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1 APOSTILA - UNIDADE I - Saúde da Criança

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SAÚDE DA
CRIANÇA
UNID I
SUMÁRIOSUMÁRIO
 Adaptação Extrauterina do recém nascido...........
Cuidados com o RN a
termo......................................
Sala de Parto, alojamento conjunto, UTI
neonatal.....................................................................
Propedêutica de enfermagem no recém
nascido........................................................................
Atenção humanizada................................................
Método Canguru........................................................
Fototerapia e Ninho..................................................
 
 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
 
 
Adaptação ExtrauterinaAdaptação Extrauterina
do recém nascidodo recém nascido
 
Cardiovascular e
pulmonar Fetal Neonatal
pulmão não é funcional funciona
orificio oral, ducto
arterioso e ducto venoso
funciona para de funcionar
vasos umbilicais necessário não é necessário
Modificações funcionais do bebê
Adaptação de transição dos sistemas: respiratório, circulatório, térmica
Adaptação à vida extrauterina
 O termo adaptação à vida extrauterina diz respeito às modificações cardiorrespiratórias
que ocorrem ao nascimento e que permitem ao recém-nascido a autonomia para exercer
funções vitais fora do ambiente uterino. Tais alterações envolvem a transição da circulação
fetal ou placentária para uma respiração independente.
 Com o clampeamento e secção do cordão umbilical, o recém-nascido perde a conexão
com a placenta, o que significa ausência de suporte metabólico, em especial o oxigênio, além
da não retirada de dióxido de carbono de seu organismo (HOCKENBERRY, 2006; ORSHAN, 2010).
Interrupção abrupta da interação fetomaternoplacentária
Antes essa interação era realizada pelo organismo materno e agora o próprio RN deve fazê-
las.
divide-se em 4 períodos
Adaptação pulmonar
1° pseudoglandular ( 5 a 17 semanas)
2° canalicular (16 a 25 semanas ) formação dos ácinos e pneumócitos tipo 1 e 2
3° sacular ou saco terminal (24 semanas até o nascimento)
4° alveolar ( período fetal tardio até 8 anos)
A produção do surfactante começa com 24s, mas está presente em pequena quantidade em
crianças prematuras. Aumenta durante os estágios terminais da gestação, principalmente
durante as duas últimas semanas do desenvolvimento dos pulmões
 
Formado por lipídeos, proteínas e carboidratos
recobre os alvéolos.
Função do surfactante: faz com que as trocas
gasosas sejam facilitadas a pressão para a
insuflação, impedindo o colabamento dos alvéolos.
Surfactante:
pulmão não funciona e devolve o sangue pelo ducto arterioso de volta a placenta
Forame Oval (abertura que liga o átrio direito e esquerdo; leva o sangue do átrio direito
direto para o átrio esquerdo)
Ducto venoso (continuação da veia umbilical com a veia cava inferior)
Ducto arterioso (estrutura no pulmão que leva o sangue que caiu e chegou do ventrículo
direito para a aorta)
Eventos marcantes na circulação FETAL
Placenta = realiza a troca de gases
Sangue misturado (venoso e arterial)
Aberturas na circulação fetal
1.
2.
3.
O FETO é um Agente passivo = recém nascido recebe tudo da mãe (NUTRIENTES) 
Resistência vascular pulmonar (RVP) alta (para que o sangue não entre nos pulmões)
Resistência vascular sistêmica (RVS) baixa 
 
placenta veia umbilical fígado ducto venoso
veia cava
inferioratrio direito
desvio pelo
forame oval
átrio esquerdo
1/3 do que ficou
no átrio direito
ventrículo
direito
pulmão
desvio pelo
ducto arterioso
➡ ➡ ➡ ➡
➡➡➡
➡
➡ ➡ ➡
retorna pela
aorta
descendente
volta a placenta
➡
➡
pulmões passam a funcionar independe da mãe (corte do cordão umbilical)
sangue oxigenado
fechamento do forame e ductos
fossa oval (antigo forame oval)
ligamento venoso (antigo ducto venoso)
ligamento arterioso (antigo ducto arterioso)
Agente ativo = ele é independente da mãe
RVP baixa - Resistência Vascular Pulmonar (o sangue pode entrar agora)
RVS ALTA - Resistência Vascular Sistêmica 
Eventos marcantes na circulação NEONATAL
Criança pode nascer com sopro fisiológico, pois pode ser que o forame ou os ductos ainda
estejam abertos, devido o recém nascido ainda estar se adaptando a vida extra uterina
 
