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Estratégia e Decisões estratégicas: Orientação a longo prazo de uma organização;• O alcance das atividades da organização;• Vantagem da organização sobre seus concorrentes;• Adaptação/Mudanças estratégicas do ambiente de negócios;• Recursos e competências da organização;• Os valores e expectativas de atores poderosos dentre e em torno da organização.(valores e expectativas dos stakeholders) • Desse modo, as decisões estratégicas devem: Ser de natureza complexa;• Ser tomadas em situações de incerteza;• Afetar decisões operacionais;• Exigir uma abordagem integrada(dentro e fora da organização);• Envolver mudanças importantes.• Estratégia é a orientação e o alcance de uma organização a longo prazo, que conquista vantagens num ambiente inconstante por meio da configuração de recursos e competências com o intuito de atender às expectativas dos stakeholders. Níveis de estratégia: O nível superior é a estratégia em nível corporativo, que diz respeito ao alcance total de uma organização e que determina o valor das diferentes divisões (unidades de negócios) da organização. Pode incluir questões de cobertura geográfica, diversidade de produtos/serviços ou de unidades de negócios e como os recursos devem ser alocados entre as diversas divisões da organização. • O segundo nível é a estratégia em nível de negócios, referente a como os vários negócios incluídos na estratégia corporativa devem concorrer em seus mercados específicos (por esta razão, a estratégia em nível de negócios é às vezes chamada de “estratégia competitiva”), ou seja, refere-se a como competir de forma bem-sucedida num mercado específico. São as decisões sobre as maneiras como as unidades devem fornecer os melhores serviços. Isso geralmente envolve questões como estratégia de preços, inovação ou diferenciação seja por meio de melhor qualidade ou por um canal de distribuição diferenciado. Uma unidade estratégica de negócios é uma divisão de uma organização para a qual há um mercado externo diferenciado para produtos ou serviços, o qual é diferente para outra unidade estratégica de negócios. • O terceiro nível são as estratégias operacionais que versam sobre como as divisões que compõem uma organização realmente executam as estratégias em nível corporativo – e de negócios – em termos de recursos, processos e pessoal. • Gestão estratégica Inclui a compreensão da posição estratégica da organização, as escolhas estratégicas para o futuro e o gerenciamento da estratégia em ação. A estratégia envolve pessoas, principalmente os gerentes que a implementam. A gestão estratégica pode ser pensada como a combinação de 3 elementos principais: Entender a posição estratégica de uma organização;1. Fazer escolhas estratégicas para o futuro;2. Gerenciar a estratégia em ação.3. |Posição Estratégica| Significa identificar o impacto causado pelo ambiente externo, pela capacidade estratégica de uma organização (recursos e competências) e pelas expectativas e influências dos stakeholders na estratégia. |Escolhas Estratégicas| Envolvem as opções de estratégia em termos de direções que podem ser tomadas e de métodos que podem ser adotados. Envolvem os fundamentos básicos da estratégia futura para unidades de negócio e níveis corporativos, bem como as opções para aperfeiçoamento de estratégias em termos de direções e de métodos de desenvolvimento. |Estratégia em Ação| Significa assegurar que as estratégias escolhidas sejam de fato colocadas em prática. Processo de desenvolvimento da estratégia Há duas amplas explicações sobre o desenvolvimento da estratégia: A visão racional-analítica do desenvolvimento da estratégia é a explicação convencional. Nela as estratégias são desenvolvidas por processos racionais e analíticos, geralmente conduzidos pelos gerentes de mais alto nível. 1. A visão da estratégia emergente é uma visão alternativa sobre o desenvolvimento da estratégia. De acordo com ela, as estratégias geralmente não se desenvolvem de acordo com o proposto ou planejado, mas tendem a emergir nas organizações após o fim dos prazos, como resultado de ações ad hoc, incrementais ou mesmo acidentais. 2. TERMO DEFINIÇÃO EXEMPLO PESSOAL Missão Um propósito dominante alinhado aos valores ou às expectativas dos stakeholders. Conservar-se saudável e em boa forma física. Visão ou plano estratégico Estágio futuro, aspiração que a organização deseja. Correr a Maratona de Londres. Objetivo Declaração geral de um alvo ou objetivo. Perder peso e tonificar os músculos. Meta A quantificação (se possível) ou uma declaração mais específica sobre a meta. Perder 5 kg até 1º de setembro e correr a maratona no próximo ano. Capacidade estratégica Recursos, atividades e processos. Alguns serão exclusivos e darão “vantagens competitivas” . Proximidade de uma academia, uma dieta bem- sucedida. Estratégias Orientações de longo prazo. Exercitar-se regularmente, competir numa maratona nas proximidades, manter uma dieta adequada. Modelo de Negócios O modo como produtos, serviços e informações “fluem” entre as partes participantes. Associar-se com uma rede de colaboradores (participar de um grupo de corridas, por exemplo). Controle A monitoração das etapas de ação para: avaliar a eficiência de estratégias e ações; • modificar estratégias e/ou ações, se necessário. • Controlar o peso corporal, os quilômetros e o tempo da corrida; se o progresso for satisfatório, evitar outra ação; se não for, pensar em outras estratégias e ações. Dica do professor Plano estratégico: -Quando e por que se faz necessária a adoção de uma estratégia? O plano estratégico não é indicado em um ambiente organizacional de baixa competitividade. -Fatores que influenciam na escolha da estratégia: Complexidade: Para qualquer segmento há muita complexidade; Incerteza: Com a mudança constante de cenários o que vemos são alterações nas Questões 1. A definição da “missão da empresa”, isto é, o estabelecimento da razão de existência da organização, será fundamental para as decisões estratégicas dessa empresa, que deverão ser: Orientadas para o longo prazo, focado no core business da empresa, compreendendo os seus diferenciais competitivos, suas competências e, sobretudo, as expectativas dos stakeholders. Na construção das decisões estratégicas, que serão transformadas num plano estratégico, os pontos listados aqui devem ser observados e seguidos o tempo inteiro para garantir esse alinhamento. 2. (TRE-PE, 2011- Adaptado) O Tribunal Superior Eleitoral tem como MISSÃO " Garantir a legitimidade do processo eleitoral e o livre exercício do direito de votar e ser votado, a fim de fortalecer a democracia". Pode-se dizer que esta missão: Consiste na declaração da razão de ser da instituição, explicitando o que faz e para que faz. A missão, de forma sucinta, descreve o porquê, como e para que aquela instituição existe. 3. Quanto à estratégia, uma empresa deve buscar diferenciais competitivos. Todas as Fundamentos de Estratégia terça-feira, 4 de outubro de 2022 09:13 Página 1 de Semana 1 O plano estratégico não é indicado em um ambiente organizacional de baixa competitividade. -Fatores que influenciam na escolha da estratégia: Complexidade: Para qualquer segmento há muita complexidade; Incerteza: Com a mudança constante de cenários o que vemos são alterações nas tendências que geram diversos novos caminhos. O plano estratégico deve ser institucional e permear toda a organização; É importante saber as diferenças entre os planos estratégico, tático e o operacional de uma empresa. | O plano tático | está atrelado aos objetivos específicos de uma área da empresa; | O plano operacional | está atrelado a uma função e suas responsabilidades; | O plano estratégico | depende da integração de todos para o sucesso. Normalmente, o plano estratégicoirá acarretar em mudanças radicais. Ex.: novos produtos, mudar canais de distribuição, novas unidades e novos negócios. A cada dia que passa, as corporações buscam ser mais competitivas; As empresas buscam os chamados "oceanos azuis", onde a concorrência ainda não chegou; O ciclo de vida de qualquer empresa ou produto precisa ser reciclado continuamente. fortalecer a democracia". Pode-se dizer que esta missão: Consiste na declaração da razão de ser da instituição, explicitando o que faz e para que faz. A missão, de forma sucinta, descreve o porquê, como e para que aquela instituição existe. 3. Quanto à estratégia, uma empresa deve buscar diferenciais competitivos. Todas as afirmações abaixo podem ser consideradas como diferenciais, EXCETO: A empresa acompanha o mercado e busca reagir o mais rápido possível para evitar que seus consumidores busquem o competidor. A posição reativa no mercado não representa um diferencial competitivo, mas sim um risco competitivo, visto que se o monitoramento não for eficiente, principalmente com os entrantes, a empresa corre sérios riscos de declínio. 4. Uma empresa vem se destacando por ser referência em seu segmento, reconhecida no mercado por sua estratégia por competências. O que significa isso, afinal? A empresa investe, treina e retém profissionais para as competências-chave da organização, conforme a sua estratégia. Para isso, a empresa tem planos de desenvolvimento, políticas de remuneração específicas para os especialistas e monitora oportunidades constantemente no mercado. 