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GEORLANIA PEREIRA Colonialismo na África: a escravidão e o tráfico de escravos Apresentação A escravidão é um fenômeno histórico que existe desde a Antiguidade. Alguns historiadores afirmam que ela teria surgido ainda no Neolítico, durante a Pré- História. Na África, a escravidão remonta também à Antiguidade e existiu em grande parte das sociedades africanas. Os escravos estavam entre as mercadorias negociadas nas rotas comerciais e, com a expansão do islamismo na África, o comércio de escravos aumentou consideravelmente. O contato entre africanos e europeus, principalmente portugueses, a partir do século XV inaugura uma nova fase na escravidão africana: o tráfico de escravos pelo Oceano Atlântico. Calcula-se que cerca de 11 milhões de africanos foram enviados para a América para serem escravizados. Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer os diferentes tipos de escravidão que existiam na África antes da chegada dos portugueses; poderá estabelecer as relações existentes entre a expansão marítima portuguesa e a cristianização do Reino do Congo, verificando a importância da religião no processo de colonização das regiões africanas. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Relacionar os diferentes tipos de escravidão que ocorreram na África. Analisar as relações entre a expansão marítima portuguesa e os contatos estabelecidos com o Congo. Discutir o papel do catolicismo no processo de colonização das diferentes regiões africanas. Desafio Prazo para envio: 28/05/23 23:59 O catolicismo é a religião com o maior número de adeptos no Brasil. Segundo o Censo do IBGE de 2010, 64,6% da população brasileira se declarou católica. O Brasil teve o catolicismo como religião oficial até 1891, quando passou a ser um Estado laico. Juntos, católicos e evangélicos somam 86,8% da população brasileira, fazendo do Brasil um país de maioria cristã. Você, como professor do Ensino Fundamental, precisa trabalhar, com as turmas de 7º e 8º ano, sobre a influência da cultura africana na sociedade brasileira. Veja mais informações sobre o assunto: Descrição da imagem não disponívelConsiderando o argumento do aluno, de que forma você trabalharia esse tema em sala de aula? Elabore a sua resposta abordando o processo de cristianização do Reino do Congo. Sua resposta Padrão de resposta esperado É possível organizar um debate em sala de aula para demonstrar aos alunos que os africanos escravizados não tentaram impor suas crenças às outras pessoas, mas apenas manter a sua religião. Pode-se fazer uso de textos complementares para comprovar que isso não aconteceu quando os portugueses chegaram no Reino do Congo e até mesmo no Brasil. Os portugueses tentavam impor o catolicismo aos nativos, ignorando as crenças desses povos, que eram vistos como selvagens e atrasados. Na visão deles, por meio da adoção do modo de vida do “homem branco” e do catolicismo, esses povos se tornariam civilizados. Portanto, não houve respeito às crenças dos povos nativos. É importante ressaltar que a liberdade de crença é garantida pela Constituição Federal, que garante também a proteção aos locais de culto e às suas liturgias. Logo, todas as manifestações religiosas devem ser respeitadas, bem como seus seguidores, que não devem ser discriminados pela sua crença religiosa. Infográfico A escravidão é um fenômeno histórico que acompanhou o desenvolvimento da civilização humana desde a Antiguidade. Na África, a escravidão já era praticada desde antes da chegada dos portugueses, no século XV. A expansão de reinos, a disputa pelo acesso aos rios, o controle sobre estradas ou rotas podiam implicar em guerra, e o povo derrotado poderia ser submetido à escravidão. Havia, no entanto, outras maneiras pelas quais uma pessoa poderia ser escravizada. Neste Infográfico, você verá a forma mais comum de escravização que existia na África: a escravidão doméstica. Atualmente, a maioria dos países reconhece que todos os indivíduos são livres para aceitar ou recusar um trabalho e para