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Em sua obra "A Política", Aristóteles compreendia que o poder soberano se manifestava através de três funções distintas, quais são elas
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Aristóteles entendia que o poder soberano se manifestava por meio de três funções distintas, que são:
Função deliberativa: responsável pela tomada de decisões políticas e pela formulação de leis. Essa função é exercida por um grupo de pessoas, geralmente eleitas ou nomeadas para esse fim, como parlamentares ou conselheiros.
Função executiva: responsável pela implementação das decisões políticas tomadas pela função deliberativa. Essa função é geralmente exercida pelo chefe de Estado, como um presidente ou um primeiro-ministro, e pelo seu governo.
Função judicial: responsável pela aplicação das leis e pela resolução de conflitos. Essa função é exercida pelo sistema judiciário, que inclui tribunais e juízes.
Em que compreende a elaboração do processo legislativo
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O processo legislativo é o conjunto de procedimentos e etapas necessários para a elaboração, discussão, votação e promulgação de uma lei. Esse processo varia de acordo com a legislação de cada país, mas geralmente envolve as seguintes etapas:
Iniciativa: a proposta de uma nova lei pode partir de membros do poder legislativo, do poder executivo, de cidadãos ou de grupos de interesse.
Discussão e votação nas comissões: as propostas de lei são encaminhadas para comissões específicas do poder legislativo, que avaliam o seu conteúdo, realizam audiências públicas e podem propor emendas.
Discussão e votação no plenário: a proposta de lei é discutida e votada pelos membros do poder legislativo em sessão plenária.
Sanção ou veto: após aprovada pelo poder legislativo, a proposta de lei é encaminhada para o chefe do poder executivo, que pode sancioná-la (aprovar e promulgar a lei) ou vetá-la (rejeitar a lei ou partes dela).
Publicação: a lei aprovada e sancionada é publicada no Diário Oficial e entra em vigor em uma data específica determinada na própria lei ou após um prazo estabelecido na legislação.
Vale ressaltar que esse processo pode sofrer variações e modificações de acordo com o sistema político e jurídico de cada país.
O Presidente da República pode discordar com o projeto de lei já aprovado pelo Poder Legislativo caso entenda ser inconstitucional ou contrário ao interesse público? Em caso afirmativo e de acordo com o processo legislativo, como configura essa manifestação?
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Sim, o Presidente da República pode discordar de um projeto de lei aprovado pelo Poder Legislativo caso entenda que ele é inconstitucional ou contrário ao interesse público. Nesse caso, o Presidente tem o poder de vetar o projeto de lei, ou seja, de recusar a sua sanção e promulgação.
O veto do Presidente pode ser total, quando o projeto de lei é integralmente rejeitado, ou parcial, quando apenas algumas partes do projeto são vetadas. O veto deve ser justificado e enviado ao Poder Legislativo, que pode manter ou derrubar o veto por meio de votação em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Caso o veto seja mantido, o projeto de lei é arquivado. No entanto, se o veto for derrubado, o projeto de lei é promulgado pelo Presidente da República e se torna lei. É importante ressaltar que, em alguns casos, o Presidente pode ter a obrigação constitucional de sancionar uma lei aprovada pelo Poder Legislativo, não tendo a possibilidade de veto.
O que acontece com um deputado federal em situação de flagrância, de acordo com a sistemática constitucional?
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De acordo com a sistemática constitucional brasileira, um deputado federal em situação de flagrância, ou seja, quando é preso em flagrante delito, pode sofrer algumas consequências em relação ao seu mandato parlamentar.
O artigo 53 da Constituição Federal estabelece que os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Congresso Nacional. No entanto, essa imunidade não se estende aos casos de flagrante de crime inafiançável, como previsto no artigo 53, §2º, da Constituição Federal.
Nesse caso, o deputado federal preso em flagrante fica afastado do exercício do mandato, sendo que essa medida pode ser determinada pelo presidente da Câmara dos Deputados, que deve comunicar ao plenário da Casa sobre o fato ocorrido e convocar o suplente para assumir a vaga.
Vale ressaltar que o afastamento não é definitivo e o deputado pode recuperar o mandato se for libertado ou se a sua prisão for revogada, mas em todo caso, a situação de flagrância pode gerar repercussões políticas e desgaste para o parlamentar e para a imagem do Congresso Nacional.
Em que consiste o princípio da separação dos poderes?
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O princípio da separação dos poderes é um dos princípios fundamentais do Estado de Direito e tem origem nas teorias políticas de Montesquieu. Ele se baseia na ideia de que o poder deve ser dividido entre diferentes órgãos do Estado, com funções e competências distintas, a fim de evitar abusos e excessos de poder.Dessa forma, o princípio da separação dos poderes tem como objetivo garantir o equilíbrio entre os poderes, evitando que um único órgão do Estado exerça um poder absoluto e incontrolável. Isso permite que o Estado atue de forma mais democrática e transparente, respeitando os direitos e interesses dos cidadãos.
Quais as divisões do Poder Constituinte Derivado?