5. Quando falamos que uma estratégia bem estruturada deve atender às expectativas dos stakeholders, o que isto significa, de fato? Deve-se levar em consideração as expectativas de todos os impactados: clientes, fornecedores, investidores, funcionários e sociedade. Como estratégia, mais uma vez deve ser construída uma visão ampla que envolva todos os influenciados por esta empresa e as expectativas de cada frente a esta organização, o que pode representar um balanceamento dessas entregas a cada um deles. Planejamentos estratégico, tático e operacional: | Planejamento Estratégico | Para Maximiniano (2000), o planejamento estratégico é de responsabilidade dos executivos pertencentes aos níveis mais altos da hierarquia organizacional e está associado às tomadas de decisões globais sobre produtos e serviços que a organização pretender oferecer, bem como os clientes e mercados que pretende atingir. Para Oliveira(2003), o planejamento estratégico está relacionado aos objetivos de toda a empresa, existindo diversas maneiras e estratégias de conquistá-los a longo prazo. Segundo Oliveira, é necessário dividi-lo em fases: Diagnóstico estratégico - Envolve a análise e verificação de pontos essenciais à realidade externa e interna da empresa; 1. Missão da empresa - Razão de ser da empresa;2. Instrumentos prescritivos e quantitativos - Cria a análise para a empresa alcançar os objetivos esperados; 3. Controle e avaliação - Garante a realização dos objetivos, das estratégias e projetos já estabelecidos. 4. | Planejamento Tático | Traçam-se objetivos a médio prazo. Tem a finalidade de usar recursos disponíveis para alcançar os objetivos esperados. Nível intermediário da organização. | Planejamento Operacional | Desenvolvido a curto prazo. Foco nas atividades do dia a dia da empresa, envolvendo a disponibilização de documentos escritos e métodos de implantação prática. Nesse tipo de planejamento, são atribuídos planos de ação com intensidade mais restrita e com menor risco. Visão macro de atuação da empresa a longo prazo. Atua colocando os planos em ação diariamente. Conforme Campos (1996), o planejamento estratégico abrange os seguintes planos: Plano de longo prazo, com horizonte de 5 a 10 anos, em que se definem estratégias (meios) para se atingir a visão de futuro (fins) idealizada pela empresa; • Plano de médio prazo, com horizonte de 3 anos, em que são estabelecidas metas sobre as estratégias de longo prazo e feitas projeções financeiras que suportem as medidas para o atingimento das metas; • Plano anual, em que é feito o detalhamento do primeiro ano dos planos de longo e médio prazos, com metas concretas, até o ponto de se obter os planos de ação e o orçamento anual. • Segundo Sobral e Peci (2010) o planejamento estratégico tem 2 objetivos: Definir o propósito, as intenções ou estados futuros;1. Buscar atingir esses objetivos;2. Para garantir uma boa saúde financeira, usa-se as 4 perspectivas do balanced scorecard (BSC) que faz um balanço entre os objetivos de curto, médio e longo prazos: Processo de gestão operacional;▪ Processo de gestão de clientes;▪ Processo de inovação;▪ Página 2 de Semana 1 Processo de inovação;▪ Processos regulatórios.▪ Projeções das situações econômico-financeira e patrimonial da empresa Gestão Organizacional -> São as diversas formas de avaliar o desempenho de uma empresa em um espaço de tempo, seja pela qualidade de seus produtos, pela responsabilidade social, pela força de sua marca ou pelo sucesso ou insucesso. ✓ Questão Financeira -> Oferece uma série de dados sobre a empresa, de acordo com as regras contábeis. A partir desses dados, apura-se e interpreta os diagnósticos financeiros para uma melhor tomada de decisão. ✓ Análise de balanços -> Visa relatar, com base nas informações contábeis, a posição econômico-financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras. Ou seja, extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura da empresa. ✓ Demonstração Financeira (demonstração do resultado) -> É a principal demonstração. É visto a qualidade das informações e o volume. ✓ Relatórios Contábeis -> Obrigatórios e não obrigatórios: Relatório Obrigatório | Aqueles definidos pela legislação;○ Relatório não Obrigatório | Não fazem parte da estrutura básica das demonstrações contábeis. ○ ✓ A interpretação dos dados apresentados nos balanços/demonstrativos contábeis se dará por meio de análises específicas, como: Análise Financeira - É o estudo da liquidez, suas condições financeiras de cumprir com todas as obrigações; ▪ Análise econômica - É uma avaliação de rentabilidade e lucratividade; ▪ Análise Administrativa - Tem o intuito de avaliar a capacidade da administração do capital de giro. ▪ Índices de Liquidez -> Avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente às suas obrigações. Liquidez Imediata | Indica o percentual de dívidas de curto prazo. ○ Liquidez Corrente | Relação entre ativo circulante e passivo circulante. ○ Liquidez Seca | Indica o percentual de dívidas de curto prazo. ○ Liquidez Geral | Detecta condições financeiras a longo prazo. ○ ✓ Grau de endividamento da empresa -> Mostra a política de obtenção de recursos da empresa, ou seja, se a empresa vem financiando o seu ativo com recursos próprios ou de terceiros. Participação de capital de terceiros | Indica o nível de endividamento da empresa; ○ Composição do endividamento | Representa quanto de obrigações vencem a curto prazo; ○ Imobilização de patrimônio líquido | Indica quanto a empresa tem aplicado de capital próprio em bens permanentes. ○ Imobilização do patrimônio líquido com capital de terceiros a longo prazo | Indica quanto a empresa tem aplicado de capital próprio com capital de terceiros a longo prazo em bens permanentes. ○ ✓ Questões: 1. O planejamento estratégico está inteiramente relacionado aos objetivos de toda a organização e interligado com diferentes estratégias para que sejam alcançadas as metas determinadas. De acordo com Oliveira, o planejamento precisa se dividir em fases para que apresente melhor desempenho. Quais são essas fases? Diagnóstico estratégico, missão da empresa, instrumentos prescritivos e quantitativos e controle e avaliação. O planejamento é executado com o objetivo de se atingir um alvo pré- determinadoe, para que se alcance esse alvo, é necessário passar por algumas fases, como: avaliar estrategicamente os dados da empresa em relação ao seu desempenho, a sua missão se está sendo realizada, normas, descritivos de atuação, comandos bem orientados, com fácil entendimento de todos envolvidos no desenvolvimento e crescimento da organização. 2. Qual é a finalidade do planejamento tático para a organização e a sua importância? Sua finalidade é estar alinhado ao planejamento estratégico e desdobrá-lo de forma eficiente dos gerentes até os funcionários, visando à melhor utilização dos recursos disponíveis para alcançar os objetivos determinados. Sendo assim, esse planejamento é de fundamental importância no decorrer do desenvolvimento estratégico. Sua finalidade consiste em desdobrar os comandos de atuação da alta direção para os níveis táticos, que são formados por líderes de níveis intermediários, na busca da melhor utilização dos recursos de pessoas de operação de suas equipes, sendo de grande importância para atingir o resultado desejado. 3. O planejamento estratégico normalmente determina um espaço de tempo para a execução, o desenvolvimento e a avaliação das entregas; normalmente ele é composto de planos de longo, médio e curto prazos. O detalhamento dos planos de longo e médio prazos acontece em qual fase e para quê? O detalhamento dos planos de longo e médio prazos é feito na fase do plano anual, o qual descreve metas concretas, até o ponto de serem obtidos os planos de ação e o orçamento anual. O detalhamento do plano de médio e longo prazos é realizado na fase global de determinação das metas da empresa no ano futuro, alinhado ao plano de ação que será praticado pela empresa. 4. Na busca pela saúde financeira equilibrada da organização, os seus gestores precisam se atentar a três passos. Quais são esses passos? A estratégia da empresa deve consistir em portfólios que envolvam horizontes diferentes de tempo; as empresas necessitam de processos organizacionais que tenham foco tanto no desempenho como na saúde financeira; as empresas necessitam mudar a natureza de seu diálogo com seus stakeholders principais, particularmente os mercados de capitais e os empregados. A estratégia da empresa deve consistir em portfólio de seus produtos que apresentem valor em diferentes espaços de tempo; alinhados ao fluxo de desenvolvimento organizacional ao seu demonstrativo financeiro; proporcionando um canal de comunicação claro e objetivo com seus stakeholders e mercado em que está inserido. 5. Nas projeções econômico-financeiras, é fundamental saber interpretar os dados apresentados nos balanços/demonstrativos contábeis. A interpretação por meio de índices facilita o entendimento e a escolha da ação mais adequada em relação aos dados. Quais são as principais análises que podemos fazer nesse caso? Análise financeira, econômica e administrativa. As principais análises são: dos dados numéricos, de desempenho e eficácia dos funcionários e da empresa. Vídeo professor Nível Institucional -> Planejamento estratégico -> Organização como um todo Nível Intermediário -> Planejamento tático -> Divisão ou unidade de negócio Nível Operacional -> Planejamento Operacional -> Cada tarefa ou operação Os principais fundamentos de um bom planejamento são: Definição dos objetivos da organização;○ Concepção de planos para alcançar os objetivos definidos.○ Os fatos essenciais de um bom planejamento são: Senso de direção;○ Maximização da eficiência;○ Redução dos impactos ambientais;○ Definição de parâmetros de controle administrativo;○ Potencialização do autoconhecimento organizacional.○ Principais características da matriz ANSOFF são: Determinação de oportunidades de crescimento da empresa;○ Focada em produtos e mercados atuais ou potenciais.○ Principais fatores de análise da matriz ANSOFF são: Produtos existentes;○ Produtos novos;○ Mercados existentes;○ Mercados novos.○ Penetração de mercado | Crescer nos mesmos segmentos de mercado, com os mesmos produtos/serviços, tentando aumentar a cota de participação no mercado; ex.: Promoção relâmpago para ganho de cota de mercado. 