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Universidade Federal do Paraná Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Coordenadoria de Iniciação Científica e Integração Acadêmica Curitiba – Paraná 2013 21º Evento de Iniciação Científica 21 6º Evento de Inovação Tecnológica 6 6º Evento de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Livro de Resumos Volume 1 Outubro/2013 Projeto Gráfico Karina Sabbag Editoração Reinaldo Cezar Lima Criação Logomarca EVINCI Quintino Dalmolin e Rodrigo Lofrano Alves Todos os resumos neste livro foram reproduzidos de cópias fornecidas pelos autores. O conteúdo dos mesmos é de exclusiva responsabilidade dos seus autores. A Coordenação do 21º EVINCI e 6º EINTI, seus assessores ad hoc e comitês de avaliação não se respon- sabilizam por consequências decorrentes do uso de quaisquer dados, afirmações e/ou opiniões inexatas (ou que conduzam a erro) publicadas neste livro. Coordenação do 21º EVINCI e do 6º EINTI UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SISTEMA DE BIBLIOTECAS – BIBLIOTECA CENTRAL COORDENAÇÃO DE PROCESSOS TÉCNICOS Universidade Federal do Paraná. Evento de Iniciação Científica (21. : U58 2013 : Curitiba) Livro de resumos / 21. Evento da Iniciação Científica - EVINCI; 6. Evento de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - EINTI, Curitiba, 07 a 11 de outubro, 2013; Universidade Federal do Paraná. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. – Curitiba, 2013. 2 v. ISSN 19839863 1. Pesquisa - Resumos. 2. Universidades e faculdades - Pesquisa - Congressos. I. Universidade Federal do Paraná. Evento de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (6. : 2013 : Curitiba, PR). II. Universidade Federal do Paraná. Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação. III. Título. CDU 1976 001.891(816.2) CDD 20.ed. 016.378 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Reitor Zaki Akel Sobrinho Vice-Reitor Rogério Andrade Mulinari Pró-Reitor de Administração Álvaro Pereira de Souza Pró-Reitora de Extensão e Cultura Deise Cristina de Lima Picanço Pró-Reitora de Graduação e Educação Profissional Maria Amélia Sabbag Zainko Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Edilson Sergio Silveira Pró-Reitora de Planejamento, Orçamento e Finanças Lúcia Regina Assumpção Montanhini Pró-Reitora de Assuntos Estudantis Rita de Cássia Lopes Pró-Reitor de Gestão de Pessoas Adriano do Rosário Ribeiro DIRETORES DE SETOR Setor de Ciências Agrárias Eduardo Teixeira da Silva Setor de Ciências Biológicas Luiz Cláudio Fernandes Setor de Ciências Sociais Aplicadas Ana Paula Mussi Szabo Cherobim Setor de Ciências Exatas Marcos Sfair Sunye Setor de Ciências Jurídicas Ricardo Marcelo Fonseca Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes Maria Tarcisa Silva Bega Setor de Ciências da Saúde Claudete Reggiani Setor de Ciências da Terra Donizeti Antonio Giusti Setor de Comunicação e Design Dalton Bezerra Setor de Educação Andréa do Rocio Caldas Setor de Educação Profissional e Tecnologia Luiz Antonio Passos Cardoso Setor Litoral Valdo José Cavallet Setor Palotina Elisandro Pires Frigo Setor de Tecnologia Marcos Antonio Marino ADMINISTRAÇÃO DA PRPPG Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Edilson Sérgio Silveira Coordenadoria de Iniciação Científica e Integração Acadêmica Maria de Fátima Mantovani Coordenadoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia Graciela Inez Bolzon de Muniz Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu Vânia Aparecida Vicente TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS Secretaria da PRPPG Tânia Marcia Catapan Secretaria da Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu Eloisa Maria da Silva Souza Margareth Bianchesi Santos Regina Célia Montrezol Secretaria da Coordenadoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia Luis Henrique Barcelos Marques Maria Olívia Ferreira Pereira Secretaria da Coordenadoria de Iniciação Científica e Integração Acadêmica Paula Hara da Silva Giani de Lima Nunes Jhonny Ivair de Lima Maciel (estagiário) Mariana Reche Salgado Oliveira (estagiária) Unidade de Bolsas e Auxílios Jussara do Rego Elias Alessandra Alves de Souza Unidade de Diplomas e Certificados Mário Assis Demczuk Periódicos e Biblioteca Digital Mayra de Campos Mateusi Unidade de Processamento de Dados e Informática José Henrique Ferreira Alexandre Taguti Scottini (estagiário) Felipe Fiori (estagiário) Felipe Maba (estagiário) Matheus Rodrigo Marzola Leite (estagiário) Nickolas Mennezs da Silva (estagiário) Unidade de Orçamentos e Finanças Adriane Pilar Xhabiaras Andrea Gomes da Silva Clarindo Afonso Conceição Abadia de Abreu Mendonça Mariane Fubek Mileny Lasbavski Rodrigo Leandro Pinto Agência de Inovação - Diretor Executivo Emerson Carneiro Camargo Coordenador de Transferência de Tecnologia Emerson Carneiro Camargo e Alexandre Donizete Lopes de Moraes (Interinos) Coordenador de Propriedade Intelectual Alexandre Donizete Lopes de Moraes Coordenação de Empreendedorismo e Incubação de Empresas Fernando Antonio Prado Gimenez Secretaria Executiva Franciele Klosowski Universidade Federal do Paraná Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação Coordenadoria de Iniciação Científica e Integração Acadêmica A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação agradece aos membros do Comitê Asses- sor de Pesquisa e da Comissão de Iniciação Científica. Agradece também aos represen- tantes do CNPq e da Fundação Araucária que compõem o Comitê Externo de Avaliação do 21º EVINCI e do 6º EINTI. COMITÊ ASSESSOR DE PESQUISA Simone Gisele de Oliveira (Agrárias) Chirlei Glienke (Biológicas) Beatriz H. L. Noronha Sales Maia (Exatas) Sérgio Soares Braga (Humanas) Márcia Aurelina de Oliveira Alves (Saúde) Huáscar Fialho Pessali (Sociais Aplicadas) Adriane Bianchi Pedroni Medeiros (Tecnologia) Henrique Firkwoski (Terra) Elisabete Takiuchi (Palotina) Roberto Tadeu Raittz (Ed. Profissional e Tecnológica) COMISSÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Simone Tostes (Agrárias) Maria Regina Torres Boeger (Biológicas) Rafael Ginane Bezerra (Educação) José Arruda de Oliveira Freire (Exatas) Edilene Coffaci de Lima (Humanas) Fabricio Ricardo de Lima Tomio (Jurídicas) Juliana Saab Rahal (Saúde) Valter Afonso Vieira (Sociais Aplicadas) Gustavo Henrique da Costa Oliveira (Tecnologia) Alexandre Sachsida Garcia (Terra) Cristiano Andrighetto (Palotina) Lucas Ferrari de Oliveira (Ed. Profissional e Tecnológica) Davi José de Andrade e Silva (Litoral) 9Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 APRESENTAÇÃO Ética e Conhecimento A Universidade Federal do Paraná (UFPR) apresenta à comunidade acadêmica, pelo quinto ano consecutivo, a Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (Siepe). Em uma série de eventos reunidos, bolsistas e voluntários de vários programas e proje- tos de pesquisa, extensão e ensino participam apresentando seus projetos. Farão parte da Siepe, em 2013, o 21º Evento de Iniciação Científica (EVINCI) e o 6º Evento de Iniciação Tecnológica de Inovação (EINTI). Ao mesmo tempo, teremos o 12º Encontro de Atividades Formativas (ENAF) e o 11º Evento de Extensão e Cultura (ENEC). Esta composição – que integra ensino, pesquisa e extensão – chega à sua quinta edi- ção, dessa vez com o tema “Ética e Conhecimento”. O objetivo é reforçar as várias possibilidades que a Universidade oferece em seus três pilares, para além da simples integração. Nos eventos de iniciação científica e tecnológica, as comunidades interna e externa po- dem verificar os avanços da Universidade quanto ao desenvolvimento científico, tec- nológico e de inovação. Além disso, verificam também a sua participação nos diver- sos programas subsidiados, entre outras instituições, pelo Tesouro Nacional, Fundação Araucária e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No EVINCI deste ano, serão apresentados 1.370 trabalhos, número consideravelmente maior do que o registrado na primeira edição do evento, em 1992, que foide 240. O cres- cimento fica evidente se observarmos o histórico ao longo dos anos. No 10º EVINCI, por exemplo, foram 682 trabalhos apresentados. O aumento progressivo de inscritos reflete o esforço coletivo para a melhoria e expansão dos programas institucionais na UFPR. O programa de iniciação científica – mais antigo da instituição – vem sendo impulsionado pelo interesse e pela participação dos alunos. Neste ano, percebe-se também um expressivo aumento em relação aos trabalhos de desenvolvimento tecnológico e de inovação. Não só pela participação do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC) como parceiro, mas pelo grande número de bolsas fornecidas pelo CNPq, resultado do incentivo governamental para esta moda- bolsas fornecidas pelo CNPq, resultado do incentivo governamental para esta moda-para esta moda- lidade em anos anteriores. O livro de resumos do 21º EVINCI e 6º EINTI está separado em duas partes e foi publicado respeitando-se as divisões das áreas do CNPq. Estão dispostos em ordem alfabética por departamentos e nome de aluno, sendo: Ciências Exatas e da Terra (190 alunos EVINCI e 20 EINTI); Ciências Biológicas (228 alunos EVINCI e 05 EINTI), Engenharias (144 alunos EVINCI e 41 EINTI); Ciências da Saúde (174 alunos EVINCI e 07 EINTI); Ciências Agrárias (255 alunos EVINCI e 13 EIN- TI); Ciências Sociais Aplicadas (154 alunos EVINCI e 04 EINTI); Ciências Humanas (144 alunos EVINCI) e Linguística, Letras e Artes (47 alunos EVINCI) e Multidisciplinar (31 alunos EVINCI e 01 EINTI). A Coordenação de Iniciação Científica e Integração Acadêmica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação agradece aos membros dos Comitês Setoriais de Pesquisa, à Comissão de Iniciação Científica, aos membros do Comitê Assessor de Pesquisa, aos 10 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 membros dos Comitês externos de avaliação, aos consultores ad hoc e a todos que ava- liaram relatórios, resumos e projetos de pesquisa. A Instituição destaca e agradece também aos orientadores sem os quais os programas institucionais de Iniciação