escolher uma profissão. No entanto, a conquista desses direitos é muito recente na história. No caso do Brasil, se for considerado o período de 500 anos desde a chegada dos portugueses, têm-se mais de 350 anos de escravidão e apenas 131 anos desde a abolição da escravatura. Ou seja, durante dois terços da história do Brasil, a escravidão foi um regime legal. Na leitura do capítulo Colonialismo na África: a escravidão e o tráfico de escravos, da obra História e cultura africana, afro-brasileira e indígena, você poderá aprofundar seus conhecimentos sobre os tipos de escravidão que existiam na África e sobre como a escravidão se transformou no lucrativo comércio de pessoas a partir do contato entre africanos e portugueses. Ainda neste capítulo, você estudará sobre a relação da expansão marítima portuguesa com a colonização de algumas regiões da África, analisando o papel do cristianismo no processo. Boa leitura Dica do Professor Conquistar novas terras em busca de riquezas, entrar em contato com o desconhecido, abrir novas rotas de comércio e difundir o cristianismo foram interesses que impulsionaram as chamadas Grandes Navegações. Essas viagens exploratórias inauguraram um período que mudaria o mundo e a história de muitos povos. Os países ibéricos (Portugal e Espanha) foram os pioneiros nas grandes navegações no século XV, alcançando territórios na África, na Ásia e na América. Nesta Dica do Professor, você vai ver como se deu o processo de expansão marítima portuguesa, verificando as principais conquistas dos portugueses na África e vai conhecer também os principais navegadores portugueses dos séculos XV e XVI Resultado final mantido: Tentativa: 2 Acertos: 5 / 5 Nota: 100 % 1. Diversas sociedades fizeram uso do trabalho compulsório ao longo do tempo. Na Antiguidade greco-romana, por exemplo, a escravidão foi imposta, inicialmente, a pessoas que não conseguiam quitar suas dívidas e, sobretudo, aos prisioneiros capturados em guerras. O escravizado era considerado uma mercadoria, propriedade do senhor. Na África, antes da chegada dos portugueses no século XV, duas formas de escravização existiam: a escravidão doméstica e a escravidão islâmica. Com relação à escravidão doméstica, analise as afirmativas a seguir: I. A escravidão doméstica consistia no emprego da mão de obra feminina nos afazeres domésticos, como o preparo dos alimentos e o cuidado com as crianças. II. A mão de obra dos escravos domésticos era normalmente usada na agricultura familiar para garantir o sustento de uma família ou grupo. III. A escravidão doméstica foi marcada pelo uso excessivo da violência e pela crueldade com que os escravos eram tratados. IV. A escravidão doméstica era vista, em alguns casos, como uma forma de punição por crimes cometidos, como roubo e assassinato. Estão corretas as afirmativas: Resposta incorreta. A. I e II. A escravidão doméstica envolvia tanto o trabalho feminino quanto o masculino, e não ficava restrita aos afazeres domésticos. A escravidão doméstica consistia em aprisionar alguém para utilizar sua força de trabalho, em geral, na agricultura de pequena escala, familiar. Se a terra era abundante, mas faltava mão de obra, esse tipo de escravidão servia para aumentar o número de pessoas a serem empregadas no sustento de uma famíliaou grupo. Essa forma de escravização pode ser considerada mais branda se comparada com a escravidão praticada no sul dos Estados Unidos e no Brasil. Havia várias situações que poderiam levar alguém a ser escravizado e, em muitas sociedades africanas, o cativeiro era a punição para quem fosse condenado por roubo, assassinato, feitiçaria e adultério. Resposta incorreta. B. I e III. A escravidão doméstica envolvia tanto o trabalho feminino quanto o masculino, e não ficava restrita aos afazeres domésticos. A escravidão doméstica consistia em aprisionar alguém para utilizar sua força de trabalho, em geral, na agricultura de pequena escala, familiar. Se a terra era abundante, mas faltava mão de obra, esse tipo de escravidão servia para aumentar o número de pessoas a