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Universidade Federal do Paraná
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Coordenadoria de Iniciação Científica e Integração Acadêmica
Curitiba – Paraná 
2013
21º Evento de Iniciação Científica
21
6º Evento de Inovação
Tecnológica
6
6º Evento de Iniciação em 
Desenvolvimento Tecnológico 
e Inovação
Livro de Resumos 
Volume 1
Outubro/2013
Projeto Gráfico 
Karina Sabbag
Editoração
Reinaldo Cezar Lima
Criação Logomarca EVINCI
Quintino Dalmolin e Rodrigo Lofrano Alves
Todos os resumos neste livro foram reproduzidos de cópias fornecidas pelos autores. O 
conteúdo dos mesmos é de exclusiva responsabilidade dos seus autores. A Coordenação 
do 21º EVINCI e 6º EINTI, seus assessores ad hoc e comitês de avaliação não se respon-
sabilizam por consequências decorrentes do uso de quaisquer dados, afirmações e/ou 
opiniões inexatas (ou que conduzam a erro) publicadas neste livro.
Coordenação do 21º EVINCI e do 6º EINTI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SISTEMA DE BIBLIOTECAS – BIBLIOTECA CENTRAL
COORDENAÇÃO DE PROCESSOS TÉCNICOS
 
 Universidade Federal do Paraná. Evento de Iniciação Científica (21. : 
U58 2013 : Curitiba) 
 Livro de resumos / 21. Evento da Iniciação Científica - EVINCI; 6. 
 Evento de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - 
 EINTI, Curitiba, 07 a 11 de outubro, 2013; Universidade Federal do 
 Paraná. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. – Curitiba, 
 2013.
 2 v.
 ISSN 19839863
 1. Pesquisa - Resumos. 2. Universidades e faculdades - Pesquisa - 
Congressos. I. Universidade Federal do Paraná. Evento de Iniciação 
em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (6. : 2013 : Curitiba, PR). 
II. Universidade Federal do Paraná. Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós- 
Graduação. III. Título.
 CDU 1976 001.891(816.2) 
 CDD 20.ed. 016.378 
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Reitor
Zaki Akel Sobrinho
Vice-Reitor
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Pró-Reitor de Administração
Álvaro Pereira de Souza
Pró-Reitora de Extensão e Cultura
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Pró-Reitora de Graduação e Educação Profissional
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Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Edilson Sergio Silveira
Pró-Reitora de Planejamento, Orçamento e Finanças
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Pró-Reitora de Assuntos Estudantis
Rita de Cássia Lopes
Pró-Reitor de Gestão de Pessoas
Adriano do Rosário Ribeiro
DIRETORES DE SETOR
Setor de Ciências Agrárias
Eduardo Teixeira da Silva
Setor de Ciências Biológicas
Luiz Cláudio Fernandes
Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Ana Paula Mussi Szabo Cherobim
Setor de Ciências Exatas
Marcos Sfair Sunye
Setor de Ciências Jurídicas
Ricardo Marcelo Fonseca
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Maria Tarcisa Silva Bega
Setor de Ciências da Saúde
Claudete Reggiani
Setor de Ciências da Terra
Donizeti Antonio Giusti
Setor de Comunicação e Design
Dalton Bezerra
Setor de Educação
Andréa do Rocio Caldas
Setor de Educação Profissional e Tecnologia
Luiz Antonio Passos Cardoso
Setor Litoral
Valdo José Cavallet
Setor Palotina
Elisandro Pires Frigo
Setor de Tecnologia
Marcos Antonio Marino
ADMINISTRAÇÃO DA PRPPG
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Edilson Sérgio Silveira
Coordenadoria de Iniciação Científica e Integração Acadêmica
Maria de Fátima Mantovani
Coordenadoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia
Graciela Inez Bolzon de Muniz
Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu
Vânia Aparecida Vicente
TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS 
