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Conforme a Constituição Federal em seu Art. 5º inciso LXVII dispõe: “Art. 5º inciso LXVII. não haverá prisão civil por dívida, salvo do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel”. Portanto a alegação do alimentante que não tem condições de arcar com o valor, sobre o argumento de constituir nova família, não é alegação suficiente para deixar de cumprir com sua obrigação de pagar pensão alimentícia. Além disso poderá ser preso conforme o Art. 528, parágrafo 3º do Novo Código de Processo Civil.: “Art. 528, §3º. Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do §1º, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses. A pensão alimentícia é devida aos menores de 18 anos, e maiores de 18 anos, dês de que estejam estudando, podendo ser um curso técnico, bacharelado ou curso para vestibular, devendo o alimentando provar seu vínculo escolar. Entretanto se o alimentante não possui condições de arcar com valores alto da pensão alimentícia, deverá este entrar com uma ação revisional de alimentos, a Lei nº 5.478/68 prevê em seu Art. 15: “Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados”. Portanto a alegação do alimentante de não possuir condições de pagar pensão alimentícia sobre o argumento de constituir nova família, não está resguardado, devendo o alimentante provar que não possui condições de pagar pensão. Lembrando que o alimentante tem a obrigação de pagar pensão alimentícia R:De acordo com as leis atuais o caso de pensão atrasada ou não paga pode acarretar a prisão. Mas, em muitas vezes por parte das pessoas envolvidas faz-se o uso do bom senso. Deve-se também recorrer ao artigo 1.695 do Código Civil: "São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclama pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento”. Nesse caso ainda se tem a obrigação de cumprir com a pensão, visto que o único filho não constitui a nova família.
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