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2 ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÀ GIOVANA OLIVEIRA DE REZENDE RA: 3526927801 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Trabalho de portfólio apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral. Orientador: Prof. Wesley Viana CARMO DA CACHOEIRA - MG 2023 2 INTRODUÇÃO O relatório tem como objetivo montar, configurar e simular a rede de computadores de uma empresa fictícia a ‘’SUPER TECH’. Dentro desta empresa serão criados 4(quatro) departamentos: ENGENHARIA, COMPRAS, TI INTERNO, E INFRAESTRUTURA. Dentro de cada departamento da empresa “Super Tech” deverá haver 20(vinte) estações, 2 (dois) servidores e 2 (duas) impressoras totalizando 24 (vinte e quatro) Hosts em cada departamento. 2 DESENVOLVIMENTO No portfólio contém o roteiro de aula prática da matéria rede de computadores, que contém todas as instruções a serem seguidas, iniciando na instalação do Software gratuito de simulação Cisco Packet Tracer, até a necessidade da empresa Super Tech de criar uma infraestrutura para sua rede de computadores, que por sua vez é dividida em 4(quatro) departamentos: Engenharia, compras, TI interno e Infraestrutura. Tendo em vista que cada departamento será dividido em: 20(vinte) computadores ou estações de trabalho, 2(dois) servidores e 2(duas) impressoras, totalizando 24(vinte e quatro) hosts em cada departamento e 96 (noventa e seis) em toda a empresa. Será necessário a utilização de uma máscara de Sub rede que atenda todas as necessidades da empresa. A máscara escolhida foi de classe C (192 - 223), onde os três octetos indicam o endereço de rede e o último octeto é a porção de hosts. Utilizei também a topologia estrela que é caracterizada por um elemento central que "gerencia" o fluxo de dados da rede, estando diretamente conectado (ponto-a-ponto) a cada nó, no caso da empresa Super tech foi utilizado o SWITCH 2950-24. Foi elaborado também uma enumeração dos IPs que fossem compatíveis com a sequência de sub redes de acordo com a máscara. Neste trabalho foi utilizada a máscara 255.255.255.224/27 em todos os equipamentos da empresa Super Tech. Desta forma foi possível definir o endereço de rede o domínio de broadcast e o primeiro e o último IP válido de cada sub rede. O SWITCH 2950-24 foi utilizado em todos os departamentos da empresa e um foi localizado ao centro, fazendo a interligação dos departamentos. Cada departamento foi alocado em uma sub rede e criado duas VLANs por departamento totalizando oito VLANs. Os IPs utilizados nos departamentos de Compras e de infraestruturas foram configurados IPs estáticos, já os outros dois departamentos foram configurados IPs dinâmicos. 2 INTERFACE DOS DEPARTAMENTOS Divisão dos Computadores, Servidores, impressoras e Switches Fonte: compilação da autora Utilizando o software Cisco Packet Tracer foi feita a distribuição e o cabeamento de todos os Hosts de acordo com a necessidade da empresa. Em seguida foi feita a ligação dos departamentos com o Switch que havia sido localizado ao centro da empresa. Na qual foram utilizados por departamento 20 PCs-PT, 2 Server-PT, e 2 Printer-PT e um Switch 2950-24, totalizando 24 hosts. Todos os equipamentos foram encontrados na guia de Networking Devices e End Devices. Os equipamentos foram ligados no switch através de um cabo de rede direto “Straight-Through", ocupando assim 24 portas Fast Ethernet do switch. Como a empresa havia pedido um IP de classe C, o IP escolhido foi: 192.168.0.0. 2 Como haviam pedido também uma máscara /27coloquei ela no IP ficando assim: 192.168.0.0/27. Em seguida a máscara CIDR teve que ser convertida para a máscara padrão: 11111111.11111111.11111111.11100000; totalizando 32 bits. 128 64 32 16 8 4 2 1 Result. 