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FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s 1ª QUESTÃO Preencha corretamente as lacunas, indicando a ferramenta de abordagem familiar descrita na APS. _____________ : mapeia a estrutura e a funcionalidade familiar de tre s geraço es, otimizando diagno sticos e proposta de intervenço es. _____________ : identifica e qualifica a intensidade e a direcionalidade de energia entre a pessoa e os equipamentos sociais de apoio. _____________: evidencia o estado funcional familiar pela perspectiva do entrevistado. _____________: aprofunda a compreensa o do funcionamento familiar orientado pelas relaço es interpessoais nas dimenso es de inclusa o (interaça o intrafamiliar para vinculaça o e organizaça o), controle (interaço es do exercí cio de poder) e intimidade (interaço es familiares relacionadas a s trocas interpessoais). _____________: avalia a famí lia e indica potenciais intervenço es de ordem me dica, comportamental e de relacionamentos. A seque ncia que preenche corretamente as lacunas do texto e : a) Genograma / ecomapa / APGAR / FIRO / PRACTICE b) Histo ria familiar e social / determinante social da sau de / FIRO/ APGAR/ PRACTICE c) Genograma / entendendo a pessoa como um todo / PRACTICE/ FIRO / APGAR d) Heredograma / ecomapa / ciclo de vida familiar / determinante social da sau de / FIRO 2ª QUESTÃO Seja na abordagem individual ou familiar, o me dico de famí lia e comunidade precisa usar suas compete ncias comunicacionais e de manejo dos ciclos familiares, das crises vitais e das disfuncionalidades familiares. Sobre a abordagem do ciclo de vida familiar, e INCORRETO afirmar que: a) O ninho vazio se caracteriza pelo alí vio da pressa o de cuidar dos filhos e pela calmaria do reencontro da dí ade. b) Cada fase do ciclo de vida exige mudanças emocionais e pra ticas para reequilibrar o sistema familiar e para o alcance da pro xima fase do ciclo. c) O esta gio do novo casal requer comprometimento com a formaça o do novo sistema via realinhamento do relacionamento com a inclusa o do co njuge. d) Famí lias com adolescentes requerem flexibilidade nas fronteiras familiares para incluir a independe ncia dos filhos e a busca de novo foco na vida do casal. e) Muitos pacientes na o requerem medicaço es, necessitam apenas de atença o do me dico e das equipes de sau de. 3ª QUESTÃO Na abordagem familiar, em relaça o aos pre - requisitos de compete ncia do Me dico da Famí lia e Comunidade, segundo a Sociedade Brasileira de Medicina de Famí lia e Comunidade/Comissa o Nacional de Residencia Me dica/MEC, analise as seguintes assertivas e assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso. ( ) Conhecer conceitos de abordagem familiar e as va rias tipologias familiares. ( ) Conhecer a visita domiciliar de modo adequado. ( ) Conhecer os ciclos vitais familiares. ( ) Conhecer aspectos da viole ncia familiar. ( ) Conhecer os ní veis de intervença o familiar. A ordem correta de preenchimento dos pare nteses, de cima para baixo, e : a) F – V – V – F – F. b) V – V – F – F – F. c) V – V – F – V – F. d) V – F – V – V – V. e) F – F – V – V – V. 4ª QUESTÃO Considere que o me dico de Famí lia e Comunidade realize uma visita a famí lia extensiva anteriormente descrita. Tendo em vista que a abordagem familiar apresenta diversos aspectos a serem contemplados por esse me dico, julgue o item a seguir. A abordagem familiar realizada pelo me dico de Famí lia e Comunidade e a terapia familiar sa o aço es Questões – IESC III FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s sino nimas entre as quais na o ha diferenças; existem somente benefí cios aos familiares. A. Certo B. Errado 5ª QUESTÃO A abordagem orientada pela famí lia e um atributo da Atença o Prima ria a Sau de (APS) abrangente e, junto com outros atributos, busca romper com a ideia conservadora de cuidado prima rio centrado na figura do me dico das clí nicas ba sicas (clí nico geral, pediatra e ginecologista). Essa abordagem, na APS se da por meio de ferramentas de cuidado que favorecem a aproximaça o e a abordagem familiar. Sa o ferramentas de abordagem familiar, EXCETO: Alternativas a) P.R.A.C.T.I.C.E b) F.I.R.O c) Genograma d) APGAR das famí lias e) Atença o Compartilhada de Grupo. 6ª QUESTÃO Na pra tica do me dico de famí lia, a da abordagem familiar contribui para o plano de prevença o, de investigaça o clí nica e de tratamento de casos simples e complexos. O instrumento de abordagem familiar que identifica todos os sistemas envolvidos e relacionados com a pessoa, com a famí lia em questa o e com o meio onde vivem e denominado a) Apgar da famí lia. b) Genograma. c) Ciclo vital. d) Ecomapa. 7ª QUESTÃO H.M.J, 56 anos, comparece a consulta chorando e relatando conflitos familiares com o esposo alcoo latra e o filho usua rio de drogas. Ja pensou em mudar de casa, pore m na o tem outros familiares e depende financeiramente do esposo. Sua filha mais velha e casada, pore m tambe m esta com problemas, pois seu esposo tambe m tem problemas com a bebida. Diante da situaça o, o me dico resolve fazer uma abordagem para tentar ajudar a paciente com seu sofrimento e entender melhor a dina mica familiar. Sa o ferramentas possí veis de serem usadas pelo me dico para abordagem familiar, EXCETO: a) Ecomapa. b) Genograma c) Abordagem do ciclo de vida. d) CIAP. 8ª QUESTÃO A pra tica do me dico de famí lia e comunidade exige ferramentas que facilitem suas intervenço es para a abordagem familiar. Sa o ferramentas possí veis de utilizaça o durante a consulta para uma melhor abordagem, EXCETO: a) Me todo Balint. b) Genograma c) Ecomapa. d) Entrevista com a famí lia. 9ª QUESTÃO O instrumento de abordagem familiar que permite identificar, de maneira mais ra pida a dina mica familiar e suas possí veis implicaço es, com criaça o de ví nculo entre profissional e a famí lia/indiví duo e o: a) Geomapa. b) Genograma c) Territorializaça o. d) Heredograma. e) Demanda. 