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Poluição atmosférica
Bem-vindo ao nosso estudo sobre Poluição Atmosférica ou do Ar. Este estudo ajudará você a conhecer mais sobre a poluição do ar, ocasionada pelo lançamento de alguma substância na atmosfera, pela sua concentração apresenta potencial de contaminação humana e ambiental. O homem que vive em sociedade, produz lixo continuamente, assim como outros resíduos que poluem o meio ambiente, inclusive o ar.
O termo poluição refere-se às alterações provocadas no meio ambiente, gerada por um ou mais fatores danosos, com capacidade de causar a degradação ambiental e perdas, ainda que relativas, da qualidade de vida em consequência de alterações no meio natural.
De acordo com a Resolução nº 491/2018, Art. 2.º, a definição de poluente atmosférico é:
I – [...] qualquer forma de matéria em quantidade, concentração, tempo ou outras características, que tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da comunidade; (BRAIL, 2018).
Há uma grande variedade de substâncias que podem causar a poluição atmosférica, desde gases e partículas sólidas ou líquidas, de origem natural (vulcões, neblina, grãos de pólen, decomposição e outros), ou artificial, resíduos das atividades antrópicas lançadas na atmosfera (queima de combustíveis fosseis, mineração, queimadas, uso de aerossóis, etc.), que podem ser nocivas à saúde humana e ambiental. Portanto, a poluição atmosférica é causada por múltiplos fatores e está entre os maiores riscos ambientais. Poluente atmosférico é, portanto, toda substância presente no ar com capacidade de torná-lo impróprio e prejudicial à saúde humana e ambiental.
2 – Tipos de poluição do atmosférica
O lançamento de substâncias na atmosfera ocasiona a poluição do ar pelos chamados poluentes atmosféricos. Eles existem em forma de gases ou partículas originárias, e podem ser classificadas em fontes naturais (grãos de pólen) ou fontes artificiais, originadas pelas atividades antrópicas (queimadas, gás metano resultante do processo digestivo de animais).
Sobre as formas de dispersão da poluição, elas dividem-se em duas formas: fontes fixas ou estacionárias e fontes móveis ou difusas. As fontes fixas produzem cargas pontuais e concentradas de poluentes, em local fixos. As fontes de poluição móveis, compostas por processos naturais ou artificiais em movimento, emitem cargas difusas na atmosfera.
Entre as fontes mais significativas de poluentes atmosféricos encontra-se o material particulado, originado pela queima de biomassa, com procedência animal e vegetal, bem como a queima de combustíveis fosseis, petróleo e derivados, por veículos automotores e as indústrias presentes nos grandes centros urbanos.
A poluição atmosférica pode ocorrer em diferentes escalas, desde microambientes, por exemplo, residências, e pode estender-se em diferentes proporções até chegar a escala global, como é o caso do efeito estufa e redução da camada de ozônio. Oportuno salientar que a dimensão do consumo humano, na sociedade moderna, predispõe as condições de ampliar a emissão de poluentes atmosféricos com possibilidades de causar outros efeitos danosos, em todos os níveis, inclusive globais. 
3 – Classificação dos poluentes atmosféricos
A variedade de substâncias poluentes que podem ser encontradas na atmosfera é vasta, condição que dificulta a possibilidade de compor uma classificação (ESPIRITO SANTO, 2006). Os agentes poluidores do ar podem ser divididos ou classificados em poluentes primários e secundários, também são classificados por sua composição (orgânicos e inorgânicos) e seu estado físico (material particulado, gases e vapores.
Os poluentes primários são aqueles emitidos e lançados diretamente por uma fonte de poluição (veículos). Já os poluentes secundários formam-se na atmosfera, onde passam por reações químicas, ou seja, são formados a partir da interação do meio com o poluente primário, portanto, constituintes naturais da atmosfera.
Os poluentes atmosféricos orgânicos, tem como principal elemento de sua composição o carbono (por exemplo, os hidrocarbonetos compostos somente de carbono e hidrogênio). Em relação ao estado físico, os gases, em condições normais de temperatura e pressão, não sofrem condensação e são encontrados no estado gasoso.
Em condições normais de pressão e temperatura, os vapores têm possibilidade de condensação. Partículas, em estado sólido ou líquido, formam uma complexa mistura denominada material particulado que pode ser formado na atmosfera ou por fontes poluidoras primárias. Para quantificar o nível de poluição atmosférica, é necessário seguir a classificação das substâncias usualmente consideradas poluidoras.