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O Poder Constituinte Derivado é uma das formas de exercício do poder constituinte e consiste na capacidade de realizar reformas e emendas na Constituição por meio de procedimentos previstos na própria Carta Magna. Existem duas divisões do Poder Constituinte Derivado, são elas:
Reformador: é aquele que atua na elaboração de reformas constitucionais, promovendo alterações no texto constitucional. Esse poder é exercido pelos órgãos ou agentes políticos previstos na Constituição, como o Congresso Nacional, o Presidente da República, as Assembleias Legislativas, entre outros.
Decorrente: é aquele que atua na elaboração das Constituições Estaduais e na organização dos Municípios. Esse poder é derivado da Constituição Federal e é exercido pelos Estados-Membros e pelos Municípios, sempre respeitando os princípios e normas estabelecidos pela Constituição Federal.
Existe previsão Constitucional quanto à separação dos poderes? Em caso afirmativo, qual o artigo e sua redação?
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Sim, a Constituição Federal de 1988 prevê expressamente a separação dos poderes em seu artigo 2º, que possui a seguinte redação:
"Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário."
Esse artigo estabelece que os três poderes são independentes e que devem atuar de forma harmônica, cada um com suas competências e atribuições próprias, de modo a garantir o equilíbrio entre eles e a preservação da ordem constitucional. A separação dos poderes é um dos princípios fundamentais da organização política do Estado brasileiro e é considerada uma das bases do regime democrático.
Como a Constituição Federal estruturou o Congresso Nacional?
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A Constituição Federal de 1988 estruturou o Congresso Nacional como um órgão bicameral, composto por duas casas legislativas: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. A seguir, apresento as principais características de cada uma dessas casas:
Câmara dos Deputados: é composta por representantes do povo, eleitos pelo sistema proporcional, em cada estado e no Distrito Federal. O número de deputados é determinado de acordo com a população de cada unidade federativa, respeitando-se um mínimo de 8 e um máximo de 70 deputados por estado. Os deputados têm mandato de 4 anos e são eleitos juntamente com seus suplentes.
Senado Federal: é composto por representantes dos estados e do Distrito Federal, eleitos pelo sistema majoritário, em cada unidade federativa. Cada estado e o Distrito Federal elegem 3 senadores, que têm mandato de 8 anos, renovando-se a cada 4 anos 1/3 e 2/3 dos membros, alternadamente. O Senado tem como atribuição específica a representação dos estados e do Distrito Federale a apreciação de matérias que envolvam interesses dessas unidades federativas.
O Congresso Nacional é responsável pela elaboração e votação das leis federais, pelo controle das ações do Poder Executivo e pela fiscalização das contas públicas. Ele é dirigido por seus presidentes, que são eleitos pelos membros de cada uma das casas, em eleições separadas. O presidente do Senado Federal, por sua vez, exerce a presidência do Congresso Nacional
Explique a estrutura do Poder Legislativo na esfera federal.
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O Poder Legislativo na esfera federal brasileira é composto pelo Congresso Nacional, que é bicameral e composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. A seguir, descrevo a estrutura do Poder Legislativo federal, incluindo cada uma dessas casas legislativas.
Câmara dos Deputados:
A Câmara dos Deputados é composta por representantes eleitos pelo povo, pelo sistema proporcional, em cada estado e no Distrito Federal. O número de deputados é determinado com base na população de cada unidade federativa, respeitando-se um mínimo de 8 e um máximo de 70 deputados por estado. Os deputados têm mandato de 4 anos e são eleitos juntamente com seus suplentes. A Câmara dos Deputados é responsável por aprovar projetos de lei, emendas à Constituição, além de fiscalizar as ações do Poder Executivo.
Senado Federal:
O Senado Federal é composto por representantes eleitos pelo povo, pelo sistema majoritário, em cada estado e no Distrito Federal. Cada estado e o Distrito Federal elegem três senadores, que têm mandato de 8 anos, renovando-se a cada 4 anos 1/3 e 2/3 dos membros, alternadamente. O Senado tem como atribuição específica a representação dos estados e do Distrito Federal e a apreciação de matérias que envolvam interesses dessas unidades federativas. O Senado também exerce a função de julgamento do Presidente da República em casos de impeachment.
O Congresso Nacional é responsável por elaborar e votar leis federais, além de controlar as ações do Poder Executivo e fiscalizar as contas públicas. Ele é dirigido por seus presidentes, que são eleitos pelos membros de cada uma das casas, em eleições separadas. O presidente do Senado Federal exerce a presidência do Congresso Nacional
Quais são as competências privativas do Presidente da República? Fundamente sua resposta
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A Constituição Federal de 1988 estabelece em seu artigo 84 as competências privativas do Presidente da República. São elas:
Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
Vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
Dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da administração federal, na forma da lei;
Nomear e exonerar os Ministros de Estado e demais titulares de cargos da administração federal;
Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;
Dispor, mediante decreto, sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, ad referendum do Congresso Nacional;
Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
Decretar o estado de defesa e o estado de sítio, nos termos da Constituição Federal;
Decretar e executar a intervenção federal, nos termos da Constituição Federal.
Essas são apenas algumas das competências privativas do Presidente da República, existindo outras elencadas na Constituição Federal. É importante destacar que essas elas são fundamentais para o exercício de sua função de chefe de Estado e de governo, garantindo a execução das políticas públicas e o cumprimento das leis e da Constituição Federal.

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