1. Desenvolvimento de produtos | A empresa tenta crescer desenvolver novos produtos e dirigindo-se aos mercados atuais existentes; ex.: Uma empresa de jogos lança um aparelho de captação de movimentos, ou seja, uma nova funcionalidade é acionada a um modelo já existente e estabelecido num mercado definido. 2. Desenvolvimento de mercado | A empresa foca na conquista de novos mercados, com produtos já existentes; ex.: Abertura de uma loja em uma cidade diferente. 3. Diversificação | Estratégias mais arriscadas;4. A empresa normalmente foca na comunicação, explicando por que está entrando em novos mercados, com novos produtos, visando a ganhar credibilidade. Ex.: Uma agência de publicidade brasileira passa a atuar no mercado português, oferecendo serviços de marketing digital. Página 3 de Semana 1 Estratégias Organizacionais : A estratégia organizacional, segundo Oliveira (2015) e Maximiano (2014), é a arte de planejar e colocar o plano em ação, com o intuito de alcançar o objetivo proposto pela empresa, levando em consideração os fatores internos (forças e fraquezas) e os externos (ameaças e oportunidades). Oliveira (2015) : Se o desempenho relativo é superior ao desempenho dos concorrentes, há vantagem competitiva. Fatores que contribuem para vantagem competitiva: Recursos humanos com elevada qualificação;• Equipe de gestão eficaz;• Cultura organizacional que promova o desempenho conjunto dos trabalhadores; • Tecnologias que permitam vantagens nos custos.• Serra e Oliveira (2014/2015) : Para evoluir conforme o esperado, é necessária uma direção nítida frente as seguintes perguntas: Em qual estado estamos na atual conjuntura/cenário/ambiente? 1. Em qual estado desejamos estar no futuro da empresa?2. O que faremos para passar do estado em que estamos para o estado em que desejamos estar? 3. Em resumo, as estratégicas organizacionais se interessam por: Diagnosticar a situação atual;✓ Estabelecer metas ou objetivos;✓ Adotar estratégias para atingir as metas ou objetivos estabelecidos ✓ Para se tornarem ações concretas, as diretrizes estabelecidas no planejamento estratégico devem ser desmembradas em planos de ação. Estabelecendo indicadores com o intuito de controlar se o caminho escolhido funciona conforme os indicadores. Referencial Estratégico: Responsável por identificar e analisar as variáveis estratégicas controláveis e as incontroláveis da empresa. Almeida(2010) : Os referenciais não devem ater-se somente à organização em nível macro, devem integrar todos os níveis estratégicos ( negócio, missão, visão e valores). Negócio : Definição do negócio, que corresponde as ações que a empresa pretende executar;❖ Descrição de passo a passo para que todas as estratégias sejam alcançadas com os menores riscos. Organizam-se e relacionam-se as informações a oportunidades, riscos, características, possibilidades, necessidades e diferenciais das futuras ações da empresa. Missão : A razão de ser da organização / O propósito do negócio. Seu objetivo é demonstrar (externo e interno) o papel que a empresa desempenha nas suas atividades, assim como quais são seus propósitos. ❖ Visão : Define objetivos concretos e mede o sucesso que a organização almeja / Desejo da organização sintetizado em projeções de oportunidades. ❖ Filosofia, Princípios e Valores : São os padrões nos quais a empresa acredita e pratica. Aspectos que norteiam as atitudes dos colaboradores da empresa. ❖ Variáveis Estratégicas: Elaboração de estratégias nítidas para apresentar as suas ofertas ao mercado e colaborar com a análise de fatores. Variáveis controláveis / Microambiente são aquelas sobre as quais a empresa pode decidir e gerenciar em busca de ações táticas que determinam o comportamento da empresa no que tange a concorrentes,clientes e fornecedores. Variáveis incontroláveis / Macroambiente caracterizam-se por ocorrências que impedem as ações da empresa e provocam alterações substanciais no mercado. Gestores não possuem domínio dos fatores externos. Variáveis imprevisíveis atuam nesse ambiente (política, econômico, ambiental e tecnológico). Dica do Professor |Estratégias Organizacionais| Permite, à empresa, formar um conhecimento aprofundado e amplo sobre seu próprio negócio e sobre o mercado. A partir desse conhecimento, e tendo em vista aquilo que se espera alcançar, elabora- se uma estratégia, um meio, um caminho para alcançá-los. A medida que a empresa implementa a sua estratégia, a organização precisa rastrear os resultados e monitorar os novos desenvolvimentos nos ambientes interno e externo. Estão embasadas diretamente no planejamento estratégico e este por sua vez, é considerado o processo que definirá os objetivos de uma organização. Por meio dele, elabora-se as determinações das: Políticas;○ Programas estratégicos necessários, para;○ Atingir os objetivos específicos, rumo ao alcance das metas.○ É por meio da estratégia organizacional que são definidas as ações que serão realizadas, bem como as que não devem ser colocadas em prática, além disso, a E.O, deve definir o momento no qual essas ações serão realizadas e de que forma serão executadas. Deve-se analisar as Oportunidades e Ameaças relacionadas as variáveis incontroláveis, bem como as forças e fraquezas relevantes, ou seja, variáveis Questões 1. Os fatores que contribuem para uma vantagem competitiva estratégica nas empresas podem residir em várias informações, como, por exemplo: Na cultura organizacional, que promove o desempenho conjunto dos trabalhadores. Observa-se que os fatores que contribuem para uma vantagem competitiva podem residir em várias informações, como, por exemplo: - nos recursos humanos de elevada qualidade e qualificação; - na equipe de gestão eficaz; - na cultura organizacional, que promove o desempenho conjunto dos trabalhadores; - nas tecnologias, que permitem vantagens nos custos; - entre outros. 2. As estratégias organizacionais tratam de: Diagnosticar a situação atual da empresa, definir metas e objetivos, bem como identificar estratégias a serem adotadas para atingir esses objetivos e metas. As estratégias organizacionais tratam de: - diagnosticar a situação atual; - definir metas/objetivos; - identificar quais estratégias serão adotadas para chegar a esses objetivos e metas. 3. Os principais referenciais estratégicos de uma empresa são: Estratégia sexta-feira, 7 de outubro de 2022 18:52 Página 4 de Semana 2 Atingir os objetivos específicos, rumo ao alcance das metas.○ É por meio da estratégia organizacional que são definidas as ações que serão realizadas, bem como as que não devem ser colocadas em prática, além disso, a E.O, deve definir o momento no qual essas ações serão realizadas e de que forma serão executadas. Deve-se analisar as Oportunidades e Ameaças relacionadas as variáveis incontroláveis, bem como as forças e fraquezas relevantes, ou seja, variáveis controláveis. Com base nessas variáveis, é possível estabelecer os objetivos a serem alcançados. serem adotadas para atingir esses objetivos e metas. As estratégias organizacionais tratam de: - diagnosticar a situação atual; - definir metas/objetivos; - identificar quais estratégias serão adotadas para chegar a esses objetivos e metas. 3. Os principais referenciais estratégicos de uma empresa são: Negócio, missão, visão e valores (princípios e filosofia da empresa). 4. As variáveis estratégicas podem ser: Controláveis ou incontroláveis. As variáveis estratégicas podem ser controláveis ou incontroláveis, e estão relacionadas à análise dos ambientes externo (macroambiente) e interno (microambiente) da empresa. 5.Sobre microambiente e macroambiente, é possível afirmar que: O microambiente consiste em ações internas á empresa, já o macroambiente, em ações externas à empresa. O microambiente consiste em ações internas á empresa, ações que afetam sua capacidade de servir os clientes; já o macroambiente consiste em ações externas à empresa, as quais os gestores não têm domínio, porém, quando conseguem minimizar as ameaças e aproveitar as oportunidades, fazem com que a empresa aumente seu diferencial competitivo. Formulação da estratégia competitiva Matriz Ansoff(Produto/Mercado) Tem como característica ser analítica, o que possibilita identificar de forma estratégica oportunidades de crescimento na organização. Estratégia = Processo formulado passo a passo em um método cascata de decisões, que se inicia com escolhas mais agregadas e encaminha-se a decisões mais específicas. A matriz Ansoff é uma forma de aprimorar os negócios de determinada organização por meio de quatro estratégias distintas: Estratégia de crescimento Descrição Penetração de mercado Foco no aumento da participação de mercado com a venda dos produtos ou serviços com o intuito de adquirir regularidade de clientes até a sua fidelização. Desenvolvimento de mercado Foco no desenvolvimento de novos mercados para conquistar novos clientes e inserir novas marcas ou segmentos de mercado. Desenvolvimento de produto Foco no desenvolvimento de novos produtos ou serviços para os clientes e no investimento dos canais de comunicação e distribuição já existentes no mercado de atuação. Diversificação pura Foco no desenvolvimento de novos produtos ou serviços para novos mercados com vistas a demonstrar a todos os mercados, inclusive aos que já estão inseridos, o diferencial e o potencial desses novos produtos por meio dos seus canais de comunicação, primando pela proposta já existente da empresa para conceder credibilidade aos produtos ou serviços oferecidos. Faz-se necessário para esclarecer o desenvolvimento da empresa em função do mercado e a análise de riscos. Estratégia de penetração de mercado - 4 opções que possuem risco de menor grau para as organizações: Reter