estômago: 30 a 90ml (no livro ta 40 a 60ml)
esvaziamento: 2 a 4h
atividade peristáltica incoordenada
regurgitação frequente
enzimas digestivas presentes (carboidratos
simples e proteínas)
perda de 5 a 10% do peso
primeira eliminação: mecônio
Adaptação do aparelho gastrointestinal
manutenção do balanço
temperatura diminui 0,2°C
Adaptação térmica
TAMANHO DO ESTÔMAGO DE UM RN
 
 
CCuidados com o RN auidados com o RN a
TermoTermo
 
Laqueadura do cordão umbilical: fixar o clamp à distância de 2 a 3 cm do anel umbilical,
envolvendo o coto com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica
0,5%.11 Em RN de extremo baixo peso utiliza-se soro fisiológico;
Prevenção da oftalmia gonocócica: remover o excesso do vernix da região ocular com
gaze seca ou com água. Afastar as pálpebras e estilar um gota em cada olho de nitrato de
prata 1% (Método de Credé), em seguida massagear a pálpebra para que o banhe toda
conjuntiva ocular. Repetir o procedimento em caso de cair fora ou se houver dúvida.
Limpar com gaze seca o excesso. Realizar o procedimento na primeira hora de
nascimento, independente do tipo de parto.
Vitamina K (Fitomenadiona): administração de vitamina K via intramuscular no vasto
lateral. 
Administração de Hepatite B: esta é a primeira vacina do neonato, realizada por via IM no
nascimento. Utiliza-se seringa de 1 ml e agulha 13 x 4,5. O músculo normalmente utilizado
é o vasto lateral da coxa direita. Para não esquecer: que lado do corpo fica o fígado?
Direito! Por isso, coxa direita, o que facilita e padroniza o procedimento. 
Exame Físico geral: coletar SSVV, peso, altura, PC, perímetro torácico e abdominal; 
Incompatibilidade sanguínea: se mãe for RH- coletar sangue para identificação de
anticorpos anti-D através do Coombs indireto e coletar sangue do cordão umbilical do RN
para realizar Coombs direto.
Sorologia sífilis e HIV: caso gestante não tenha realizado exames do ultimo trimestre ou
não tenha levado os exames, realizar teste rápido para sífilis e HIV antes do parto. Se HIV
positivo, administra-se zidovudina antes do parto.
Identificação do RN: registrar a impressão digital e plantar do RN, colocar pulseira de
identificação no punho da mãe e no tornozelo do RN contendo o nome da mãe, o registro
hospitalar, data de nascimento e hora, sexo do bebê.
 - 1 mg ou 0,1 ml para >1000g
 - 0,5 mg ou 0,05 ml para <1000g
 Obs. o exame físico minucioso é realizado antes das 12h de vida.
 OBS. Se Rn estiver estável, encaminha-lo junto com a mãe para o alojamento conjunto. 
Cuidados de rotina após a estabilização clínica do RN na sala de parto
Se está chorando ou hipertônico
Contato pele a pele
Prover calor, assegurar vias aéreas pérvias, avaliar vitalidade e amamentação
Avaliar FC com o estetoscópio
Clampeamento após 60s ao nascer
Amamentação 30min após nascimento
Verificar se o RN possui 2 artérias e 1 veia no cordão umbilical
Assistência ao RN >34S
Avaliação da estabilização clínica do RN na sala de parto
 