serem empregadas no sustento de uma família ou grupo. Essa forma de escravização pode ser considerada mais branda se comparada com a escravidão praticada no sul dos Estados Unidos e no Brasil. Havia várias situações que poderiam levar alguém a ser escravizado e, em muitas sociedades africanas, o cativeiro era a punição para quem fosse condenado por roubo, assassinato, feitiçaria e adultério. Resposta incorreta. C. II e III. A escravidão doméstica envolvia tanto o trabalho feminino quanto o masculino, e não ficava restrita aos afazeres domésticos. A escravidão doméstica consistia em aprisionar alguém para utilizar sua força de trabalho, em geral, na agricultura de pequena escala, familiar. Se a terra era abundante, mas faltava mão de obra, esse tipo de escravidão servia para aumentar o número de pessoas a serem empregadas no sustento de uma família ou grupo. Essa forma de escravização pode ser considerada mais branda se comparada com a escravidão praticada no sul dos Estados Unidos e no Brasil. Havia várias situações que poderiam levar alguém a ser escravizado e, em muitas sociedades africanas, o cativeiro era a punição para quem fosse condenado por roubo, assassinato, feitiçaria e adultério. Você acertou! D. II e IV. A escravidão doméstica envolvia tanto o trabalho feminino quanto o masculino, e não ficava restrita aos afazeres domésticos. A escravidão doméstica consistia em aprisionar alguém para utilizar sua força de trabalho, em geral, na agricultura de pequena escala, familiar. Se a terra era abundante, mas faltava mão de obra, esse tipo de escravidão servia para aumentar o número de pessoas a serem empregadas no sustento de uma família ou grupo. Essa forma de escravização pode ser considerada mais branda se comparada com a escravidão praticada no sul dos Estados Unidos e no Brasil. Havia várias situações que poderiam levar alguém a ser escravizado e, em muitas sociedades africanas, o cativeiro era a punição para quem fosse condenado por roubo, assassinato, feitiçaria e adultério. Resposta incorreta. E. III e IV. A escravidão doméstica envolvia tanto o trabalho feminino quanto o masculino, e não ficava restrita aos afazeres domésticos. A escravidão doméstica consistia em aprisionar alguém para utilizar sua força de trabalho, em geral, na agricultura de pequena escala, familiar. Se a terra era abundante, mas faltava mão de obra, esse tipo de escravidão servia para aumentar o número de pessoas a serem empregadas no sustento de uma família ou grupo. Essa forma de escravização pode ser considerada mais branda se comparada com a escravidão praticada no sul dos Estados Unidos e no Brasil. Havia várias situações que poderiam levar alguém a ser escravizado e, em muitas sociedades africanas, o cativeiro era a punição para quem fosse condenado por roubo, assassinato, feitiçaria e adultério. 1 de 5 perguntas Resultado final mantido: Estudos apontam que a exploração da mão de obra escrava era praticada na África desde a Antiguidade. Antes da presença europeia no continente, os escravos eram comercializados em diversas regiões do continente africano, principalmente a partir da presença de muçulmanos no norte da África. No entanto, com a chegada dos portugueses, no século XV, o sistema escravista passa por transformações. Sobre os efeitos da participação dos portugueses no tráfico de escravos, assinale a alternativa correta: Resposta incorreta. A. O tráfico de escravos promovido pelos portugueses não alterou o cotidiano das comunidades africanas, pois a venda de escravos já era a atividade econômica mais importante do continente. A escravidão já era praticada na Antiguidade por vários povos além dos africanos, como gregos e romanos. Na África, os escravos podiam ser prisioneiros de guerra, criminosos ou pessoas endividadas e, apesar de a escravidão já ser praticada pelos africanos antes da chegada dos portugueses, a venda de escravos não era a atividade econômica central. Com a presença dos portugueses, a venda de escravos tornou-se uma atividade muito lucrativa, já no final do século