Científica e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação não teriam sucesso. Agradecemos, ainda, todos aqueles que deram apoio financeiro para a realização destes eventos, aos parceiros da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e Pró- Reitoria de Graduação. Edilson Sérgio Silveira Pró-Reitor de Pesquisa e Pós- Graduação Maria de Fátima Mantovani Coordenadora de Iniciação Científica e Integração Acadêmica A tabela abaixo mostra a evolução destes Programas Institucionais (PIBIC e PIBITI) ocorrida nos últimos cinco anos, bem como a quantidade de bolsas advindas das dife- rentes fontes de fomento para a UFPR. Edital Bolsas CNPq Bolsas Fundação Araucária Bolsa UFPR/TN Alunos Voluntários Trabalhos apresentados no EVINCI/EINTI PIBIC 2008/2009 319 64+60AF 160 376 17º EVINCI- 1142 2009/2010 339+ 2AF 70+60AF 200 467 18º EVINCI- 1217 2010/2011 370+25AF+ 11PIBIC/EM 60 AF+ 6 IC-JR 235 529 19º EVINCI- 1302 2011/2012 363+ 23 AF 180+ 06 IC JR 220 369+ 20º EVINCI-1322 2012/2013 365+22 AF 180+15 AF 220 253+47 AF 21º EVINCI-1368 2013/2014 367+24AF 180+ 30AF 220 479+47 AF 22º EVINCI 2014 PIBITI 2008/2009 15 - 08 2º EINTI-17 2009/2010 15 20 39 3º EINTI-42 2010/2011 55 05 02 4º EINTI- 50 2011/2012 55 20 19 5º EINTI- 112 2012/2013 54+ 23 FUNTEL 20 13 6º EINTI -90 2013/2014 44 20 31 7º EINTI-2014 Legenda: AF - Ações Afirmativas; EVINCI - Evento de Iniciação Científica; EINTI - Evento de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científi- ca; PIBITI - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; PIBIC-EM - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Ensino Médio; e IC- JR - Iniciação Científica Júnior. 11Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 SUMÁRIO EVINCI CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA.............................................. 15 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ..........................................................113 ENGENHARIAS ....................................................................... 229 CIÊNCIAS DA SAÚDE ............................................................. 303 CIÊNCIAS AGRÁRIAS ............................................................. 393 ÍNDICE DE AUTORES ............................................................. 523 21 6 EVINCI ufpr 21 6 Ciências Exatas e da Terraufpr 17Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 Atualmente, uma das interpretações da variabilidade à longo prazo no clima e registros biológicos baseia-se no conceito de “regimes'' e “mudan- ças de regime”, que podem ser definidos como alterações inesperadas que contrastam com estados permanentes de qualquer sistema complexo ou por longos intervalos no qual as observações permanecem acima ou abaixo do valor da média global. O intuito deste trabalho é analisar os dados de conteúdo de calor e nível do mar nos oceanos, a partir de dados globais e regionais (oceanos Atlântico, Atlântico Norte, Atlântico Sul, Pacífico, Pacífico Norte, Pacífico Sul, Hemisfério Norte, Hemisfério Sul e o Oceano Global), concomitantemente a dados pluviométricos locais (Curitiba, Piraquara, Colônia Cachoeira, Morretes, Véu da Noiva e Porto Amazonas), entre os anos de 1925 e 2012, que podem estar associados a índices como o Multivariate Enso Index (MEI), North Atlantic Oscillation (NAO), Mixing Layer Depth (MLD). Tem como objetivo estabelecer a linha temporal das mudanças de regime e suas inter-relações, além de investigar trabalhos que apontam que mudanças em pequenas escalas nas observações de alguns parâmetros estão diretamente ligadas a mudanças na dinâmica na escala global. Os dados de pluviosidade foram obtidos do Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR) e os dados de nível do mar global foram retirados dos bancos de dados do Permanent Service for Mean Sea Level (PSMSL) e índices como MEI, NAO e MLD, do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), de 1955 a 2006. Por fim, os dados de conteúdo de calor do National Oceanic and Atmospheric Administration & Estuary Restoration Act (NOAA – ERA), de 1955 a 2011. Estes foram organizados na planilha eletrônica Excel com a finalidade de realizar a compilação e o estudo das variações de regime através do algorítimo definido por Sergei Rodionov em 2005 do Regime Shift Index (RSI). No banco de dados, assim criado, é aplicado o cálculo do RSI usando como controle as mudanças na média, pela aplicação sequencial do test-t de Studen, e da variância, baseada no teste-F. Os resultados se mostraram compatíveis com pesquisas relacionadas às variações climáticas, especialmente na mudança de regimes após a década de 70, quando se iniciou um novo modo na tendência do aquecimento climático global. A partir destes, será possível estabelecer uma linha cronológica das mudanças de regime, bem como descartar relações de causa-efeito ou covariação, e acompanhar suas alterações em diversas escalas, além de verificar suas influências e explorar as inter-relações globais. MUDANÇAS DE REGIME NAS TROCAS DE ENERGIA NOS OCEANOS Aluno de Iniciação Científica: Aline Yuriko Harada (PIBIC/CNPq) Curso: Oceanografia - Pontal do Paraná (MT) Orientador: Eduardo Marone Departamento: Centro de Estudos do Mar Setor: Setor de Ciências Exatas Palavras-chave: Mudanças de Regime, Conteúdo de Calor, Nível do Mar Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0001 Tema Projeto O termo fragilidade ambiental está associado à possibilidade de um sistema sofrer interferências, ou de ser modificado. Desta forma está dire- tamente relacionado a áreas que são sensíveis a impactos ambientais e a danos que podem ser causados ao meio ambiente, principalmente pela ação antrópica. Alterações nos componentes da natureza, como relevo, solo, vegetação, clima e recursos hídricos acarretam o comprometimento da funcionalidade do meio ambiente, estas alteraçõespodem quebrar o estado de equilíbrio. Por este motivo é importante o estudo da fragilidade ambiental, pois fornece ferramentas que indicam, por exemplo, as possibilidades de utilização do solo de forma que venham a suprir as necessidades das populações locais de maneira sustentável, evitando a degradação do ambiente. Também é de extrema importância ao Planejamento Ambiental, porque proporciona uma melhor definição das diretrizes e ações a serem implementadas no espaço físico-territorial, servindo de base para o zone- amento e fornecendo subsídios à gestão do território. Quando se trata do estudo da fragilidade ambiental, a forma mais utilizada para se realizá-lo, é através da analise de mapas, por isso o objetivo geral desta pesquisa é a criação de um programa, cuja função, é a geração de mapas de Índice de Fragilidade Ambiental utilizando metodologia IFA proposta por Leandro (2013), na qual se utiliza conhecimentos das Ciências Geodésicas e áreas afins, visando gerar subsídios para políticas de planejamento e gestão ambientalmente adequada da área de estudo, a Bacia do Rio Atuba, situada na região nordeste do município de Curitiba, com área de 127,43 km². O programa vem sendo desenvolvido através de uma rotina Matlab e implemen- tado de forma que até pessoas leigas possam utilizá-lo de forma simples e intuitiva. Para garantir a eficácia da rotina e validá-lo utilizou-se mapas de fragilidade ambiental aplicando a metodologia IFA no software ArcGis. Ao analisar o resultado final pode-se perceber que a Bacia do Rio Atuba possui índices de fragilidade baixos, sendo que, 46,54 % da área apresenta fragilidade muito baixa, 46,45 % baixa, 6,87% media e 0,13% alta, esta área não possui regiões com índice de fragilidade muito alto. E que a rotina permitiu delimitar adequadamente as áreas com índice de fragilidade médio e alto tornando mais eficaz o planejamento de diretrizes e ações nessa bacia. IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA PARA A GERAÇÃO DE MAPAS DE INDICE DE FRAGILIDADE AMBIENTAL Aluno de Iniciação Científica: Amanda Pereira Antunes (PIBIC/UFPR-TN) Curso: Engenharia Cartográfica e de Agrimensura (MT) Orientador: Diuliana Leandro Departamento: Geomática Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Fragilidade Ambiental, Mapas de Índice de Fragilidade Ambiental, Planejamento e Gestão Ambiental Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0002 Tema Projeto 18 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 O ambiente costeiro é constantemente modificado e influenciado por um complexo sistema de forças e processos. A ilha de São Francisco do Sul - SC (26º14’S, 48º38'W) possui grande porção de seu território formada pela Planície Costeira, envolvendo terrenos de sedimentação atual de extrema fragilidade. O presente trabalho tem como objetivo principal detectar células de deriva litorânea através das características granulométricas dos sedimentos praiais que foram analisadas pelo granulômetro Bluewave S3500, utilizando o software MICROTRAC e o analisador de Imagens de partículas SIA que determinou a esfericidade e o arredondamento. Para a obtenção de vetores de tendência de transporte sedimentar foram utilizados os parâmetros gerados pelo granulômetro que posteriormente foram passados pelo software GSTA. A praia da Enseada, com um caráter protegido das ondas oceânicas, indicou vetores convergentes de tendência de transporte para a sua porção média, o que pode indicar uma característica erosiva neste ponto. Neste ponto, ambos, o grau de arredondamento e de esfericidade média estão em torno dos 62%, o que é bastante diferente das demais mensurações que variam progressivamente entre os 65% e os 68%. Na Praia Grande, onde a energia das ondas é maior, foram verificados dois pontos de convergência de vetores, onde os graus de arredondamento (67-69%) e esfericidade (71-73%) foram maiores que os demais. Intercalado a estes, foi verificada uma convergência de vetores que apresenta graus de arredondamento em torno dos 63% e de esfericidade de 72-74%. Portanto, foi verificado um padrão inverso de relações entre o encontrado em praias com energias de ondas diferentes. Outras análises ainda estão em curso como forma de