Secretaria da PRPPG
Tânia Marcia Catapan
Secretaria da Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu
Eloisa Maria da Silva Souza
Margareth Bianchesi Santos
Regina Célia Montrezol
Secretaria da Coordenadoria de Pesquisa e Desenvolvimento da 
Ciência e Tecnologia
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Secretaria da Coordenadoria de Iniciação Científica e Integração Acadêmica
Paula Hara da Silva
Giani de Lima Nunes
Jhonny Ivair de Lima Maciel (estagiário)
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Unidade de Bolsas e Auxílios
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Alessandra Alves de Souza
Unidade de Diplomas e Certificados 
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Periódicos e Biblioteca Digital
Mayra de Campos Mateusi
Unidade de Processamento de Dados e Informática
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Alexandre Taguti Scottini (estagiário)
Felipe Fiori (estagiário)
Felipe Maba (estagiário)
Matheus Rodrigo Marzola Leite (estagiário)
Nickolas Mennezs da Silva (estagiário)
Unidade de Orçamentos e Finanças
Adriane Pilar Xhabiaras
Andrea Gomes da Silva
Clarindo Afonso
Conceição Abadia de Abreu Mendonça
Mariane Fubek
Mileny Lasbavski
Rodrigo Leandro Pinto
Agência de Inovação - Diretor Executivo
Emerson Carneiro Camargo
Coordenador de Transferência de Tecnologia
Emerson Carneiro Camargo e Alexandre Donizete Lopes de Moraes (Interinos)
Coordenador de Propriedade Intelectual
Alexandre Donizete Lopes de Moraes
Coordenação de Empreendedorismo e Incubação de Empresas
Fernando Antonio Prado Gimenez
Secretaria Executiva
Franciele Klosowski
Universidade Federal do Paraná
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação
Coordenadoria de Iniciação Científica e Integração Acadêmica
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação agradece aos membros do Comitê Asses-
sor de Pesquisa e da Comissão de Iniciação Científica. Agradece também aos represen-
tantes do CNPq e da Fundação Araucária que compõem o Comitê Externo de Avaliação 
do 21º EVINCI e do 6º EINTI.
COMITÊ ASSESSOR DE PESQUISA
Simone Gisele de Oliveira (Agrárias)
Chirlei Glienke (Biológicas)
Beatriz H. L. Noronha Sales Maia (Exatas)
Sérgio Soares Braga (Humanas)
Márcia Aurelina de Oliveira Alves (Saúde)
Huáscar Fialho Pessali (Sociais Aplicadas)
Adriane Bianchi Pedroni Medeiros (Tecnologia)
Henrique Firkwoski (Terra)
Elisabete Takiuchi (Palotina)
Roberto Tadeu Raittz (Ed. Profissional e Tecnológica)
COMISSÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Simone Tostes (Agrárias)
Maria Regina Torres Boeger (Biológicas)
Rafael Ginane Bezerra (Educação)
José Arruda de Oliveira Freire (Exatas)
Edilene Coffaci de Lima (Humanas)
Fabricio Ricardo de Lima Tomio (Jurídicas)
Juliana Saab Rahal (Saúde)
Valter Afonso Vieira (Sociais Aplicadas)
Gustavo Henrique da Costa Oliveira (Tecnologia)
Alexandre Sachsida Garcia (Terra)
Cristiano Andrighetto (Palotina)
Lucas Ferrari de Oliveira (Ed. Profissional e Tecnológica) 
Davi José de Andrade e Silva (Litoral)
9Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
APRESENTAÇÃO
Ética e Conhecimento
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) apresenta à comunidade acadêmica, pelo 
quinto ano consecutivo, a Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (Siepe). 
Em uma série de eventos reunidos, bolsistas e voluntários de vários programas e proje-
tos de pesquisa, extensão e ensino participam apresentando seus projetos.
Farão parte da Siepe, em 2013, o 21º Evento de Iniciação Científica (EVINCI) e o 6º 
Evento de Iniciação Tecnológica de Inovação (EINTI). Ao mesmo tempo, teremos o 12º 
Encontro de Atividades Formativas (ENAF) e o 11º Evento de Extensão e Cultura (ENEC). 
