Granatum, conhecido popularmente por romã, tem propriedades hipoglicemiantes. Extratos aquosos de folhas de romã podem reduzir significativamente os níveis de açúcar no sangue, e a própria fruta contém fibras que ajudam a reduzir os picos de açúcar no sangue (NEGRI,2005) 
3.8 TOXIDADE DAS PLANTAS MEDICINAIS E CUIDADOS 
Uma opinião comum na sociedade é a crença de que as plantas são inofensivas, mas as plantas medicinais podem causar efeitos colaterais como envenenamento, irritação, reações alérgicas, náuseas, inchaço e até a morte, por isso antes de usar é importante obter informações confiáveis (BRASIL, 2020). Independentemente da seguridade dos indivíduos, que preferem o uso de plantas medicinais, evidências científicas e informações adequadas sobre plantas medicinais ainda são necessárias, para garantir sua segurança e compatibilidade no uso, evitando reações adversas (NYAKUDYA et al., 2020).
Brima (2017) relatou a presença de metais pesados ​​em altas concentrações e compostos organofosforados em plantas nacionais. A maioria das plantas, com altas taxas de toxicidade, afetam primeiro o fígado, causando hepatotoxicidade, devido o fato do figado ser exposto a múltiplas oxidases que bioativa toxinas através dos hepatócitos e destroem partes dos lobos hepáticos. A toxina pode desnaturar rapidamente proteínas hepáticas e ácidos nucleicos dentro dos hepatócitos expostos, causando lesão e necrose dos hepatócitos periportais.
As hepatotoxinas extremamente letais e tóxicas podem danificar o fígado, levando à degeneração hepática, necrose, cirrose e insuficiência hepática. Assim, o diagnóstico é difícil porque os sintomas podem aparecer semanas ou meses após a exposição (CLAYTON et al., 2020).
A intoxicação por plantas e muito comum, na atualidade, na última avaliação do Sistema Nacional de Informações Toxicológicas em 2016, no Brasil, foram registrados 958 casos de intoxicação humana por uso de plantas medicinais, sendo que desses, 64 foram registrados na região Centro-Oeste (SENIGALIA et al., 2020). Hashimoto et al. (1999) afirmavam que devemos usar plantas identificadas com base em botânica ou informações baseadas em filogenética.
3.9 PLANTAS MEDICINAIS E ENFERMAGEM 	
 Historicamente, as plantas medicinais têm sido mencionadas pelas sociedades antigas, e o registro mais antigo é provavelmente o Pen Ts'ao, escrito pelo herborista chinês Shen Numg, datado de 2800 a.C., que descreve o uso de muitas plantas medicinais na cura de várias enfermidades (ALMEIDA, 2011). A partir de então, a humanidade passou a conhecer e se adaptar ao uso de plantas medicinais, tanto como forma de cura quanto como meio de nutrição, o que resultou na disseminação dessa cultura pelo mundo (TOMAZZONI; NEGRELLE; CENTA, 2006). Por outro lado, no Brasil, apesar de uma grande tradição de uso em diversos biomas como Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, poucos estudos avaliam o nível de uso medicinal da planta e sua introdução na cultura popular (DISSTASI, 2007).
Relacionada à eficácia cientificamente comprovada e baixo custo das plantas medicinais e fitoterápicos, considera-se importante sua utilização em programas de atenção primária à saúde, pois podem substituir alguns medicamentos alopáticos; devido à fácil disponibilidade de plantas medicinais tradicionais utilizadas como remédios caseiros no tratamento de diversas doenças em várias partes do país (SANTOS et al. 2011).
A população muitas vezes desconhece a toxicidade potencial comprovada associada as plantas medicinais, e não tem conhecimento da forma correta de cultivo, preparo, indicações e contraindicações, pois acredita-se que se trata de uma planta medicinal, a forma e a quantidade utilizada não causam problemas ou danos à saúde (SANTOS et al. 2011). 
Segundo Fontenelle et al. (2013) a falta de conhecimento sobre plantas medicinais entre os profissionais de saúde é um grande problema, pesquisas mostram que a maioria desses especialistas não possui expertise temática em treinamento e, muitas vezes, a base de conhecimento é derivada do entendimento comum dos pacientes e do público, com ou sem evidências científicas, sugerindo um entendimentoespecializado limitado.
Thiago e Tesser (2011) analisaram que o profissional de saúde deve primeiro conhecer a realidade em que está inserido para reconhecer os saberes e valores culturais de sua comunidade e registrar esse conhecimento para sua utilização em estratégias de promoção da saúde. Portanto, o papel do enfermeiro torna-se importante, pois representa uma maior conexão com a comunidade que está sendo cuidada. Essa capacitação é necessária para todos os profissionais que integram a Equipe de Saúde da Família (ESF), inclusive para os enfermeiros, pois é um multiplicador da capacitação no compartilhamento de informações com o público. Portanto, o enfermeiro, considerando a importância da valorização da cultura popular por meio da busca pelo conhecimento profundo, é elemento fundamental no fortalecimento da fitoterapia. No entanto, ainda hoje, a função de orientar e apoiar o paciente em relação à fitoterapia nem sempre é efetiva. Esse fato se deve principalmente à falta de conhecimento científico dos especialistas, ou por deficiências do sistema educacional, ou ainda pelo desinteresse por essa área (TROVO; SILVA; LEÃO, 2003).
4. OBJETIVOS 
 