 
Sala de parto eSala de parto e
Alojamento conjntoAlojamento conjnto
Humanização, maior envolvimento no cuidado dos pais com os filhos;
Promoção do aleitamento materno, segurança;
Diminuição do risco de infecção hospitalar;
Maior interação entre a mãe e sua família e os profissionais de saúde responsáveis pela
atenção à criança;
Troca de experiências com outras mães quando compartilham o mesmo quarto, em
especial com mães mais experientes que também estão cuidando dos seus filhos.
Mães - na ausência de patologia que impossibilite ou contraindique o contato com o
recém-nascido.
Recém-Nascidos - com boa vitalidade, capacidade de sucção e controle térmico, a critério
de elemento da equipe de saúde.
Boa vitalidade: os RN com > de 2 quilos, > de 35 semanas de gestação e índicede APGAR >
que 6 no 5° minuto.
Em caso de cesariana, o filho será levado para perto da puérpera entre 2 a 6 horas após o
parto, respeitando as condições maternas.
Encorajar o aleitamento materno sob livre demanda. 
Orientar as mães para que não amamentem outros RN que não os seus (amamentação
cruzada) e não permitam que outras mães amamentem seu filho. 
Não dar bicos artificiais ou chupetas às crianças amamentadas no seio.
1 Enfermeiro Assistencial / 20 binômios/turno, 1 Técnico de Enfermagem/8
binômios/turno.
O abdômen da criança encosta no abdômen da mãe
Coluna da criança alinhada com a cabeça
Lábio inferior voltado para fora
Auréola superior pouco visível
Queixo da criança tocando a mama
Alojamento Conjunto
 
 É um sistema hospitalar em que o RN sadio, logo após o nascimento, permanece
ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Tal
sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a
orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho. 
 A colocação do RN junto à mãe de forma descontínua não oferece as vantagens
citadas e não é, por definição, considerada como "Alojamento Conjunto".
 OBS. o tempo mínimo para permanencia no alojamento conjunto é de 48h
 
BENEFÍCIOS
Permanência no alojamento conjunto
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE NO AC:
Para composição mínima de recursos humanos da equipe de enfermagem no alojamento
conjunto, o enfermeiro gestor deverá ter como parâmetros:
Pega ideal para amamentação
1.
2.
3.
4.
5.
 
 
UTI NEONATALUTI NEONATAL
 
unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN)
unidade de cuidado intermediário neonatal (UCIN)
unidade de cuidado intermediário convencional (UCINCo)
unidade de cuidado intermediário canguru (UCINCa)
RN < 2000g, não pode receber a vacina BCG, ela é recomendada a 1° dose
até 4a 11m e 29d
Enterocolite necrosante é emergência gastrointestinal mais frequente e
perigosa do período neonatal, com sintomas como: vômitos de cor
amarelada.
As unidades neonatal são divididas de acordo com as necessidades dos cuidados, nos
seguintes termos:
1.
2.
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES
UTI
RN <1000g
<30s
RN que precise de
cirugia
RN que precise de
nutrição parenteral
RN com acesso
central, ventilação
Mec
UTIN
 
Após alta da UTIN
peso >1000 e <1500g
 fototerapia
 cirurgia médio porte
rn > 1.500 que necessite
de venóclise para
hidratação venosa,
alimentação por sonda
UCINCo
 
 
>1250g, estável,
nutrição enteral
UCINCa
Serviços hospitalares voltados para o atendimento
do RN grave ou com risco de morte
I. RN de qualquer IG que necessitem de ventilação
mecânica ou em fase aguda de insuficiência
respiratória comFiO2 > que 30% (trinta por cento);
II. RN < de 30 semanas de idade gestacional ou com
peso de nascimento < de 1.000 gramas;
III RN que necessitem de cirurgias de grande porte ou
pós-operatório imediato de cirurgias de pequeno e
médio porte;
IV - RN que necessitem de nutrição parenteral; 
 V - RN que necessitem de cuidados especializados, tais como uso de cateter venoso central,
drogas vasoativas, prostaglandina, uso de antibióticos para tratamento de infecção grave, uso
de ventilação mecânica e Fração de Oxigênio (FiO2) > que 30% (trinta por cento),
exsanguineotransfusão ou transfusão de hemoderivados por quadros hemolíticos agudos ou
distúrbios de coagulação.
Unidade de Cuidado Intermediário Convencional (UCINCo)
 As UCINCo serão responsáveis pelo cuidado de recém-nascidos nas seguintes condições:
 