10ª QUESTA O Considere que o me dico de Famí lia e Comunidade realize uma visita a famí lia extensiva anteriormente descrita. Tendo em vista que a abordagem familiar apresenta diversos aspectos a serem contemplados por esse me dico, julgue o item a seguir. Na abordagem familiar e na utilizaça o do me todo orientado na famí lia pelo me dico de Famí lia e Comunidade, e ele quem detecta o problema ou os problemas que podem ser o motivo da disfunça o ou da dificuldade para a recuperaça o. A. Certo B. Errado 11ª QUESTÃO A Atença o Domiciliar (AD) esta organizada em tre s modalidades: Atença o Domiciliar 1 (AD1), Atença o Domiciliar 2 (AD2), e Atença o Domiciliar 3 (AD3). Considera-se elegí vel, na modalidade AD2, o usua rio que tendo indicaça o de AD: FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s a) requeira cuidados com menor freque ncia e com menor necessidade de intervenço es multiprofissionais. b) necessite de cuidado multiprofissional mais frequente, uso de equipamento(s) ou agregaça o de procedimento(s) de maior complexidade. c) possa ter garantia de hospitalizaça o. d) Possa abreviar ou evitar hospitalizaça o. 12ª QUESTÃO A atença o domiciliar e uma importante dimensa o do cuidado na APS. Entre os objetivos da atença o domiciliar esta o o acompanhamento domiciliar e a vigila ncia domiciliar. Assinale a alternativa CORRETA relacionada ao tema. a) O acompanhamento domiciliar acontece quando o paciente necessita de cuidados frequentes e programa veis com a equipe de sau de, como no caso de idosos com dificuldade de locomoça o. b) A vigila ncia domiciliar refere-se exclusivamente aos casos de pacientes com doenças infecto contagiosas que na o podem acessara Unidade de Sau de. c) Pacientes com possibilidade de locomoça o na o devem receber atença o domiciliar porque isso aumenta a sobrecarga da equipe de sau de. d) A visita por demanda do Ministe rio Pu blico a crianças e idosos em situaça o de vulnerabilidade relaciona-se ao objetivo de acompanhamento domiciliar. e) As visitas a pacientes com transtorno mental agudizados e famí lias em vulnera veis relacionam-se ao objetivo de vigila ncia em domicí lio. 13ª QUESTÃO O art. 5º do capí tulo I da Portaria nº 2.527, de 27 de outubro de 2011, que redefine a Atença o Domiciliar no a mbito do Sistema U nico de Sau de/SUS, traz as diretrizes da atença o domiciliar. Qual alternativa apresenta adequadamente uma diretriz da atença o domiciliar segundo a portaria 2.527? a) A atença o domiciliar deve ser estruturada na perspectiva de uma rede de atença o para cura da doença, tendo a atença o ba sica como ordenadora do cuidado e da aça o territorial. b) A atença o domiciliar deve estar incorporada ao sistema de regulaça o, articulando-se com os outros pontos de atença o a sau de e com serviços de retaguarda. c) A atença o domiciliar dever ser estruturada de acordo com os princí pios de hierarquizaça o e restriça o do acesso, acolhimento, equidade, humanizaça o e integralidade da assiste ncia. d) A atença o domiciliar deve estar inserida nas linhas de cuidado apenas por meio de pra ticas clí nicas curativas baseadas nas necessidades do usua rio, reduzindo a fragmentaça o da assiste ncia. e) A atença o domiciliar deve adotar um modelo de atença o centrado no trabalho dos me dicos, dentistas, te cnicos em higiene dental e enfermeiros. 14ª QUESTÃO E um crite rio correto de elegibilidade para acionar a equipe da atença o prima ria como responsa vel pelo cuidado no contexto da atença o domiciliar a existe ncia de a) pessoas em condiço es cro nicas agudizadas, restritas ao leito. b) necessidade de atendimento com periodicidade semanal ou menor. c) pessoas em condiça o cro nica na o complexa, restritas ao leito ou ao lar. d) necessidade de utilizaça o de tecnologias avançadas com monitoramento constante. 15ª QUESTÃO No que compete a s polí ticas pu blicas de sau de, a Portaria Nº 963, de 27 de maio de 2013 redefine a Atença o Domiciliar no a mbito do Sistema U nico de Sau de (SUS). De acordo com esta Portaria, pode-se afirmar que, EXCETO: a) cuidador e a pessoa com ou sem ví nculo familiar com o usua rio, contratada para auxilia -lo em suas necessidades e atividades da vida cotidiana, sendo os demais considerados acompanhantes”. b) “cuidador e a pessoa com ou sem ví nculo familiar com o usua rio, capacitada para auxilia -lo em suas necessidades e atividades da vida cotidiana”. c) “atença o domiciliar e uma nova modalidade de atença o a sau de, substitutiva ou complementar a s ja existentes, caracterizada por um conjunto de aço es de promoça o a sau de, prevença o e tratamento de doenças e reabilitaça o prestadas em domicí lio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada a s redes de atença o a sau de”. d) “serviço de atença o domiciliar e um serviço substitutivo ou complementar a internaça o hospitalar ou ao atendimento ambulatorial, responsa vel pelo gerenciamento e FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s operacionalizaça o das equipes multiprofissionais de atença o domiciliar e equipes multiprofissionais de apoio”. e) “a atença o domiciliar tem como objetivo a reorganizaça o do processo de trabalho das equipes que prestam cuidado domiciliar na tença o ba sica, ambulatorial, nos serviços de urge ncia e emerge ncia e hospitalar (...)” 