elaboração de publicações científicas. No entanto, pode-se notar uma correlação entre a esfericidade e o arredondamento dos grânu- los com a convergência das células de deriva litorânea da praia da Enseada que não ocorre na Praia Grande devido principalmente as disparidades entre forças e processos que essas praias apresentam. IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULAS DE DERIVA LONGITUDINAL LITORÂNEA, NAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO SUL (SC). Aluno de Iniciação Científica: Ana Paula de Martini de Souza (Pesquisa voluntária) Curso: Oceanografia - Pontal do Paraná (MT) Orientador: Marcelo Renato Lamour Departamento: Centro de Estudos do Mar Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Células de Deriva, Tendência de Transporte, São Francisco do Sul Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0003 Tema Projeto O jundiá (Rhamdia quelen) é um peixe de água doce e hábitos bentônicos, que pode ser encontrado no fundo de lagos de água salobra por suportar até 0,9 g/L de sal na água. O uso de sal (NaCl) em cultivos dulcícolas tem sido empregado não apenas para auxílio na regulação osmótica dos peixes e como método profilático á possíveis doenças,mas como atenuante ao processo de estresse destes animais. O objetivo desse trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas do jundiá ao estresse do transporte sob diferentes concentrações de cloreto de sódio na água. O experimento teve início com a despesca de dez peixes provenientes de viveiro escavado,para avaliação do estado basal (GC). Para o transporte (duração de 3 horas) foram utilizados 330 peixes (25,91 ± 2,16 cm e 360,98 ± 99,20 g) do mesmo viveiro, que foram distribuídos em três caixas de transporte com capacidade de 250 litros cada, que compuseram os tratamentos: 0 (T0); 8 (T8) e 12 (T12) gramas de NaCl/L. Para avaliação do estado fisiológico, foram retiradas amostras de sangue de dez peixes de cada tratamento com intuito de analisar as seguintes variáveis sanguíneas: cortisol, glicose, sódio, cloretos, potássio e cálcio. Os parâmetros de qualidade da água como: ph, oxigênio dissolvido, temperatura e amônia da água do transporte, foram acompanhados e sofreram pouca alteração e mantiveram-se dentro das condições aceitáveis para a espécie. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, as médias foram submetidas à ANOVA e quando apresentadas diferenças, comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5%. Para o cortisol, os peixes do GC apresentaram-se com níveis elevados, contudo, não houveram diferenças significativas entre os tratamentos e entre os tratamentos e o GC. Os níveis de glicose plasmática apresentaram-se maiores nos peixes do T8 em relação aos peixes do GC, não apresentando diferença com os demais tratamentos, porém, os peixes do T12 apresentaram tendência de elevação, acompanhando o perfil dos peixes do T8. As alterações iônicas apresen- taram níveis elevados de sódio nos peixes do T8 e T12, já o cloreto sérico apresentou diminuição nos peixes do T12 em relação os peixes do GC e T0. O potássio não apresentou diferença entre os tratamentos e para o cálcio observou-se elevação nos peixes do T8 e T12. Com estes resultados foi possível concluir que o uso de sal, nas concentrações testadas, provocou aumento na glicose e alterações iônicas, quando comparados ao GC e ao T0, deste modo não sendo recomendado o uso destas concentrações, sugerindo novos testes em menores concentrações. RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DO JUNDIÁ RHAMDIA QUELEN AO ES- TRESSE DO TRANSPORTE SOB DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE CLORETO DE SÓDIO NA ÁGUA. Aluno de Iniciação Científica: Ananda Letícia Almeida Cordeiro (PIBIC/UFPR-TN) Curso: Tecnologia em Aqüicultura - Pontal do Paraná (MT) Orientador: Fabiano Bendhack Departamento: Centro de Estudos do Mar Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Sangue, Peixe, Anatomia Área de Conhecimento:10000003 Nº 0004 Tema Projeto 19Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 Com o propósito de realizar estudo da dinâmica e evolução da praia de Brejatuba, no município de Guaratuba-PR, o projeto tem como objetivo determinar se há influência mineralógica dos sedimentos do rio Saí Guaçu nos sedimentos da linha de costa da praia, a proporção desses minerais e se possível os eventos geológicos que propiciam essa influência. A realização da pesquisa consistiu em separar, analisar e comparar os minerais pesados presentes no rio com os da face praial coletados no inverno de 2011 e que compreendem nove pontos de coleta. Os sedimentos da linha de costa já haviam sido processados e analisados por pesquisadores do Laboratório de Estudos Costeiros - LECost - da UFPR. Os minerais do rio foram processados e analisados pela presente bolsista. A preparação das amostras consistiu na elutriação de 100 gramas de cada material para a eliminação de sais solúveis e frações finas, na secagem em estufa e no peneiramento. O peneiramento é feito despejando-se cada amostra separadamente sobre um conjunto de 11 peneiras sobrepostas, com malhas de 2,000 mm a 0,062 mm, que são colocadas sobre um agitador mecânico por 15 minutos; as frações finais peneiradas são pesadas em uma balança digital, identificadas e armazenadas. Para a confecção das lâminas para análise foram utilizadas as frações de areia muito fina, pois elas reúnem os sedimentos diretamente abaixo da moda da distribuição dos minerais pesados. O material selecio- nado foi separado em minerais leves e pesados por separação densimétrica em bromofórmio (CHBr3, densidade 2,8g/cm³) e em seguida, com um imã, foram retirados os minerais magnéticos (ilmenita, magnetita) e produzidas lâminas com os minerais pesados. Os grãos pesados foram contados e analisados ao microscópio petrográfico. A partir da interpretação dos resultados obtidos concluiu-se que os minerais do rio Saí Guaçu têm uma elevada influência na variação e na proporção mineralógica dos sedimentos da linha de costa de Brejatuba. Foi possível observar que a proporção de zircão que ingressa no sistema hidrodinâmico e deposicional diminui em direção norte da praia, e que a apatita e a hornblenda aumentam em direção norte. Isso confirma a hipótese de que além do rio e da deriva litorânea efetivos no transporte, deposição e dinâmica dos sedimentos da praia, existe uma entrada de sedimentos oriundos de outro local, podendo ser dos córregos que deságuam em Brejatuba - que infelizmente se encontravam canalizados impossibilitando a coleta de material - da plataforma continental ou do próprio Morro do Cristo, ao norte da praia. COMPARAÇÃO ENTRE OS MINERAIS PESADOS DOS SEDIMENTOS FLUVIAIS COM OS DA LINHA DE PRAIA NO LITORAL PARANAENSE Aluno de Iniciação Científica: Bianca de Andrade Colle (PIBIC/UFPR-TN) Curso: Geologia (MT) Orientador: Maria Cristina de Souza Departamento: Geologia Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Minerais Pesados, Brejatuba, Dinâmica Sedimentar Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0005 Tema Projeto O Sistema Aquífero Guarani (SAG) formado pelas sequências arenosas das formações Pirambóia e Botucatu, é usado, no Estado do Paraná, para fins de abastecimento público, balneabilidade ou uso industrial, com profundidades variando de 100 a pouco mais de 1.200 m e temperaturas, medi- das na surgência, variando de 18 °C a 68 °C. Essas temperaturas caracterizam o SAG como um sistema geotérmico de baixa entalpia dominado por água, impossibilitando o seu aproveitamento para a produção de energia elétrica por meio de usinas geotérmicas convencionais, mas não inviabili- zando a produção de energia elétrica a partir de usinas binárias ou suas equivalentes. O objetivo principal desta pesquisa é investigar potencialmente promissoras para o aproveitamento de energia geotermal no SAG, pelo uso de geotermômetros químicos (sílica e iônicos), que é um procedimento consagrado e aplicado em todos os lugares do mundo onde haja ocorrência de águas termais. O desenvolvimento desta pesquisa envolve os seguin- tes procedimentos: (a) compilação, avaliação, padronização e organização de um banco de dados hidroquímicos, hidrotermais e cartográficos de poços do SAG; (b) estimativas da temperatura da água no reservatório, avaliando o estado de equilíbrio químico de espécies minerais em solução e pelo cálculo da temperatura de equilíbrio aplicando-se geotermômetros de sílica apropriados. Resultados preliminares desta pesquisa indicam um gradiente geotérmico 26,6 °C km-1 e que as concentrações de sílica nas amostras de água apresentam-se saturadas em relação ao quartzo e insaturadas em relação à sílica amorfa. As temperaturas máximas calculadas com diversos geotermômetros químicos, baseados nas condições de equilíbrio da sílica, ficaram compreendidas entre 72 °C e 103 °C, caracterizando o SAG como um sistema hidrotermal de baixa entalpia. Na conti- nuidade desta pesquisa está prevista a inclusão de novos dados, o que possibilitará identificar e detalhar áreas com anomalias hidrotermais no SAG, potencialmente favoráveis à produção de energia elétrica geotermal na Bacia Sedimentar do Paraná. A depender dos resultados, os procedimentos adotados nesta pesquisa poderão servir de modelo de prospecção geotermal em outra partes do território brasileiro, onde ocorram águas termais. APROVEITAMENTO DE ENERGIA GEOTÉRMICA DO SISTEMA AQUÍFERO GUA- RANI (SAG), NO ESTADO DO PARANÁ, PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Aluno de Iniciação Científica: Bianca Lemos Rocha (Bolsista permanência) Curso: Geologia (MT) Orientador: Eduardo Chemas Hindi Departamento: Geologia Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Sistema Aquífero Guarani, Hidrotermalismo, Geotermômetros de Sílica Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0006 Tema Projeto 20 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 Um importante processo oceanográfico observado durante os períodos de outono e inverno, na plataforma continental da costa sul-sudeste do Brasil, é a penetração de águas frias e de baixa salinidade. Estas