Esta composição – que integra ensino, pesquisa e extensão – chega à sua quinta edi-
ção, dessa vez com o tema “Ética e Conhecimento”. O objetivo é reforçar as várias 
possibilidades que a Universidade oferece em seus três pilares, para além da simples 
integração.
Nos eventos de iniciação científica e tecnológica, as comunidades interna e externa po-
dem verificar os avanços da Universidade quanto ao desenvolvimento científico, tec-
nológico e de inovação. Além disso, verificam também a sua participação nos diver-
sos programas subsidiados, entre outras instituições, pelo Tesouro Nacional, Fundação 
Araucária e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
No EVINCI deste ano, serão apresentados 1.370 trabalhos, número consideravelmente 
maior do que o registrado na primeira edição do evento, em 1992, que foide 240. O cres-
cimento fica evidente se observarmos o histórico ao longo dos anos. No 10º EVINCI, por 
exemplo, foram 682 trabalhos apresentados. O aumento progressivo de inscritos reflete 
o esforço coletivo para a melhoria e expansão dos programas institucionais na UFPR. O 
programa de iniciação científica – mais antigo da instituição – vem sendo impulsionado 
pelo interesse e pela participação dos alunos. 
Neste ano, percebe-se também um expressivo aumento em relação aos trabalhos de 
desenvolvimento tecnológico e de inovação. Não só pela participação do Instituto de 
Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC) como parceiro, mas pelo grande número 
de bolsas fornecidas pelo CNPq, resultado do incentivo governamental para esta moda- bolsas fornecidas pelo CNPq, resultado do incentivo governamental para esta moda-para esta moda-
lidade em anos anteriores. 
O livro de resumos do 21º EVINCI e 6º EINTI está separado em duas partes e foi publicado 
respeitando-se as divisões das áreas do CNPq. Estão dispostos em ordem alfabética por 
departamentos e nome de aluno, sendo:
Ciências Exatas e da Terra (190 alunos EVINCI e 20 EINTI); Ciências Biológicas (228 
alunos EVINCI e 05 EINTI), Engenharias (144 alunos EVINCI e 41 EINTI); Ciências da 
Saúde (174 alunos EVINCI e 07 EINTI); Ciências Agrárias (255 alunos EVINCI e 13 EIN-
TI); Ciências Sociais Aplicadas (154 alunos EVINCI e 04 EINTI); Ciências Humanas (144 
alunos EVINCI) e Linguística, Letras e Artes (47 alunos EVINCI) e Multidisciplinar (31 
alunos EVINCI e 01 EINTI).
A Coordenação de Iniciação Científica e Integração Acadêmica da Pró-Reitoria de 
Pesquisa e Pós-Graduação agradece aos membros dos Comitês Setoriais de Pesquisa, 
à Comissão de Iniciação Científica, aos membros do Comitê Assessor de Pesquisa, aos 
10 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
membros dos Comitês externos de avaliação, aos consultores ad hoc e a todos que ava-
liaram relatórios, resumos e projetos de pesquisa.
A Instituição destaca e agradece também aos orientadores sem os quais os programas 
institucionais de Iniciação Científica e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação não 
teriam sucesso. Agradecemos, ainda, todos aqueles que deram apoio financeiro para a 
realização destes eventos, aos parceiros da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e Pró- 
Reitoria de Graduação.
Edilson Sérgio Silveira
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós- Graduação
Maria de Fátima Mantovani
Coordenadora de Iniciação Científica e Integração Acadêmica
A tabela abaixo mostra a evolução destes Programas Institucionais (PIBIC e PIBITI) 
ocorrida nos últimos cinco anos, bem como a quantidade de bolsas advindas das dife-
rentes fontes de fomento para a UFPR.
