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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ RELATÓRIO DE PRÁTICA Milena Pelicer Ribeiro- 47010874 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Microbiologia e Parasitologia DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Milena Pelicer Ribeiro MATRÍCULA: 47010874 CURSO: biomedicina POLO: UNIFAEL Machadinho PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Heytor Neco ORIENTAÇÕES GERAIS: · O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e · concisa; · O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; · Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); · Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; · Espaçamento entre linhas: simples; · Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: PREPARAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NA MICROBIOLOGIA CLASSIFICAÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA RELATÓRIO: 1. PREPARAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS NA MICROBIOLOGIA A. Dentre os procedimentos utilizados na preparação de materiais utilizados na microbiologia, qual a importância no tamponamento dos tubos de ensaio e dos Erlenmeyer com algodão hidrofóbico? É utilizado o algodão hidrofóbico pois o mesmo tem ação impermeável, dificultando o acesso da água e umidade ao interior dos materiais. O tamponamento é de extrema importância pois impede a contaminação das amostras por microrganismos. B. Qual material é utilizado para embalagem dos materiais que serão submetidos a processos de esterilização via estufa ou autoclave? O papel Kraft é o material utilizado como embalagem para esterilização durante as aulas práticas, contudo este material não tem uso permitido pela ANVISA (RDC15/2002) para esta devida finalidade, sendo facilmente substituído por materiais como o tecido de algodão, o papel de grau cirúrgico ou o SMS (tecido-não-tecido). C. Adicione uma ou mais fotos da preparação de materiais utilizados no laboratório de microbiologia. D. Descreva o fundamento da técnica de esterilização de autoclavação, e porque alguns meios de cultura não podem ser autoclavados? A autoclavação é um processo de esterilização que é feito por meio da aplicação de calor e pressão, processo utilizado em materiais que precisam estar livres de bactérias e microrganismos. Alguns meios de cultura não podem ser autoclavados devido à sua composição química termolábil, os quais são produtos sensíveis a grandes variações de temperatura. 2. CLASSIFICAÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA A. Quanto a composição química como podemos classificar os meios de cultura? Baseando-se no conhecimento de sua constituição, podemos classificar um meio de cultura em: · Meio quimicamente definido: todos constituintes são conhecidos. · Meio complexo: a exata constituição não é conhecida e podem conter extratos moídos ou digeridos. Também podemos classificar os meios de cultura de acordo com o estado físico, podendo ser sólido, semissólido ou liquido, também chamado de caldo. B. De acordo com os tipos de meios de cultura, no que diferem os meios sólidos, semissólidos e líquidos? A diferença dos meios é a quantidade de Ágar adicionada no preparo, o qual é um polissacarídeo essencial para a solidificação do meio de cultura, exemplo, o meio semissólido é preparado com Ágar em concentração de 0,5% ou menos. C. Adicione uma ou mais fotos das etapas de preparo do meio de cultura. D. Descreva como deve ser feito o cálculo da pesagem do meio de cultura. E quais consequências são geradas por erro nesse cálculo na utilização desse meio? O cálculo se baseia em uma regra de três seguindo a quantidade de volume e de concentração de um meio, em caso de erro no cálculo, a textura do meio pode ser alterada, podendo não ser adequada para o determinado estudo. TEMA DE AULA: TÉCNICAS ASSÉPTICAS DE ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS COLORAÇÃO DE DIFERENCIAL DE GRAM RELATÓRIO: 1. TÉCNICAS ASSÉPTICAS DE ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS A. O que é zona de esterilidade e qual sua importância para o manuseio de materiais microbiológicos? É uma zona esterilizada, garantida pela regulação do bico de gás (Bunsen), porem, somente nesta área os recipientes de cultura deverão ser abertos e manipulados, assim preservando a pureza do cultivo e diminuindo os riscos de contaminação. B. Cite as principais técnicas utilizadas para realização de semeio bacteriano? · Esgotamento: a suspensão bacteriana é espalhada de forma aleatória em toda placa, ate que todo material seja utilizado. · Alca calibrada estéril: este acessório é mergulhado na suspensão do microrganismo, depois utilizado para espalhar a amostra na placa de cultura. · Semeadura por incubação: os meios de cultura com o material são colocados em uma estufa para cultura, com temperatura controlada. C. Qual o objetivo da técnica de semeio por esgotamento? Por que a mesma é comumente utilizada nas análises clínicas? Seu objetivo é de isolar culturas puras em amostras com culturas mistas, formando colônias isoladas e possibilitando a identificação dos microrganismos que crescem neste meio, por isso, esta técnica tornou-se comumente utilizada em analises clinicas, além de ser realizada de forma quantitativa, permitindo a contagem de unidades formadoras de colônias. D. Como visualmente pode-se identificar que um semeio bacteriano apresenta apenas um tipo de bactéria isolada? Uma bactéria isolada irá apresentar uma aparência homogênea e uniforme na placa de Petri, porque a bactéria vai crescer e formar colônias com características semelhantes em relação a cor, tamanho e textura. 