águas originadas nas latitudes mais altas, incluindo o estuário do Rio da Prata, a Plataforma Continental Argentina e a região oeste da Zona de confluência das Correntes do Brasil e Malvinas, são transportadas para o norte sobre a Plataforma Continental Brasileira, influenciando na produtividade biológica da região. Estudos sobre a dinâmica de dispersão da pluma do Rio da Prata (PRP), menos salina e com baixas temperaturas, mostram que ela pode estender-se até 23ºS. Com o objetivo avaliar a variabilidade interanual (2003-2012), nos meses de maio a setembro, da fertilização PRP sobre a plataforma continental sul-sudeste, utilizei imagens do sensor MODIS para análise de parâmetros geofísicos, como temperatura de superfície do mar (TSM), concentração de clorofila e coeficiente de extinção da luz (kd490) ao longo de uma série temporal de dez anos. A região escolhida cobre o litoral de São Paulo, até Santa Catarina (entre 24ºS e 29ºS / 46º30’W e 49ºW). Os ventos também podem influenciar na dispersão de plumas de rios, portanto dados meteorológicos de quatro estações foram utilizados. Análises visuais pré- vias mostraram altas correlações entre os parâmetros. Foi observada a direta relação entre altas taxas de clorofila com altos coeficientes de extinção de luz seguindo o padrão de dispersão das águas mais frias indicadas nas imagens de TSM. Para as análises iniciais, três áreas foram delimitadas ao longo da plataforma, a primeira aproximadamente a 24ºS, a segunda a 26ºS, próxima à Baía de Paranaguá e a terceira, 28ºS. A partir dos resultados foi possível observar um padrão de diminuição das médias mensais de TSM para as áreas. Na primeira, os valores ficaram entre 19ºC e 24ºC, exceto para o ano de 2007, cuja média atingiu 18ºC em junho devido ao fenômeno de La Niña. Na segunda área, as médias ficaram entre 23ºC e 18ºC, com variações pouco significativas, exceto para maio e julho de2007. A terceira área apresentou as menores médias, comportamento que pode ser atribuí- do à passagem da PRP na região. Os valores diminuíram ao longo dos meses, ficando em torno dos 21ºC e 17ºC, exceto para os anos de 2007 e 2010, cujos valores atingiram 16ºC nos meses de junho e agosto. Sendo assim, pode ser possível que a passagem da PRP tenha acentuado os baixos valores mensais de TSM, principalmente nas duas últimas áreas. As análises dos demais parâmetros continuam em andamento. DINÂMICA E FORÇANTES DA FERTILIZAÇÃO REMOTA DA PLATAFOR- MA CONTINENTAL PARANAENSE. Aluno de Iniciação Científica: Brenda Borges Mendonça (PIBIC/Fundação Araucária) Curso: Oceanografia - Pontal do Paraná (MT) Orientador: Maurício Almeida Noernberg Departamento: Centro de Estudos do Mar Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Pluma do Rio da Prata, Fertilização da Plataforma Sul-Sudeste, Imagens de Satélite Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0007 Tema Projeto Existem inúmeros trabalhos científicos que têm como objetivo entender, interpretar e mapear a Província Magmática do Paraná, composta pelos derrames cretáceos da Formação Serra Geral, que cobrem aproximadamente 75% da superfície da Bacia do Paraná, sendo caracterizados em sua maioria como basaltos de natureza toleítica. Trata-se de uma das maiores manifestações vulcânicas em regiões continentais do mundo, com 800.000 km³ em volume de rocha. A maior parte desses derrames é composta por rochas básicas, porém há a ocorrência de rochas intermediárias e ácidas. O objetivo desse trabalho é compreender a história e a evolução dos fluidos pós-magmáticos associados aos derrames da Província Magmática do Paraná, a partir da análise de clastos de brechas vulcânicas formadas nos eventos interderrames na região sudoeste do Estado do Paraná. As amostras utilizadas no trabalho foram coletadas na pedreira Pauluk, localizada na Serra do Paredão, em Cruz Machado (PR). Foi realizada pesquisa bibliográfica para entender e identificar os principais minerais que preenchem amígdalas. Em seguida realizou-se análise petrográfica. As brechas são compostas por clastos de basalto envoltos em matriz arenosa-siltosa. Os clastos são compostos por labradorita e augita que ocorrem como fenocristais e na matriz; e minerais opacos. Os minerais estão envolvidos por vidro vulcânico oxidado. A matriz é composta por quartzo, opacos, micas e material siltoso. Em alguns casos, nota-se orientação dos minerais da matriz. As amígdalas dos clastos são preenchidas por zeólitas, sílica microcristalina, celadonita, que preenche totalmente ou ocorre nas bordas das amígdalas e carbonato. Possuem formatos variados, sendo globula- res, oblatas e ameboides, podendo ser semicirculares e compõem entre 5% e 30% do volume total dos clastos variando entre 0,01 mm até 4 cm de tamanho. As amigdalas das porções mais externas dos clastos foram parcialmente preenchidas pela matriz, evidenciando uma certa plasticidade dos clastos durante a formação da rocha. As brechas possuem estrutura laminada plano-paralela e textura sustentada pela matriz. As texturas observadas nos clastos são: fanerítica subafírica a porfirítica, subofítica a intergranular, hipohialina a hipocristalina com plagiocásio intersertal; e a estrutura é amigdaloide e de fluxo. Em uma próxima fase do projeto, análises por difração de raio X serão realizadas com a finalidade de diagnosticar os minerais que preenchem amígdalas e diferenciar as espécies de carbonato e zeólitas encontrados. CARACTERIZAÇÃO DOS FLUIDOS PÓS-MAGMÁTICOS DE PREEN- CHIMENTO DE AMÍGDALAS EM ROCHAS VULCÂNICAS DA PROVÍNCIA MAGMÁTICA DO PARANÁ. Aluno de Iniciação Científica: Bruno Guimarães Titon (PIBIC/CNPq) Curso: Geologia (MT) Orientador: Eleonora Maria Gouvea Vasconcellos Colaborador: Otavio Augusto Boni Licht Departamento: Geologia Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Brechas Vulcânicas, Província Magmática do Paraná, Basalto Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0008 Tema Projeto 21Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 O trabalho visa monitorar temperatura e umidade de um ambiente não controlado através da criação de uma rede de sensores ligada a um compu- tador. A montagem consiste em uma rede MODBUS construída através do protocolo RS485 com dois arduinos, sendo um deles o modelo UNO que servirá de escravo, o segundo modelo MEGA, que servirá de mestre, ambos serão alimentados através da fonte externa e quatro sensores de temperatura e umidade DHT11 para medição da temperatura ambiente em torno de duas antenas localizadas na Geodésia dentro da Universidade Federal do Paraná. Os Arduinos que são plataformas de prototipagem eletrônica de hardware livre, projetada com um microcontrolador de placa única, com suporte de entrada/saída embutido, com ferramentas acessíveis, de baixo custo, flexíveis e fáceis de usar, nos quais, o programa para a execução da rotina de leitura dos sensores será desenvolvido. Os sensores ficarão dispostos dois em cada local e servirão para monitorar a in- terferência da temperatura e umidade dentro e fora da área fechada em torno da antena. Esses dados serão enviados para um computador com o EXCEL instalado, através dos microcontroladores, e no mesmo será feito um arquivo no qual estarão setadas as colunas com as entradas de valores conforme a programação, como por exemplo, uma coluna para aquisição de temperatura interna, temperatura externa, umidade interna e outra para aquisição dos valores de umidade externa, em seguida, no mesmo arquivo, serão gerados gráficos com períodos específicos para verificação da va- riação dos valores. O sistema consistirá em um computador que ficará exclusivo para o sistema pelo período necessário de aquisição dos resultados. A aquisição do dados se torna importante para o trabalho como um todo, visto que serão esses dados que mostrarão se há interferência ou não do clima no desempenho das antenas. MODELAGEM DO AMBIENTE DAS ANTENAS DE SINAIS GNSS NA CALI- BRAÇÃO EM CAMPO E INVESTIGAÇÃO DA SUA INFLUÊNCIA NA DETER- MINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE CALIBRAÇÃO Aluno de Iniciação Científica: Carla Silva Dagostin (PIBIC/CNPq) Curso: Engenharia Elétrica (Eletron.,Eletrotec.,Telecom.) (MT) Orientador: Claudia Pereira Krueger Departamento: Geomática Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Arduino, Rede, RS485 Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0009 Tema Projeto Interceptação é o processo pelo qual a precipitação é captada e retida pela vegetação e é perdida por evaporação sem tocar o solo. Este fenômeno é quantificado por meio de monitoramento em campo, podendo também ser simulado por meio de um modelo matemático. Entretanto, o levanta- mento dos dados é indispensável para o desenvolvimento e a calibração dos modelos levando em consideração a grande variabilidade dos domínios morfoclimáticos. O presente trabalho tem como objetivo simular o processo de interceptação na bacia experimental do Rio Saci com o modelo de Rutter para vegetaçao esparsa (Sparse Rutter Model). A bacia possui área de 10,2 ha sendo 85% ocupada com reflorestamento de Pinus taeda com idade de 30 anos, e está localizada no município de Rio Negrinho, na região norte de Santa Catarina. A bacia experimental foi implementada em 2005 e é mantida pelo Laboratório de Hidrogeomorfologia (LHG/UFPR), sendo que neste trabalho foram utilizadas séries históricas medidas com frequência de 10 minutos, no período de 2008 a 2012, referentes à precipitação externa, ao escoamento de tronco e à precipitação interna.. O modelo de Rutter para vegetação esparsa foi programado em Excel e aplicado para simular eventos de precipitação do período. Na calibração do modelo, a determinação dos cinco parâmetros foi realizada de forma manual, buscando a melhor eficiência na simulação mas mantendo o significado físico das grandezas. Os resultados demonstram que o modelo é capaz de simular adequadamente em linhas gerais o processo de interceptação observado na bacia do rio Saci. Entretanto, verificou-se queé necessário a discussão futura para adotar uma equação que compreenda a interferência da