Edital Bolsas 
CNPq
Bolsas Fundação 
Araucária
Bolsa 
UFPR/TN
Alunos 
Voluntários
Trabalhos apresentados 
no EVINCI/EINTI
PIBIC
2008/2009 319 64+60AF 160 376 17º EVINCI- 1142
2009/2010 339+ 2AF 70+60AF 200 467 18º EVINCI- 1217
2010/2011 370+25AF+ 
11PIBIC/EM
60 AF+ 6 IC-JR 235 529 19º EVINCI- 1302
2011/2012 363+ 23 AF 180+ 06 IC JR 220 369+ 20º EVINCI-1322
2012/2013 365+22 AF 180+15 AF 220 253+47 AF 21º EVINCI-1368
2013/2014 367+24AF 180+ 30AF 220 479+47 AF 22º EVINCI 2014
PIBITI
2008/2009 15 - 08 2º EINTI-17
2009/2010 15 20 39 3º EINTI-42
2010/2011 55 05 02 4º EINTI- 50
2011/2012 55 20 19 5º EINTI- 112
2012/2013 54+ 23 FUNTEL 20 13 6º EINTI -90
2013/2014 44 20 31 7º EINTI-2014
Legenda: AF - Ações Afirmativas; EVINCI - Evento de Iniciação Científica; EINTI - Evento de Iniciação em 
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científi-
ca; PIBITI - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; 
PIBIC-EM - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Ensino Médio; e IC- JR - Iniciação 
Científica Júnior.
11Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
SUMÁRIO
EVINCI
 CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA.............................................. 15
 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ..........................................................113
 ENGENHARIAS ....................................................................... 229
 CIÊNCIAS DA SAÚDE ............................................................. 303
 CIÊNCIAS AGRÁRIAS ............................................................. 393
 ÍNDICE DE AUTORES ............................................................. 523
21
6
EVINCI
ufpr
21
6
Ciências Exatas 
e da Terraufpr
17Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
Atualmente, uma das interpretações da variabilidade à longo prazo no clima e registros biológicos baseia-se no conceito de “regimes'' e “mudan-
ças de regime”, que podem ser definidos como alterações inesperadas que contrastam com estados permanentes de qualquer sistema complexo 
ou por longos intervalos no qual as observações permanecem acima ou abaixo do valor da média global. O intuito deste trabalho é analisar os 
dados de conteúdo de calor e nível do mar nos oceanos, a partir de dados globais e regionais (oceanos Atlântico, Atlântico Norte, Atlântico Sul, 
Pacífico, Pacífico Norte, Pacífico Sul, Hemisfério Norte, Hemisfério Sul e o Oceano Global), concomitantemente a dados pluviométricos locais 
(Curitiba, Piraquara, Colônia Cachoeira, Morretes, Véu da Noiva e Porto Amazonas), entre os anos de 1925 e 2012, que podem estar associados 
a índices como o Multivariate Enso Index (MEI), North Atlantic Oscillation (NAO), Mixing Layer Depth (MLD). Tem como objetivo estabelecer 
a linha temporal das mudanças de regime e suas inter-relações, além de investigar trabalhos que apontam que mudanças em pequenas escalas nas 
observações de alguns parâmetros estão diretamente ligadas a mudanças na dinâmica na escala global. Os dados de pluviosidade foram obtidos do 
Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR) e os dados de nível do mar global foram retirados dos bancos de dados do Permanent Service for 
Mean Sea Level (PSMSL) e índices como MEI, NAO e MLD, do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), de 1955 a 2006. 
Por fim, os dados de conteúdo de calor do National Oceanic and Atmospheric Administration & Estuary Restoration Act (NOAA – ERA), de 1955 
a 2011. Estes foram organizados na planilha eletrônica Excel com a finalidade de realizar a compilação e o estudo das variações de regime através 
do algorítimo definido por Sergei Rodionov em 2005 do Regime Shift Index (RSI). No banco de dados, assim criado, é aplicado o cálculo do RSI 
usando como controle as mudanças na média, pela aplicação sequencial do test-t de Studen, e da variância, baseada no teste-F. Os resultados se 
mostraram compatíveis com pesquisas relacionadas às variações climáticas, especialmente na mudança de regimes após a década de 70, quando se 
iniciou um novo modo na tendência do aquecimento climático global. A partir destes, será possível estabelecer uma linha cronológica das mudanças 
de regime, bem como descartar relações de causa-efeito ou covariação, e acompanhar suas alterações em diversas escalas, além de verificar suas 
influências e explorar as inter-relações globais.
