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SAÚDE DA CRIANÇA UNID I SUMÁRIOSUMÁRIO Adaptação Extrauterina do recém nascido........... Cuidados com o RN a termo...................................... Sala de Parto, alojamento conjunto, UTI neonatal..................................................................... Propedêutica de enfermagem no recém nascido........................................................................ Atenção humanizada................................................ Método Canguru........................................................ Fototerapia e Ninho.................................................. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Adaptação ExtrauterinaAdaptação Extrauterina do recém nascidodo recém nascido Cardiovascular e pulmonar Fetal Neonatal pulmão não é funcional funciona orificio oral, ducto arterioso e ducto venoso funciona para de funcionar vasos umbilicais necessário não é necessário Modificações funcionais do bebê Adaptação de transição dos sistemas: respiratório, circulatório, térmica Adaptação à vida extrauterina O termo adaptação à vida extrauterina diz respeito às modificações cardiorrespiratórias que ocorrem ao nascimento e que permitem ao recém-nascido a autonomia para exercer funções vitais fora do ambiente uterino. Tais alterações envolvem a transição da circulação fetal ou placentária para uma respiração independente. Com o clampeamento e secção do cordão umbilical, o recém-nascido perde a conexão com a placenta, o que significa ausência de suporte metabólico, em especial o oxigênio, além da não retirada de dióxido de carbono de seu organismo (HOCKENBERRY, 2006; ORSHAN, 2010). Interrupção abrupta da interação fetomaternoplacentária Antes essa interação era realizada pelo organismo materno e agora o próprio RN deve fazê- las. divide-se em 4 períodos Adaptação pulmonar 1° pseudoglandular ( 5 a 17 semanas) 2° canalicular (16 a 25 semanas ) formação dos ácinos e pneumócitos tipo 1 e 2 3° sacular ou saco terminal (24 semanas até o nascimento) 4° alveolar ( período fetal tardio até 8 anos) A produção do surfactante começa com 24s, mas está presente em pequena quantidade em crianças prematuras. Aumenta durante os estágios terminais da gestação, principalmente durante as duas últimas semanas do desenvolvimento dos pulmões Formado por lipídeos, proteínas e carboidratos recobre os alvéolos. Função do surfactante: faz com que as trocas gasosas sejam facilitadas a pressão para a insuflação, impedindo o colabamento dos alvéolos. Surfactante: pulmão não funciona e devolve o sangue pelo ducto arterioso de volta a placenta Forame Oval (abertura que liga o átrio direito e esquerdo; leva o sangue do átrio direito direto para o átrio esquerdo) Ducto venoso (continuação da veia umbilical com a veia cava inferior) Ducto arterioso (estrutura no pulmão que leva o sangue que caiu e chegou do ventrículo direito para a aorta) Eventos marcantes na circulação FETAL Placenta = realiza a troca de gases Sangue misturado (venoso e arterial) Aberturas na circulação fetal 1. 2. 3. O FETO é um Agente passivo = recém nascido recebe tudo da mãe (NUTRIENTES) Resistência vascular pulmonar (RVP) alta (para que o sangue não entre nos pulmões) Resistência vascular sistêmica (RVS) baixa placenta veia umbilical fígado ducto venoso veia cava inferioratrio direito desvio pelo forame oval átrio esquerdo 1/3 do que ficou no átrio direito ventrículo direito pulmão desvio pelo ducto arterioso ➡ ➡ ➡ ➡ ➡➡➡ ➡ ➡ ➡ ➡ retorna pela aorta descendente volta a placenta ➡ ➡ pulmões passam a funcionar independe da mãe (corte do cordão umbilical) sangue oxigenado fechamento do forame e ductos fossa oval (antigo forame oval) ligamento venoso (antigo ducto venoso) ligamento arterioso (antigo ducto arterioso) Agente ativo = ele é independente da mãe RVP baixa - Resistência Vascular Pulmonar (o sangue pode entrar agora) RVS ALTA - Resistência Vascular Sistêmica Eventos marcantes na circulação NEONATAL Criança pode nascer com sopro fisiológico, pois pode ser que o forame ou os ductos ainda estejam abertos, devido o recém nascido ainda estar se adaptando a vida extra uterina estômago: 30 a 90ml (no livro ta 40 a 60ml) esvaziamento: 2 a 4h atividade peristáltica incoordenada