XV, quando os portugueses iniciaram o processo de colonização de algumas regiões da África. Devido ao fato de a escravidão ter se tornado uma atividade tão lucrativa e intensamente praticada, inúmeros conflitos aconteceram entre reinos africanos, com o objetivo de capturar prisioneiros para serem vendidos para os portugueses como escravos. Resposta incorreta. B. Antes da chegada dos portugueses, o comércio de escravos já era intensamente praticado, de modo que a presença dos portugueses no tráfico de escravos não causou muito impacto nas sociedades africanas. A escravidão já era praticada na Antiguidade por vários povos além dos africanos, como gregos e romanos. Na África, os escravos podiam ser prisioneiros de guerra, criminosos ou pessoas endividadas e, apesar de a escravidão já ser praticada pelos africanos antes da chegada dos portugueses, a venda de escravos não era a atividade econômica central. Com a presença dos portugueses, a venda de escravos tornou-se uma atividade muito lucrativa, já no final do século XV, quando os portugueses iniciaram o processo de colonização de algumas regiões da África. Devido ao fato de a escravidão ter se tornado uma atividade tão lucrativa e intensamente praticada, inúmeros conflitos aconteceram entre reinos africanos, com o objetivo de capturar prisioneiros para serem vendidos para os portugueses como escravos. Resposta incorreta. C. O comércio de escravos passou a ser uma atividade lucrativa a partir do século XIX, com a efetiva colonização do continente africano pelos europeus. A escravidão já era praticada na Antiguidade por vários povos além dos africanos, como gregos e romanos. Na África, os escravos podiam ser prisioneiros de guerra, criminosos ou pessoas endividadas e, apesar de a escravidão já ser praticada pelos africanos antes da chegada dos portugueses, a venda de escravos não era a atividade econômica central. Com a presença dos portugueses, a venda de escravos tornou-se uma atividade muito lucrativa, já no final do século XV, quando os portugueses iniciaram o processo de colonização de algumas regiões da África. Devido ao fato de a escravidão ter se tornado uma atividade tão lucrativa e intensamente praticada, inúmeros conflitos aconteceram entre reinos africanos, com o objetivo de capturar prisioneiros para serem vendidos para os portugueses como escravos. Resposta incorreta. D. A escravidão foi praticada pela primeira vez na história no continente africano e na América portuguesa. A escravidão já era praticada na Antiguidade por vários povos além dos africanos, como gregos e romanos. Na África, os escravos podiam ser prisioneiros de guerra,criminosos ou pessoas endividadas e, apesar de a escravidão já ser praticada pelos africanos antes da chegada dos portugueses, a venda de escravos não era a atividade econômica central. Com a presença dos portugueses, a venda de escravos tornou-se uma atividade muito lucrativa, já no final do século XV, quando os portugueses iniciaram o processo de colonização de algumas regiões da África. Devido ao fato de a escravidão ter se tornado uma atividade tão lucrativa e intensamente praticada, inúmeros conflitos aconteceram entre reinos africanos, com o objetivo de capturar prisioneiros para serem vendidos para os portugueses como escravos. Você acertou! E. A presença dos portugueses no continente africano promoveu o aumento das guerras entre os reinos africanos, incentivadas como meios para obter mais cativos. A escravidão já era praticada na Antiguidade por vários povos além dos africanos, como gregos e romanos. Na África, os escravos podiam ser prisioneiros de guerra, criminosos ou pessoas endividadas e, apesar de a escravidão já ser praticada pelos africanos antes da chegada dos portugueses, a venda de escravos não era a atividade econômica central. Com a presença dos portugueses, a venda de escravos tornou-se uma atividade muito lucrativa, já no final do século XV, quando os portugueses iniciaram o processo de colonização de algumas regiões da África. Devido ao fato de a escravidão ter se tornado uma atividade tão lucrativa e intensamente praticada, inúmeros conflitos aconteceram entre reinos africanos, com o objetivo de capturar prisioneiros para serem vendidos para os portugueses como escravos. 