I - RN que após a alta da UTIN ainda necessite de cuidados complementares;
II - RN com desconforto respiratório leve que não necessite de assistência ventilatória
mecânica ou CPAP ou Capuz em Fração de Oxigênio (FiO2) elevada (FiO2 > 30%);
III - RN com peso s> a 1.000g e < a 1.500g, quando estáveis, sem acesso venoso central, em
nutrição enteral plena, para acompanhamento clínico e ganho de peso;
IV - RN > que 1.500g, que necessite de venóclise para hidratação venosa, alimentação por
sonda e/ou em uso de antibióticos com quadro infeccioso estável;
V - RN em fototerapia com níveis de bilirrubinas próximos aos níveis de
exsanguineotransfusão?
VI - RN submetido a procedimento de exsanguineotransfusão, após tempo mínimo de
observação em UTIN, com níveis de bilirrubina descendentes e equilíbrio hemodinâmico; 
VII - RN submetido à cirurgia de médio porte, estável, após o pós-operatório imediato em UTIN.
As UCINCa possuirão suporte assistencial por equipe de saúde adequadamente treinada,
que possibilite a prestação de todos os cuidados assistenciais e a orientação à mãe sobre
sua saúde e a do recém-nascido.
Unidade de Cuidado Intermediário CANGURU (UCINCa)
 
As UCINCa são serviços em unidades hospitalares cuja infra-estrutura física e material
permita acolher mãe e filho para prática do método canguru, para repouso e permanência
no mesmo ambiente nas 24 (vinte e quatro) horas por dia, até a alta hospitalar.
Responsáveis pelos RN's nas seguintes condições:
I. As UCINCa serão responsáveis pelo cuidado de recém-nascidos com peso > a 1.250g,
clinicamente estável, em nutrição enteral plena, cujas mães manifestem o desejo de
participar e tenham disponibilidade de tempo.
II. A UCINCa somente funcionará em unidade hospitalar que conte com UCINCo.
 