regurgitação frequente enzimas digestivas presentes (carboidratos simples e proteínas) perda de 5 a 10% do peso primeira eliminação: mecônio Adaptação do aparelho gastrointestinal manutenção do balanço temperatura diminui 0,2°C Adaptação térmica TAMANHO DO ESTÔMAGO DE UM RN CCuidados com o RN auidados com o RN a TermoTermo Laqueadura do cordão umbilical: fixar o clamp à distância de 2 a 3 cm do anel umbilical, envolvendo o coto com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%.11 Em RN de extremo baixo peso utiliza-se soro fisiológico; Prevenção da oftalmia gonocócica: remover o excesso do vernix da região ocular com gaze seca ou com água. Afastar as pálpebras e estilar um gota em cada olho de nitrato de prata 1% (Método de Credé), em seguida massagear a pálpebra para que o banhe toda conjuntiva ocular. Repetir o procedimento em caso de cair fora ou se houver dúvida. Limpar com gaze seca o excesso. Realizar o procedimento na primeira hora de nascimento, independente do tipo de parto. Vitamina K (Fitomenadiona): administração de vitamina K via intramuscular no vasto lateral. Administração de Hepatite B: esta é a primeira vacina do neonato, realizada por via IM no nascimento. Utiliza-se seringa de 1 ml e agulha 13 x 4,5. O músculo normalmente utilizado é o vasto lateral da coxa direita. Para não esquecer: que lado do corpo fica o fígado? Direito! Por isso, coxa direita, o que facilita e padroniza o procedimento. Exame Físico geral: coletar SSVV, peso, altura, PC, perímetro torácico e abdominal; Incompatibilidade sanguínea: se mãe for RH- coletar sangue para identificação de anticorpos anti-D através do Coombs indireto e coletar sangue do cordão umbilical do RN para realizar Coombs direto. Sorologia sífilis e HIV: caso gestante não tenha realizado exames do ultimo trimestre ou não tenha levado os exames, realizar teste rápido para sífilis e HIV antes do parto. Se HIV positivo, administra-se zidovudina antes do parto. Identificação do RN: registrar a impressão digital e plantar do RN, colocar pulseira de identificação no punho da mãe e no tornozelo do RN contendo o nome da mãe, o registro hospitalar, data de nascimento e hora, sexo do bebê. - 1 mg ou 0,1 ml para >1000g - 0,5 mg ou 0,05 ml para <1000g Obs. o exame físico minucioso é realizado antes das 12h de vida. OBS. Se Rn estiver estável, encaminha-lo junto com a mãe para o alojamento conjunto. Cuidados de rotina após a estabilização clínica do RN na sala de parto Se está chorando ou hipertônico Contato pele a pele Prover calor, assegurar vias aéreas pérvias, avaliar vitalidade e amamentação Avaliar FC com o estetoscópio Clampeamento após 60s ao nascer Amamentação 30min após nascimento Verificar se o RN possui 2 artérias e 1 veia no cordão umbilical Assistência ao RN >34S Avaliação da estabilização clínica do RN na sala de parto Sala de parto eSala de parto e Alojamento conjntoAlojamento conjnto Humanização, maior envolvimento no cuidado dos pais com os filhos; Promoção do aleitamento materno, segurança; Diminuição do risco de infecção hospitalar; Maior interação entre a mãe e sua família e os profissionais de saúde responsáveis pela atenção à criança; Troca de experiências com outras mães quando compartilham o mesmo quarto, em especial com mães mais experientes que também estão cuidando dos seus filhos. Mães - na ausência de patologia que impossibilite ou contraindique o contato com o recém-nascido. Recém-Nascidos - com boa vitalidade, capacidade de sucção e controle térmico, a critério de elemento da equipe de saúde. Boa vitalidade: os RN com > de 2 quilos, > de 35 semanas de gestação e índicede APGAR > que 6 no 5° minuto. Em caso de cesariana, o filho será levado para perto da puérpera entre 2 a 6 horas após o parto, respeitando as condições maternas. Encorajar o aleitamento materno sob livre demanda. Orientar as mães para que não amamentem outros RN que não os seus (amamentação cruzada) e não permitam que outras mães amamentem seu filho. Não dar bicos artificiais ou chupetas às crianças amamentadas no seio. 1 Enfermeiro Assistencial / 20 binômios/turno, 1 Técnico de Enfermagem/8 binômios/turno. O abdômen da criança encosta no abdômen da mãe Coluna da criança alinhada com a cabeça Lábio inferior voltado para fora Auréola