2 de 5 perguntas Resultado final mantido: 3. O ponto de partida da presença portuguesa na África foi a tomada de Ceuta, em 1415, no norte do continente. A conquista desse importante entreposto comercial inaugurou uma série de viagens à África. Em 1419, os portugueses tomaram a ilha da Madeira e, em 1431, o arquipélago dos Açores, no Oceano Atlântico. Margeando o litoral africano, os portugueses seguiram para o sul do continente africano. Considerando a expansão portuguesa na África, é correto afirmar que: Resposta incorreta. A. desde o início, a expansão portuguesa foi motivada pela busca de escravos para suprir a demanda de mão de obra em Portugal e nas ilhas do Atlântico. A principal motivação para a expansão portuguesa era encontrar metais preciosos. Na região de Ceuta, os portugueses ouviram falar que havia, no interior do continente, regiões muito ricas, abundantes em ouro e pedras preciosas. Isso encorajou os portugueses a continuar a expansão no continente africano. Apesar de terem sido recebidos com pouca hospitalidade em algumas regiões, as incursões ao continente africano continuaram cada vez mais frequentes. Graças aos lucros obtidos com o comércio de escravos, os portugueses iniciaram o projeto de se instalarem no continente e, para tal, construíram a primeira feitoria, a de Arguim, em 1445, dando início ao processo de ocupação do território ainda no século XV. Resposta incorreta. B. Os portugueses ficaram decepcionados por não encontrarem indícios da existência de metais preciosos no continente; por isso, logo passaram a se dedicar ao comércio de escravos. A principal motivação para a expansão portuguesa era encontrar metais preciosos. Na região de Ceuta, os portugueses ouviram falar que havia, no interior do continente, regiões muito ricas, abundantes em ouro e pedras preciosas. Isso encorajou os portugueses a continuar a expansão no continente africano. Apesar de terem sido recebidos com pouca hospitalidade em algumas regiões, as incursões ao continente africano continuaram cada vez mais frequentes. Graças aos lucros obtidos com o comércio de escravos, os portugueses iniciaram o projeto de se instalarem no continente e, para tal, construíram a primeira feitoria, a de Arguim, em 1445, dando início ao processo de ocupação do território ainda no século XV. Você acertou! C. Conforme os negócios na África se tornavam mais lucrativos, os portugueses viram a necessidade de se estabelecer no litoral africano e Arguim foi escolhida para servir de entreposto comercial, onde construíram a primeira feitoria portuguesa, em 1445. A principal motivação para a expansão portuguesa era encontrar metais preciosos. Na região de Ceuta, os portugueses ouviram falar que havia, no interior do continente, regiões muito ricas, abundantes em ouro e pedras preciosas. Isso encorajou os portugueses a continuar a expansão no continente africano. Apesar de terem sido recebidos com pouca hospitalidade em algumas regiões, as incursões ao continente africano continuaram cada vez mais frequentes. Graças aos lucros obtidos com o comércio de escravos, os portugueses iniciaram o projeto de se instalarem no continente e, para tal, construíram a primeira feitoria, a de Arguim, em 1445, dando início ao processo de ocupação do território ainda no século XV. Resposta incorreta. D. Os primeiros contatos com os africanos se deram ao sul do continente e foram marcados pela hostilidade e pelo conflito, fato que desencorajou novas incursões ao continente. A principal motivação para a expansão portuguesa era encontrar metais preciosos. Na região de Ceuta, os portugueses ouviram falar que havia, no interior do continente, regiões muito ricas, abundantes em ouro e pedras preciosas. Isso encorajou os portugueses a continuar a expansão no continente africano. Apesar de terem sido recebidos com pouca hospitalidade em