16ª QUESTÃO A atença o domiciliar (AD) e uma estrate gia de atença o a sau de, oferecida no domicí lio do paciente e caracterizada por um conjunto de aço es de promoça o a sau de, prevença o e tratamento de doenças e reabilitaça o, com garantia da continuidade do cuidado disponí vel no Sistema U nico de Sau de (SUS). Sobre a atença o domiciliar, NA O se pode afirmar que: a) proporciona ao paciente um cuidado ligado diretamente aos aspectos referentes a estrutura familiar, a infraestrutura do domicí lio e a estrutura oferecida pelos serviços para esse tipo de assiste ncia. b) evita-se hospitalizaço es desnecessa rias e diminui o risco de infecço es c) aumenta a superlotaça o de serviços de urge ncia e emerge ncia d) melhora a gesta o dos leitos hospitalares e o uso dos recursos 17ª QUESTÃO A Atença o Domiciliar (AD) e uma forma de atença o a sau de, oferecida na moradia do paciente e caracterizada por um conjunto de aço es de promoça o a sau de, prevença o e tratamento de doenças e reabilitaça o, com garantia da continuidade do cuidado e integrada a Rede de Atença o a Sau de. A AD e organizada em tre s modalidades: AD1, AD2 e AD3. Em relaça o a prestaça o de assiste ncia a sau de do usua rio e a freque ncia de visitas no domicí lio, assinale a alternativa CORRETA. a) Na modalidade AD2, o atendimento e realizado pela equipe multidisciplinar de atença o domiciliar com visitas regulares em domicí lio, no mí nimo, uma vez por semana. b) Nas modalidades AD1 e AD2, o atendimento e realizado pela equipe de atença o ba sica com visitas regulares em domicí lio programadas para, no mí nimo, uma vez por me s. c) Nas modalidades AD1 e AD2, o atendimento e realizado pela equipe multidisciplinar de atença o domiciliar com visitas regulares em domicí lio, no mí nimo, uma vez por me s. d) Na modalidade AD3, o atendimento e realizado pela equipe multidisciplinar de atença o domiciliar com visitas regulares em domicí lio, no mí nimo, duas vezes por me s. 18ª QUESTÃO A atença o domiciliar (AD) constitui uma modalidade de atença o a sau de no a mbito do Sistema U nico de Sau de, substitutiva ou complementar a s ja existentes, oferecida no domicí lio e caracterizada por um conjunto de aço es de promoça o a sau de, prevença o e tratamento de doenças, e reabilitaça o, com garantia da continuidade do cuidado e integrada a s Redes de Atença o a Sau de. Configura-se como atividade para atender pessoas incapacitadas ou com dificuldade de locomoça o. Devera , portanto, ser organizada em tre s modalidades: AD1, AD2 e AD3, e definida a partir da caracterizaça o do paciente, do tipo de atença o e dos procedimentos utilizados para a realizaça o do cuidado. Dentre as principais equipes de sau de envolvidas esta o as Equipes de Atença o Ba sica (eAB), os Nu cleos de Apoio a Sau de da Famí lia (NASF), e os Serviços de Atença o Domiciliar compostos por equipes especializadas - equipe multiprofissional de atença o domiciliar (EMAD) e equipe multiprofissional de apoio (EMAP). Em relaça o as modalidades de atença o domiciliar, podemos afirmar que: a) AD1 e aquela que, pelas caracterí sticas do paciente (gravidade e equipamentos de que necessita), deve ser realizada pelas eAB, com apoio eventual do NASF e dos demais pontos de atença o, inclusive, dos Serviços de Atença o Domiciliar compostos por equipes especializadas - EMAD e EMAP. b) AD1 e aquela que, pelas caracterí sticas do paciente (gravidade e equipamentos de que necessita), deve ser realizada pelas eAB, com apoio eventual do NASF, e quando ainda na o e necessa rio apoio eventual dos demais pontos de atença o, como os Serviços de Atença o Domiciliar compostos por equipes especializadas - EMAD e EMAP. c) AD2 e aquela que, pelas caracterí sticas do paciente (gravidade e equipamentos de que necessita), e preciso maior freque ncia de cuidado, recursos de sau de e acompanhamento FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s contí nuos, podendo ser o paciente proveniente de diferentes serviços da rede de atença o. A prestaçao de assiste ncia a sau de na modalidade AD2 e de responsabilidade dos NASF, da EMAD e da EMAP. d) AD2 e aquela que, pelas caracterí sticas do paciente (gravidade e equipamentos de que necessita), e preciso maior freque ncia de cuidado, recursos de sau de e acompanhamento contí nuos, podendo ser o paciente proveniente de diferentes serviços da rede de atença o. A prestaça o de assiste ncia a sau de na modalidade AD2 e de responsabilidade apenas dos NASF e da EMAD. e) AD3 e aquela que, pelas caracterí sticas do paciente (gravidade e equipamentos de que necessita), e preciso maior freque ncia de cuidado, recursos de sau de e acompanhamento contí nuos do que na modalidade AD2, podendo ser o paciente proveniente de diferentes serviços da rede de atença o. A prestaça o de assiste ncia a sau de na modalidade AD3 e de responsabilidade dos NASF, EMAD e EMAP. 19ª QUESTÃO Sobre o Me todo Clí nico Centrado na Pessoa (MCCP), e correto afirmar que Alternativas a) a promoça o da sau de deve ser realizada coletivamente, resguardando-se a consulta individual ao tratamento de doenças. b) o tempo de consulta estruturada no me todo clí nico tradicional e maior que o de uma consulta estruturada no MCCP. c) a experie ncia do adoecimento relaciona-se a doença que aflige a pessoa, ou seja, pessoas acometi das com uma mesma doença sofrera o os mesmos sintomas e disfunço es. d) o me dico e a pessoa consultada precisam elaborar um plano conjunto de manejo, incluindo a priorizaça o de problemas, metas do manejo e pape is dos envolvidos. 