4.1 	OBJETIVO GERAL
· Descrever quais plantas medicinais apresentam efeitos hipoglicemiantes no tratamento do Diabetes Mellitus por meio de uma revisão de literatura
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
· Identificar as plantas medicinais mais utilizadas no controle do Diabetes Mellitus e seu modo de ação; 
· Destacar as orientações quanto ao uso das plantas ao tratamento da DM;
· Apresentar exemplos de cuidados realizados pela enfermagem
5. MATERIAL E MÉTODOS 
 Este estudo e uma revisão integrativa da literatura. Nas palavras de Ercole, Melo e Alcoforado (2014).
 A revisão integrativa de literatura é um método que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema ou questão, de maneira sistemática, ordenada e abrangente. É denominada integrativa porque fornece informações mais amplas sobre um assunto ou problema, constituindo, assim, um corpo de conhecimento. Deste modo, o revisor ou pesquisador pode elaborar uma revisão integrativa com diferentes finalidades, podendo ser direcionada para a definição de conceitos, revisão de teorias ou análise metodológica dos estudos incluídos de um tópico particular (Ercole; Melo; Alcoforado; 2014).
 Assim, o estudo bibliográfico iniciou-se com a primeira etapa de formulação de uma questão norteadora, estruturada para possibilitar uma aprendizagem coerente “as plantas medicinais podem ser usadas pela enfermagem, na construção da promoção de saúde, para pessoas que buscam o uso de plantas medicinais no tratamento da diabetes mellitus?”. 
A segunda etapa será realizada por meio da coleta de informações em periódicos, artigos e materiais educativos. A data de publicação dos artigos e será de 2015-2023. Livros e manuais técnicos não recebem tal provisão. No entanto, devido à importância do assunto, serão aceitos periódicos fora da data de publicação confirmada, Na segunda etapa foram escolhidos os critérios de inclusão e exclusão, critérios de inclusão: artigos científicos (inter)nacionais, publicados de 2015 a 2023, que falam sobre o tema e guiam à resposta da questão norteadora definida na etapa anterior. Os critérios de exclusão foram: materiais de teses e dissertações; e publicações fora do período pré-estabelecido e fora dos critérios de inclusão.
A busca será feita por artigos e materiais que abordam o conteúdo proposto na íntegra através do acesso via online, utilizando como critério de inclusão materiais que apresentam um assunto de forma completa e satisfatória as pesquisas serão realizadas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS); Scientific Electronic Library Online (SciELO); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); PubMed.
A terceira etapa será composta pela leitura analítica do resumo dos artigos que se enquadraram nos critérios, de modo a afunilar a seleção dos artigos, sendo incluídos na pesquisa aqueles que completaram satisfatoriamente o tema.
Após, será elaborado um quadro demonstrativo dos artigos selecionados, incluindo, ano de publicação, autores, tema e conclusões. Em seguida os principais resultados obtidos serão discutidos e comparados com a leitura a fim de contemplar os objetivos propostos.
6. RESULTADOS ESPERADOS
Os resultados esperados com este projeto de pesquisa é um trabalho que contribua com a temática proposta, uma vez que foi observado que a literatura atual é precária acerca do assunto havendo a necessidade de publicações atuais sobre o tema “Plantas Medicinais no Tratamento de Diabetes Mellitus”. 
A enfermagem deve ser adequar aos avanços tecnológicos e prosseguir com a humanização dos cuidados efetivados na assistência qualificada ao paciente com diabetes mellitus, além disso, é fundamental que os profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, conheçam o contexto no qual atuam, levando em consideração as plantas utilizadas pela comunidade assistida, buscando capacitar-se nesta área para que possam orientar adequadamente a utilização das plantas medicinais a população.
7. CRONOGRAMA 
 Para a execução na pesquisa, serão seguidas etapas e prazo estabelecidas conforme o Quadro 1.
Quadro 1 - Cronograma de Pesquisa
	