Quando se determina a concentração de um poluente na atmosfera, mede-se o grau de exposição dos receptores (seres humanos, outros animais, plantas, materiais) como resultado final do processo de lançamento deste poluente na atmosfera a partir de suas fontes de emissão e suas interações na atmosfera, do ponto de vista físico (diluição) e químico (reações químicas) (ESPIRITO SANTO, 2006, p. 13).
Portanto, as substâncias consideradas poluentes não são as únicas a ser consideradas no processo de contaminação atmosférica, é necessário considerar outros parâmetros, também relevantes, como: as fontes de emissão, o grau de exposição dos receptores, e a concentração dos poluentes e sua interação. 
4 – Padrões de qualidade do Ar
Os padrões de qualidade do ar referem-se a uma normatização ou regulamento que estabelece as formas de gerenciar a qualidade do ar, definindo a concentração máxima permitida de cada poluente atmosférico. São esses valores de concentração que estipulam os padrões de qualidade ideias para a preservação da saúde humana e ambiental, devido os riscos da poluição.
Cada nação tem seus padrões de regulamentação da qualidade do ar. O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) é órgão responsável pela regulamentação dos padrões de qualidade do ar brasileiro. Compete ao Conama, cuidar da preservação ambiental e dos recursos naturais, criando normas, regulamentar e determinar os padrões de qualidade do ar, zelando pela significativa qualidade de vida humana e ambiental.
A poluição atmosférica é assunto de longa data. No Brasil, a Resolução Conama no 05 de 15 de junho de 1989, dispõe sobre o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar (PRONAR) com a estratégia de “[...] limitar, a nível nacional, as emissões por tipologia de fontes e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação complementar de controle.” (BRASIL, 1989). A Resolução no 491/2018, é complementar à Resolução no 05/1989, e define em seu Art. 2º:
II - padrão de qualidade do ar: um dos instrumentos de gestão da qualidade do ar, determinado como valor de concentração de um poluente específico na atmosfera, associado a um intervalo de tempo de exposição, para que o meio ambiente e a saúde da população sejam preservados em relação aos riscos de danos causados pela poluição atmosférica; [...]. (BRASIL, 2018).
A qualidade do ar é avaliada pelo Conama, por medições realizadas no ambiente para identificar seu índice qualitativo. O levantamento quantifica a presença ou não de substâncias poluidoras. São sete substâncias, classificadas entre agentes poluidoras primárias e secundárias, consideradas as principais poluentes ao meio ambiente, denominadas indicadores. As substâncias agentes poluidoras são: partículas inaláveis (PM10) e partículas totais em suspensão (PTS); bem como fumaça; dióxido de enxofre (SO2); monóxido de carbono (CO); e Dióxido de Nitrogênio (NO2); além do Ozônio (O3).
Esse grupo de poluentes é usado como referência da qualidade do ar, pois seus malefícios à saúde humana são comprovados e com base nesses parâmetros, são realizadas medidas que objetivam monitorar a qualidade atmosférica. Caso uma das sete substâncias, consideradas indicadoras, ultrapassarem o limite de concentração permitida de poluente,estará causando agravos à saúde pública, pois estarão em risco à integridade humana e ambiental.
Vale lembrar que a qualidade atmosférica é resultado dos processos dinâmicos e interativos do sistema atmosférico, um complexo conjunto de fatores com destaque a dimensão das emissões, topografia, relevo e meteorologia, condições que interferem na dispersão das substâncias.
5 – Efeitos da poluição atmosférica na saúde humana e ambiental
A poluição atmosférica está entre os principais fatores de risco à saúde, principalmente pela expansão dos grandes centros urbanos e o crescimento populacional, o que contribui, e muito, para a má qualidade do ar. É fato, todas as populações estão exposta aos poluentes atmosféricos, em menor ou maior proporção, dependendo do local que habita.
A interação entre as fontes de poluição e a atmosfera vão definir o nível de qualidade do ar, responsável pelo aparecimento de efeitos adversos da poluição atmosférica sobre os receptores (seres vivos e materiais). Diversos estudos que abordam a poluição atmosférica e seus efeitos na saúde humana e ambiental comprovam que, as substâncias poluentes causam consequências aos organismos vivos, ainda que as concentrações estejam em níveis inferiores aos determinados pela legislação. Entre as substâncias poluentes, o material particulado destaca-se, está entre os principais, é extremamente nocivo à saúde humana.
Oportuno lembrar que, a exposição humana e ambiental aos poluentes atmosféricos tem implicações acentuadas e plurais quanto à sua abrangência. Essa condição é global, está presente em países em desenvolvimento ou desenvolvidos, e a população, doentes ou não, sofre as consequências, que podem levar a morte, devido os efeitos da poluição atmosférica no organismo. Entre as implicações à saúde estão, principalmente, doenças pulmonares crônicas, enfisemas, cardiovasculares, além de câncer. 