ou aumentar a participação de mercado — investir em publicidade, canais de comunicação e promoções para os clientes. • Estar à frente de mercados em crescimento — inserir-se em novos nichos de mercado ou públicos-alvo. • Posicionar-se à frente dos concorrentes — enfocar estratégias de preço mais agressivas por meio de promoções, por exemplo, com o objetivo de fidelizar os clientes. • Acréscimo de clientes — aprimorar o produto quanto à sua utilização pelos clientes, assim como no que tange à adesão contínua e permanente deles por meio do valor agregado. • Estratégia de desenvolvimento de mercado - 4 opções que possuem risco de menor grau para as organizações: Novos planos geográficos — buscar novas regiões de amplitude negócios caso existam canais de distribuição previamente acordados e negociados. • Novas propostas de produtos ou serviços — atualizar produto e planos de marketing e vendas, além de promover uma abordagem mais ampla de novos mercados. • Novos canais de distribuição de produtos ou serviços — por exemplo, criar um endereço eletrônico específico para o marketing, sites responsivos e vendas pela Internet. • Novos mercados — apresentar um diferencial de preços com o intuito de atingir diferentes mercados. • Estratégia de desenvolvimento do produto - 3 opções que possuem risco de médio grau para as organizações: Pesquisa e desenvolvimento de produtos — fazer uso de novas tecnologias, insumos e atualização do portfólio para atualizá-lo ao contexto. • Pesquisa de satisfação dos clientes — coletar informações para o aprimoramento do produto ou serviço no momento da sua entrega aos consumidores. • Expansão da marca — ampliar e aprimorar o portfólio de produtos em categorias e segmentos distintos com o aproveitamento do referencial já existente. • Estratégia de diversificação do produto - 4 opções que possuem risco de maior grau paraas organizações: Análise de riscos — avaliar todas as variáveis importantes no que diz respeito a custos e as suas consequências e impactos na implementação da estratégia. • Acesso e disponibilização de capital de risco — verificar o capital de giro e, caso necessário, buscar investimentos externos para subsidiar a criação de novos capitais em outros setores de mercado. • Análise de expectativas e viabilidades — analisar as viabilidades de novos investimentos e as perspectivas de ganhos ou lucro futuros. • Análise de equilíbrio de investimentos — reunir dados suficientemente consistentes para o desenvolvimento da estratégia pela mensuração e pela avaliação dos indicadores pesquisados no mercado, junto à realidade interna, verificando impactos e resultados positivos transformados em lucro operacional. • Esquematização das opções de crescimento estratégico com indicações dos seus respectivos graus de riscos de implementação. Modelo Porter: estratégias genéricas de competição Mintzberg et al. (2006, p. 15) afirmam que “ As estratégias têm duas características comuns: são criadas antes das ações as quais vão se aplicar, e 1. são desenvolvidas consciente e propositalmente”2. Página 5 de Semana 2 A formulação de uma estratégia bem-sucedida requer uma avaliação objetiva, clara e preditiva dos ambientes interno e externo da organização. A partir do estabelecimento do escopo competitivo e das perspectivas apresentadas pelos cenários macro ambientais, devem resultar análises dos relacionamentos e do ambiente competitivo que permitam explorar oportunidades, neutralizar ou minimizar as ameaças presentes e futuras para a atuação da organização, bem como identificar e estabelecer meios para a materialização dos relacionamentos desejados. Já a implementação dessa estratégia resulta de processos, pessoas e recursos da organização, desenvolvidos para apoiar o intercâmbio aberto e frequente de informações, assim como a tomada de decisões orientadas para o estabelecimento de estratégias competitivas. Segundo as estratégias genéricas do modelo Poter, temos o seguinte: Liderança de custo - Identifica as fontes de vantagem de custo que dependem da estrutura ou porte e variam de empresa para empresa. Resulta na aplicação de um sistema de controle rígido, na minimização de despesas indiretas, na busca de economias de escala e na dedicação à curva de aprendizagem, além de inovações tecnológicas, disciplina e atenção aos detalhes. Todavia, um líder de custo também deve atentar às bases de diferenciação. Diferenciação — Acontece em termos relativos e deve ser comparada ao valor proporcionado por concorrentes para, assim, tornar-se uma vantagem competitiva de fato. Exige que a empresa escolha os atributos pelos quais diferenciará os seus produtos das ofertas dos concorrentes. Deve procurar todas as oportunidades de diferenciação que não sejam dispendiosas ou que possuam um significado que justifique a alteração que provocará nos custos. As fontes de conquistas desse tipo de vantagem são: Cultura organizacional em prol da inovação;• Trabalho tanto em equipe quanto individual;• Propensão a assumir riscos.• Enfoque - A empresa opta por atuar em um ambiente competitivo restrito com duas variantes: uma base de redução no custo do seu segmento alvo, de modo a manter-se na diferenciação; ou uma diferenciação maior, de modo a manter o custo ou diminuir a variação na diferenciação por um custo inferior. A empresa pode reduzir custos até o ponto em que eles não sacrifiquem a diferenciação, pois a vantagem de diferenciação no seu segmento é a tônica para que esse tipo de estratégia obtenha êxito. Vantagens sustentáveis podem ser: Rapidez em inovar ou acessar e adotar inovações tecnológicas, ✓ Acesso privilegiado a fontes de suprimentos, ✓ Acesso superior a canais de distribuição e consumidores, e ✓ Conquistas de menores custos ou maior diferenciação.✓ A organização precisa ater-se aos seguintes passos para estabelecer estratégias genéricas: Foco no consumidor — atender ao que o cliente busca, isto é, traduzir as suas demandas em produtos e serviços. • Excelência operacional — relacionar da melhor forma possível qualidade e preço. • Cultura de inovação — buscar inovações em produtos e processos para aumentar a satisfação dos clientes no seu consumo ou uso. • Ênfase no capital intelectual — reconhecer que o conhecimento é a mola propulsora de todos os aspectos citados e que ela se materializa nas pessoas. • Cadeia de valor e formulação da estratégia organizacional O planejamento é um processo de transformar o conhecimento em ação, com o suporte de recursos. Refere-se a uma estimativa de impacto que as ações adotadas no presente possam ter no futuro. O conceito de cadeia de valor parte da suposição de que a compreensão da vantagem competitiva requer a decomposição das atividades desenvolvidas por meio dos relacionamentos mantidos pela organização. Cadeia de valor refere-se a atividades externa e internas. As diferenças entre as cadeias de valor e organizações concorrentes são fontes básicas de vantagens competitivas. Valor corresponde ao montante que os compradores estão dispostos a pagar por aquilo que uma organização fornece e é medido pela receita total, que resulta do preço que o produto alcança e da quantidade que a empresa é capaz de vender. Assim, uma empresa é rentável se o valor alcançado pelo produto ultrapassa os custos envolvidos na criação. As atividades de valor são atividades físicas e tecnologicamente distintas por meio das quais uma empresa adiciona valor aos seus produtos, o que pode proporcionar rivalidade entre concorrentes, conforme cita Porter (1986, p. 34): “A rivalidade ocorre porque um ou mais concorrentes sentem-se pressionados ou percebem a possibilidade de melhorar sua posição”. Esses concorrentes valem- se dessa estratégia com uma abordagem mais agressiva e competitiva. Existem pelo menos três maneiras como a integração interna pode fortalecer a cadeia de valor da empresa: 1. Melhorar a qualidade dos produtos e serviços entregues e reduzir os custos do processo. 2. Reduzir o ciclo de operações ou de tempo na entrega do produto ou serviço ao consumidor. 3. Reduzir o tempo necessário para o desenvolvimento de novos produtos, desde o conceito até a comercialização. A integração interna também diz respeito à associação da cadeia de valor da empresa com a cadeia de valor de fornecedores, stakeholders, outros parceiros de negócios e clientes. Questões 1. Ansoff, na década de 1950, percebeu que as organizações passaram a se preocupar com o ambiente e a aplicação que já existia da matriz SWOT na análise organizacional. Com isso, elaborou quatro estratégias para compatibilizar as variáveis de SWOT com os objetivos voltados para o crescimento da organização. Quais são elas? Penetração de mercado, desenvolvimento de mercado, desenvolvimento do produto e diversificação do produto. As quatro estratégias são: penetração de mercado, desenvolvimento de mercado, desenvolvimento do produto e diversificação do produto. Elas vêm proporcionar um maior aprofundamento quanto à visão do produto/mercado, tomando como referência sua abordagem, suas possibilidades de variedades e sua evolução. 2. Na estratégia de diversificação do produto, podem ser evidenciadas quatro opções para sua implementação, tendo riscos de maior grau para as organizações no processo de formulação da estratégia. Quais são essas opções? Análise de riscos, acesso ao capital de risco, análise de viabilidade e análise de equilíbrio dos investimentos. As opções são: análise de riscos, acesso ao capital de risco, análise de viabilidade e análise de equilíbrio dos investimentos. Quando se propõe diversificar o portfólio de produtos, os riscos se tornam maiores e deve-se estar atento, antes de sua implementação, na avaliação de todas as variáveis importantes somadas aos custos, suas consequênciase seus impactos; na verificação do capital de giro e na busca, se necessário, de investimento externo para subsidiar a criação de novos em novos setores de mercado; na análise das viabilidades dos novos investimentos e nas perspectivas de lucro; além de buscar dados e avaliação dos indicadores pesquisados no mercado junto à realidade interna. 