MUDANÇAS DE REGIME NAS TROCAS DE ENERGIA NOS OCEANOS 
Aluno de Iniciação Científica: Aline Yuriko Harada (PIBIC/CNPq)
Curso: Oceanografia - Pontal do Paraná (MT)
Orientador: Eduardo Marone
Departamento: Centro de Estudos do Mar
Setor: Setor de Ciências Exatas
Palavras-chave: Mudanças de Regime, Conteúdo de Calor, Nível do Mar
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0001 Tema Projeto
O termo fragilidade ambiental está associado à possibilidade de um sistema sofrer interferências, ou de ser modificado. Desta forma está dire-
tamente relacionado a áreas que são sensíveis a impactos ambientais e a danos que podem ser causados ao meio ambiente, principalmente pela 
ação antrópica. Alterações nos componentes da natureza, como relevo, solo, vegetação, clima e recursos hídricos acarretam o comprometimento 
da funcionalidade do meio ambiente, estas alteraçõespodem quebrar o estado de equilíbrio. Por este motivo é importante o estudo da fragilidade 
ambiental, pois fornece ferramentas que indicam, por exemplo, as possibilidades de utilização do solo de forma que venham a suprir as necessidades 
das populações locais de maneira sustentável, evitando a degradação do ambiente. Também é de extrema importância ao Planejamento Ambiental, 
porque proporciona uma melhor definição das diretrizes e ações a serem implementadas no espaço físico-territorial, servindo de base para o zone-
amento e fornecendo subsídios à gestão do território. Quando se trata do estudo da fragilidade ambiental, a forma mais utilizada para se realizá-lo, 
é através da analise de mapas, por isso o objetivo geral desta pesquisa é a criação de um programa, cuja função, é a geração de mapas de Índice de 
Fragilidade Ambiental utilizando metodologia IFA proposta por Leandro (2013), na qual se utiliza conhecimentos das Ciências Geodésicas e áreas 
afins, visando gerar subsídios para políticas de planejamento e gestão ambientalmente adequada da área de estudo, a Bacia do Rio Atuba, situada na 
região nordeste do município de Curitiba, com área de 127,43 km². O programa vem sendo desenvolvido através de uma rotina Matlab e implemen-
tado de forma que até pessoas leigas possam utilizá-lo de forma simples e intuitiva. Para garantir a eficácia da rotina e validá-lo utilizou-se mapas 
de fragilidade ambiental aplicando a metodologia IFA no software ArcGis. Ao analisar o resultado final pode-se perceber que a Bacia do Rio Atuba 
possui índices de fragilidade baixos, sendo que, 46,54 % da área apresenta fragilidade muito baixa, 46,45 % baixa, 6,87% media e 0,13% alta, esta 
área não possui regiões com índice de fragilidade muito alto. E que a rotina permitiu delimitar adequadamente as áreas com índice de fragilidade 
médio e alto tornando mais eficaz o planejamento de diretrizes e ações nessa bacia.
IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA PARA A GERAÇÃO DE MAPAS DE 
INDICE DE FRAGILIDADE AMBIENTAL
Aluno de Iniciação Científica: Amanda Pereira Antunes (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Engenharia Cartográfica e de Agrimensura (MT)
Orientador: Diuliana Leandro
Departamento: Geomática
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Fragilidade Ambiental, Mapas de Índice de Fragilidade Ambiental, Planejamento e Gestão Ambiental
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0002 Tema Projeto
18 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
O ambiente costeiro é constantemente modificado e influenciado por um complexo sistema de forças e processos. A ilha de São Francisco do 
Sul - SC (26º14’S, 48º38'W) possui grande porção de seu território formada pela Planície Costeira, envolvendo terrenos de sedimentação atual de 
extrema fragilidade. O presente trabalho tem como objetivo principal detectar células de deriva litorânea através das características granulométricas 
dos sedimentos praiais que foram analisadas pelo granulômetro Bluewave S3500, utilizando o software MICROTRAC e o analisador de Imagens de 
partículas SIA que determinou a esfericidade e o arredondamento. Para a obtenção de vetores de tendência de transporte sedimentar foram utilizados 
os parâmetros gerados pelo granulômetro que posteriormente foram passados pelo software GSTA. A praia da Enseada, com um caráter protegido 
das ondas oceânicas, indicou vetores convergentes de tendência de transporte para a sua porção média, o que pode indicar uma característica erosiva 
neste ponto. Neste ponto, ambos, o grau de arredondamento e de esfericidade média estão em torno dos 62%, o que é bastante diferente das demais 
mensurações que variam progressivamente entre os 65% e os 68%. Na Praia Grande, onde a energia das ondas é maior, foram verificados dois 
pontos de convergência de vetores, onde os graus de arredondamento (67-69%) e esfericidade (71-73%) foram maiores que os demais. Intercalado a 
estes, foi verificada uma convergência de vetores que apresenta graus de arredondamento em torno dos 63% e de esfericidade de 72-74%. Portanto, 
foi verificado um padrão inverso de relações entre o encontrado em praias com energias de ondas diferentes. Outras análises ainda estão em curso 
como forma de elaboração de publicações científicas. No entanto, pode-se notar uma correlação entre a esfericidade e o arredondamento dos grânu-
los com a convergência das células de deriva litorânea da praia da Enseada que não ocorre na Praia Grande devido principalmente as disparidades 
entre forças e processos que essas praias apresentam.
IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULAS DE DERIVA LONGITUDINAL LITORÂNEA, 
NAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO SUL (SC).
Aluno de Iniciação Científica: Ana Paula de Martini de Souza (Pesquisa voluntária)
Curso: Oceanografia - Pontal do Paraná (MT)
Orientador: Marcelo Renato Lamour
Departamento: Centro de Estudos do Mar
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Células de Deriva, Tendência de Transporte, São Francisco do Sul
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0003 Tema Projeto
O jundiá (Rhamdia quelen) é um peixe de água doce e hábitos bentônicos, que pode ser encontrado no fundo de lagos de água salobra por suportar 
até 0,9 g/L de sal na água. O uso de sal (NaCl) em cultivos dulcícolas tem sido empregado não apenas para auxílio na regulação osmótica dos peixes 
e como método profilático á possíveis doenças,mas como atenuante ao processo de estresse destes animais. O objetivo desse trabalho foi avaliar as 
respostas fisiológicas do jundiá ao estresse do transporte sob diferentes concentrações de cloreto de sódio na água. O experimento teve início com a 
despesca de dez peixes provenientes de viveiro escavado,para avaliação do estado basal (GC). Para o transporte (duração de 3 horas) foram utilizados 
330 peixes (25,91 ± 2,16 cm e 360,98 ± 99,20 g) do mesmo viveiro, que foram distribuídos em três caixas de transporte com capacidade de 250 litros 
cada, que compuseram os tratamentos: 0 (T0); 8 (T8) e 12 (T12) gramas de NaCl/L. Para avaliação do estado fisiológico, foram retiradas amostras 
de sangue de dez peixes de cada tratamento com intuito de analisar as seguintes variáveis sanguíneas: cortisol, glicose, sódio, cloretos, potássio e 
cálcio. Os parâmetros de qualidade da água como: ph, oxigênio dissolvido, temperatura e amônia da água do transporte, foram acompanhados e 
sofreram pouca alteração e mantiveram-se dentro das condições aceitáveis para a espécie. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, 
as médias foram submetidas à ANOVA e quando apresentadas diferenças, comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5%. Para o cortisol, os peixes 
do GC apresentaram-se com níveis elevados, contudo, não houveram diferenças significativas entre os tratamentos e entre os tratamentos e o GC. 