Diante do cenário que envolve a poluição atmosférica e seus impactos à saúde humana e ambiental, devido a exposição contínua, constata-se a necessidade urgente de ações e práticas preventivas como economia de energia e otimização da estrutura energética; sensibilização, conscientização e capacitação humana; monitoramento contínuo dos níveis de poluentes do ar; e gerar novas tecnologias a fim de evitar o agravamento da situação. 
Atividade extra
Causas e consequências da poluição atmosférica para a saúde humana e o meio ambiente. Disponível em: < https://youtu.be/Mpu0_QifoHo>. Acesso em: 14 abr. 2021.
O Relatório de Qualidade do Ar das regiões monitoradas no Estado do Espírito Santo. Disponível em: <https://iema.es.gov.br/Media/iema/CQAI/Relatorios_anuais/IEMA_CQAI_Relat%C3%B3rio_Anual_da_Qualidade_do_Ar_2019.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2021.
Anexo 1 - Resolução n.º 491, de 19 de novembro de 2018. Dispõe sobre padrões de qualidade do ar. Disponível em: <https://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content /id/51058895/do1-2018-11-21-resolucao-n-491-de-19-de-novembro-de-2018-51058603>. Acesso em: abr. 2021.
Referência Bibliográfica
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama. Resolução n.º 491, de 19 de novembro de 2018. Dispõe sobre padrões de qualidade do ar. DOU, 21 nov. 2018, 233, Seção 1, p. 155. Disponível em: <https://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content /id/51058895/do1-2018-11-21-resolucao-n-491-de-19-de-novembro-de-2018-51058603>. Acesso em: abr. 2021.
_____. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama. Resolução no 05 de 15 de junho de 1989. Dispõe sobre o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar (PRONAR). Disponível em: <http://www2.mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em: abr. 2021.
ESPIRITO SANTO. Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA. Relatório da qualidade do ar na região da grande Vitória. IEMA. Cariacica (ES), 2005.
01
Analise e assinale a alternativa correta. O termo poluição refere-se a alterações que podem ocorrer no meio ambiente, a partir de um ou mais fatores danosos, e tem potencial de causar a degradação ambiental e prejuízos à saúde humana. Entre as consequências à saúde humana, provenientes da poluição atmosférica, estão:
02
A poluição atmosférica está entre os principais fatores de risco à saúde, principalmente pela expansão dos grandes centros urbanos e o crescimento populacional, o que contribui, e muito, para a má qualidade do ar. Assinale a única alternativa incorreta sobre a forma de diminuir a poluição atmosférica e seus impactos à saúde humana e ambiental.
03
Qualquer forma de matéria em quantidade, concentração, tempo ou outras características, que tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da comunidade Assinale a alternativa correta.
04
Cada nação tem seus padrões de regulamentação da qualidade do ar. No Brasil, qual é órgão responsável pela regulamentação dos padrões de qualidade do ar. Bem como da criação de normas, regulamentação e determinação dos padrões de qualidade do ar, zelando pela significativa qualidade de vida humana e ambiental. Identifique e assinale a alternativa correta
05
A qualidade do ar é avaliada pelo Conama, por medições realizadas no ambiente para identificar seu índice qualitativo. O levantamento quantifica a presença ou não de substâncias poluidoras. São sete substâncias, classificadas entre agentes poluidoras primárias e secundárias, consideradas as principais poluentes ao meio ambiente, denominadas indicadores. As agentes poluidoras são: partículas inaláveis (PM10) e partículas totais em suspensão (PTS); bem como fumaça; dióxido de enxofre (SO2); monóxido de carbono (CO); Dióxido de Nitrogênio (NO2); e Ozônio (O3). As sete substâncias denominadas de agentes poluidoras estão classificadas entre agentes primárias e secundárias. Assinale a alternativa que corresponde a uma agente poluente secundária.
06
Assinale a alternativa correta. Os agentes poluidores também são classificados em dois grupos, os primários e os secundários. Os poluentes primários são emitidos em uma única fonte emissora e saem diretamente para a atmosfera. Tem potencial para contaminar o ambiente natural e pode concentrar-se, exponencialmente, ao longo do tempo. Entre os poluentes primários mais comuns são encontrados os clorofluorcarbonetos, compostos orgânicos voláteis, óxido de nitrogênio, dióxido de carbono, dióxido de enxofre e outros. A emissões desses poluentes atinge à atmosfera devido a ação humana ou causas naturais, como:

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