superior pouco visível Queixo da criança tocando a mama Alojamento Conjunto É um sistema hospitalar em que o RN sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho. A colocação do RN junto à mãe de forma descontínua não oferece as vantagens citadas e não é, por definição, considerada como "Alojamento Conjunto". OBS. o tempo mínimo para permanencia no alojamento conjunto é de 48h BENEFÍCIOS Permanência no alojamento conjunto ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE NO AC: Para composição mínima de recursos humanos da equipe de enfermagem no alojamento conjunto, o enfermeiro gestor deverá ter como parâmetros: Pega ideal para amamentação 1. 2. 3. 4. 5. UTI NEONATALUTI NEONATAL unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) unidade de cuidado intermediário neonatal (UCIN) unidade de cuidado intermediário convencional (UCINCo) unidade de cuidado intermediário canguru (UCINCa) RN < 2000g, não pode receber a vacina BCG, ela é recomendada a 1° dose até 4a 11m e 29d Enterocolite necrosante é emergência gastrointestinal mais frequente e perigosa do período neonatal, com sintomas como: vômitos de cor amarelada. As unidades neonatal são divididas de acordo com as necessidades dos cuidados, nos seguintes termos: 1. 2. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL OBSERVAÇÕES UTI RN <1000g <30s RN que precise de cirugia RN que precise de nutrição parenteral RN com acesso central, ventilação Mec UTIN Após alta da UTIN peso >1000 e <1500g fototerapia cirurgia médio porte rn > 1.500 que necessite de venóclise para hidratação venosa, alimentação por sonda UCINCo >1250g, estável, nutrição enteral UCINCa Serviços hospitalares voltados para o atendimento do RN grave ou com risco de morte I. RN de qualquer IG que necessitem de ventilação mecânica ou em fase aguda de insuficiência respiratória comFiO2 > que 30% (trinta por cento); II. RN < de 30 semanas de idade gestacional ou com peso de nascimento < de 1.000 gramas; III RN que necessitem de cirurgias de grande porte ou pós-operatório imediato de cirurgias de pequeno e médio porte; IV - RN que necessitem de nutrição parenteral; V - RN que necessitem de cuidados especializados, tais como uso de cateter venoso central, drogas vasoativas, prostaglandina, uso de antibióticos para tratamento de infecção grave, uso de ventilação mecânica e Fração de Oxigênio (FiO2) > que 30% (trinta por cento), exsanguineotransfusão ou transfusão de hemoderivados por quadros hemolíticos agudos ou distúrbios de coagulação. Unidade de Cuidado Intermediário Convencional (UCINCo) As UCINCo serão responsáveis pelo cuidado de recém-nascidos nas seguintes condições: I - RN que após a alta da UTIN ainda necessite de cuidados complementares; II - RN com desconforto respiratório leve que não necessite de assistência ventilatória mecânica ou CPAP ou Capuz em Fração de Oxigênio (FiO2) elevada (FiO2 > 30%); III - RN com peso s> a 1.000g e < a 1.500g, quando estáveis, sem acesso venoso central, em nutrição enteral plena, para acompanhamento clínico e ganho de peso; IV - RN > que 1.500g, que necessite de venóclise para hidratação venosa, alimentação por sonda e/ou em uso de antibióticos com quadro infeccioso estável; V - RN em fototerapia com níveis de bilirrubinas próximos aos níveis de exsanguineotransfusão? VI - RN submetido a procedimento de exsanguineotransfusão, após tempo mínimo de observação em UTIN, com níveis de bilirrubina descendentes e equilíbrio hemodinâmico; VII - RN submetido à cirurgia de médio porte, estável, após o pós-operatório imediato em UTIN. As UCINCa possuirão suporte assistencial por equipe de saúde adequadamente treinada, que possibilite a prestação de todos os cuidados assistenciais e a orientação à mãe sobre sua saúde e a do recém-nascido. Unidade de Cuidado Intermediário CANGURU (UCINCa) As UCINCa são serviços em unidades hospitalares cuja infra-estrutura física e material permita acolher mãe e filho para prática do método canguru, para repouso e permanência no mesmo ambiente nas 24 (vinte e quatro) horas por dia, até a alta hospitalar. Responsáveis pelos RN's nas seguintes condições: I. As UCINCa serão responsáveis pelo cuidado de recém-nascidos com peso > a 1.250g, clinicamente estável, em nutrição enteral plena, cujas mães