algumas regiões, as incursões ao continente africano continuaram cada vez mais frequentes. Graças aos lucros obtidos com o comércio de escravos, os portugueses iniciaram o projeto de se instalarem no continente e, para tal, construíram a primeira feitoria, a de Arguim, em 1445, dando início ao processo de ocupação do território ainda no século XV. Resposta incorreta. E. Apesar dos lucros obtidos com o comércio de escravos, praticado ainda no século XV, os portugueses só efetivaram a ocupação da África no século XVIII. A principal motivação para a expansão portuguesa era encontrar metais preciosos. Na região de Ceuta, os portugueses ouviram falar que havia, no interior do continente, regiões muito ricas, abundantes em ouro e pedras preciosas. Isso encorajou os portugueses a continuar a expansão no continente africano. Apesar de terem sido recebidos com pouca hospitalidade em algumas regiões, as incursões ao continente africano continuaram cada vez mais frequentes. Graças aos lucros obtidos com o comércio de escravos, os portugueses iniciaram o projeto de se instalarem no continente e, para tal, construíram a primeira feitoria, a de Arguim, em 1445, dando início ao processo de ocupação do território ainda no século XV. 3 de 5 perguntas Resultado final mantido: 4. O Reino do Congo situava-se em terras que hoje correspondem a Angola, Congo e República Democrática do Congo, na África centro-ocidental. Ele surgiu, provavelmente, entre os séculos XIII e XIV. O reino estava dividido em províncias e pequenas aldeias e era controlado por um rei, chamado de manicongo. Em 1483, a expedição portuguesa comandada por Diogo Cão, a mando do rei de Portugal João II, chegou à foz do rio Zaire; esse fato marcou o início da relação entre portugueses e congoleses. Sobre o reino do Congo e sua relação com os portugueses, considere as afirmativas: I. A prosperidade do Reino do Congo era garantida pela fertilidade de suas terras e pela abundância de água, que possibilitou o desenvolvimento da agriculturae da criação de animais. II. Apesar de o primeiro contato com os congoleses ter sido amistoso, a expedição de Diogo Cão não logrou muito êxito em seu intento, pois o manicongo se recusou a recebê-los. III. Para demonstrar sua boa intenção em estabelecer relações com os portugueses, ainda no século XV, o manicongo enviou uma comitiva para Portugal com muitos presentes para o rei luso. IV. O bom relacionamento entre portugueses e congoleses só foi possível graças a acordos firmados entre ambos, por meio do qual os portugueses se comprometiam a não comercializar escravos no território do Reino do Congo. Estão corretas as afirmativas: Resposta incorreta. A. I e II. O Reino do Congo era próspero. Seu solo era fértil e havia bons suprimentos de água, que favoreciam a agricultura e a criação de animais. Os rios forneciam peixes e, nas savanas, a caça era abundante. Para garantir a continuidade das atividades agrícolas, o manicongo procurava ampliar suas terras produtivas, o que fazia por meio de guerras com povos vizinhos ou associando-se a eles por meio de casamentos. Os portugueses foram recebidos com hospitalidade pelos congoleses. O manicongo recebeu alguns portugueses em seu palácio e ficou bastante surpreendido com a presença daqueles brancos que diziam ter cruzado o oceano e, em vez de mandá-los de volta a seus navios, os manteve em seu palácio. Em 1489, o manicongo avaliou que era fundamental firmar acordos com aqueles viajantes e, em 1489, enviou em uma das caravelas de Diogo Cão vários presentes e uma embaixada ao rei português, D. João II. Durante a primeira metade do século XVI, portugueses e congoleses mantiveram boas relações. Ao longo daquele período, o comércio do próspero reino com os portugueses expandiu-se e a venda de escravos tornou-se monopólio real. Você acertou! B. I e III. O Reino do Congo era próspero. Seu solo era fértil e havia bons suprimentos de água, que favoreciam a agricultura e a criação de animais. Os rios forneciam peixes e, nas savanas, a caça era abundante. Para garantir a