rugo- sidade no escoamento de tronco, tornando a simulação do processo de interceptação mais precisa. SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE INTERCEPTAÇÃO NA BACIA DO RIO SACI –SC Aluno de Iniciação Científica: Eddie Gabriel Teixeira (PIBIC/Fundação Araucária) Curso: Geografia (M) Orientador: Irani dos Santos Colaborador: Fernando Helmuth Syring Marangon Departamento: Geografia Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Interceptação, Simulação, Calibração Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0010 Tema Projeto 22 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 Erliquiose Canina é uma doença, causada por uma bactéria intracelular obrigatória, da ordem rickettsia do gênero Ehrlichia, transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. A infecção com Ehrlichia canis ocorre principalmente durante a estação quente quando o vetor carrapato está ativo. O diagnóstico da doença pode ser difícil devido a suas diferentes fases e manifestações clinicas. Esse diagnóstico tem como base o histórico clinico associado a exames hematológicos, citológicos e sorológicos. A doença pode apresentar em três fazes, aguda subclínica e crônica. A fase aguda tem como principais sinais clínicos elevada febre, anorexia, depressão, letargia, palidez de mucosas, emaciação, ixidiose recorrente, vômitos, perda de peso. A fase subclínica os animais não apresentam sinais clínicos, em alguns casos pode-se observar emaciação, apetite seletivo e letargia. A fase crônica pode ser moderada, com sinais da fase aguda, de forma atenuada, ou recorrer com maior severidade, podendo levar o animal a óbito. O achado hematológico mais comum é trombocitopenia. O presente estudo observou os sinais clínicos, os resultados dos exames hematológicos e comparou com o resultado do exame sorológico SNAP 4DX test. Inicialmente avaliamos sinais clínicos, tais como, febre, anorexia, apatia, palidez de mucosas, perda de peso, vômitos, hiporexia, epistaxe bem como a presença de ectoparasitos. Dos animais avaliados 39 foram submetidos ao teste sorológico para Ehrlichia canis SNAP 4DX test. Os cães com apatia e hiporexia representaram 28,20%, enquanto 20,51% apresentaram vômito, em 17,94% febre, 15,38% palidez de mucosas, 10,25% anorexia, 7,69% perda de peso e 2,56% epistaxe. A presença de ectoparasitos foi registrada, em 46,15% dos cães possuíam carrapatos no momento da consulta. Comparando sinais clínicos aos do hemograma, 82,06% apresentavam trom- bocitopenia e 15,38% linfocitose, sendo que 54% foram negativos para o SNAP 4DX. Os 17,94%, que não apresentaram trombocitopenia, desses apenas 28,57%, foram positivos para E. canis no teste sorológico. Podemos concluir que a avaliação clínica é importante para o direcionamento dos exames complementares, tais como hemograma e teste sorológico. Contudo o paciente em fase aguda pode não apresentar anticorpos ocorrendo falso negativo no SNAP 4DX. Para confirmação do diagnóstico é importante a combinação do exame hematológico que pode apresentar alterações em linfócitos e plaquetas juntamente com as alterações clínicas evidentes no animal no momento da consulta. AVALIAÇÃO DA SOROPREVALÊNCIA DE ERLIQUIOSE EM CÃES ATEN- DIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UFPR - CAMPUS PALOTINA Aluno de Iniciação Científica: Evelyn Regina Marchioro (Pesquisa voluntária) Curso: Medicina Veterinária - Palotina (MT) Orientador: Flavio Shigueru Jojima Colaborador: Tatiane Francieli Sebastiani, Vanessa Tomazoni Stona, Departamento: Campus Palotina Pedro Argel Zadinello Moreira. Setor: Campus Palotina Palavras-chave: Erlichia canis, Soroprevalência, SNAP 3Dx Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0011 Tema Projeto Esse projeto teve como foco principal a interpretação de fotos aéreas obtidas da região da Serra do Mar (no estado do Paraná) em Morretes, no local em que ocorreram os escorregamentos no dia 11 de março de 2011, e a partir disso foi classificado e quantificado todos os escorregamentos identificados. A imagem escolhida para o estudo foi adequada para o objetivo dessa pesquisa, pois possui uma resolução espacial de 0,5 m, uma resolução temporal de 1,7 dias no nadir e uma resolução radiométrica de 11 bits, sendo tirada pelo satélite Word View 1. Após essa imagem ter sido devidamente georreferenciada através do software ArcGis, foi observado os blocos de rochas deslocados, as áreas iniciais de deslocamento de massa e todo o seu caminho percorrido até chegar nas áreas de deposição desses sedimentos e inundações na parte mais baixa do relevo. Utilizando esse mesmo software foi feita a digitalização dos escorregamentos e foi identificado mais de 800, sendo estes essencialmente translacionais. Ao longo da realização desse projeto, uma questão muito importante chamou a atenção: no ano de 2005, a Minerais do Paraná (MINEROPAR), realizou um projeto para o IBAMA, cujo objetivo era o mapeamento dos atributos do meio físico como subsídio à gestão de áreas protegidas, cuja área piloto era do Parque Nacional Saint Hilaire/Lange (mesma área de estudo desta pesquisa). Foi feito, portanto, nessa época vários mapas temáticos abordando os locais de maior e de menor fragilidade do meio físico. Deste modo, tornou-se de suma importância comparar os resultados obtidos nesta pesquisa, no evento que ocorreu em 11 de março de 2011, com os resultados que foram obtidos no trabalho realizado pela MINEROPAR em 2005, antes mesmo deste desastre natural acontecer e causar muitos prejuízos para a sociedade em vários aspectos. Como os resultados foram muito semelhantes, uma questão social de grande relevância surgiu: como prevenir de forma efetiva que esse tipo de acontecimento cause danos econômicos, ambientais e principalmente perdas de vidas humanas, uma vez que temos as ferramentas, tecnologia e profissionais aptos para isso. CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS ESCORREGAMENTOS OCORRIDOS NO DIA 11 DE MARÇO DE 2011 NA REGIÃO DA SERRA DO MAR (MORRETES) Aluno de Iniciação Científica: Fernanda Avelar Santos (PIBIC/CNPq) Curso: Geologia (MT) Orientador: Rodolfo José Angulo Co-Orientador: Maria Cristina de Souza Departamento: Geologia Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Escorregamentos, Morretes, Prevenção Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0012 Tema Projeto 23Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 Esta pesquisa teve como objetivo entender as propriedades ópticas do Sygonanthus nitens, mais especificamente explicar o que faz com que a planta tenha um aspecto metálico e dourado, semelhante ao elemento Ouro (Au). Foram feitos vários experimentos e muitas reflexões sobre os resultados experimentais, até que a resposta ficou eviente. Outras propriedades físicas e químicas da planta também foram descobertas. Foi um trabalho em equipe, cada pesquisador contribuiu para a obtenção da resposta. Minha parte foi medir a intensidade da luz refletida em uma amostra de Capim Dourado variando o ângulo de reflexão. Foi usado 4 luzes distintas: um laser azul, um vermelho, um verde e a luz visivel branca. O motivo de usar estas luzes em especifico, foi devido ao fato de nossa visão ter 3 tipos de sensores que captam basicamente a luz azul, verde e vermelho e com estas três podemosver todas as outras cores, como uma combinaçao destas. Por meio destes experimentos pude observar uma fluerescência no capim dourado quando excitado com luz azul, e a intensidade da luz refletida com relação ao seu angulode reflexão obdece as leis da óptica, apesar de nao ser perfeita a reflexão, como no caso do espelho, devido as propriedades superficiais do capim dourado (a microscopia revelou rugosidade, regular). Antes de iniciar qualquer experimento, foi verificado através da técnica XPS (X-rays Photoelectron Spectroscopy) que a composição do Sigonanthus nitens se resume a combinação de aproximadamente 1,69% de Silício, 86,58% de carbono e 11,72% de oxigênio, porém cabe ressaltar que a técnica XPS não detecta hidrogênio. Os dadosforam organizados em graficos tridimensionais, onde as três dimensões em questão são: ângulo de reflexão, intensidade e comprimento de onda da luz refletida. O detector usado no meu experimento media todo o espectro visivel da luz e um pouco do infra-vermelho e um pouco do ultra-violeta. PROPRIEDADES ÓPTICAS DO SYGONANTHUS NITENS Aluno de Iniciação Científica: Helton Alvares Gonçalves (Bolsista permanência) Curso: Física (Bacharelado) (M) Orientador: Wido Herwig Schreiner Co-Orientador: Arandi Bezerra Departamento: Física Setor: Setor de Ciências Exatas Palavras-chave: Óptica, Sygonanthus nitens (Capim Dourado), Física Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0013 Tema Projeto A Bacia Bauru é uma bacia sedimentar neocretácea do tipo continental interior localizada na porção centro-sul da América do Sul, com porções no Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e nordeste do Paraguai. Atualmente ocupa área de aproximadamente 370.000 km², com espessura de até 480m. É constituída por sequência siliciclástica arenosa única, subdividida nos grupos Caiuá, depositado em condições desérticas, e Bauru, depositado em condições semi-áridas de lençóis de areia e leques aluviais marginais. A porção leste da bacia possui mais dados bibliográficos e um maior detalhamento estratigráfico, com o grupo Caiuá subdividido em suas respectivas formações, as quais na parte oeste ainda não foram mapeadas. Este projeto objetiva suprir essa escassez de dados com o detalhamento e atualização da estratigrafia da porção oeste da Bacia Bauru. O trabalho desenvolvido está relacionado com a primeira fase desses estudos e foi constituído por três etapas principais. Inicialmente foi feita compilação de dados publicados para avaliar o grau de conhecimento da bacia, sobretudo da porção oeste. Os dados foram convertidos em mapas e tabelas utilizados na preparação da fase de levantamentos de campo. Nesta etapa, foram percorridos cerca de 2.000km em seção regional por rodovias no Mato Grosso do Sul e Goiás em um período de seis dias, ao longo dos quais