manifestem o desejo de participar e tenham disponibilidade de tempo. II. A UCINCa somente funcionará em unidade hospitalar que conte com UCINCo. Propedêutica para oPropedêutica para o recém nascidorecém nascido EXAME FÍSICO DO RECÉM NASCIDO Caderneta da gestante: como foi o pré-natal, se foi habitual ou de risco Antecedentes dos pais Antecedentes obstétricos Evolução da gestação atual Evolução do parto Evolução da criança - nascimento até o momento atual estar atento ao controle térmico, mãos, instrumentos em temperatura adequada respeitar as condições da criança e ficar atento as oportunidades para finalização do exame físico caso a criança esteja dormindo, é ótimo para avaliar: FC, FR, Palpação do abdome registrar o exame sem tocar = avalia informações como: presença de malformações e faces típicas de algumas síndromes aparência geral ( expressão e nível de atividade da criança, letargia, apatia, atividade excessiva/ postura do recém nascido é fletida, com braços e pernas recolhidos) sinais vitais temperatura pulso/ fc: criança até 2 anos ausculte o pulso apical FR: a respiração é diafragmática, conte mov abdomi Histórico de enfermagem Anamnese Exame físico Avaliar (cefalocaudal se possível, para não esquecer nenhuma informação) 1. 2. com o estetóscopio durante 1 minuto inteiro. O ponto impulso máximo(PIM). nais. Após 1 ano conte mov torácicos normotermia 36,5 a 37,5° hipotermia abaixo de 36°C febre baixa 37,5 A 38,5°c Febre moderada 38,5 a 39,5°C febre alta (pirexia) 39,5 a 40,5°C febre muito alta (hiperpirexia) acima de 40,5°C RN Lactente FC 80-160 80-150 FR 30-70 20-40 idade PAS PAD 6m a 1a 50-52 25-30 2 a 3a 80 50 Frequência Cardíaca e Respiratória Pressão Arterial Temperatura escala de faces de dor escala numérica escala verbal Meça o comprimento até 24m de idade com a criança deitada se a criança cooperar e ficar de pé, meça com ela em pé calcular IMC Meça a circunferência da cabeça em crianças saudáveis e em admissões hospitalares 3. dor 4. crescimento e desenvolvimento até 3A EXAME FÍSICO DO RECÉM NASCIDO Ao nascer 2900 a 3500g 5° a 6°m duplica o peso final do 1a triplica o peso Textura e umidade Cor Presença de milium sebáceo Presença de lanugo Presença de vérnix Presença de mancha mongólica Máculas Vasculares Presença de icterícia 5. pele RN pré termo extremo: pele muito fina e gelatinosa RN a termo: pele lisa, brilhante, úmida e fina RN pós-termo: pele seca, enrugada e com descamação acentuada Fenômeno de Arlequim - presença de uma linha delimitando um hemicorpo com eritema e outro com coloração normal, é uma ocorrência em geral benigna, não muito rara, de causa desconhecida, sugerindo algum grau de instabilidade vasomotora; Pequenos pontos brancos, localizados na base do nariz, queixo e fronte, devido adistensão e obstrução das glândulas sebáceas, decorrentes da ação do estrógeno materno; Pelos finos que costumam recobrir a região do ombro e da escapula, encontrados de forma mais abundante nos RNs prematuros; Material gorduroso e esbranquiçado, cujas funções primordiais são a proteção da pele e o isolamento térmico; Manchas azul acinzentadas localizadas nas regiões glútea; traduz imaturidade da pele na migração dos melanócitos, comuns nas raças negra e oriental e regridem nos primeiros 4 anos de idade; São manchas de cor salmão que desaparecem a pressão, presentes - nuca, pálpebra superior e fronte. Síndrome caracterizada pela cor amarelada da pele decorrente de sua impregnação por bilirrubina EXAME FÍSICO DO RECÉM NASCIDO lanugo vernix mancha mongólica máculas vasculares icterícia Gânglios - palpar todas as cadeias ganglionares descrever o numero de gânglios palpáveis, seu tamanho, consistência, mobilidade e sinais inflamatórios; Mucosas - avalia-se cor, umidade e presença de lesões; Musculatura - Um RN normal a termo apresenta hipertonia em flexão dos membros; Crânio: palpação das fontanelas 6. cabeça e pescoço 7. Olhos: Observar a distancia entre os olhos, os cantos internos das pálpebras, a posição da fenda palpebral; e a presença de sobrancelhas, cílios e epicanto, a fenda palpebral obliqua para cima, por exemplo, esta presente na síndrome de Down; 8. Ouvidos: Verificar a forma, a consistência e a implantação dos pavilhões auriculares, e a presença de condutos auditivos