 
Propedêutica para oPropedêutica para o
recém nascidorecém nascido
 
EXAME FÍSICO DO RECÉM NASCIDO
Caderneta da gestante: como foi o pré-natal, se foi habitual ou de risco
Antecedentes dos pais
Antecedentes obstétricos
Evolução da gestação atual
Evolução do parto
Evolução da criança - nascimento até o momento atual
estar atento ao controle térmico, mãos, instrumentos em temperatura adequada
respeitar as condições da criança e ficar atento as oportunidades para finalização do
exame físico
caso a criança esteja dormindo, é ótimo para avaliar: FC, FR, Palpação do abdome
registrar o exame
sem tocar = avalia informações como: presença de malformações e faces típicas de
algumas síndromes
aparência geral ( expressão e nível de atividade da criança, letargia, apatia, atividade
excessiva/ postura do recém nascido é fletida, com braços e pernas recolhidos)
sinais vitais 
temperatura
pulso/ fc: criança até 2 anos ausculte o pulso apical 
FR: a respiração é diafragmática, conte mov abdomi
Histórico de enfermagem
Anamnese
Exame físico
Avaliar (cefalocaudal se possível, para não esquecer nenhuma informação)
1.
2.
com o estetóscopio durante 1 minuto inteiro. O ponto 
impulso máximo(PIM).
nais. Após 1 ano conte mov torácicos
normotermia 36,5 a 37,5°
hipotermia abaixo de 36°C
febre baixa 37,5 A 38,5°c
Febre moderada 38,5 a 39,5°C
febre alta (pirexia) 39,5 a 40,5°C
febre muito alta
(hiperpirexia)
acima de 40,5°C
RN Lactente
FC 80-160 80-150
FR 30-70 20-40
idade PAS PAD
6m a 1a 50-52 25-30
2 a 3a 80 50
Frequência Cardíaca e Respiratória
Pressão Arterial
Temperatura
escala de faces de dor
escala numérica
escala verbal
Meça o comprimento até 24m de idade com a criança deitada
se a criança cooperar e ficar de pé, meça com ela em pé
calcular IMC
Meça a circunferência da cabeça em crianças saudáveis e em admissões hospitalares 
3. dor
4. crescimento e desenvolvimento
até 3A
EXAME FÍSICO DO RECÉM NASCIDO
Ao nascer 2900 a 3500g
5° a 6°m duplica o peso
final do 1a triplica o peso
Textura e umidade
Cor
Presença de milium sebáceo
Presença de lanugo 
Presença de vérnix 
Presença de mancha mongólica 
Máculas Vasculares 
Presença de icterícia 
5. pele
RN pré termo extremo: pele muito fina e gelatinosa
RN a termo: pele lisa, brilhante, úmida e fina
RN pós-termo: pele seca, enrugada e com descamação acentuada
Fenômeno de Arlequim - presença de uma linha delimitando um hemicorpo com eritema e
outro com coloração normal, é uma ocorrência em geral benigna, não muito rara, de causa
desconhecida, sugerindo algum grau de instabilidade vasomotora;
Pequenos pontos brancos, localizados na base do nariz, queixo e fronte, devido adistensão e
obstrução das glândulas sebáceas, decorrentes da ação do estrógeno materno;
Pelos finos que costumam recobrir a região do ombro e da escapula, encontrados de forma
mais abundante nos RNs prematuros;
Material gorduroso e esbranquiçado, cujas funções primordiais são a proteção da pele e o
isolamento térmico;
Manchas azul acinzentadas localizadas nas regiões glútea; traduz imaturidade da pele na
migração dos melanócitos, comuns nas raças negra e oriental e regridem nos primeiros 4
anos de idade;
São manchas de cor salmão que desaparecem a pressão, presentes - nuca, pálpebra superior
e fronte.
Síndrome caracterizada pela cor amarelada da pele decorrente de sua impregnação por
bilirrubina
EXAME FÍSICO DO RECÉM NASCIDO
lanugo vernix
mancha mongólica máculas vasculares
icterícia
Gânglios - palpar todas as cadeias ganglionares descrever o numero de gânglios
palpáveis, seu tamanho, consistência, mobilidade e sinais inflamatórios;
Mucosas - avalia-se cor, umidade e presença de lesões;
Musculatura - Um RN normal a termo apresenta hipertonia em flexão dos membros;
Crânio: palpação das fontanelas
6. cabeça e pescoço
7. Olhos: Observar a distancia entre os olhos, os cantos internos das pálpebras, a posição da
fenda palpebral; e a presença de sobrancelhas, cílios e epicanto, a fenda palpebral obliqua
para cima, por exemplo, esta presente na síndrome de Down;
8. Ouvidos: Verificar a forma, a consistência e a implantação dos pavilhões auriculares, e a
presença de condutos auditivos externos, fistulas retro auriculares e apêndices pre-
auriculares. E necessário também avaliar a função do sistema auditivo
9. Nariz: Quando o RN esta calmo, dormindo e com a boca fechada, pode-se observar a
permeabilidade nasal ao ar inspirado e expirado
Boca: A cavidade oral deve ser observada cuidadosamente. O exame pode ser feito durante o
choro; O desvio da comissura labial; Mucosas; Aftas de BEDNAR; forma do palato; fenda
palatina
EXAME FÍSICO DO RECÉM NASCIDO
Forma do tórax: pode ser classificada como normal ou típico e anormal ou atípico:
10. sistema respiratório e mamas
1) Normal ou típico: no RN, o tórax é redondo; no lactente, o tórax é elíptico; somente a partir
dos 7 anos é que o tórax se torna cilíndrico;
2) Anormal ou atípico:
2.1 Tórax em peito de pomba;
2.2 Tórax em sino; 2.3 Tórax em barril;
2.4 Tórax em funil; 2.5 Tórax cifoescoliótico
11. sistema cardiovascular
12. sistema gastrointestinal
13. sistema geniturinário
Observar se possui todos os orifícios 
14. sistema musculoesquelético
EXAME FÍSICO DO RECÉM NASCIDO
 