20ª QUESTÃO O iní cio de uma consulta me dica e essencial para a obtença o de informaço es relativas ao problema da pessoa que procura atendimento. Uma te cnica CORRETA a ser utilizada nos momentos iniciais de uma consulta e : a) Delimitar o motivo da consulta somente dentro da queixa principal do paciente. b) Utilizar perguntas fechadas o mais precocemente possí vel a fim de direcionar a entrevista. c) Registrar as informaço es da histo ria clí nica em prontua rio (digital ou fí sico) assim que o paciente começar a falar. d) Deixar o paciente falar livremente sobre seu problema por pelo menos dois minutos 21ª QUESTÃO Qual e a alternativa correta quanto ao Me todo Clí nico Centrado na Pessoa (MCCP)? a) E uma forma de organizar as consultas, que considera a expectativa dos me dicos e das pessoas. E uma consulta que pode ser realizada em condiço es cro nicas ou agudas. b) Refere-se a atitude e tica do profissional na consulta, que coloca as vontades da pessoa atendida como prioridade. E uma consulta mais longa do que a centrada no diagno stico. c) A primeira etapa do MCCP e compreender a pessoa como um todo, seu contexto pro ximo e distante. E bastante apropriada para consultas em sau de mental, sejam em consultas agendadas ou na o. d) E uma abordagem de consulta que visa descobrir a demanda oculta da pessoa. E uma consulta realizada principalmente em consultas agendadas de acompanhamento. 22ª QUESTÃO A importa ncia de um sistema de sau de baseado em atença o prima ria a sau de (APS) esta extensamente documentada na literatura cientí fica. Uma das formas de explicar essa importa ncia esta no fato de existir um me dico como filtro, ou porta de entrada do sistema, que refere ncia o paciente a um especialista focal adequado, no momento adequado e em um outro ponto da rede de atença o. Alguns modelos colocam o Me dico de Famí lia e Comunidade (MFC) como o me dico desta porta de entrada, outros colocam me dicos de outras especialidades. Marque a alternativa que explica um dos motivos da importa ncia deste filtro: a) O MFC aborda mais sintomas inespecí ficos do que o especialista focal, isso aumenta sua acura cia em termos diagno sticos. Assim, e responsa vel pela maioria dos diagno sticos FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s infrequentes ou raros de uma determinada populaça o. b) O MFC examina pacientes com alta probabilidade pre -teste de doenças, e quando empregados muitos testes semiolo gicos e diagno sticos, conseguira diagnosticar de forma precisa cada uma destas doenças. c) O MFC, aplicando seus algoritmos semiolo gicos e diagno sticos, e capaz de avaliar os pacientes de determinada populaça o e aumentar o valor preditivo positivo de determinadas doenças para o especialista focal. d) O MFC ou o especialista focal atendem pacientes com a mesma probabilidade pre -teste de doenças e conseguem aumentar o valor preditivo positivo das doenças em mesma amplitude, desde que sejam porta de entrada do sistema. 23ª QUESTÃO Mulher com 48 anos, negra, solteira, relata ter perdido o pai falecido recentemente devido a covid- 19. Procurou a UBS com queixa de cefaleia e formigamento nos pe s; refere ter diabetes e que nem sempre usa as medicaço es corretamente. Sabe que precisa fazer dieta e realizar atividade fí sica, mas na o tem vontade para fazer nada desde a morte do pai. O exame fí sico evidenciou: IMC = 32, PA = 150 x 90mmHg e varizes de membros inferiores. A conduta do me dico foi prescrever as medicaço es e marcar o retorno para 60 dias considerando a utilizaça o do me todo clí nico centrado na pessoa, nesse caso, e correto afirmar que: a) pode melhorar a adesa o ao tratamento e o cuidado preventivo, em que cada encontro e uma oportunidade para a promoça o da sau de b) costuma gerar mais custos ao sistema de sau de, pois sobrecarrega os serviços, apesar de melhorar a recuperaça o dos pacientes c) as consultas exigem muito mais tempo, apesar das evide ncias mostrarem melhoras no controle do diabetes e da hipertensa o d) deve priorizar os aspectos subjetivos do sofrimento da pessoa para que o me dico possa decidir qual a melhor conduta 24ª QUESTÃO Leia atentamente parte do dia logo de uma consulta em uma unidade de sau de e responda. Médico – Em que posso te ajudar? Paciente – Estou com uma dor aqui na coluna incomodando ja faz uma semana. E muito ruim! Médico – Explique melhor, por favor. Paciente – Na o sei bem como começou. Mas e bem aqui (mostra com a ma o a regia o lombar) e desce para essa parte da perna (mostra com ma o o trajeto na parte lateral anterior da coxa direita). Do i mais quando fico muito tempo de pe e quando tento me abaixar. Médico – E como voce esta se sentindo com essa dor? Paciente – Muito mal! Ja tomei ate ibuprofeno, mas na o passou! Médico – E qual sua impressa o sobre o que pode estar acontecendo? Paciente – Acho que pode ser uma he rnia de disco! Minha tia tem he rnia e disse que a dor e parecida com a minha. Médico – E como isso tem afetado a sua vida? Paciente – Tem incomodado muito! Na o estou conseguindo trabalhar direito e esta ruim ate para dormir. Médico – Entendo! E qual sua expectativa para essa nossa consulta hoje? Paciente – Penso que deva tomar um reme dio mais forte e fazer um exame da coluna, para ter certeza de que e he rnia. Médico – Entendo! Bom, antes de partirmos para analisar mais detalhes sobre essa dor e sobre suas impresso es, gostaria de saber se ha algo mais que te motivou a se consultar hoje. Paciente – Na o! Foi so essa dor mesmo. Se na o fosse isso, nem teria vindo no posto. Quando a(o) profissional comenta – “Bom, antes de