continuidade das atividades agrícolas, o manicongo procurava ampliar suas terras produtivas, o que fazia por meio de guerras com povos vizinhos ou associando-se a eles por meio de casamentos. Os portugueses foram recebidos com hospitalidade pelos congoleses. O manicongo recebeu alguns portugueses em seu palácio e ficou bastante surpreendido com a presença daqueles brancos que diziam ter cruzado o oceano e, em vez de mandá-los de volta a seus navios, os manteve em seu palácio. Em 1489, o manicongo avaliou que era fundamental firmar acordos com aqueles viajantes e, em 1489, enviou em uma das caravelas de Diogo Cão vários presentes e uma embaixada ao rei português, D. João II. Durante a primeira metade do século XVI, portugueses e congoleses mantiveram boas relações. Ao longo daquele período, o comércio do próspero reino com os portugueses expandiu-se e a venda de escravos tornou-se monopólio real. Resposta incorreta. C. II e III. O Reino do Congo era próspero. Seu solo era fértil e havia bons suprimentos de água, que favoreciam a agricultura e a criação de animais. Os rios forneciam peixes e, nas savanas, a caça era abundante. Para garantir a continuidade das atividades agrícolas, o manicongo procurava ampliar suas terras produtivas, o que fazia por meio de guerras com povos vizinhos ou associando-se a eles por meio de casamentos. Os portugueses foram recebidos com hospitalidade pelos congoleses. O manicongo recebeu alguns portugueses em seu palácio e ficou bastante surpreendido com a presença daqueles brancos que diziam ter cruzado o oceano e, em vez de mandá-los de volta a seus navios, os manteve em seu palácio. Em 1489, o manicongo avaliou que era fundamental firmar acordos com aqueles viajantes e, em 1489, enviou em uma das caravelas de Diogo Cão vários presentes e uma embaixada ao rei português, D. João II. Durante a primeira metade do século XVI, portugueses e congoleses mantiveram boas relações. Ao longo daquele período, o comércio do próspero reino com os portugueses expandiu-se e a venda de escravos tornou-se monopólio real. Resposta incorreta. D. II e IV. O Reino do Congo era próspero. Seu solo era fértil e havia bons suprimentos de água, que favoreciam a agricultura e a criação de animais. Os rios forneciam peixes e, nas savanas, a caça era abundante. Para garantir a continuidade das atividades agrícolas, o manicongo procurava ampliar suas terras produtivas, o que fazia por meio de guerras com povos vizinhos ou associando-se a eles por meio de casamentos. Os portugueses foram recebidos com hospitalidade pelos congoleses. O manicongo recebeu alguns portugueses em seu palácio e ficou bastante surpreendido com a presença daqueles brancos que diziam ter cruzado o oceano e, em vez de mandá-los de volta a seus navios, os manteve em seu palácio. Em 1489, o manicongo avaliou que era fundamental firmar acordos com aqueles viajantes e, em 1489, enviou em uma das caravelas de Diogo Cão vários presentes e uma embaixada ao rei português, D. João II. Durante a primeira metade do século XVI, portugueses e congoleses mantiveram boas relações. Ao longo daquele período, o comércio do próspero reino com os portugueses expandiu-se e a venda de escravos tornou-se monopólio real. Resposta incorreta. E. III e IV. O Reino do Congo era próspero. Seu solo era fértil e havia bons suprimentos de água, que favoreciam a agricultura e a criação de animais. Os rios forneciam peixes e, nas savanas, a caça era abundante. Para garantir a continuidade das atividades agrícolas, o manicongo procurava ampliar suas terras produtivas, o que fazia por meio de guerras com povos vizinhos ou associando-se a eles por meio de casamentos. Os portugueses foram recebidos com hospitalidade pelos congoleses. O manicongo recebeu alguns portugueses em seu palácio e ficou bastante surpreendido com a presença daqueles brancos que diziam ter cruzado o oceano e, em vez de mandá-los de volta a seus navios, os manteve em seu palácio. Em 1489, o manicongo avaliou que era fundamental firmar acordos com aqueles viajantes e, em 1489, enviou