 
Atenção humanizadaAtenção humanizada
Atenção humanizada
O Cuidado Centrado na Família (CCF), também conhecido como Serviço ou Abordagem
Centrada na Família, é uma filosofia de cuidado que coloca a criança e sua família no centro
de todas as decisões de cuidados em saúde.
Promovem
autonomia,
protagonismo do
sujeitos,
acolhimento e
suporte às
famílias.
Política Nacional de Humanização (PNH)
Atenção Humanizada ao Recém-nascido 
de Baixo Peso (Método Canguru)
Política Nacional de Atenção Integral 
à Saúde da Criança (PNAISC)
 
 
Método CanguruMétodo Canguru
Posição em que favorece o vínculo entre mãe-bebê
Promove estabilização
favorece flexão de extremidades
mantém relaxado
participação dos pais e da família nos cuidados com o rn
contato pele a pele
estimula aleitamento materno, permitindo maior frequência, precocidade e duração
controle térmico do RN
redução do risco de infecção hospitalar
redução de estresse e dor
melhora qualidade do desenvolvimento neuropsicomotor
Método Canguru
O Método Canguru é um modelo de atenção perinatal voltado para a atenção qualificada e
humanizada que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial com uma ambiência que
favoreça o cuidado ao recém-nascido e à sua família. O Método promove a participação dos
pais e da família nos cuidados neonatais. 
BENEFÌCIOS
construir plano de cuidado terapêutico singular p/ cada RN
acolher, orientar a mãe e família
oferecer apoio aos familiares
promover aleitamento materno
ações educativas junto a família
auxiliar mãe durante o período hospitalar fornecendo atividades ocupacionais
orientar na alta hospitalar
início no pré-natal da gestação que necessita cuidados especializados, durante o
parto/nascimento, seguido da internação do recém-nascido na UTI neonatal e/ou na
Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo).
A segunda etapa é realizada na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa),
garantindo todos os processos de cuidado já iniciados na primeira etapa com especial
atenção ao aleitamento materno. O recém-nascido permanece de maneira contínua com
sua mãe e a posição canguru será realizada pelo maior tempo possível. A presença e a
participação do pai nos cuidados devem ser estimuladas.
Funções da equipe de saúde na aplicação do método:
Aplicação do método canguru: 3 etapas
1.
2.
3. Os RNs pré-termo e/ou de baixo peso (RNBP) na terceira etapa receberão alta hospitalar e
serão acompanhados de forma compartilhada pela equipe do hospital e da atenção básica do
método canguru.
Do recém‐nascido:
▶ Estabilidade clínica.
▶ Nutrição enteral plena.
▶ Peso mínimo de 1.250 g.
Da mãe:
▶ Desejo e disponibilidade.
▶ Apoio familiar para sua permanência no hospital em período integral.
▶ Consenso entre mãe, familiares e profissionais de saúde.
▶ Reconhecimento materno dos sinais de comunicação do filho relativos a conforto,
estresse, respiração etc.
▶ Conhecimento e habilidade para manejar o recém-nascido em posição canguru.
Da mãe:
▶ Mãe segura, motivada, bem orientada e familiares conscientes quanto ao cuidado
domiciliar do recém-nascido.
▶ Compromisso materno e familiar para a realização da posição canguru pelo maior tempo
possível.
Do recém-nascido:
▶ Peso mínimo de 1.600 g.
▶ Ganho de peso nos três dias que antecederem a alta hospitalar.
▶ Sucção exclusiva ao peito ou, em situações especiais, mãe e família habilitados a realizar a
complementação.
Das equipes:
▶ A primeira consulta pela equipe hospitalar, no hospital ou domicílio, deverá ser realizada
até 48 horas após a alta e as demais no mínimo uma vez por semana.
▶ Assegurar acompanhamento ambulatorial do recém-nascido até o peso de 2.500 g
compartilhado com a Atenção Básica de acordo com a agenda proposta pelo Método Canguru.
▶ Garantir atendimento na unidade hospitalar de origem, a qualquer momento, até a alta da
terceira etapa.
Critérios de elegibilidade para aptidão do RN para o uso do método canguru
Critérios para alta hospitalar do RN 
1° Pré-Natal 2° UCINCa 3° Alta Hospitalar
 