3.Porter põe luz sobre as estratégias genéricas, pois acredita que cada uma delas implica em qualificações e exigências diferentes para seu sucesso na organização. Mediante esse entendimento, quais são os fundamentos das suas estratégias genéricas que buscam ser trabalhados no desenvolvimento da sua formulação? Liderança de custo, diferenciação e enfoque competitivo. Os fundamentos são: liderança de custo, que identifica as fontes de vantagem financeira que dependem de estrutura, porte e variação da empresa; diferenciação, que procura por todas as oportunidades de variedades que não sejam dispendiosas ou que tenham um significado maior do que a alteração nos custos que provocará; e enfoque competitivo, isto é, a escolha de atuação em um ambiente competitivo restrito com base de redução no custo do seu segmento alvo. Página 6 de Semana 2 4.O conceito de cadeia de valores, desenvolvido por Porter, parte da suposição de que a compreensão da vantagem competitiva requer a decomposição das atividades desenvolvidas por meio dos relacionamentos mantidos pela organização. Com base nisso, a integração torna-se o principal eixo para que essa cadeia se desenvolva e tenha êxito. Indique quais são as três maneiras pelas quais a integração interna pode fortalecer a cadeia de valores de uma organização. Na melhoria contínua da qualidade dos produtos e serviços, na otimização do ciclo de operações ou de tempo para entrega do produto e na redução do tempo para o desenvolvimento de novos produtos. A integração interna pode fortalecer a cadeia de valores da empresa por meio da melhoria contínua da qualidade dos produtos e serviços, da otimização do ciclo de operações ou de tempo para entrega do produto e da redução do tempo para o desenvolvimento de novos produtos. 5.Quais são as duas formas que criam elos na organização, por meio de um sistema de atividades interdependentes que compõe a cadeia de valores, e que podem resultar em vantagem competitiva? Otimização e coordenação. As duas formas são: a otimização, ou seja, a excelência das atividades e operações; e a coordenação, ou seja, o controle e direcionamento das atividades de forma eficaz e eficiente, para o melhor resultado entregue. Página 7 de Semana 2 O método PCDA deve ser empregado não só para buscar resultados, Mas também para manter os já alcançados. Planejar - Executar - Verificar - Agir(ação corretiva) |Planejamento| Compreende a definição das metas e os métodos para serem utilizados buscando melhores resultados operacionais. |Execução| Compreende a educação e o treinamento dos colaboradores segundo os métodos definidos, a realização do trabalho e a coleta de dados. |Verificação| Compreende a comparação dos dados coletados para verificar se os resultados alcançados estão de acordo com as metas planejadas. |Ação| Compreende a atuação no processo em função dos resultados obtidos com vistas a atingir as metas planejadas. O ativo do conhecimento e o ativo do capital O ativo do capital -> Está relacionado com a capacidade da organização adquirir tecnologias de processos, equipamentos e instalações. Melhora sua produção a curto prazo. O ativo do conhecimento -> Está relacionado com pessoas e com sua capacidade de adquirir e desenvolver conhecimento por meio de treinamentos, melhorando-as, e melhorando os métodos utilizados, o que ocorre a médio e longo prazos. Para a obtenção de resultados sólidos e permanentes, é preciso que, na construção do ativo do conhecimento, os participantes desenvolvam certas habilidades: a) Humildade e empatia, reconhecendo que não se sabe tudo e que o conhecimento dos demais participantes pode contribuir para o aumento do conhecimento global. b) Criatividade e comunicação, evidenciando a necessidade do diálogo e da criatividade para que o conhecimento seja disseminado em toda a organização. c) Trabalho em grupo, evidenciando que a troca de experiências entre os participantes, aliada às habilidades anteriores, desenvolve o trabalho em grupo de forma que o ativo do conhecimento aumente coletivamente na organização. Ao desenvolver uma cultura voltada para o aumento do Ativo do Conhecimento, a organização tende a se tornar uma organização de aprendizagem, deixando seus colaboradores habilitados para a assimilação de novas tecnologias e novos métodos de gestão, o que contribui para a competitividade e sobrevivência da empresa. O método dos métodos: o PDCA Ao rodar de forma contínua e simultânea o método PDCA para a realização de melhorias e para a manutenção de melhorias, estabelece-se na empresa o ciclo da melhoria contínua. O ciclo do conhecimento O método PDCA, segundo Falconi (2009), permite: a) A participação de todas as pessoas da empresa em seu efetivo gerenciamento (melhoria e estabilização dos resultados). b) A uniformização da linguagem e a melhoria da comunicação. c) O entendimento do papel de cada um no esforço empresarial. d) O aprendizado contínuo. e) A utilização de várias áreas da ciência para a obtenção de resultados. f) A melhoria da absorção das melhores práticas empresariais. SDCA é para manter os resultados já alcançados! S = Padronizar Questões 1. O CEO de uma fundição de grande porte está preocupado com a análise dos indicadores de desempenho, os quais tendem a piorar em função das mudanças do mercado. Ele deseja estimular seus gerentes com vistas ao aumento da produtividade e à redução de custos, buscando inverter a tendência dos indicadores de desempenho. Para tanto, ele desafia seus gerentes a proporem uma nova forma de gestão. Dentre as alternativas a seguir, assinale a que estiver CORRETA. Realizar a coleta de dados por um período determinado para, a partir disso, realizar uma reunião com os colaboradores envolvidos a fim de planejar as ações a serem tomadas para eliminação dos problemas, implantá-las e monitorá-las, fazendo as devidas correções quando necessário. 2.Alternativas corretas : A etapa de atuação corretiva do ciclo PDCA corresponde à ação no processo de produção para corrigir eventuais distorções e direcionar o processo para o atingimento da meta da empresa. ✓ A acurácia dos dados coletados é importante para a etapa de verificação do ciclo PDCA, por possibilitar a análise correta dos dados em relação às metas estabelecidas na empresa. ✓ O ciclo PDCA | SWOT quarta-feira, 19 de outubro de 2022 20:06 Página 8 de Semana 3 estabelecidas na empresa. A educação e o treinamento dos colaboradores de uma empresa são parte da etapa de execução do ciclo PDCA. ✓ Na etapa de planejamento do ciclo PDCA, são definidos metas e métodos para obtenção de melhores resultados organizacionais. ✓ Incorreta: × A etapa de planejamento do ciclo PDCA é a mais importante. Todas as etapas são importantes e devem ser realizadas na sequência proposta. 3. O método dos métodos, como é conhecido o ciclo PDCA, tem como objetivo buscar resultados organizacionais por meio da implantação de melhorias e mantê-los ao longo do tempo. Assinale abaixo a alternativa que NÃO corresponde à realidade. Uma vez aplicado o ciclo PDCA e padronizados os procedimentos e ações de melhorias implantados, não há necessidade de repetição frequente do ciclo. O ciclo PDCA deve ser constantemente aplicado para alcançar a maior eficiência possível no sistema produtivo. 4. Com relação ao ciclo PDCA, assinale verdadeiro ou falso. (F) Dependendo do ramo de atividade da empresa, ela só deve aplicar a etapa de planejamento do ciclo PDCA. (V) O ciclo PDCA é um método utilizado para gerenciar os processos, objetivando a melhoria dos resultadospor meio da manutenção de padrões existentes ou criação de novos padrões. (F) O ciclo PDCA só se aplica em organizações da área do comércio ou da indústria, pois é focado em ferramentas estatísticas que não se aplicam em outras áreas. (F) O ciclo PDCA é composto por quatro etapas, sendo que a empresa deve escolher e aplicar a etapa que melhor se adapta a sua realidade e metas organizacionais. O ciclo PDCA é um método utilizado para gerenciar os processos, objetivando a melhoria dos resultados por meio da manutenção de padrões existentes ou criação de novos padrões. 5. Pode-se afirmar que a frase “Diga-me como gerencias a tua fábrica que eu te direi o que ela produzirá” é verdadeira, uma vez que o resultado organizacional é função direta da forma como é feita a gestão de uma empresa. Dentre as alternativas a seguir, assinale a forma de gestão que NÃO está alinhada com os objetivos organizacionais. Um gerente deve estar sempre disponível para apagar incêndios. Essa forma de gestão evidencia que a gerência não dispõe de um método de análise e solução de problemas, como o ciclo PDCA, para atuar sobre os problemas existentes em seu ambiente de trabalho. Matriz Swot Página 9 de Semana 3 SWOT Strengths,▪ Weaknesses,▪ Opportunities,▪ Threats.▪ Traduzindo para o Português ... FOFA Forças,▪ Fraquezas,▪ Oportunidades,▪ Ameaças.