foram feitas descrições de afloramentos e coleta de amostras. Posteriormente foi iniciado o tratamento dos dados coletados, com revisão e refinamento das descrições, preparação de foto- montagens e análises petrográficas de seções delgadas das amostras coletadas. Com base nisso, foi elaborado mapa com refinamento da distribuição geográfica das unidades e foram propostas novas seções para futuras etapas de campo. Dentre os novos dados gerados nessa fase inicial, destaca-se a identificação de arenitos silicificados na região centro-leste do Mato Grosso do Sul, possivelmente relacionados com os processos de silicificação de arenitos estudados na porção leste da bacia. CONTEXTO DEPOSICIONAL E ESTRATIGRAFIA DA PARTE OCIDENTAL DA BACIA BAURU Aluno de Iniciação Científica: Hely Cristian Branco (PIBIC/CNPq) Curso: Geologia (MT) Orientador: Luiz Alberto Fernandes Departamento: Geologia Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Estratigrafia, Bacia Bauru, Geologia Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0014 Tema Projeto 24 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 A compreensão acerca dos processos hidrológicos em uma bacia hidrográfica e sua possível resposta às mudanças climáticas é fundamental para a compreensão do sistema hidroambiental da bacia e poderá servir de base para planejar melhores formas de gestão dos recursos hídricos e uso da terra. Os modelos matemáticos permitem simular cenários sobre os processos hidrológicos da bacia, auxiliando na avaliação de impactos de eventuais mudanças futuras. Neste sentido, este trabalho visa simular os impactos das mudanças climáticas previstas nos cenários A2 (pessimista em relação às emissões de gases de efeito estufa) e B2 (otimista em relação às emissões de gases de efeito estufa), desenvolvidos pelo IPCC, para a bacia do Rio Apucaraninha prognosticando as alterações sobre o regime de vazões na bacia, utilizando modelagem hidrológica. A bacia do Rio Apucaraninha está localizada nos municípios de Tamarana, Londrina, Mauá da Serra e Marilândia do Sul, região noroeste do estado do Paraná e possui uma área de drenagem de 504 km². Para a simulação dos cenários climáticos foi utilizado o modelo SWAT (Soil and Water Assessment Tool). O modelo permite a simulação de diferentes processos físicos da bacia de forma detalhada através da compartimentação da bacia em sub-bacias, que para este estudo foram determinadas seguindo a lógica das ottobacias. As sub-bacias foram divididas em HRUs (unidade de resposta hidrológica), que são conjuntos únicos de uso da terra, tipo de solo e topografia. O modelo foi calibrado e validado para a simulação do escoamento na bacia do Rio Apucaraninha para os dois cenários climáticos. O modelo apresentou ajustes satisfatórios em relação aos dados observados permitindo a reprodução das condições da bacia hidrográfica. As simulações dos cenários climáticos A2 e B2 ao serem comparadas ao clima atual resultaram em mudanças nas vazões, principalmente no que diz respeito à ocorrência de eventos extremos. A utilização da modelagem hidrológica juntamente com a aplicação de cenários de mudança climática permitiu dimensionar os impactos gerados sobre a dinâmica hidrológica da bacia sendo uma ferramenta útil para o planejamento ambiental. SIMULAÇÃO DOS IMPACTOS DE CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTI- CAS SOBRE AS VAZÕES NA BACIA DO RIO APUCARANINHA, PARANÁ. Aluno de Iniciação Científica: Isabela Raquel Ramos Iensen (PIBIC/CNPq) Curso: Geografia (M) Orientador: Irani dos Santos Colaborador: Gilson Bauer Schultz Departamento: Geografia Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Mudanças Climáticas, Modelagem Hidrológica, Vazão Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0015 Tema Projeto Os polímeros de coordenação são redes compostas por centros metálicos ligados a unidades orgânicas que se repetem continuamente no espaço. Estes polímeros têm emergido como uma interessante área da química supramolecular, isso por causa das possibilidades de aplicações em diversas áreas devido às suas propriedades químicas, termodinâmicas, físicas e estruturais. Uma propriedade particularmente interessante é a formação de estruturas porosas o que torna esses materiais fortes candidatos para aplicação em catálise. No presente projeto, estudamos a utilização de comple- xos derivados de [{(η6- areno)ClRu}2Cl2], em especial os polímeros formados utilizando o ligante ponte ácido benzeno-1,3,5 triacético. O ligante ácido benzeno – 1,3,5 triacético é conhecido por formar polímeros de coordenação com íons livres. Os derivados de [{(η6- areno)ClRu}2Cl2] possuem interessantes propriedades atuando como agentes anti-tumorais e catalisadores. A partir desses dois compostos foi possível sintetizar um novo material que segundo as análises feitas (FTIR, UV-vis, RMN e difratometria de raios X de pó) mostrou ser o polímero de coordenação idea- lizado. Assim partimos para uma segunda etapa do trabalho que é estudar as propriedades catalíticas do composto obtido. Com base na literatura, foi escolhida a catálise de alcoóis secundários como objeto de estudo, pois este processo é de grande importância para química orgânica sintética. Foi realizada então a oxidação do 1-feniletanol (120µmL) utilizando como catalisador o polímero de coordenação sintetizado (1,35µmol, 0,001g) e H2O2 (115µmL) como agente oxidante em meio aquoso (10mL). Esse procedimento foi realizado para pH ácido, básico e neutro, à temperatura ambiente, e observou-se pouca variação na conversão do álcool, que foi de cerca de 0,53%, 0,43% e 0,5% respectivamente. Comparando-se com valores obtidos na literatura para um caracterizador homogêneo similar sob as mesmas condições, foi obtido 1,7%. Assim, mesmo tendo uma con- versão mais baixa, o polímero de coordenação utilizado tem a vantagem de ser um catalisador heterogêneo, pouco solúvel e de fácil recuperação. SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE COMPLEXOS DERIVADOS DE ARE- NORUTENIOE BENZENOTRIACETATO Aluno de Iniciação Científica: Isis Mani Wahl Godoy (PIBIC/CNPq) Curso: Química (MT) Orientador: Herbert Winnischofer Co-Orientador: Marcio Peres de Araujo Departamento: Química Setor: Setor de Ciências Exatas Palavras-chave: Polimeros de Coordenação, Rutênio, Catálise Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0016 Tema Projeto 25Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 Uma pastagem bem manejada, levando-se em consideração as características edafoclimáticas e fisiológicas, é a alternativa mais econômica quando se fala em alimentação de bovinos. A adubação é uma importante aliada na manutenção das pastagens, levando em consideração que boa parte dos solos brasileiros não são capazes de fornecer nutrientes em quantidades necessárias ao bom desenvolvimento das plantas. O nitrogênio (N) é o principal elemento no aumento de produtividade de pastagens de gramíneas. A falta de nitrogênio (N), por afetar diretamente a produção de clorofila e influenciar a cor das plantas, vem sendo avaliada via tabela construída a partir de áreas com suprimento variado de N. Contudo, o uso exagerado de nitrogenio pode ocasionar problemas que desde o aumento do custo de produção à acidificação do solo e outro danos ao ambiente. Esse projeto acompanhou a condução de um experimento iniciado 29 de setembro de 2012 com a administração das doses crescentes de N, na Fazenda Experimental do Canguiri. O objetivo do estudo é fornecer parâmetros para que se possa explorar pastejos de forma consciente, criando como ferramenta para diagnose de N uma régua de tons que relacione o teor de clorofila nas pastagens com a necessidade de adubação nitrogenada. Essa régua deverá facilitar a recomendação da adubação de N para forrageiras, possibilitando assim a obtenção de pastos de melhor qualidade e produtividade. Aos 40 dias do inicio do tratamento foi observado que tanto quanto em relação à altura e à produtividade de massa fresca (kg m-2) os tratamentos que não receberam adubação nitrogenada tiveram o menor desempenho, enquanto os que receberam 225 e 300 kg ha-1 tiveram o melhor desempenho. Quanto ao teor de clorofila presente na parte aérea os tratamentos de 0 e 75 kg ha-1 foram os tiveram os menores valores, sendo que foi crescente do tratamento de 150 kg ha-1 ao de 225 kg ha-1, havendo um redução no tratamento de 300 kg ha-1. Ao analisar o teor de carotenoides somente as plantas que receberam 300 kg ha-1 apresentaram diferença, sendo que nessas plantas o quantidade foi maior. Após 75 dias do inicio do experimento a produtividade de matéria fresca aumento conforme maior a dose de N aplicada. Quando o experimento completou 150 dias, apenas os tratamentos com 225 kg ha-1 diferença significativa quanto à produtividade de matéria seca, sendo a maior. Nesta mesma data não foi verificado diferença quanto às quantidades de clorofila e de carotenoides entre os tratamentos. Análises ainda estão sendo realizadas a fim de verificar o efeito dos tratamentos. MELHORAMENTO DE CAPIM MOMBAÇA ATRAVÉS DA ADUBAÇÃO SOB CONDIÇÃO SUBTROPICAL Aluno de Iniciação Científica: Julia Gonçalves Dias Fonseca Ferreira (PIBIC/CNPq) Curso: Agronomia (MT) Orientador: Antônio Carlos Vargas Motta Co-Orientador: Sebastião Brasil Campos Lustosa Departamento: Solos e Engenharia Agrícola Colaborador: Rangel Consalter, Anne Luise Sass, Haline Helena Wippel Setor: Setor de Ciências Agrárias Palavras-chave: Pastagem, Nitrogênio, Clorofila Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0017 Tema Projeto As zonas de arrebentação de praias arenosas constituem locais de grande produtividade biológica e devido a elevada abundância zooplanctônica são consideradas áreas de crescimento e de alimentação para diversas larvas de peixes e crustáceos. No estado do Paraná, informações sobre o zooplâncton de praias arenosas são bastante deficientes e este estudo tem como objetivos a avaliação da composição, densidade e variação temporal do zooplâncton em um trecho da praia de Pontal do Sul – PR (25°34'21S; 48°20'51W). As coletas foram realizadas quinzenalmente