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ANSIEDADE E AUTOESTIMA

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ANSIEDADE E AUTOESTIMA
ANSIEDADE
· Antes de falar do papel da TCC na ansiedade, devemos entender o que é ansiedade, primeiramente, na qual ansiedade é uma emoção complexa, que é típica dos seres humanos, que está presente diante de situações de incerteza, estressantes ou ameaçadoras, e diz respeito a “alguma coisa” que tem amplo correlato biológico.
· A ansiedade é fruto da integração de áreas subcorticais, que são mais involuntárias, com áreas corticais, que são mais voluntárias
· A ansiedade, como dito, é uma emoção complexa natural dos seres humanos, sendo que ela só se torna algo patológico quando atinge níveis elevados(diagnóstico dimensional)
TCC
· A TCC pode atuar em diversos níveis para conseguir melhorar a ansiedade do paciente, como por exemplo, existe o diagrama da conceituação da TCC, que se divide em três níveis que serão falados adiantes, sendo que na imagem abaixo existe o 1º nível, que se refere aos pensamentos automáticos
· Por exemplo, uma pessoa está numa entrevista de emprego e é elogiada pelo entrevistador(situação), isto gera um pensamento automático que varia de pessoa para pessoa, na qual ela sentir que o elogio foi verdadeiro e ela pensa que conseguiu o emprego(PA), tendo uma emoção feliz e, sorrindo para o entrevistador(comportamento e/ou resposta fisiológica)
· O comportamento PODE mudar a situação, mas nem sempre acontece. Por exemplo, alguém pode estar diante de uma situação na qual pensou em bater na pessoa, sentiu raiva, porém não realizou a ação.
· Os pensamentos automáticos variam conforme experiências de vida e a personalidade da pessoa. Por exemplo, uma pessoa que acabou de sair de um término pode se desiludir e achar que nenhuma pessoa no mundo mais presta para ela manter um relacionamento amoroso.
· Cabe-se ressaltar que não é a situação que gera o pensamento automático, mas sim a percepção da pessoa, ou seja, como ela vê a assimilas as informações e seu cérebro e as dá significado, gerando o pensamento automático
· Quando se trata dos fármacos ansiolíticos, por exemplo, eles costumam alteras as emoções, ao reduzir a ansiedade, mas não são capazes de influenciar o pensamento automático, mudando o pensamento automático de forma indireta. Por isso é importante a realização da TCC de forma adjuvante ao tratamento, buscando fazer a pessoa entender a situação e como o pensamento automático a afeta, para que assim ela possa lidar com a situação e entender pelo o que passa.
DISTORÇÕES COGNITIVAS
As distorções cognitivas estão presentes no 1º nível e são definidas como erros na maneira como as pessoas interpretam as situações, tendendo a irracionalidade, ou formação de visões imprecisas ou exageradas, como se fosse tudo ou nada, acarrentado em emoções negativas na pessoa
Os principais exemplos das distorções cognitivas são vistos na tabela abaixo:
NÍVEIS DE PENSAMENTO
· Como dito, a TCP se divide em 3 níveis, sendo eles:
1º NIVEL – PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
Como dito, é o nível dos pensamentos automáticos, sendo os pensamentos automáticos definidos como aqueles pensamentos que não são deliberadamente evocados, ou seja, que surgem de forma involuntária
Como dito, o foco terapêutico aqui é identificar a distorção cognitiva e realizar o questionamento da veracidade dessas distorções, que podem ser identificadas no CD-QUEST(É a tabela acima, na qual o indivíduo escreve situações nas distorções cognitivas que se identifica)
Alguns exemplos das principais disfunções cognitivas são:
· Tudo ou nada
· Catastrofização
· Desqualificação de aspectos positivos
· Comparações injustas
OBS: Nem todo pensamento automático é ruim, apenas os distorcidos são ruins.
OBS2: O pensamento automático pode ser a verdade absoluta em alguns transtornos psiquiátricos, como no TOC.
2º NÍVEL – PRESSUPOSTOS SUBJACENTES
· O 2º nível é o nível dos pressupostos subjacentes e comportamentos de segurança, que são regras criadas ao longo da vida e/ou aprendidas com o estilo parental que estão na condicionam os comportamentos que geram uma sensação de conforto / segurança.