partirmos para analisar mais detalhes sobre essa dor e sobre suas impresso es, gostaria de saber se ha algo mais que te motivou a se consultar hoje.” – Pode-se considerar que foi utilizada uma estrate gia de habilidade de comunicaça o/entrevista clí nica chamada de: a) Identificaça o da demanda oculta. b) Prevença o de demandas aditivas. c) Entrevista motivacional. d) Transfere ncia e contratransfere ncia. e) Demora permitida. FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA@angelarocha.s 25ª QUESTÃO A Polí tica Nacional de Educaça o Permanente em Sau de menciona o debate sobre o contraste entre os paradigmas das denominadas “Educaça o Continuada” e “Educaça o Permanente”. Sobre as premissas que caracterizam a Educaça o Continuada, assinale a alternativa INCORRETA. a) Representa uma continuidade do modelo escolar ou acade mico, centralizado na atualizaça o de conhecimentos, geralmente com enfoque disciplinar, em ambiente dida tico e baseado em te cnicas de transmissa o, com fins de atualizaça o. b) Conceitua tecnicamente a pra tica enquanto campo de aplicaça o de conhecimentos especializados, como continuidade da lo gica dos currí culos universita rios, que se situa no final ou apo s o processo de aquisiça o de conhecimentos. Por este fato, se produz uma dista ncia entre a pra tica e o saber (compreendido como o saber acade mico) e uma desconexa o do saber como soluça o dos problemas da pra tica. c) Coloca as pessoas como atores reflexivos da pra tica e construtores do conhecimento e de alternativas de aça o, em vez de receptores. d) E uma estrate gia descontí nua de capacitaça o, com rupturas no tempo; trata-se de cursos perio dicos sem seque ncia constante. e) Em seu desenvolvimento concreto, tem sido dirigida, predominantemente, ao pessoal me dico – alcançando, com menor e nfase, o grupo de enfermagem; centrada em cada categoria profissional, praticamente desconsiderou a perspectiva das equipes e dos diversos grupos de trabalhadores. 26ª QUESTÃO “No campo dos sistemas de sau de, os debates acerca da educaça o e desenvolvimento dos recursos humanos levaram a contrastar os paradigmas das denominadas “Educaça o Continuada” e “Educaça o Permanente”. Sobre Educaça o Permanente, e correto afirmar que uma de suas caracterí sticas consiste em: a) representar uma continuidade do modelo escolar ou acade mico e estar baseada em te cnicas de transmissa o, com fins de atualizaça o. b) incorporar o ensino e o aprendizado a vida cotidiana das organizaço es e a s pra ticas sociais e laborais, no contexto real em que ocorrem. c) produzir uma dista ncia entre a pra tica e o saber, este compreendido como o saber acade mico. d) estar centrada em cada categoria profissional e, praticamente, desconsidera a perspectiva das equipes e dos diversos grupos de trabalhadores. e) definir-se como estrate gia de capacitaça o com avaliaça o formativa do funciona rio no final do curso, atribuindo-lhe uma nota e premiando aqueles com melhor desempenho. 27ª QUESTÃO Educaça o em Sau de e um processo sistema tico, contí nuo e permanente que objetiva a formaça o e o desenvolvimento da conscie ncia crí tica do cidada o, estimulando a busca de soluço es coletivas para os problemas vivenciados e a sua "participaça o real" no exercí cio do controle social. Integrando a Educaça o em Sau de a s aço es da Funasa (Fundaça o Nacional de Sau de), assinale a alternativa que esta de acordo com a suas diretrizes operacionais. a) Fomentar a produça o e desenvolver metodologias de produça o, testagem e avaliaça o de materiais de apoio a pra tica educativa. b) Apoiar tecnicamente o governo federal na elaboraça o, implementaça o e avaliaça o de projetos de Educaça o em Sau de e Mobilizaça o Social. c) Desenvolver e fomentar a cooperaça o te cnica, estudos e pesquisas de processos metodolo gicos inovadores de interesse da a rea. d) Utilizar a Internet e outros veí culos de comunicaça o como instrumentos de Educaça o em Sau de. e) Elaborar instrumentos de planejamento, de acompanhamento e de avaliaça o de planos, programas e projetos de Educaça o em Sau de. 28ª QUESTÃO Considerando-se Educaça o em Sau de: diretrizes, sobre as bases conceituais, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, apo s, assinalar a alternativa que apresenta a seque ncia CORRETA: ( ) Educaça o em Sau de e um processo sistema tico, contí nuo e permanente, que objetiva a formaça o e o desenvolvimento da conscie ncia crí tica do cidada o, estimulando a busca de soluço es coletivas para os problemas vivenciados e a sua “participaça o real” no exercí cio do controle social. ( ) Educaça o permanente e a estrate gia de reestruturaça o dos serviços, a partir da ana lise dos determinantes sociais e econo micos, mas, sobretudo, de valores e conceitos dos profissionais. FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s a) C - E. b) E - C. c) C - C. d) E - E. 29ª QUESTÃO Em relaça o a Educaça o Permanente em Sau de, coloque V nas afirmativas Verdadeiras e F nas Falsas. ( ) As Comisso es Permanentes de Integraça o Ensino- Serviço (CIES) devera o ser compostas, tambe m, por Trabalhadores do SUS e por representantes de Movimentos Sociais ligados a gesta o das polí ticas pu blicas de sau de e do controle social no SUS. ( ) A formaça o dos trabalhadores de ní vel me dio no a mbito do SUS na o deve ser regida pelas diretrizes e orientaço es constantes da Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007. ( ) A Lei 8.080/90 em seu Art 14 dispo e que Comisso es Permanentes de Integraça o entre os serviços de sau de e as instituiço es de ensino profissional e superior