entre Março de 2012 e Março de 2013. Os arrastos foram feitos na zona de arrebentação interna com uma rede cilindro-cônica com malha de 300 µm, 1,5 m de comprimento, 0,5 m de diâmetro de boca, equipada com um fluxômetro Hydrobios para cáculo do volume filtrado. Após os arrastos o material foi fixado em solução de formaldeído a 4% e neutralizado com Tetraborato de Sódio. A classificação taxonômica foi realizada com o auxílio de atlas específicos e as contagens feitas em placas de Bogorov sob microscópio estereoscópico. Os resultados apontaram grande variabilidade para os dados de temperatura, com mínima de 18oC durante o outono e máxima de 27 oC durante o verão, enquanto que a salinidade pouco variou temporalmente, com mínima de 30 e máxima de 36. Até o momento, foram registrados 8 grupos taxonômicos, sendo os copépodes dominantes em termos de diversi- dade e abundância. O maior pico de densidade do zooplâncton total foi verificado no mês de março com 45.753 ind.m-3, enquanto o menor ocorreu em junho com apenas 165 ind.m-3. Dentre as 14 espécies de copépodes, as mais abundantes foram Pseudodiaptomus acutus, Temora turbinata, e Acartia lilljeborgi, com densidades médias de 1986, 1741 e 475 ind.m-3, respectivamente. A espécie mais frequente no verão foi Pseudodiaptomus acutus, ao passo que Temora turbinata foi mais abundante no outono e no inverno, sugerindo um padrão inverso ao observado em anos anteriores, nos quais Temora turbinata apresentou maiores densidades nos períodos mais quentes. Este trabalho encontra-se em andamento e as possíveis razões para o padrão de variação temporal encontrado, serão aqui avaliadas. VARIAÇÃO TEMPORAL DA BIODIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DO ZOO- PLÂNCTON EM PONTAL DO SUL – PR. Aluno de Iniciação Científica: Laura Maria Straub (PIBIC/Fundação Araucária) Curso: Oceanografia - Pontal do Paraná (MT) Orientador: José Guilherme Bersano Filho Departamento: Centro de Estudos do Mar Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Zooplâncton, Zona de Arrebentação, Composição Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0018 Tema Projeto 26 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 Estudos sobre hidromedusas em ambientes costeiros são ainda muito raros no Brasil, sobretudo em zonas de arrebentação, tidas como importantes berçários naturais para várias espécies. Em função desta realidade, o presente estudo objetiva avaliar a variação temporal da composição e densida- de de hidromedusas, em relação à temperatura e salinidade entre Agosto de 2012 e Janeiro de 2013, na praia de Pontal do Sul – PR. As coletas foram realizadas mensalmente, a partir de arrastos na zona de arrebentação com uma rede cilindro-cônica (malha de 300 μm) equipada com fluxômetro Hydrobios. A temperatura apresentou uma variabilidade sazonal significativa, com um mínimo de 19,5 ° C durante o inverno e um valor máximo de 29 °C durante o verão, enquanto a salinidade variou pouco e ficou entre 30 e 36. Foram registrados 14 táxons de Hydromedusae e as espécies mais importantes em termos de freqüência e abundância foram a holoplanctônicas Liriope tetraphylla e a meroplanctônica Obelia spp. A primeira delas foi mais importante durante o inverno, com 90% do total de hidromedusas, e a segunda foi especialmente abundante durante o verão, representando 50% da composição. No inverno, o valor médio de densidade ficou em 45 ind.m-3 com um máximo de 596 ind.m-3, enquanto que no verão a média foi de 53 ind.m-3 com um pico de 747 ind.m-3. Chama a atenção, o fato de os menores valores terem sido observados durante a primavera, com uma média de 2 org. m-3. A espécie holoplanctônica L. tetraphylla é geralmente muito abundante durante todo o ano em águas costeiras do sul do Brasil. No entanto, as condições de verão como valores mais elevados de temperatura e de salinidade, podem beneficiar o aumento da taxa de reprodução de espécies meroplanctônicas, favorecendo a liberação de formas medusoidesatravés dos pólipos bentônicos, fato que explicaria a predominância de Obelia spp. durante o período mais quente do presente estudo. VARIAÇÃO TEMPORAL DE HIDROMEDUSAS NA PRAIA DE PONTAL DO SUL – PARANÁ. Aluno de Iniciação Científica: Lorena Silva do Nascimento (PIBIC/CNPq) Curso: Oceanografia - Pontal do Paraná (MT) Orientador: José Guilherme Bersano Filho Departamento: Centro de Estudos do Mar Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Hidromedusas, Arrebentação, Variação Temporal Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0019 Tema Projeto O objetivo deste projeto é o desenvolvimento de um sistema controle da velocidade do ar em um ambiente fechado. Sabe-se que a velocidade do ar é um dos fatores que influenciam o conforto térmico em edficações. Esse sinal é parâmetro, juntamente a outras variáveis – umidade do ar, tem- peratura da sala, dentre outras relacionadas às pessoas e às atividades realizadas na sala –, para um índice PMV, que representa o conforto térmico do ambiente. Portanto, o resultado será integrado em um sistema de controle de conforto completo. O sistema de controle consiste em fazer um protótipo que seja capaz de ler um sinal analógico que indica a velocidade do ar, e atue em um vetilador de modo que a velocidade resultante seja a que melhor traduza o conforto térmico dos ocupantes. A primeira etapa do projeto consiste em ler o sinal analógico fornecido por um sensor de velo- cidade de vento, modelo EE66, e mapear este sinal, utilizando um arduino, de forma indicar o resultado na tela do computador. Um controlador será responsável por analisar essa leitura, conforme a necessidade da sala, e aumentar ou diminuir a potência de acionamento do ventilador. A partir desse ponto, o sinal retorna ao arduino, onde recomeçam as etapas do projeto. O projeto conta, ainda, com o projeto de circuitos elétricos que auxiliarão em seu funcionamento: tendo em vista que o sinal transmitido pelo sensor de velocidade do vento varia entre 0-10V, e o arduino trabalha apenas com sinais entre 0-5V, é necessário aplicar um circuito divisor de tensão, de forma a adaptar o sinal ao parâmetro aceitável pelo arduino; outro circuito presente é o detetor de passagem por zero, que envia um pulso ao arduino toda vez que o sinal de entrada passa pelo valor zero, responsável por controlar o tempo de acionamento por parte do arduino; a partir dai, outro circuito, chamado circuito de disparo, é responsável em transferir o pulso PWM gerado pelo arduino para o ventilador, a partir do acionamento de um TRIAC presente no circuito. O resultado do projeto é um protótipo de controlador de velocidade do ar que possa ser integrado em um sistema de controle de conforto térmico. CONTROLE DE VELOCIDADE DO AR EM AMBIENTE FECHADO VISAN- DO CONFORTO TÉRMICO Aluno de Iniciação Científica: Luis Eduardo Camilotti (PIBIC/CNPq) Curso: Engenharia Elétrica (Eletron.,Eletrotec.,Telecom.) (MT) Orientador: Gustavo Henrique da Costa Oliveira Colaborador: João Dias da Silva Departamento: Engenharia Elétrica Setor: Setor de Tecnologia Palavras-chave: Controle de Processos, Conforto Térmico, Identificação Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0020 Tema Projeto 27Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 Neste projeto tem-se por objetivo implementar um Atlas Digital Interativo em ambiente web. Um Atlas Interativo pode ser entendido como um conjunto de mapas em um ambiente no qual o usuário pode manipular os dados, como por exemplo, alterar o esquema de cores em um mapa temático. Entretanto, quando estes mapas estão disponíveis na Internet faz-se necessário prever que qualquer usuário pode acessá-los e alterá-los. Algumas funções são comuns a diversas aplicações em que se utilizam mapas, como por exemplo, a navegação e a mudança de escala. A grande maioria destes usuários não possui conhecimento acerca de como classificar e simbolizar dados temáticos, por exemplo. Deste modo, propõe-se o desenvolvimento de interfaces que guiem o usuário na tarefa de classificar dados temáticos, bem como de um sistema especialista que crie uma base de dados para apoiar o uso. Para tal, os dados referentes a aspectos sociais do Estado do Paraná foram armazenados em uma base de dados PostgreSQL. As interfaces foram implementadas em ambiente web por meio de linguagem web javaScript, HTML e PHP, sendo esta para conexão entre a web e o banco de dados. Este último, além de oferecer suporte para consultas, gerencia também os dados de login dos usuários, de modo a garantir segurança e a possibilidade da inserção de novas informações no banco. A introdução de um sistema especialista também torna possível que, baseando-se no uso pregresso por especialistas, possa-se gerar um mapa a partir de novos dados. O processo inicia-se com a seleção de uma unidade de área e tema. Em seguida, por meio de caixas de diálogo são apresentadas indicações sobre o nível de medida, o método de classificação mais adequado aos dados, o numero de classes e o esquemas de cores. Os métodos de classificação implementados são: intervalos constantes, quantis, quebras máximas, desvio padrão e jenks. O usuário pode então utilizar as sugestões oferecidas pelo sistema para construir o mapa, ou caso o usuário seja experiente, pode tomar suas próprias decisões acerca dos parâmetros necessários para gerar o mapa e alimentar a base de conheci- mento do sistema. Em curso, está a implementação da simbolização por meio de simbolos pontuais proporcionais e mapas de pontos de contagem. IMPLEMENTAÇÃO DE INTERFACES INTERATIVAS PARA MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DE DADOS CARTOGRÁFICOS EM AMBIENTE WEB Aluno de Iniciação Científica: Marilia Minatel (PIBIC/CNPq) Curso: Engenharia Cartográfica e de Agrimensura (MT) Orientador: Luciene Stamato Delazari Co-Orientador: André Luiz Alencar de Mendonça Departamento: Geomática Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Atlas Interativos, Mapas na Web, Cartografia Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0021 Tema Projeto A enorme preocupação com a onerosidade do tratamento de