1 1 1 1 1 1 1 1 255 1 1 1 1 1 1 1 1 255 1 1 1 1 1 1 1 1 255 1 1 1 0 0 0 0 0 224 Sendo o resultado após a conversão: 255.255.255.224; Cálculos de Sub-Rede Após escolher os IPs da rede foram feitos cálculos. O primeiro passo foi subtrair 256 que é o número de possibilidades pelo octeto misto, ou seja 224, resultando assim: 32 variações ou saltos; Em seguida subtrai 32 – 2 para definir o número de Hosts. REDE HOST BROADCAST ENGENHARIA 192.168.0.0 192.168.0.1 até 192.168.0.30 192.168.0.31 COMPRAS 192.168.0.32 192.168.0.33 até 192.168.0.62 192.168.0.63 TI INTERNO 192.168.0.64 192.168.0.65 Até 192.168.0.94 192.168.0.95 INFRAESTRU- TURA 192.168.0.96 192.168.0.97 até 192.168.0.126 192.168.0.127 2 Determinado quais IPs que podem ser utilizados nessas redes ficou assim. Setor: Engenharia Compras TI Interno Infraestrutura Receberam IPs: 0 32 64 96 Com a separação dos IPs as redes 0, 32, 64, 96 não conversaram. Evitando assim por exemplo um Malware de infectar todas as redes da empresa. DISTRIBUIÇÃO DOS IPs NOS SETORES: ENGENHARIA E TI INTERNO Após determinar cada número de IP que poderia ser realizado foi feita a distribuição deles para cada O Gateway de todos os setores foi apontado para o servidor como Gateway padrão. Fonte: Compilação da autora PASSO 2: Uma impressora também foi configurada recebendo o IP de final .2. 2 Fonte: compilação da autora PASSO 3: Como o enunciado dizia que cada Vlan teria que ter 12 portas. Foram configurados 10 computadores. Fonte: compilação da autora 2 PASSO 4: Após configurar a Vlan1, Foram seguidos os mesmos passos para configurar a Vlan 2. Sendo que o Servidor recebeu o IP 192.168.0.13, e a impressora recebeu o IP 192.168.0.14 e os computadores receberam os IPs que iniciavam no 192.168.0.15 até 192.168.0.24. Todos os computadores foram apontados para o Gateway padrão 192.168.0.13. SETOR TI INTERNO Todos os passos utilizados no setor ENGENHARIA foi repetido no setor de TI INTERNO. O Servidor recebeu o IP 192.168.0.65 a impressora recebeu o IP 192.168.0.66 e os 10 computadores receberam IPs de 192.168.0.67 até 192.168.0.76 com o Gateway default 192.168.0.65 Vlan2: Os IPs da vlan2 foram distribuídos da seguinte maneira servidor recebeu o IP 192.168.0.77 a impressora recebeu o IP 192.168.0.78 e os 10 computadores receberam IPs de 192.168.0.88 Com o Gateway 1923.168.0.88. DISITRIBUIÇÃO DOS IPs NOS SETORES: COMPRAS E INFRAESTRUTURA Como pedido no enunciado o IP destes dois setores teria que ser dinâmico. PASSO 1: Configurar o Servidor como estático em seguida na barra de services configurar o DHCP do servidor. PASSO 2: Conferir o funcionamento do DHCP. 2 Funcionado corretamente o DHCP buscou a rede 35 que estava disponível para o computador 1, visto que o servidor recebeu o IP com final 33 e a impressora o IP de número 34. Em seguida repetido o mesmo processo de configurar a Vlan2 que irá começar a soltar os IPs a partir do número 48. INFRAESTRUTURA Para configurar os IPs do setor de infraestrutura foram seguidos os mesmos passos do setor de Compras começando pelos servidores e configurando todo o resto da rede. CRIANDO VLANs No Switch foi criado apenas a VLAN2 pois a VLAN1 já vem por padrão. Na VLAN2 foram conectadas as portas do 13 ao 24. Em seguida todo o processo foi repetido nas outrasredes. Tanto com o IP estático quanto com o IP dinâmico. 2 CONCLUSÃO Desta Forma, o objetivo geral deste projeto foi gerar um relatório, que buscou demonstrar como é pensado, estruturado e colocada em pratica a criação de uma infraestrutura de redes de computadores empresarial, adotando e colocando em pratica os conhecimentos adquiridos durante os estudos da Disciplina REDE DE COMPUTADORES. Como resultado obtivemos uma rede que atendeu as necessidades da empresa super tech de conectar suas máquinas. Além de fazê-las se comunicarem entre si, de forma a separá-las por sub redes e protocolos específicos. Logo, gerando padrões de distribuição de endereços de rede, domínios de broadcast e criando uma faixa etária de IPs. Enfim utilizando de técnicas de configuração de cada equipamento individualmente, proporcionando maior contato e pratica com essas mídias. Tivemos contato tanto com a parte lógica e física, que resulta na criação de um sistema que atenda as necessidades de cada usuário.