seriam criadas a fim de propor prioridades, me todos e estrate gias para a formaça o e educaça o continuada dos recursos humanos do SUS na esfera correspondente assim como em relaça o a pesquisa e a cooperaça o te cnica entre essas instituiço es. Assinale a alternativa que conte m a seque ncia CORRETA. a) V-F-V b) F-V-V c) V-F-F d) F-F-F e) V-V-V 30ª QUESTÃO Analise as assertivas abaixo e marque a alternativa correta. I. A educaça o continuada contempla as atividades que possuem perí odo definido para execuça o e utiliza, em sua maior parte, os pressupostos da metodologia de ensino tradicional, como exemplo as ofertas formais nos ní veis de po s-graduaça o. II. A educaça o permanente relaciona-se a s atividades educacionais que visam promover a aquisiça o sequencial e acumulativa de informaço es te cnico- cientí ficas pelo trabalhador, por meio de pra ticas de escolarizaça o de cara ter mais formal, bem como de experie ncias no campo da atuaça o profissional, no a mbito institucional ou ate mesmo externo a ele. III. Educaça o na sau de consiste na produça o e sistematizaça o de conhecimentos relativos a formaça o e ao desenvolvimento para a atuaça o em sau de, envolvendo pra ticas de ensino, diretrizes dida ticas e orientaça o curricular. IV. A Educaça o Permanente se baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as pra ticas profissionais e acontece no cotidiano do trabalho. V. Educaça o em sau de e um conjunto de pra ticas que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atença o de sau de de acordo com suas necessidades. a) Todas esta o corretas. b) Somente I, III, IV e V esta o corretas. c) Nenhuma esta correta. d) Somente II, IV e V esta o corretas. e) Somente I, II e V esta o corretas. 31ª QUESTÃO Sobre a educaça o em sau de, marque V, para as alternativas verdadeiras, e F, para as falsas (__) A Educaça o em Sau de e uma pra tica social, cujo processo contribui para a formaça o da conscie ncia crí tica das pessoas a respeito de seus problemas de sau de, a partir da sua realidade, e estimula a busca de soluço es e organizaça o para a aça o exclusivamente individual. (__) A pra tica de sau de, enquanto pra tica educativa, tem por base o processo de capacitaça o de indiví duos e grupos para atuarem sobre a realidade e transforma -la. (__) Educaça o em Sau de e um processo sistema tico, contí nuo e permanente que objetiva a formaça o e o desenvolvimento da conscie nciacrí tica do cidada o, estimulando a busca de soluço es coletivas para os problemas vivenciados e a sua "participaça o real" no exercí cio do controle social. Apo s ana lise, assinale a alternativa que apresenta a seque ncia CORRETA dos itens acima, de cima para baixo: FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s a) F, V, F. b) V, V, F. c) V, F, V. d) F, V, V. e) F, F, V. 32ª QUESTÃO Sobre a proposta do acolhimento, e CORRETO informar que: Alternativas O acolhimento e uma proposta que os profissionais de sau de sejam mais gentis com os usua rios na escuta de seu sofrimento. Acolhimento e uma proposta de triagem das demandas, identificando quais sa o de responsabilidade da APS e quais sa o de outros serviços. Existe uma u nica forma de implantar o acolhimento – seus fluxos esta o previstos no Caderno de Atença o Ba sica 28 (Brasil, 2013) e sa o uma diretriz do Ministe rio da Sau de, devendo ser seguida a risca, sob risco de penalidade para a gesta o Municipal. Acolhimento implica adotar uma forma de funcionamento que permita atender a todos que procuram o serviço de sau de, acolhendo e dando respostas resolutivas em tempo oportuno, o que demanda modificaço es na organizaça o do trabalho da equipe como um todo. 33ª QUESTÃO Uma equipe multiprofissional de sau de decidiu elaborar o Plano Terape utico Singular (PTS) para os casos mais complexos atendidos na unidade. A equipe de sau de rotineiramente discute a evoluça o e faz as devidas correço es de rumo no PTS, sendo esse momento denominado: a) Ajuste de Indicador Singular. b) Definiça o de Metas. c) Diagno stico Terape utico. d) Divisa o de Responsabilidade Terape utica. e) Reavaliaça o. 34ª QUESTÃO A assiste ncia a pessoas com transtornos mentais severos e persistentes vem sofrendo, nas u ltimas de cadas, importantes transformaço es. O conceito de Projeto Terape utico Singular e um plano a) de aça o do profissional enfermeiro que busca as informaço es necessa rias para estabelecer as estrate gias mais eficazes de cuidado. b) de intervenço es de metas, de aço es e de prazos que busca articular princí pios e diretrizes preconizados nas Polí ticas de Sau de Mental. c) integrado de enfrentamento ao a lcool e a outras drogas no contexto das Polí ticas de Sau de Mental. d) de tratamento que a equipe multidisciplinar constro i juntamente com os sujeitos adoecidos, para cuidar da sau de, com o intuito de melhorar suas vidas. 35ª QUESTÃO No que se refere a Polí tica Nacional de Humanizaça o (PNH), mais precisamente sobre o Projeto Terape utico Singular (PTS), analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: I. Explora as singularidades, os motivos do adoecimento, a autonomia e os prova veis ganhos secunda rios do usua rio. II. Propicia a atuaça o integrada da equipe e do usua rio no plano de tratamento, transcendendo o diagno stico. III. Assume a responsabilidade sobre os usua rios e atua em ní vel intersetorial. a) Apenas o item I e verdadeiro. b) Apenas o item II e verdadeiro. c) Apenas o item III e verdadeiro. d) Apenas os itens I e II sa o verdadeiros. e) Nenhum dos itens e verdadeiro. 