externos, fistulas retro auriculares e apêndices pre- auriculares. E necessário também avaliar a função do sistema auditivo 9. Nariz: Quando o RN esta calmo, dormindo e com a boca fechada, pode-se observar a permeabilidade nasal ao ar inspirado e expirado Boca: A cavidade oral deve ser observada cuidadosamente. O exame pode ser feito durante o choro; O desvio da comissura labial; Mucosas; Aftas de BEDNAR; forma do palato; fenda palatina EXAME FÍSICO DO RECÉM NASCIDO Forma do tórax: pode ser classificada como normal ou típico e anormal ou atípico: 10. sistema respiratório e mamas 1) Normal ou típico: no RN, o tórax é redondo; no lactente, o tórax é elíptico; somente a partir dos 7 anos é que o tórax se torna cilíndrico; 2) Anormal ou atípico: 2.1 Tórax em peito de pomba; 2.2 Tórax em sino; 2.3 Tórax em barril; 2.4 Tórax em funil; 2.5 Tórax cifoescoliótico 11. sistema cardiovascular 12. sistema gastrointestinal 13. sistema geniturinário Observar se possui todos os orifícios 14. sistema musculoesquelético EXAME FÍSICO DO RECÉM NASCIDO Atenção humanizadaAtenção humanizada Atenção humanizada O Cuidado Centrado na Família (CCF), também conhecido como Serviço ou Abordagem Centrada na Família, é uma filosofia de cuidado que coloca a criança e sua família no centro de todas as decisões de cuidados em saúde. Promovem autonomia, protagonismo do sujeitos, acolhimento e suporte às famílias. Política Nacional de Humanização (PNH) Atenção Humanizada ao Recém-nascido de Baixo Peso (Método Canguru) Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) Método CanguruMétodo Canguru Posição em que favorece o vínculo entre mãe-bebê Promove estabilização favorece flexão de extremidades mantém relaxado participação dos pais e da família nos cuidados com o rn contato pele a pele estimula aleitamento materno, permitindo maior frequência, precocidade e duração controle térmico do RN redução do risco de infecção hospitalar redução de estresse e dor melhora qualidade do desenvolvimento neuropsicomotor Método Canguru O Método Canguru é um modelo de atenção perinatal voltado para a atenção qualificada e humanizada que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial com uma ambiência que favoreça o cuidado ao recém-nascido e à sua família. O Método promove a participação dos pais e da família nos cuidados neonatais. BENEFÌCIOS construir plano de cuidado terapêutico singular p/ cada RN acolher, orientar a mãe e família oferecer apoio aos familiares promover aleitamento materno ações educativas junto a família auxiliar mãe durante o período hospitalar fornecendo atividades ocupacionais orientar na alta hospitalar início no pré-natal da gestação que necessita cuidados especializados, durante o parto/nascimento, seguido da internação do recém-nascido na UTI neonatal e/ou na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo). A segunda etapa é realizada na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa), garantindo todos os processos de cuidado já iniciados na primeira etapa com especial atenção ao aleitamento materno. O recém-nascido permanece de maneira contínua com sua mãe e a posição canguru será realizada pelo maior tempo possível. A presença e a participação do pai nos cuidados devem ser estimuladas. Funções da equipe de saúde na aplicação do método: Aplicação do método canguru: 3 etapas 1. 2. 3. Os RNs pré-termo e/ou de baixo peso (RNBP) na terceira etapa receberão alta hospitalar e serão acompanhados de forma compartilhada pela equipe do hospital e da atenção básica do método canguru. Do recém‐nascido: ▶ Estabilidade clínica. ▶ Nutrição enteral plena. ▶ Peso mínimo de 1.250 g. Da mãe: ▶ Desejo e disponibilidade. ▶ Apoio familiar para sua permanência no hospital em período integral. ▶ Consenso entre mãe, familiares e profissionais de saúde. ▶ Reconhecimento materno dos sinais de comunicação do filho relativos a conforto, estresse, respiração etc. ▶ Conhecimento e habilidade para manejar o recém-nascido em posição canguru. Da mãe: ▶ Mãe segura, motivada, bem orientada e familiares conscientes quanto ao cuidado domiciliar do recém-nascido. ▶ Compromisso materno e familiar para a realização da posição canguru pelo maior tempo possível. Do recém-nascido: ▶ Peso mínimo de 1.600 g. ▶ Ganho de peso