Os níveis de glicose plasmática apresentaram-se maiores nos peixes do T8 em relação aos peixes do GC, não apresentando diferença com os demais 
tratamentos, porém, os peixes do T12 apresentaram tendência de elevação, acompanhando o perfil dos peixes do T8. As alterações iônicas apresen-
taram níveis elevados de sódio nos peixes do T8 e T12, já o cloreto sérico apresentou diminuição nos peixes do T12 em relação os peixes do GC e 
T0. O potássio não apresentou diferença entre os tratamentos e para o cálcio observou-se elevação nos peixes do T8 e T12. Com estes resultados foi 
possível concluir que o uso de sal, nas concentrações testadas, provocou aumento na glicose e alterações iônicas, quando comparados ao GC e ao T0, 
deste modo não sendo recomendado o uso destas concentrações, sugerindo novos testes em menores concentrações.
RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DO JUNDIÁ RHAMDIA QUELEN AO ES-
TRESSE DO TRANSPORTE SOB DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE 
CLORETO DE SÓDIO NA ÁGUA.
Aluno de Iniciação Científica: Ananda Letícia Almeida Cordeiro (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Tecnologia em Aqüicultura - Pontal do Paraná (MT)
Orientador: Fabiano Bendhack
Departamento: Centro de Estudos do Mar
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Sangue, Peixe, Anatomia
Área de Conhecimento:10000003 
Nº 0004 Tema Projeto
19Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
Com o propósito de realizar estudo da dinâmica e evolução da praia de Brejatuba, no município de Guaratuba-PR, o projeto tem como objetivo 
determinar se há influência mineralógica dos sedimentos do rio Saí Guaçu nos sedimentos da linha de costa da praia, a proporção desses minerais 
e se possível os eventos geológicos que propiciam essa influência. A realização da pesquisa consistiu em separar, analisar e comparar os minerais 
pesados presentes no rio com os da face praial coletados no inverno de 2011 e que compreendem nove pontos de coleta. Os sedimentos da linha de 
costa já haviam sido processados e analisados por pesquisadores do Laboratório de Estudos Costeiros - LECost - da UFPR. Os minerais do rio foram 
processados e analisados pela presente bolsista. A preparação das amostras consistiu na elutriação de 100 gramas de cada material para a eliminação 
de sais solúveis e frações finas, na secagem em estufa e no peneiramento. O peneiramento é feito despejando-se cada amostra separadamente sobre 
um conjunto de 11 peneiras sobrepostas, com malhas de 2,000 mm a 0,062 mm, que são colocadas sobre um agitador mecânico por 15 minutos; as 
frações finais peneiradas são pesadas em uma balança digital, identificadas e armazenadas. Para a confecção das lâminas para análise foram utilizadas 
as frações de areia muito fina, pois elas reúnem os sedimentos diretamente abaixo da moda da distribuição dos minerais pesados. O material selecio-
nado foi separado em minerais leves e pesados por separação densimétrica em bromofórmio (CHBr3, densidade 2,8g/cm³) e em seguida, com um 
imã, foram retirados os minerais magnéticos (ilmenita, magnetita) e produzidas lâminas com os minerais pesados. Os grãos pesados foram contados 
e analisados ao microscópio petrográfico. A partir da interpretação dos resultados obtidos concluiu-se que os minerais do rio Saí Guaçu têm uma 
elevada influência na variação e na proporção mineralógica dos sedimentos da linha de costa de Brejatuba. Foi possível observar que a proporção 
de zircão que ingressa no sistema hidrodinâmico e deposicional diminui em direção norte da praia, e que a apatita e a hornblenda aumentam em 
direção norte. Isso confirma a hipótese de que além do rio e da deriva litorânea efetivos no transporte, deposição e dinâmica dos sedimentos da praia, 
existe uma entrada de sedimentos oriundos de outro local, podendo ser dos córregos que deságuam em Brejatuba - que infelizmente se encontravam 
canalizados impossibilitando a coleta de material - da plataforma continental ou do próprio Morro do Cristo, ao norte da praia. 