▪ Para construí-la, deve atentar-se para o ambiente: interno x externo. Interno = Forças e Fraquezas. Externo = Questões que a organização que não consegue controlar e elaborar estratégias para enfrentá-las. Conforme Oliveira (2007), a análise SWOT é composta pelos seguintes elementos: Ponto forte — trata-se da diferenciação alcançada pela organização, sendo uma variável controlável, que oportuniza uma vantagem operacional no ambiente empresarial. ➢ Ponto fraco — compreende as circunstâncias inadequadas da organização, sendo uma variável controlável, que propicia uma desvantagem operacional no ambiente empresarial. ➢ Oportunidade — abrange a força ambiental incontrolável pela organização, que pode beneficiar sua atividade estratégica, desde que conhecida e usufruída corretamente enquanto existente. ➢ Ameaça — trata-se da força ambiental incontrolável pela organização, que concebe obstáculos à sua atividade estratégica, podendo ou não ser evitada, caso seja identificada rapidamente. ➢ Por meio da análise SWOT, as organizações têm a possibilidade de controlar o seu ambiente interno. Ao constatar um ponto forte, poderá incentivá-lo para que se intensifique ainda mais; já ao verificar um ponto fraco, a empresa poderá realizar atividades para minimizá-lo. Em relação ao ambiente externo, a empresa não dispõe de controle sobre ele. Assim, deverá estar sempre alerta, monitorando-o com uma frequência alta, para que seja possível aproveitar-se das oportunidades disponíveis e esquivar-se das possíveis ameaças. Kotler (2005) afirma que a análise SWOT é um estudo que procura relacionar as forças e fraquezas internas da organização com as oportunidades e ameaças externas à empresa, de tal maneira que as suas forças sejam exaltadas e fortalecidas, suas fraquezas suavizadas, as oportunidades asseguradas e as ameaças protegidas. Trata-se, portanto, de um método que procura amparar o planejamento estratégico da organização, de maneira a possibilitar à empresa buscar oportunidades e fugir de ameaças, por meio do suporte de suas forças e fraquezas conhecidas. A Figura 1 resume e esquematiza os elementos da análise SWOT. A matriz SWOT proporciona os seguintes benefícios à organização: Auxilia na identificação de possíveis circunstâncias negativas e faz com que a empresa consiga resolvê-las antes de aumentarem ainda mais; ▪ Ajuda na visualização de oportunidades que poderiam passar despercebidas caso o líder não estivesse alerta; ▪ Auxilia os líderes a realizarem uma reflexão sobre os pontos da organização que muitas vezes não possuem tempo de realizar; ▪ Prevê possíveis ameaças; ▪ Auxilia a elaborar planos de contingência.▪ Ambiente Interno: Forças e Fraquezas Interno = Elementos que pertencem à organização, de fácil intervenção, caso necessário, como: vendas; tecnologias; filiais; Investimentos; Máquinas; Cultura Organizacional... Forças São elementos que concebem à organização destaque diante das demais. Trazem benefícios para a empresa e estão sob controle dos empreendedores e líderes. Exemplos de forças: marca consolidada no mercado, instituição de ensino com professores altamente qualificados, clínica médica com os equipamentos mais modernos do mercado, empresa de tecnologia com uma equipe muito unida, escola de inglês com uma boa quantidade de ativos, supermercado com um modelo de cobrança eficaz, agropecuária com um bom relacionamento estratégico. Fraquezas Trata-se dos pontos fracos de uma empresa, ou seja, tudo o que atrapalha seu crescimento, necessitando ser amenizado. Apesar de a empresa conseguir controlar tais Ambiente Externo : Oportunidades e Ameaças Externo = Fatores que a empresa não consegue controlar, como: Juros; Legislação; Crises econômicas; Câmbio; Desastres naturais... Mas influenciam sobre ela. Oportunidades Referem-se a um cenário positivo para a organização. Por exemplo, uma rede de hotéis é beneficiada com um grande evento (olimpíadas, copa do mundo, convenções, etc.) no país, estado ou cidade em que desempenha as suas atividades. Outro exemplo é uma organização que presta serviços de exportação ser é favorecida pelas taxas de câmbio elevadas. As leis que favorecem a organização, o lançamento de bens e/ou serviços complementares e, o acesso a novas tecnologias também poderão gerar vantagens para a empresa. Apesar de não ser possível controlar esses elementos, a organização poderá planejar-se e preparar-se para usufruir das oportunidades. Página 10 de Semana 3 de inglês com uma boa quantidade de ativos, supermercado com um modelo de cobrança eficaz, agropecuária com um bom relacionamento estratégico. Fraquezas Trata-se dos pontos fracos de uma empresa, ou seja, tudo o que atrapalha seu crescimento, necessitando ser amenizado. Apesar de a empresa conseguir controlar tais aspectos, as fraquezas dificultam a realização da missão da organização. Exemplos de fraquezas: falta de insumos, itens perecíveis, dificuldade no processo de entrega, equipe pouco qualificada, tecnologia ultrapassada. Uma empresa que realiza a venda de produtos perecíveis e está longe dos indivíduos que compram esse item possui uma fraqueza, assim como as organizações que trabalham com construção civil e têm máquinas desgastadas. Existem soluções para essas questões, mas muitas vezes estas são adiadas, seja por falta de dinheiro ou planejamento. lançamento de bens e/ou serviços complementares e, o acesso a novas tecnologias também poderão gerar vantagens para a empresa. Apesar de não ser possível controlar esses elementos, a organização poderá planejar-se e preparar-se para usufruir das oportunidades. Ameaças Esse cenário não é benéfico para a organização, ocasionando diversos problemas caso não seja contornado. Por exemplo, uma rede de hotéis na praia no decorrer de uma temporada de mau tempo (chuvas, temporais), ou uma organização que tem o valor de seu principal insumo elevado por forças incontroláveis. A escassez de mão de obra qualificada, a entrada de novas empresas concorrentes no mercado e as mudanças na lei são outros exemplos possíveis de ameaças. Acima de tudo, os líderes ou empreendedores não deverão ter medo dessas ameaças, e sim prevê-las e contorná-las da melhor maneira possível, conforme aponta Egestor (2018). Questões 1. Segundo Ulrich (2002), a análise SWOT é um dos métodos mais utilizados em investigação social, seja no desenvolvimento de diagnósticos, no estudo organizacional ou na elaboração de planos. Ela auxilia as empresasno desenvolvimento do planejamento estratégico. Para que esse estudo auxilie as organizações, quais são os elementos que as empresas deverão descrever nos quatro quadrantes presentes na matriz SWOT? Forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. A análise SWOT - strengths, weaknesses, opportunities e threats —, conhecida no Brasil como FOFA – forças, oportunidades, fraquezas e ameaças, trata-se de um método utilizado para o planejamento e a gestão das organizações, independentemente do seu tamanho ou porte. 2. Como você sabe, conhecer os fatores internos e externos é indispensável para a organização visualizar a realidade em que opera, possibilitando planejar melhor o seu futuro. Afinal, quais são os elementos que a empresa precisará descrever na matriz SWOT, referente ao seu ambiente interno? Forças e fraquezas. O ambiente interno trata-se daquele cenário em que os líderes conseguem entender, controlar e administrar as forças e fraquezas, que deverão ser analisadas constantemente, todavia as circunstâncias se alteram rapidamente. 3. As oportunidades de uma organização são fatores que esta não consegue controlar, entretanto poderá planejar-se e preparar-se para usufruir de suas vantagens. Você sabe em qual ambiente a organização deverá estudar suas possíveis oportunidades? Ambiente externo. As oportunidades e ameaças existem no ambiente externo da organização. As oportunidades são circunstâncias com alta tendência de ocorrer ou fenômenos externos, atuais ou potenciais, que podem colaborar para a efetivação dos objetivos estratégicos. 4. Imagine que você acaba de adquirir uma loja de produtos orgânicos. A maioria dos produtos que você comercializa é perecível, e seus principais consumidores residem a uma distância longa de seu estabelecimento. Em sua matriz SWOT, qual seria o local correto para apontar essa situação e tentar revertê-la ou amenizá-la? Fraqueza. A fraqueza apresenta os pontos fracos de uma empresa, ou seja, tudo que atrapalha seu crescimento e que necessita ser amenizado. Apesar de a organização conseguir controlar tais aspectos, as fraquezas dificultam a realização da missão da organização. Por isso, após o entendimento sobre tal situação, estratégias deverão ser desenvolvidas para contornar o problema. 5. Você é proprietário de uma rede de hotéis no litoral de São Paulo. Há algumas semanas, sua região vem enfrentando fortes temporais, fazendo com que várias reservas fossem canceladas. Ao realizar sua matriz SWOT, onde você apontará essa situação? Ameaça. A ameaça compreende cenários que não são benéficos para a organização, ocasionando diversos problemas caso não seja contornada. Acima de tudo, os líderes ou empreendedores não deverão ter medo dessas ameaças, e, sim, prevê-las e contorná-las da melhor maneira possível. Página 11 de Semana 3 Página 12 de Semana 3 Tem o objetivo de auxiliar a definição estratégica da empresa levando em consideração os ambientes externos e internos. O modelo de Porter tem como base a forma de lidar com a concorrência, não atrelando a competição apenas aos concorrentes estabelecidos de um setor e sim à economia implícita que este está inserido, e avaliando o seu estado de competição por meio de forças competitivas básicas que estão vinculadas aos pilares: clientes, fornecedores, potenciais entrantes, produtos substitutos e vendedores. O coletivo destas forças definirá o potencial de lucro e desempenho de um determinado setor e auxiliará as empresas no desenvolvimento de estratégias competitivas. Ameaça de novos entrantes A dificuldade encontrada pelos novos entrantes está relacionada às barreiras impostas pelos competidores já estabelecidos; quanto maiores as dificuldades impostas, mais complexa será a entrada de novas empresas no setor. Poder de negociação entre comprador e vendedor Está atrelado à pressão dos consumidores de um setor para reduzir preços, obter maior qualidade dos produtos/serviços, melhor prestação de serviços e condições de pagamento mais favoráveis. Poder de