MÊS/ETAPAS
	
AGO
2022
	
SET
2022
	
AGO2022
	
OUT
2022
	
NOV
2022
	
DEZ
2022
	
JAN
2023
	
FEV
2023
	 
MAR
2023
	
ABRI
2023
	
MAI
2023
	
JUN
2023
	
ESCOLHA DO TEMA
	
X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
	
	
X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
ELABORAÇÃO DO ANTEPROJETO
	
	
X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
APRESENTAÇÃO 
DO 
PROJETO 
	
	
	
	
	
X
	
	
	
	
	
	
	
 Fonte: Própria 2022.
8. ORÇAMENTO 
Nessa pesquisa serão utilizados os itens e valores indicados no quadro 2. Ressalta-se que todos os custos serão de financiamento próprio.
Quadro 2 - Orçamento 
	Material
	Quantidades
	Valor
	Resma de papel A4
	01
	R$ 38,00
	Caneta Esferográfica 0.7 mm Cis Spiro Azul 10 unidades
	01
	R$ 25,00
	Caneta Marca-Texto
	03
	R$ 12,00
	Clips n.20 galvanizado (lata com 500g)
	1
	R$ 15,00
	Impressões
	300
	R$ 30,00
	Transporte
	2xSemana
	R$ 240,00
	Total:
	R$ 360,00
Fonte: Própria 2022.
REFERÊNCIAS
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/sus/pdf/marco/ms_relacao_plantas_medicinais_sus_0603.pdf. Acesso em: 15 ago. 2021.
ALMEIDA, M. Plantas medicinaisSciELO. Salvador-BA: EDITORA DA UFBA, 2011. Disponível em:
 https://static.scielo.org/scielobooks/xf7vy/pdf/almeida-9788523212162.pdf. Acesso em: 25 out. 2022.
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AMÉRICO, G.; LARISSA, R.; DA, G.; TIAGO, S.; PEREIRA DA SILVA, J.; LAYANE, V. A popularização do uso da Baccharis trimera no combate à diabetes. Contagem-MG: Escola Estadual deputado Renato Azeredo, 2020. Disponível em: 
https://even3.blob.core.windows.net/processos/e96b65c3b5ae40d396bc.pdf.
BUZZETTI, R.; MADDALONI, E.; GAGLIA, J.; LESLIE, R. D.; WONG, F. S.; BOEHM, B. O. Adult-onset Autoimmune diabetes: Current Knowledge and Implications for Management. São Paulo: NCBI, 2022.v. 8. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28885622/#:~:text=Adult%2Donset%20autoimmune%20diabetes%20is,1%20diabetes%20mellitus%20(T1DM). Acesso em: 25 set. 2022.
CAMPOS, P.; RECACHO, B.; FENDER, M. Efeitos Do Consumo De Chá De Bauhinia Forficata Link No Perfil Glicêmico De Pacientes diabéticos: Uma Revisão De Literatura. Rio Grande do Sul: 2022.v. 16, p. 66–76. Disponível em: Acesso em: 5 out. 2022.
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