· Tais pressupostos possuem como objetivo diminuir as crenças nucleares negativas e impedir que a mente seja dominada por distorções cognitivas no 1º nível
· Por exemplo, uma pessoa pode ter como pressuposto a procrastinação diante de tarefas que ela precisa realizar, ou ter uma resolução impulsiva das mesmas, com base nos pressupostos adquiridos ao longo da vida à respeito da realização de tarefas.
3º NÍVEL – CRENÇAS NUCLEARES
· As crenças nucleares são aquelas que definem a visão que a pessoa possui sobre si(autoestima), sobre o mundo e/ou sobre as pessoas, sendo tais crenças criadas ao longo da vida, sobretudo na infância, com a influência parenteral
· São consideras crenças geradas no subconsciente
· O foco terapêutico neste nível é o reconhecimento de possíveis crenças nucleares negativas de desamparo, 
Abaixo encontram-se exemplo de crenças nucleares negativas, as quais devem ser reconhecidas pelo terapeuta e trabalhadas para que elas deixem de existir:
· Uma pessoa que sente que não consegue dar conta das coisas: “Eu não sou suficiente”)
· Auto-depreciação: “Eu sou feia/horrorosa”
· Falta de confiança: “Eu sou fraca”, “Eu não consigo”
Abaixo encontra-se o exemplo do diagrama completo, com os três níveis interligados e influenciando um no outro:
EXEMPLO
· O exemplo abaixo mostra uma residente que tirou o título de especialista em anestesia, porém o pensamento automático era de que “foi sorte” e ela começou a questionar se conseguiria daria conta do serviço, promovendo uma ansiedade(emoção) e consequente entrar em outro desafio(comportamento) que não a prova de residência
· No 2º nível, o dos pressupostos subjacentes, ela acredita que deve conseguir realizar todas as funções, pois caso não consiga ela não sera boa o suficiente, com isso, ela tenta dar conta de tudo de forma excessiva(comportamento de segurança)
· No 3º nível, o das crenças nucleares, ela possui uma crença nuclear negativa, a de que ela é incapaz de realizar o trabalho de anestesia.
ANSIEDADE E REGULAÇÃO EMOCIONAL
· Em pessoas normais, sintomas relacionados ao medo promovem uma ativação da amígdala, a qual leva a uma ativação das alças corticais subtalâmicas, as quais promovem a manifestações de sintomas relacionados a preocupação, como a ansiedade, 
· Entretanto, em alguns transtornos psiquiátricos existe uma ativação excessiva da amígdala, promovendo uma ativação exacerbada das alças CSTC, levando a transtornos psiquiátricos como o transtorno de ansiedade generalizada e TOC
A amígdala, por sua vez, é uma estrutura com inúmeras funções, desde repercussões endócrinas até na geração de sentimentos, como o medo, sendo as diversas funções dela vistas abaixo:
TIPOS DE PREOCUPAÇÕES
As preocupações podem ser divididas em dois tipos:
· Preocupações úteis: São aqueles problemas cujas soluções dependem de nós, como uma pessoa que precisa limpar sua casa
· Preocupações que são combustível para ansiedade: Problemas e soluções cujas soluções NÃO dependem de nós. Como por exemplo, preocupar com a nota de uma prova que depende do professor corrigir ou enviar o gabarito.
INTOLERÂNCIA À INCERTEZA
A intolerância a incerteza se refere a algo presente em grande partes das pessoas, que é a dificuldade de lidar com situações de incerteza ou ambiguidade em diversas esferas da vida, como na faculdade, relacionamentos, saúde, finanças. A intolerância é algo normal em muitas pessoas, entretanto, pessoas com muita intolerância à incerteza podem acabar por sofrer ansiedade de forma patológica diante de situações que o resultado é incerto.
A pessoa, diante de uma intolerância a incerteza, pode ter dois pensamentos:
· Aumentar a certeza: É uma medida de “conforto”, na qual a pessoa pensa que viver tem uma boa dose de incerteza em grande parte das coisas, e a pessoa fica presa a muitos comportamentos de segurança, entretanto, é uma decisão que propicia um alívio no curto prazo, porém mais ansiedade à longo prazo, caso o esperado não se concretize.
· Aumentar a tolerância: É umaforma de se adaptar a tais situações de incerteza, promovendo desconforto no curto prazo, porém menos ansiedade a longo prazo.

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