nos três dias que antecederem a alta hospitalar. ▶ Sucção exclusiva ao peito ou, em situações especiais, mãe e família habilitados a realizar a complementação. Das equipes: ▶ A primeira consulta pela equipe hospitalar, no hospital ou domicílio, deverá ser realizada até 48 horas após a alta e as demais no mínimo uma vez por semana. ▶ Assegurar acompanhamento ambulatorial do recém-nascido até o peso de 2.500 g compartilhado com a Atenção Básica de acordo com a agenda proposta pelo Método Canguru. ▶ Garantir atendimento na unidade hospitalar de origem, a qualquer momento, até a alta da terceira etapa. Critérios de elegibilidade para aptidão do RN para o uso do método canguru Critérios para alta hospitalar do RN 1° Pré-Natal 2° UCINCa 3° Alta Hospitalar Fototerapia Fototerapia ee NinhoNinho indicada para anemia mudança de decúbito de 3/3 horas não usar óleos emolientes interromper durante alimentação após limpeza do coto com álcool 70 esperar 30 min para retornar a foto terapia se a bilirrubina estiver alta, usar clorexidina para limpar o coto Fototerapia ''Terapia com luzes artificiais que podem estimular ou inibir a atividade celular.'' Como funciona? A área afetada é exposta à luz por um tempo predeterminado enquanto os olhos do paciente são protegidos com uma espécie de tapa-olho durante todo o processo. O procedimento é feito com um aparelho que emite raios ultravioleta cuja ação anti- inflamatória e imunossupressora interfere na produção de células nessas regiões específicas da pele. Expõe a criança à luminosidade emitida por lâmpadas específicas, que atinge diretamente a estrutura do pigmento, diluindo-o e eliminando-o. A Icterícia fisiológica ocorre devido a imaturidade da função hepática, aparece entre 48 e 72h após o nascimento, se surgir nas primeiras 24h é um sinal de ALERTA. Observações: posição supino, prono e lateral promove suporte ao rn, contribuindo para o melhor desenvolvimento neurocomportamental e muscular dos RNPT Ele permite a adoção de posturas flexoras, facilita o alinhamento da cabeça em relação ao tronco, permite manter a criança com as mãos juntas, facilita o sono e melhora o desenvolvimentodos sistemas sensoriais. Dar suporte e postura ao movimento Otimizar o desenvolvimento do esqueleto e o alinhamento biomecânico Fornecer exposição controlada para variados estímulos proprioceptivos, táteis e visuais Promover a calma e regular o estado comportamental Ninho O RNPT deve ser mantido em posições confortáveis e seguras, que visem melhorar a sua estabilidade fisiológica, mantendo as suas extremidades na linha média e a posição em flexão, fornecendo à criança um suporte neuro motor ideal para o seu desenvolvimento. • Cuidar da postura do recém-nascido, significa interferir positivamente no seu desenvolvimento neurocomportamental, promovendo uma simetria, um equilíbrio muscular e uma movimentação harmônica O ninho consiste na utilização de um rolo de pano flexionado em forma de U ou O que promova a contenção da criança em toda a sua extensão, da cabeça aos pés, e que ofereça conforto para os RNPT. POSIÇÕES OBJETIVOS administração de o2, a pressão e concentração superior a atmosférica tornar a saturação >94% tensão arterial de O² (PAO²) <65, for em ar ambiente saturação arterial <90% em ar ambiente PaO² ou SaO² abaixo da variação desejada para cada condição específica infarto anemia aguda pós anestesia pos PCR bradi ou taquicardia cianose dispneia dor torácica trauma grave disfunção neurológica sat entre 60 e 80 nível de O2 sat entre 88% e 92% Cânula e cateter: resseca a mucosa, liberação limitada de O², é possível se alimentar, facilidade de uso Máscara: CPAP, pressão positiva continua de vias aéreas simples: não controla de forma precisa o fluxo, dá para fazer inalação venturi: controla de forma precisa o fluxo Capacete: ou Hood de O², maior estabilidade no fornecimento de O², uma ''bacia'' na cabeça do bebe, chega a 100% de FO² barotrauma: muito oxigenio, diminuição da complacencia pulmonar, pulmão tensionado. colabamento de pulmão: é o ar residual nos alvéolos Oxigenoterapia BENEFÍCIOS: Prevenção de episódios hipoxêmicos e remoção de dióxido de carbono. INDICAÇÕES CLÍNICAS OBJETIVO DISPOSITIVOS 1. 2. OBSERVAÇÕES
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