2. COLORAÇÃO DE DIFERENCIAL DE GRAM A. Qual o fundamento da coloração de Gram que permite a separação das bactérias em dois grandes grupos? A coloração de Gram é um método de coloração bacteriana, o qual permite diferenciar bactérias com diferentes estruturas de parede celular, de acordo com a coloração adquirida no processo. Por meio desta coloração após a utilização do método, podemos identificar: · bactérias Gram-positivas, que retem o cristal violeta em suas paredes celulares, aparentando a cor roxa. · Bactérias Gram-negativas, as quais possuem uma parede de peptidoglicano mais fina, não retendo o cristal violeta, assim passando por um processo de descoloração e recebendo a cor vermelha. B. Geralmente quais formas bacterianas são classificadas como Gram positivas e quais são classificadas como Gram-negativas? As bactérias Gram-positivas podem ser cocos ou bacilos, já as Gram-negativas, geralmente são bactérias esféricas, em forma de bastonete ou espiroquetas. C. Adicione uma foto ou mais da realização da coloração de Gram ou da leitura microscópica da lâmina. D. Qual a importância da coloração de Gram na rotina clínica no laboratório de microbiologia? A coloração de Gram é um método muito importante na caracterização e classificação inicial das bactérias, permitindo que as mesmas possam ser visualizadas de melhor forma no microscópio óptico, pois sem a coloração é impossível observa-las ou identificar sua estrutura. TEMA DE AULA: OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS DE Schistosoma mansoni E PROTOZOÁRIOS RELATÓRIO: 1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS DE CERCARIAS E OVOS DE Schistosoma mansoni 1. Como o ser humano é contaminado pela forma infectante (cercarias) e contrai a esquistossomose? A contaminação se dá devido ao contato com a água infectada pelos ovos dos vermes, eliminados através das fezes por demais indivíduos contaminados pela doença. Estes ovos liberam larvas que ao se relacionarem com o ser humano, vão transmitir a doença. 1. Visto ao microscópio óptico, o ovo pode ser reconhecido pela presença de qual estrutura morfológica? Pode ser reconhecido pela presença de um espiculo, a forma de um pequeno espinho voltado para trás. 1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE CISTOS DE Entamoeba histolytica A. Descrever a característica morfológica que permite a diferenciação entre os cistosda Entamoeba histolytica da Entamoeba coli A principal diferença é a presença de núcleos localizados no cariossomo, sendo encontrados ate 8 núcleos e o cariossomo excêntrico na Entamoeba coli, já na Entamoeba histolytica, pode-se encontrar ate 4 núcleos e cariossomo central. 1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TROFOZOITO DE Giardia lamblia. A. Cite qual estrutura permite a fixação do trofozoíto da Giardia lamblia no intestino humano. O disco suctorial, uma área da superfície ventral 1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE Leishmania sp. A. Quais características morfológicas permitem a diferenciação das firmas evolutivas amastigota e promastigotas? · Promastigotas: medem entre 14 a 20mm e possuem flagelo livre, corpo alongado. · Amastigotas: medem entre 2,1 a 3,2mm com flagelo interno, corpo ovoide. 1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TROFOZOITO DE Trichomonas vaginalis A. Quais as estruturas substituem as mitocôndrias no trofozoíto de Trichomonas vaginalis? O Trichomonas vaginalis possui hidrogenossoma, substituindo a mitocôndria na produção de energia. 1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE EPIMASTIGOTA DE Trypanosoma cruzi A. Descrever as diferenças morfológicas entre as formas evolutivas amastigota, epimastigota e tripomastigota de Trypanosoma cruzi, citando em qual hospedeiro elas são encontradas. · Amastigota: forma arredondada, núcleo e cinetoplasto não podem ser observados com microscópio óptico, não possui flagelo, encontrada na forma crônica da doença (fase intracelular). · Epimastigota: formato alongado, núcleo semicentral, encontrado no tubo digestivo do vetor da doença, o barbeiro (besouro). · Tripomastigota: formato alongado em forma de “C” ou “S”, presente na fase extracelular, circula no sangue. É a forma infectante para os vertebrados. 1. OBSERVAÇÃO DE LÂMINA DE TAQUIZOITO DE Toxoplasma gondii A. Em que fase do ciclo evolutivo do Toxoplasma gondii, estão presentes os taquizoítos. E como eles podem infectar o ser humano? Os taquizoítos são encontrados durante a segunda fase, a infecção aguda, e podem estar presentes nos fluidos corporais. A contaminação irá ocorrer caso o ser humano entre em contato com fezes e urina com a presença dos taquizoítos.
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