em uma das caravelas de Diogo Cão vários presentes e uma embaixada ao rei português, D. João II. Durante a primeira metade do século XVI, portugueses e congoleses mantiveram boas relações. Ao longo daquele período, o comércio do próspero reino com os portugueses expandiu-se e a venda de escravos tornou-se monopólio real. 4 de 5 perguntas Resultado final mantido: 5. O equilíbrio de poder no Reino do Congo passava periodicamente por momentos de instabilidade em virtude das regras de sucessão ao trono, pois qualquer descendente do herói fundador poderia propor sua candidatura. Quando os portugueses chegaram na foz do rio Zaire, em 1483, um setor da aristocracia congolesa percebeu logo, na religião, que os estrangeiros traziam uma possível vantagem nas disputas pela sucessão ao trono: um poder espiritual a mais a ser mobilizado contra outros pretendentes. A respeito do papel do catolicismo na relação estabelecida entre portugueses e congoleses, assinale a alternativa correta: Você acertou! A. O catolicismo foi bem aceito pelo manicongo Nzinga a Nkuwa, que se batizou em 1491, considerando que a adoção do catolicismo garantiria a aliança com os portugueses e a consequente ajuda para transformar o país. O manicongo Nzinga a Nkuwa se converteu ao catolicismo em 1491, junto com uma de suas esposas e um de seus filhos, que seria seu sucessor. Após o batismo,o manicongo adotou o nome de D. João I, e seu filho passou a se chamar Afonso. O manicongo se converteu, não pela fé, mas porque imaginava que sem a conversão não haveria aliança com os portugueses. Resposta incorreta. B. Percebendo a forte influência que a Igreja Católica poderia exercer nos congoleses, o manicongo instituiu o catolicismo como religião oficial do reino, ainda que ele próprio não tenha se convertido. O manicongo Nzinga a Nkuwa se converteu ao catolicismo em 1491, junto com uma de suas esposas e um de seus filhos, que seria seu sucessor. Após o batismo, o manicongo adotou o nome de D. João I, e seu filho passou a se chamar Afonso. O manicongo se converteu, não pela fé, mas porque imaginava que sem a conversão não haveria aliança com os portugueses. Resposta incorreta. C. O manicongo Nzinga a Nkuwa foi o primeiro e único soberano do Congo a se converter ao catolicismo. Após sua morte, os portugueses iniciaram o processo de conquista de Angola e as relações com os congoleses foram se desgastando até o rompimento definitivo. O manicongo Nzinga a Nkuwa se converteu ao catolicismo em 1491, junto com uma de suas esposas e um de seus filhos, que seria seu sucessor. Após o batismo, o manicongo adotou o nome de D. João I, e seu filho passou a se chamar Afonso. O manicongo se converteu, não pela fé, mas porque imaginava que sem a conversão não haveria aliança com os portugueses. Resposta incorreta. D. O catolicismo foi bem aceito pelas camadas mais populares da sociedade congolesa. Já os nobres e o manicongo não aceitaram a conversão, pois isso implicaria abandonar as crenças tradicionais, que legitimavam o poder do soberano. O manicongo Nzinga a Nkuwa se converteu ao catolicismo em 1491, junto com uma de suas esposas e um de seus filhos, que seria seu sucessor. Após o batismo, o manicongo adotou o nome de D. João I, e seu filho passou a se chamar Afonso. O manicongo se converteu, não pela fé, mas porque imaginava que sem a conversão não haveria aliança com os portugueses. Resposta incorreta. E. Ao decidir se converter, o manicongo Nzinga a Nkuwa passou a sofrer sanções por parte da nobreza, que auxiliava na administração do reino. Além disso, a própria família do manicongo não apoiou a sua decisão de se batizar. O manicongo Nzinga a Nkuwa se converteu ao catolicismo em 1491, junto com uma de suas esposas e um de seus filhos, que seria seu sucessor. Após o batismo, o manicongo adotou o nome de D. João I, e seu filho passou a se chamar Afonso. O manicongo se converteu, não pela fé, mas porque imaginava que sem a conversão não haveria aliança com os portugueses. 5 de 5 perguntas
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