efluentes agroindustriais, frente aos padrões de disposição final tem sido foco de inúme- ros estudos e metodologias. Tratamentos químicos envolvendo coagulação e floculação são os mais utilizados pelo baixo custo além da diversidade de agentes empregados de acordo com as condições de atuação. Fatores como eficiência e custo são fundamentais para a escolha do agente químico. Aplicabilidade com posteriores tratamentos, características do lodo gerado e volume também são requisitos básicos para o sucesso do processo. Coagulantes à base de Al+3 e Fe+3 são os mais utilizados pela eficácia na remoção de cargas negativas das partículas e facilidade na agregação/ floculação. Neste contexto o presente trabalho tem como objetivo o tratamento físico-químico de água residuária de biodiesel, bem como seu descarte adequado. Água de lavagem do biodiesel produzido por rota metílica homogênea básica foi empregada no tratamento e variáveis como pH, Turbidez, Cor Aparente, DQO (Demanda Química de Oxigênio) e O&G (Óleos e Graxas) foram determinadas no Laboratório de Química Analítica da UFPR – Palotina. Os ensaios foram submetidos a 3 diferentes tempos de floculação e 3 diferentes dosagens de coagulante seguido de decantação por 24 horas. Os tempos empregados foram de 5, 10 e 15 minutos e as dosagens de sulfato de alumínio e cloreto férrico foram 250, 750 e 1.250 mg.L-1, e 150, 300 e 450 mg.L-1 respectivamente. A caracterização do efluente resultou em altos valores em todas as variáveis analisadas. DQO de 998,284-1.096 gO2L-1, 839,77-1.360 mgL-1 de O&G, 448.000 NTU de turbidez, 1.900.000 PCU de cor aparente e pH 10,4. As eficiências de cor e turbidez foram as mais satisfatórias e praticamente independentes da dosagem de coagulante, influenciadas principalmente pelo tempo de floculação/decantação. Maiores eficiências – acima de 99% – de O&G foram observadas com sulfato de alumínio. Dispersões foram observadas nas eficiências de DQO (21,77-99,98%), podendo serexplicado pela baixa influência da dosagem de coagulante e por não serem suficientes de realizar quebras homogêneas da emulsão de partículas coloidais. O pH baixou para 3,43 nas maiores dosagens de tempo e sulfato de alumínio, pela maior remoção de hidroxilas do meio básico. Os resultados foram considerados de alta relevância pelas características iniciais extremamente severas. Com a maioria das eficiências acima de 99% e dependentes dos tempos de floculação os testes apresentaram-se atrativos do ponto de vista ambiental. TRATAMENTO DE ÁGUAS OLEDOSAS EM SISTEMA DE FLOTAÇÃO POR AR DISSOLVIDO Aluno de Iniciação Científica: Michael Feroldi (PIBIC/UFPR-TN) Curso: Tecnologia em Biocombustíveis - Palotina (N) Orientador: Dilcemara Cristina Zenatti Departamento: Campus Palotina Setor: Campus Palotina Palavras-chave: Água Residuária, Biodiesel, Coagulação Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0022 Tema Projeto 28 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 A Ocotea Porosa, conhecida popularmente como Imbuia, é uma espécie da família Lauraceae, tendo um grande desenvolvimento econômico e cultural na região sul do Brasil, onde se encontra ameaçada de extinção. Pinus Glabra, da família Pinaceae, faz parte das espécies do sul dos Esta- dos Unidos, sendo este, uma das opções para o reflorestamento no sul do Brasil, sendo assim, estes dois plantios, foram utilizados no estudo, com o objetivo de analisar suas diferenças em relação à diversidade faunística e variações da entomofauna terrestre associada com cada ambiente, saben- do, que os dois plantios apresentam características próprias, sendo a Imbuia uma espécie nativa e Pinus uma espécie introduzida. Os trabalhos de campo foram realizadas na fazenda experimental da Universidade Federal do Paraná, em Rio Negro. As coletas foram realizadas de março a maio de 2013, sendo feitas quinzenalmente, concluindo a estação de Outono. Foram utilizadas 16 armadilhas do tipo “pitfall”, sendo oito por ambiente (blocos), das quais foram confeccionadas com potes recicláveis de 14 cm de altura, alinhados à superfície do solo, sendo preenchidos com água, sa- bão e sal para conservação dos espécimes. Após as coletas, os insetos foram transportados para o Laboratório de Proteção Florestal da UFPR, onde foram triados, identificados e analisados os dados, para os cálculos faunísticos e ocorrência significativa da entomofauna em relação aos ambientes. As coletas resultaram em 6157 indivíduos no ambiente de Pinus e 1722 em Imbuia, distribuídos em 16 ordens, sendo 14 ordens para Imbuia e 16 para Pinus, da qual as ordens Thysanura e Thichoptera ocorreram exclusivamente em Imbuia. No plantio de Pinus, a ordem Collembola foi domi- nante, sendo que o predomínio dessa ordem no ambiente, possivelmente está relacionado com sua adaptação a ambientes úmidos, na superfície do solo, se localizando próximo a serrapilheira situada no solo do ambiente. No ambiente de Imbuia, a ordem Diptera se teve maior ocorrência, pois os indivíduos desta ordem ocorrem em vários habitats diferentes, sendo que a vegetação rasteira é um fator positivo para sua sobrevivência, pela diversidade faunística e polinização, dentre outros fatores positivos para os indivíduos. Dessa forma, o ambiente de Pinus apresentou menor índice de diversidade de margalef (0,73), embora tenha apresentado maior número de indivíduos, e a floresta de imbuia apresentou maior diversidade de ordens (1,18), concluindo como o ambiente mais equilibrado e diversificado, devido a melhor distribuição dos indivíduos. ENTOMOFAUNA TERRESTRE AGREGADA A PLANTIOS FLORESTAIS DA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE RIO NEGRO, PR Aluno de Iniciação Científica: Raiza Serena Barbosa Voltan (Bolsista permanência) Curso: Engenharia Florestal (MT) Orientador: Nilton José Sousa Co-Orientador: Marcelo Dias de Souza Departamento: Ciências Florestais Colaborador: Amanda Ribeiro Negreiros, Mayara Antunes Iancheski Setor: Setor de Ciências Exatas Palavras-chave: Diversidade, Entomofauna, Dominância Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0024 Tema Projeto O Sistema Aquífero Guarani (SAG) é um dos maiores aquíferos do mundo, com uma extensão de aproximadamente 1,2 x 10^6 km2, dos quais, pouco mais de 130.000 km2 ocorrem em território paranaense. No Estado do Paraná, as águas captadas nesse aquífero são usadas, principalmente, para fins de abastecimento público. No entanto, resultados imprevistos quanto à qualidade de suas águas, obtidos nas perfurações para captação de água para abastecimento público, mostram que a qualidade das águas armazenadas não atende aos requisitos legais para consumo humano, in natura, no que diz respeito a alguns parâmetros físico-químicos. O objetivo principal desta pesquisa é fazer um zoneamento hidroquímico do aquífero no âmbito do Estado do Paraná, de modo a orientar a explotação do SAG, minimizando o risco de se obter água inadequada para o consumo humano e perda de recursos financeiros. O zoneamento hidroquímico está sendo feito em ambiente SIG, utilizando-se dados hidroquímicos compilados no banco de dados do Laboratório de Pesquisas Hidrogeológicas - UFPR, utilizando-se o programa gvSIG. A base cartográfica usada para representar a localização dos pontos amostrados foi extraída do Mapa Geológico do Estado do Paraná, escala 1:650.000 (datum horizontal: SAD 69). Sobre a cópia digitalizada e georreferenciada desse mapa, fez-se a vetorização do contorno do Estado e das formações Pirambóia e Botucatu. A distribuição espacial dos principais parâmetros hidroquímicos será sintetizada em mapas de isovalores, em escala regional, representando os principais parâme- tros químicos determinados nas análises físico-químicas de água, permitindo avaliar as condições de potabilidade da água, caracterizando zonas mais adequadas para a captação de águas do SAG para fins de abastecimento público. Como o conjunto de dados é pequeno (menor que 250 pontos), estão sendo testados métodos de interpolação de modo a se obter uma boa representação espacial, sendo os melhores resultados, os obtidos pela aplicação dos métodos de interpolação de krigagem com variograma linear (Krigagem Universal) e de funções multiquádricas. Os primeiros resultados desta pesquisa mostram zonas do SAG, onde parâmetros químicos (sulfato, cloreto e sólidos dissolvidos totais) apresentam concentrações acima dos valores máximos legais de potabilidade. Nas etapas seguintes dos trabalhos, será feita uma correlação entre as isolinhas e os principais lineamentos estruturais da bacia, de modo a se investigar um possível controle geológico na composição e fluxo da água através do SAG. ZONEAMENTO HIDROQUÍMICO DO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI (SAG) NO ESTADO DO PARANÁ Aluno de Iniciação Científica: Paula Cristina Neuburger de Oliveira (Bolsista permanência) Curso: Geologia (MT) Orientador: Eduardo Chemas Hindi Departamento: Geologia Setor: Setor de Ciências da Terra Palavras-chave: Sistema Aquífero Guarani, Zoneamento Hidroquímico, gvSIG Área de Conhecimento: 10000003 Nº 0023 Tema Projeto 29Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013 O crescimento das plantas depende do saldo de matéria seca acumulada pela fotossíntese. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de conversão da radiação solar fotossinteticamente ativa (εb) interceptada em fitomassa de plântulas de Eucalyptus dunnii Maiden. O experimento consistiu em dois tratamentos, representados por mudas plantadas em bandejas com densidade de 100% (TA) e de 50% (TM). Cada tratamento foi composto por 5 repetições, implantadas em estufa plástica com irrigação controlada. O experimento consistiu em um delineamento inteiramente casualizado, conduzido por um período de 170 dias. Assumindo-se que a εb seja o quociente da produção de fitomassa seca (PFS) pela radiação fotossinteticamente ativa interceptada (RFAint), procedeu-se com a determinação desses dois parâmetros. Para isso foram avaliadas as 16 mudas centrais em cada repetição, visando eliminar o efeito de borda.
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