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APRESENTAÇÃO - PALESTRA - LEI MARIA DA PENHA

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Lei n. 11.340 – Lei Maria Da Penha
A Lei que salva mulheres
QUAL O OBJETIVO DESSA LEI ?
Punir atos de violência contra a mulher;
Proíbe a aplicação de penas pecuniárias aos agressores;
Encaminhamento das mulheres em situação de violência, assim como de seus dependentes, a programas e serviços de proteção e de assistência social. 
Principais inovações da Lei Maria da Penha
Tipifica e define a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Estabelece as formas da violência doméstica contra a mulher como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
Determina que a violência doméstica contra a mulher independe de sua orientação sexual.
 Determina que a mulher somente poderá renunciar à denúncia perante o juiz.
Ficam proibidas as penas pecuniárias (pagamento de multas ou cestas básicas).
Retira dos juizados especiais criminais (Lei n. 9.099/95) a competência para julgar os crimes de violência doméstica contra a mulher.
Altera o Código de Processo Penal para possibilitar ao juiz a decretação da prisão preventiva quando houver riscos à integridade física ou psicológica da mulher.
Altera a lei de execuções penais para permitir ao juiz que determine o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.
Determina a criação de juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher com competência cível e criminal para abranger as questões de família decorrentes da violência contra a mulher.
Caso a violência doméstica seja cometida contra mulher com deficiência, a pena será aumentada em um terço.
Qual a importância de se divulgar esta lei ?
EFETIVIDA = DENUNCIAR 
Uma redução de 10% nos feminicídios cometidos dentro de casa. Os resultados da pesquisa indicam que a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) fez diminuir em cerca de 10% a taxa de homicídio contra as mulheres dentro das residências das vítimas. 
Em 2022, o Brasil registrou 2.423 casos de violência contra a mulher, sendo que 495 terminaram em morte. 
“Elas Vivem: dados que não se calam”
NOVIDADES RECENTE
Lei Maria da Penha é aplicável à violência contra mulher trans;
 Decide Sexta Turma. Por unanimidade, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que a Lei Maria da Penha se aplica aos casos de violência doméstica ou familiar contra mulheres transexuais.
Sujeito Ativo: Via de regra, o sujeito ativo da violência doméstica é o homem, mas em algumas hipóteses a jurisprudência tem admitido a mulher como agressora. Nos dois casos, para a aplicação da Lei Maria da Penha, deve estar constatada a vulnerabilidade da vítima pelo gênero. 
Qual o propósito das medidas protetivas, e quando pode ser decretada ?
Têm o propósito de assegurar que toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, idade, religião ou nível educacional, tenha direito a uma vida sem violência, com a preservação de sua saúde física, mental e patrimonial.
Feita a denúncia, as medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato ou em até 48 horas. Elas deverão ser determinadas por uma autoridade judicial, porém quando assim não for possível, por um delegado de polícia, ou na ausência deste, um policial poderá decidir pela medida protetiva. 
Ex: autor/a da violência doméstica será imediatamente afastado do lar
Quem pode pedir medidas protetivas ?
pode ser requerido pelo Ministério Público ou pela própria vítima, por meio de advogado ou da Defensoria Pública (art. 19 da Lei Maria Da Penha)
RELAÇÃO DO FEMINICÍDIO E A LEI MARIA DA PENHA
Feminicídio é um termo de crime de ódio baseado:
 No gênero Feminino (Trans sexuais)
O assassinato de mulheres em:
Violência doméstica ou em aversão ao gênero da vítima;
Art. 121, § 2º, VI; 
§ 2º -A:
Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: 
I - violência doméstica e familiar; 
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher;
Como denunciar ?
Em uma situação emergencial: disque 190; É o número de telefone da Polícia Militar que deve ser acionado em casos de necessidade imediata ou socorro rápido.
Campanha Sinal Vermelho
O Conselho Nacional de Justiça se uniu à Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e lançaram, em junho de 2020, a campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica. A ideia central é que a mulher consiga pedir ajuda em farmácias, órgãos públicos e agências bancárias com um sinal vermelho desenhado na palma da mão.
Central de Atendimento à Mulher: 180
O Ligue 180 presta uma escuta e acolhida às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes;
A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana;
Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs)
São unidades especializadas da Polícia Civil para atendimento às mulheres em situação de violência.
As atividades das DEAMs têm caráter preventivo e repressivo, devendo realizar ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal, as quais dever ser pautadas no respeito pelos direitos humanos e pelos princípios do Estado Democrático de Direito.
Temos também:
Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher nas delegacias comuns;
Defensorias públicas e defensorias da mulher
FIM

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