36ª QUESTÃO O Projeto Terape utico Singular (PTS) e um conjunto de propostas de condutas terape uticas adotado para conduça o de casos encaminhados aos serviços pu blicos de atendimento em sau de mental. Nesse sentido, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. O plano de atendimento formulado a partir do PTS deve incluir aço es de todos os profissionais da equipe para o usua rio e a famí lia atendida. II. A divisa o de metas de curto, me dio e longo prazo, devera ser negociada com o usua rio pelo membro da equipe que tiver o melhor ví nculo. FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s III. O projeto pode ser feito para grupos ou famí lias e na o so para indiví duos. Ale m disso, o PTS busca a singularidade como elemento central de articulaça o e planejamento. IV. O “na o envolvimento” dos profissionais de sau de com determinadas situaço es vivenciadas pelos usua rios e o principal mecanismo de aça o de cuidado adotado pela equipe para a realizaça o do PTS. a) Apenas as afirmativas II e III esta o corretas b) Apenas as afirmativas I, II e III esta o corretas c) As afirmativas I, II, III e IV esta o corretas d) Apenas as afirmativas I e IV esta o corretas 37ª QUESTÃO CASO DA DONA OLINDA. Leia o caso a seguir: A Sra. Olinda, de 47 anos, procurou a atenção primária de seu território a fim de realizar vinculação a este serviço, tendo em vista que se mudou de Brumadinho, município de Minas Gerais para Santa Catarina. Em Minas, não vinha tendo atendimento da atenção primária, pois trabalhava e tinha plano de saúde, a partir do qual apenas visitava um ginecologista anualmente. Mudou-se, pois, meses depois do grande acidente na barragem da Valle que acometeu aquele município, ficou viúva. Vem até a Atenção Básica pois, frequentemente se vê com forte dores de estômago. Aqui veio morar com o filho, nora e netos. Não tem rede social e apenas faz algumas costuras, mas sem grande ânimo, sobre o que diz para a enfermeira que a acolheu passar grande parte do dia sem vontade de conversar com as pessoas. A enfermeira que a acolheu ficou preocupada com a possibilidade de a paciente estar apresentando depressão em algum nível. Diante disso, levou o caso para a discussão do NASF, a fim pensar um projeto terapêutico específico, ou singular, para a paciente. No tocante aos Princí pios e Diretrizes do Sistema U nico de Sau de e da Rede de Atença o em sau de, dispostos na Polí tica Nacional de Atença o Ba sica, indique diretamente (em primeiro plano), qual princí pio e qual diretriz atendido no caso de Dona Olinda. a) Integralidade e participaça o social. b) Integralidade e cuidado centrado na pessoa. c) Universalidade e ordenaça o da rede. d) Universalidade e territorializaça o. 38ª QUESTÃO A Sra. Olinda, de 47 anos, procurou a atença o prima ria de seu territo rio a fim de realizar vinculaça o a este serviço, tendo em vista que se mudou de Brumadinho, municí pio de Minas Gerais para Santa Catarina. Em Minas, na o vinha tendo atendimento da atença o prima ria, pois trabalhava e tinha plano de sau de, a partir do qual apenas visitava um ginecologista anualmente. Mudou-se, pois, meses depois do grande acidente na barragem da Valle que acometeu aquele municí pio, ficou viu va. Vem ate a Atença o Ba sica pois, frequentemente se ve com forte dores de esto mago. Aqui veio morar com o filho, nora e netos. Na o tem rede social e apenas faz algumas costuras, mas sem grande a nimo, sobre o que diz para a enfermeira que a acolheu passar grande parte do dia sem vontade de conversar com as pessoas. A enfermeira que a acolheu ficou preocupada com a possibilidade de a paciente estar apresentando depressa o em algum ní vel. Diante disso, levou o caso para a discussa o do NASF, a fim pensar um projeto terape utico especí fico, ou singular, para a paciente. Com base no CASO DA DONA OLINDA, indique o que seja correto no desenvolvimento de um Projeto Terape utico Singular para o caso. I. Dona Olinda devera ser encaminhada para um Centro de Atença o Psicossocial ou serviço equivalente, a fim de alcançar atendimento psicossocial e medicamentoso e especí fico, como o pro prio nome diz, especializado, para sua condiça o, que pode envolver um quadro depressivo. II. Uma vez que na atença o prima ria da regia o ocorre um grupo de mulheres coordenado pela equipe do NASF, deve ser discutido com Dona Olinda sua vontade de participar dessa atividade; e, paralelamente, devera ser acompanhada pelo me dico de sau de da família, a fim de ter avaliada sua condiça o ga strica. III. Dona Olinda na o deve ser encaminhada para um outro ní vel de atença o em sau de, mas deve ser pensada junto a ela estrate gias de sau de integral, que envolva sua condiça o biopsicossocial, a fim de retomar o a nimo para suas atividades e resolver sua condiça o ga strica. Nesse processo deve ser potencializada sua rede social a fim de construir ví nculos e apoio no acompanhamento de seu autocuidado. FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s Esta (ao) correta(s) apenas a(s) assertiva(s): a) II, III. b) I. c) II. d) I, II. 39ª QUESTÕES O PTS pode ser definido como uma estrate gia de cuidado que articula um conjunto de aço es resultantes da discussa o e da construça o coletiva de uma equipe multidisciplinar e leva em conta as necessidades, as expectativas, as crenças e o contexto social da pessoa ou do coletivo para o qual esta dirigido (BRASIL, 2007). Baseando-se nessas informaço es, defina o que e PTS. a) Projeto Terape utico Singular. b) Projeto Terape utico Satisfato rio. c) Plano de Trabalho Satisfato rio. d) Plano de Trabalho Singular. 