 
Fototerapia Fototerapia ee
NinhoNinho
indicada para anemia
mudança de decúbito de 3/3 horas
não usar óleos emolientes
interromper durante alimentação
após limpeza do coto com álcool 70 esperar 30 min para retornar a foto terapia
se a bilirrubina estiver alta, usar clorexidina para limpar o coto
Fototerapia
 ''Terapia com luzes artificiais que podem estimular ou inibir a atividade celular.''
 
Como funciona?
 A área afetada é exposta à luz por um tempo predeterminado enquanto os olhos do
paciente são protegidos com uma espécie de tapa-olho durante todo o processo. O
procedimento é feito com um aparelho que emite raios ultravioleta cuja ação anti-
inflamatória e imunossupressora interfere na produção de células nessas regiões específicas
da pele. 
 Expõe a criança à luminosidade emitida por lâmpadas específicas, que atinge diretamente
a estrutura do pigmento, diluindo-o e eliminando-o.
A Icterícia fisiológica ocorre devido a imaturidade da função hepática, aparece entre 48 e 72h
após o nascimento, se surgir nas primeiras 24h é um sinal de ALERTA.
 
Observações:
posição supino, prono e lateral
promove suporte ao rn, contribuindo para o melhor desenvolvimento
neurocomportamental e muscular dos RNPT
Ele permite a adoção de posturas flexoras, facilita o alinhamento da cabeça em relação ao
tronco, permite manter a criança com as mãos juntas, facilita o sono e melhora o
desenvolvimentodos sistemas sensoriais.
Dar suporte e postura ao movimento 
Otimizar o desenvolvimento do esqueleto e o alinhamento biomecânico 
Fornecer exposição controlada para variados estímulos proprioceptivos, táteis e visuais 
Promover a calma e regular o estado comportamental
Ninho 
 O RNPT deve ser mantido em posições confortáveis e seguras, que visem melhorar a sua
estabilidade fisiológica, mantendo as suas extremidades na linha média e a posição em
flexão, fornecendo à criança um suporte neuro motor ideal para o seu desenvolvimento. • 
 Cuidar da postura do recém-nascido, significa interferir positivamente no seu
desenvolvimento neurocomportamental, promovendo uma simetria, um equilíbrio muscular
e uma movimentação harmônica
 O ninho consiste na utilização de um rolo de pano flexionado em forma de U ou O que
promova a contenção da criança em toda a sua extensão, da cabeça aos pés, e que ofereça
conforto para os RNPT. 
POSIÇÕES
OBJETIVOS
administração de o2, a pressão e concentração superior a atmosférica
tornar a saturação >94%
tensão arterial de O² (PAO²) <65, for em ar ambiente
saturação arterial <90% em ar ambiente
PaO² ou SaO² abaixo da variação desejada para cada condição específica
infarto
anemia aguda
pós anestesia
pos PCR
bradi ou taquicardia
cianose
dispneia
dor torácica
trauma grave
disfunção neurológica
sat entre 60 e 80 nível de O2
sat entre 88% e 92%
Cânula e cateter: resseca a mucosa, liberação limitada de O², é possível se alimentar,
facilidade de uso
Máscara: CPAP, pressão positiva continua de vias aéreas
simples: não controla de forma precisa o fluxo, dá para fazer inalação
venturi: controla de forma precisa o fluxo
Capacete: ou Hood de O², maior estabilidade no fornecimento de O², uma ''bacia'' na
cabeça do bebe, chega a 100% de FO²
barotrauma: muito oxigenio, diminuição da complacencia pulmonar, pulmão tensionado.
colabamento de pulmão: é o ar residual nos alvéolos
Oxigenoterapia 
BENEFÍCIOS: Prevenção de episódios hipoxêmicos e remoção de dióxido de carbono.
INDICAÇÕES
CLÍNICAS
OBJETIVO
DISPOSITIVOS
1.
2.
OBSERVAÇÕES

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