negociação entre fornecedor e o vendedor A pressão dos fornecedores é geralmente relacionada ao aumento de preço dos produtos, redução na qualidade, piora na prestação de serviço, condições de pagamento desfavoráveis para o vendedor e, até mesmo, a recusa de fornecimento de suprimentos. Ameaça de produtos/serviços substitutos Um produto ou serviço pode ser considerado substituto dentro de um setor quando ele desperta os mesmos desejos e as mesmas necessidades do consumidor. Embora com características diferentes, ele é capaz de satisfazer quem o consome. Rivalidade entre empresas existentes Os concorrentes poderão responder com manobras estratégicas ofensivas, tornando esse um ambiente dinâmico em que haverá empresas ganhando e outras perdendo em relação aos concorrentes. As táticas de concorrência mais comuns entre empresas de um mesmo setor estão relacionadas a preço, a introdução de produtos e a promoção publicitária. Cinco forças para construção da estratégia A estratégia é o direcionamento e as manobras para alcançar vantagem competitiva, graças ao conhecimento da cadeia de valor. O sucesso da estratégia está atrelado à capacidade da empresa de adequar todas suas atividades para se diferenciar dos rivais. Os mercados com alta pressão são mais complexos e, consequentemente, menos lucrativos. Já os mercados com um conjunto das cinco forças mais equilibrado ou fraco será mais lucrativo e promissor. Cinco forças no contexto organizacional As cinco forças competitivas facilitam o diagnóstico do setor e servem como guia para conquistar vantagem no mercado. Cadeia de valor É a representação detalhada e sistemática do conjunto de atividades de uma empresa. Estas atividades são divididas em primárias e de apoio. As atividades primárias estão relacionadas aos processos de produção, vendas, financeiros, pesquisa e desenvolvimento e prestação de serviços. Já as atividades de apoio servem para auxiliar de forma direta ou indireta a execução das atividades primárias; estas são relacionadas à gestão de recursos humanos, infraestrutura e desenvolvimento tecnológico. O contexto que a empresa está inserida determinará o subsídio de cada atividade para aumentar a excelência na prestação de serviço ou produção de produto, resultado em satisfação do cliente e da percepção de valor do produto. Questões As cinco forças competitivas de Porter são:1. Ameaça de novos entrantes; poder de negociação entre comprador e vendedor; poder de negociação entre fornecedor e vendedor; ameaça de produtos/serviços substitutos; rivalidade entre empresas existentes. De acordo com o modelo proposto por Porter, as cinco forças competitivas estão relacionadas às pressões que exercem em um setor e servem como referência para identificar se determinado mercado é lucrativo, isto é, se o investimento para entrar ou se manter nessa indústria é inferior ao lucro adquirido pelas empresas. As forças competitivas são: ameaça de novos entrantes; poder de negociação entre comprador e vendedor; poder de negociação entre fornecedor e vendedor; ameaça de produtos/serviços substitutos; rivalidade entre empresas existentes. Sobre a força ameaça de produtos/serviços substitutos, é correto afirmar que:2. Os produtos/serviços substitutos têm características diferentes dos produtos ofertados em um determinado setor, mas despertam os mesmos desejos e necessidades do consumidor. Muitas vezes, as empresas que estão estabelecidas em determinado mercado não conseguem identificar quais são os produtos ou serviços substitutos dos que elas ofertam, pois estes têm características diferentes dos seus produtos, mas despertam os mesmos desejos e necessidades de quem consome. O setor com intensidade alta para força de produtos As 5 Forças de Porter sexta-feira, 28 de outubro de 2022 16:18 Página 13 de Semana 4 quem consome. O setor com intensidade alta paraforça de produtos substitutos tem sua atratividade baixa, devido ao teto de preços que os produtos substitutos estabelecem para o setor, pressionando as empresas a reduzirem suas margens de lucro, tendo que investir em melhorias dos seus produtos sem aumentar seus preços. Assinale a alternativa em que todos os fatores apresentados correspondem a aspectos que fomentam a alta rivalidade entre empresas do mesmo setor: 3. Queda do crescimento de compra ( demanda ) e produtos padronizados. Setores com alta rivalidade são mais dinâmicos, em decorrência das constantes manobras estratégicas das empresas para conquistar maior participação do mercado. Queda do crescimento de compra (demanda), crescimento lento do setor, produtos padronizados (sem diferenciação), mudança de marca, não apresentando grande prejuízo para o consumidor (clientes não fidelizados) – estes são alguns dos fatores que definem a alta rivalidade entre empresas do mesmo setor. Sobre o poder de negociação entre fornecedor e vendedor, é correto afirmar que:4. O fornecedor se torna mais poderoso em ambientes em que seu produto é único ou diferenciado da concorrência. É normal pensarmos que o vendedor tem vantagem sobre o fornecedor, afinal ele está mais próximo do cliente final. Porém, isso nem sempre é verdade, pois existem situações em que essa relação se inverte e o poder passa para as mãos do fornecedor. O fornecedor se torna mais poderoso em função de questões como diferenciação dos seus produtos, reduzido número de fornecedores para um tipo de item, exclusividade de venda para determinado setor, falta de seus insumos, etc., questões estas que podem impactar o desempenho das empresas. Para a construção de sua estratégia, a empresa precisa:5. Conhecer todas as pressões das forças do seu setor e mudanças do mercado e, com isso, identificar seus pontos fortes e fracos para definir suas ações de forma estratégica. Agir de forma estratégica vai além de conhecer seus concorrentes diretos e reagir a todas as suas ações, ou ter a visão externa do mercado e não ser capaz de identificar seus aspectos internos (pontos fortes e fracos). Para a construção da estratégia, a empresa precisa analisar o setor em que está inserida, avaliando o impacto das pressões das forças competitivas e as mudanças do mercado; com isso, conseguirá fazer sua análise interna e, de posse de tal panorama, definirá estrategicamente suas ações. Página 14 de Semana 4 Plano de ação e 5W2H De acordo com Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2010), a escola do planejamento se apoia em três premissas básicas: As estratégias resultam de um planejamento formal e delineiam-se em etapas distintas, que são apoiadas por checklists e técnicas. O executivo principal é o responsável pela execução de todo processo de planejamento. Depois de fixadas, as estratégias devem ser explicitadas para que, assim, possam ser implementadas. O que significa 5W2H? Esse método consiste em responder perguntas direcionadas a mapear informações necessárias para que um projeto ou plano alcance êxito e não seja interrompido durante o seu andamento, de modo a proporcionar uma leitura objetiva dele e das suas responsabilidades. Trata-se dos seguintes questionamentos: What? — O que será feito? (etapas) Why? — Por que será feito? (justificativas) Who? — Por quem será feito? (responsabilidade) Where? — Onde será feito? (local) When? — Quando será feito? (momento) How? — Como será feito? (método) How much? — Quanto custará para fazer? (custo) A importância da ferramenta 5W2H reside no alinhamento entre membros da equipe e gestores e na visualização dos resultados implementados, de modo a reduzir a ociosidade, a baixa produtividade, bem como promover a agilidade e ajustar os prazos à realidade em função da eficiência. Também é necessário atentar às etapas desse método: Início, planejamento, execução, monitoramento e encerramento. No início, o gestor deve analisar todo o projeto, identificar possíveis dificuldades na execução das atividades e manter, de forma preventiva, em standby propostas substitutivas ou possibilidades de ajustes. Ele também deve definir prazos e custos para cada atividade, em práticas que se mostram como modo pró-ativo de agir segundo aquilo a que se propôs. ➢ No planejamento, o cronograma do andamento do projeto ou plano e os responsáveis por cada uma das suas fases são definidos. ➢ Na etapa de execução, a atenção precisa ser redobrada, pois é o momento em que tudo acontece, o que exige uma postura comprometida, que busque eficiência e cumprimento dos prazos, por parte de todos os envolvidos. ➢ No monitoramento, o gestor deve acompanhar os níveis de produtividade e eficácia em todas as fases do projeto ou plano, conforme determinado no cronograma elaborado no planejamento, o que significa agir rápido na solução dos problemas identificados, reajustando soluções e apresentando novas propostas. ➢ O Encerramento corresponde à fase em que tudo já foi realizado e os resultados são apresentados aos envolvidos. ➢ Indicadores-chave de desempenho e desdobramento das estratégias O sucesso no desenvolvimento e na utilização de indicadores-chave de desempenho no trabalho é determinado pela presença ou pela ausência de quatro peças fundamentais: parceria com equipe operacional, sindicatos, principais fornecedores e clientes; transferência de poder para a linha de frente da empresa; integração de atividades de mensuração, relatórios e melhorias de desempenho; conexão entre as medidas de desempenho e a estratégia. Os indicadores-chave de desempenho (em língua inglesa, key performance indicators, ou KPIs) são ferramentas de gestão que servem para medir e verificar o nível de desempenho e os resultados cruciais para o sucesso atual e futuro de uma organização em termos tático, operacional e estratégico. São capazes de potencializar todas as áreas por intermédio dos seguintes tipos de indicadores: Eficiência — indicadores que possibilitam