40ª QUESTÃO _______________ sa o concebidos como um instrumento capaz de contribuir com o desenvolvimento da autonomia e condiço es de vida e sau de. O me todo e identificado como uma intervença o coletiva e interdisciplinar de sau de, constituí da por um _______________________, e orienta para o desenvolvimento de atitudes e comportamentos direcionados a transformaça o contí nua do ní vel de sau de e condiço es de vida dos seus participantes (SANTOS et al, 2006, p. 346). A alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima e a) Mutiro es me dicos / profissional treinado b) Grupos de promoça o a sau de / processo grupal c) Planos terape uticos singulares / processo individual d) Grupos de vigila ncia de adesa o / documento norteador e) Relato rios de assiste ncia psicossocial / instrumento padronizado 41ª QUESTÃO Preencha corretamente as lacunas do texto a seguir referente ao Me todo Clí nico Centrado na Pessoa (MCCP) - (STEWART, 2017). O primeiro componente do MCCP, __________, preconiza uma atença o aos sentimentos, ideias, funço es e expectativas referentes ao adoecimento e a sau de de quem busca cuidados em sau de. O segundo componente do MCCP, __________, integra os elementos do primeiro componente com o entendimento da pessoa como um todo, incluindo sua conscientizaça o acerca do ciclo de vida e do seu contexto de vida (__________; __________). A seque ncia que preenche corretamente as lacunas do texto e a) anamnese / exame fí sico e diagno stico / ciclo de vida / determinantes sociais da sau de. b) anamnese / exame fí sico / diagno stico / estabelecimento de plano terape utico singular. c) explorando a sau de, a doença e a experie ncia da doença / entendendo a pessoa como um todo / o indiví duo e a famí lia / contexto. d) explorando a sau de e a doença / exame fí sico, diagno stico e terape utica / ciclo de vida familiar / determinantes sociais da sau de. 42ª QUESTÃO Analise as afirmativas identificando com “V” as VERDADEIRAS e com “F” as FALSAS, assinalando a seguir a alternativa CORRETA, na sequência de cima para baixo: ( ) O Plano de aço es estrate gicas para enfrentamento das doenças cro nicas na o transmissí veis fundamenta-se no delineamento de diretrizes e aço es em vigila ncia, informaça o, avaliaça o e monitoramento; promoça o da sau de; cuidado integral. ( ) A vigila ncia das doenças cro nicas na o transmissí veis pressupo e a identificaça o dos fatores de risco, o monitoramento da morbidade e mortalidade especí fica das doenças e as respostas dos sistemas de sau de, que tambe m incluem gesta o, polí ticas, planos, infraestrutura, recursos humanos e acesso a serviços de sau de essenciais, inclusive a medicamentos. ( ) A Promoça o da sau de das doenças cro nicas na o transmissí veis na o considera a importa ncia das parcerias para superar os fatores determinantes do processo sau de-doença, desconsiderando diferentes aço es intersetoriais, envolvendo educaça o, esporte, desenvolvimento agra rio, desenvolvimento social, meio ambiente, agricultura, trabalho. ( ) O Cuidado integral das doenças cro nicas na o transmissí veis pressupo e a realizaça o de aço es visando ao fortalecimento da capacidade de resposta do Sistema U nico de Sau de e a ampliaça o de um conjunto de intervenço es diversificadas capazes de https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?page=4&q=plano+terap%C3%AAutico+singular#question-belt-947067-teacher-tab https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?page=4&q=plano+terap%C3%AAutico+singular#question-belt-947067-teacher-tab FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE ITABUNA – MEDICINA @angelarocha.s uma abordagem integral da sau de com vistas a prevença o e ao controle das Doenças Cro nicas Na o Transmissí veis. ( ) O Plano de aço es estrate gicas para enfrentamento das doenças cro nicas na o transmissí veis desconsidera as quatro principais doenças (doenças do aparelho circulato rio, ca ncer, respirato rias cro nicas e diabetes) e os fatores de risco (tabagismo, consumo nocivo de a lcool, inatividade fí sica, alimentaça o inadequada e obesidade), mostrando as doenças infecciosas como mais relevantes para prevença o em sau de. a) V – V – F – V – F. b) F – F – V – F – F. c) F – V – F – V – F. d) V – F – F – V – V. e) V – V – V – F – F. 43ª QUESTÃO Analise as afirmativas identificando com “V” as VERDADEIRAS e com “F” as FALSAS assinalando a seguir a alternativa CORRETA, na seque ncia de cima para baixo. ( ) Um dos objetivos da organizaça o da rede de atença o a s pessoas com doenças cro nicas consiste em garantir acesso ao cuidado integral. ( ) Apesar de haver adequada adesa o aos tratamentos das doenças cro nicas na o transmissí veis, a preocupaça o mundial com essa tema tica deve-se ao nu mero elevado de doentes na atença o ba sica, que onera o sistema de sau de. ( ) O objetivo do Plano de Enfrentamento de DCNT e o de promover o desenvolvimento e a implementaça o de polí ticas pu blicas efetivas, integradas, sustenta veis e baseadas em evide ncias para a prevença o e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de sau de voltados a s doenças cro nicas. ( ) O Plano de Enfrentamento de DCNT aborda os quatro principais grupos de doenças (circulato rias, ca ncer, respirato rias cro nicas e diabetes) e seus fatores de risco em comum modifica veis (tabagismo, a lcool, inatividade fí sica, alimentaça o na o sauda vel e obesidade). a) F – F – V – V. b) F – V – F – V. c) V – F – F – V. d) V – F – V – V. e) V – V – V – F. GABARITO 1 A 2 A 3 D 4 B 5 E 6 D 7 D 8 A 9 D 10 A 11 D 12 13 B 14 15 A 16 17 A 18 A 19 20 D 21 A 22 C 23 A 24 B 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43