medir os resultados e perceber a otimização dos recursos investidos por meio dos resultados alcançados. Eficácia — indicadores cujo foco é o produto ou o serviço oferecido pela empresa e que evidenciam os pontos a serem otimizados para alcançar-se os melhores aproveitamento e lucro possíveis. Capacidade — indicadores que revelam de forma quantitativa o resultado esperado pela empresa ao longo de determinado período. Produtividade — indicadores que demonstram os resultados das atividades desenvolvidas ou a quantidade de recursos empregados em um período para a devida avaliação. Qualidade — indicadores que manifestam com excelência a forma como o produto é apresentado para o público ou para um cliente específico. Lucratividade — indicadores que ilustram os percentuais de lucro em relação às vendas totais realizadas e que podem basear-se, por exemplo, na seguinte fórmula: Lucratividade = (lucro líquido/receita bruta) × 100 Esses são apenas alguns modelos de indicadores que podem ser criados para facilitar a visualização e, por conseguinte, a percepção do quadro geral da empresa frente ao objetivo de alcançar melhores resultados, respaldados em dados e fatos consistentes acerca do seu desempenho. Eles correspondem a uma avaliação sólida e realista do trabalho realizado, que deve somar-se a iniciativas, atitudes e ações que contribuam para o atendimento e a superação das expectativas dos clientes quanto à mensagem veiculada e pregada pela empresa. Perspectivas do balanced scorecard Kaplan e Norton (1997) ressaltam que empresas inovadoras adotam a filosofia do BSC para viabilizar processos gerenciais críticos: estabelecer e traduzir a visão estratégia; comunicar e associar objetivos e medidas estratégicas; planejar, estabelecer metas e alinhar iniciativas estratégicas; melhorar o feedback e o aprendizado estratégico. Em plena era da informação, o BSC é compreendidocomo um sistema de gestão pelos executivos, pois preenche uma lacuna existente na maioria dos sistemas gerenciais: a falta de processos sistemáticos para a implementação e a obtenção de feedback acerca das estratégias organizacionais. O BSC é uma ferramenta que não considera apenas indicadores financeiros oriundos da estratégia da organização, tendo como diferencial a capacidade de traduzir a visão e a estratégia da empresa por meio de indicadores de desempenho originários de objetivos estratégicos e metas que interagem em meio a uma estrutura lógica de causa e efeito, o que proporciona subsídios suficientes para a melhoria contínua dos resultados. Perspectiva financeira — demonstra se a execução da estratégia agrega valor aos resultados financeiros, ao lucro líquido, ao retorno sobre o investimento, à criação de valor econômico e à geração de caixa. Nesse contexto, a organização procura responder a um diagnóstico prévio acerca do modo como é percebida por indivíduos ou interessados nos seus Questões Para compreender todo o processo de construção da implementação e do controle estratégico na empresa, vale ressaltar a escola em que ele está inserido. Nisso, Mintzberg declara que a escola do planejamento se apoia em três premissas básicas. Quais são elas? 1. As estratégias subdivididas em etapas apoiadas em checklist e técnicas próprias, o papel desempenhado pelo gestor ou líder responsável pela execução de todo planejamento e a comunicação de forma clara e explícita para que possam ser implementadas. O avanço do mercado e, consequentemente, das organizações influenciou no planejamento e em suas premissas básicas: quanto a ter maior ênfase na aplicabilidade, como planejamento de cenários, opções reais, atividades relacionadas às rotinas diárias, uma liderança forte e ativa com suas equipes, utilizando uma relação e comunicação objetiva e fluída estrategicamente. Qual o método ou a ferramenta de qualidade que pode ser utilizado no processo de implementação e controle estratégico, que busca responder e subsidiar informações necessárias para que um projeto/plano encontre êxito e não pare no decorrer de seu andamento, proporcionando uma leitura clara de suas responsabilidades: 2. 5W2H. O método é o modelo japonês, que apresenta com muita clareza e simplicidade os passos a serem seguidos no decorrer do plano de ação e no seu desenvolvimento, facilitando o planejamento para proporcionar melhorias contínuas nos resultados organizacionais. O sucesso no desenvolvimento e na utilização de indicadores-chave de desempenho (Kpis) no trabalho é determinado pela presença ou ausência de quatro peças fundamentais. Quais são elas? 3. Parceria com a equipe, sindicato e stakeholders; transferência de poder para linha de frente; integração de atividades de mensuração, relatórios e melhorias de desempenho; conexão entre as medidas de desempenho e a estratégia. Para o sucesso organizacional, quatro peças são fundamentais: busca pela harmonização dos relacionamentos, com diferentes agentes envolvidos no processo estratégico; referenciando os papéis desempenhados, dada a sua importância para o negócio; sua integração plena para a melhoria contínua dos resultados e o futuro da organização; e na fidelização do público -alvo. Quais são as quatro perspectivas traçadas por Norton e Kaplan para o BSC, no desenvolvimento do planejamento estratégico, utilizado como um sistema de informação importante para a implementação e o controle de ações estratégicas na empresa? 4. Perspectiva financeira, dos clientes, dos processos internos e para inovação e aprendizado. As quatro perspectivas têm vieses de demonstração da essência organizacional, seja por meio da execução da estratégia como meio para agregar valor aos resultados financeiros, seja na proposta de valor para o cliente, seja na busca pela excelência operacional, para satisfação e superação das expectativas do seu público, ou seja pelo caráter inovador e de estimulação e retenção de competências primordiais à organização. Kaplan e Norton (1997) enfatizam que medir é importante: “o que não é medido não é gerenciado”, e isso se tornou uma tônica no meio corporativo, devido à sua verdade. Os autores ainda ressaltam que as empresas inovadoras adotam a filosofia do Scorecard para viabilizar processos gerenciais críticos. Quais são eles: 5. Estabelecer e desdobrar a visão estratégica para todos; comunicar e associar objetivos e medidas estratégicas; planejar, determinar metas e alinhá-las a estratégia e melhorar o feedback e o aprendizado estratégico. O BSC se utiliza de processos gerenciais pautados como um sistema de gestão para os executivos na era da informação, pois preenche uma lacuna existente na maioria dos sistemas gerenciais, por falta de processos sistemáticos para a implementação e obtenção de feedback sobre a estratégia. Deixa claro, dessa forma, que a comunicação clara e objetiva, somada ao desdobramento estratégico, auxiliará nos processos gerenciais, a partir do scorecard, no alinhamento da implementação da estratégia de longo prazo. 5W2H Visão global de todos os acontecimentos no percurso do andamento do plano; ○ Indicadores para mensuração dos resultados durante cada fase de seu desenvolvimento; ○ Implementação e Controle da Estratégia sábado, 29 de outubro de 2022 11:03 Página 15 de Semana 4 do modo como é percebida por indivíduos ou interessados nos seus resultados (stakeholders, sobretudo acionistas). Perspectiva dos clientes — avalia se a proposta de valor da empresa para os clientes reflete os resultados esperados em termos da satisfação, conquista, retenção e lucratividade. Trata-se da forma como os clientes veem a empresa e a preocupação centra-se em fatores internos, como, por exemplo, tempo de atendimento, qualidade dos produtos e dos serviços inovadores, desempenho e custos. É necessário converter essas preocupações em indicadores específicos para que sejam medidos e avaliados quanta à resposta solicitada. Perspectiva dos processos internos — identifica os processos internos nos quais a empresa deve alcançar excelência e verifica se contribuem para a geração de valor percebido pelos clientes. Pode-se identificar no que é preciso investir em excelência, por exemplo, de modo que a preocupação essencial consiste em determinar os aspectos a serem superados. No entanto, deve medir o que a empresa precisa realizar no âmbito interno para satisfazer e, sempre que possível, superar as necessidades e as expectativas dos clientes para também promover vantagem competitiva frente aos concorrentes. Perspectiva de inovação e aprendizado — identifica a infraestrutura que a empresa deve ter para gerar crescimento e melhorias a longo prazo. Deve constatar se o capital intelectual interno está propenso à aprendizagem, à obtenção de novos conhecimentos e ao domínio de competências individuais e coletivas, que são a base de sustentação das demais perspectivas. Página 16 de Semana 4 Histórico sobre planejamento estratégico O autor Almeida (2003) afirma que o planejamento estratégico é uma atividade que, por meio do ambiente de uma organização, cria a consciência de suas oportunidades e ameaças para o cumprimento de sua missão e auxilia a alta direção nos passos a seguir para aproveitar essas oportunidades e evitar os riscos eminentes para o alcance dos objetivos. Assim, as estratégias têm a função principal de definir os objetivos, as regras e os planos para o melhor desempenho de seus processos, além da identificação dos fatores externos, também irá trabalhar com os fatores internos, como os recursos que a empresa dispõe para a realização de suas tarefas, por exemplo, pessoas, máquinas e tecnologia, bem como a combinação desses recursos da melhor forma. Planejamento estratégico de tecnologia da informação O planejamento estratégico focado na área de TI pode ser chamado de PETI. Ele, assim
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