COMPARAÇÃO ENTRE OS MINERAIS PESADOS DOS SEDIMENTOS 
FLUVIAIS COM OS DA LINHA DE PRAIA NO LITORAL PARANAENSE
Aluno de Iniciação Científica: Bianca de Andrade Colle (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Geologia (MT)
Orientador: Maria Cristina de Souza
Departamento: Geologia
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Minerais Pesados, Brejatuba, Dinâmica Sedimentar
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0005 Tema Projeto
O Sistema Aquífero Guarani (SAG) formado pelas sequências arenosas das formações Pirambóia e Botucatu, é usado, no Estado do Paraná, para 
fins de abastecimento público, balneabilidade ou uso industrial, com profundidades variando de 100 a pouco mais de 1.200 m e temperaturas, medi-
das na surgência, variando de 18 °C a 68 °C. Essas temperaturas caracterizam o SAG como um sistema geotérmico de baixa entalpia dominado por 
água, impossibilitando o seu aproveitamento para a produção de energia elétrica por meio de usinas geotérmicas convencionais, mas não inviabili-
zando a produção de energia elétrica a partir de usinas binárias ou suas equivalentes. O objetivo principal desta pesquisa é investigar potencialmente 
promissoras para o aproveitamento de energia geotermal no SAG, pelo uso de geotermômetros químicos (sílica e iônicos), que é um procedimento 
consagrado e aplicado em todos os lugares do mundo onde haja ocorrência de águas termais. O desenvolvimento desta pesquisa envolve os seguin-
tes procedimentos: (a) compilação, avaliação, padronização e organização de um banco de dados hidroquímicos, hidrotermais e cartográficos de 
poços do SAG; (b) estimativas da temperatura da água no reservatório, avaliando o estado de equilíbrio químico de espécies minerais em solução 
e pelo cálculo da temperatura de equilíbrio aplicando-se geotermômetros de sílica apropriados. Resultados preliminares desta pesquisa indicam 
um gradiente geotérmico 26,6 °C km-1 e que as concentrações de sílica nas amostras de água apresentam-se saturadas em relação ao quartzo e 
insaturadas em relação à sílica amorfa. As temperaturas máximas calculadas com diversos geotermômetros químicos, baseados nas condições de 
equilíbrio da sílica, ficaram compreendidas entre 72 °C e 103 °C, caracterizando o SAG como um sistema hidrotermal de baixa entalpia. Na conti-
nuidade desta pesquisa está prevista a inclusão de novos dados, o que possibilitará identificar e detalhar áreas com anomalias hidrotermais no SAG, 
potencialmente favoráveis à produção de energia elétrica geotermal na Bacia Sedimentar do Paraná. A depender dos resultados, os procedimentos 
adotados nesta pesquisa poderão servir de modelo de prospecção geotermal em outra partes do território brasileiro, onde ocorram águas termais.
APROVEITAMENTO DE ENERGIA GEOTÉRMICA DO SISTEMA AQUÍFERO GUA-
RANI (SAG), NO ESTADO DO PARANÁ, PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Aluno de Iniciação Científica: Bianca Lemos Rocha (Bolsista permanência)
Curso: Geologia (MT)
Orientador: Eduardo Chemas Hindi
Departamento: Geologia
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Sistema Aquífero Guarani, Hidrotermalismo, Geotermômetros de Sílica
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0006 Tema Projeto
20 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
Um importante processo oceanográfico observado durante os períodos de outono e inverno, na plataforma continental da costa sul-sudeste do Brasil, 
é a penetração de águas frias e de baixa salinidade. Estas águas originadas nas latitudes mais altas, incluindo o estuário do Rio da Prata, a Plataforma 
Continental Argentina e a região oeste da Zona de confluência das Correntes do Brasil e Malvinas, são transportadas para o norte sobre a Plataforma 
Continental Brasileira, influenciando na produtividade biológica da região. Estudos sobre a dinâmica de dispersão da pluma do Rio da Prata (PRP), 
menos salina e com baixas temperaturas, mostram que ela pode estender-se até 23ºS. Com o objetivo avaliar a variabilidade interanual (2003-2012), 
nos meses de maio a setembro, da fertilização PRP sobre a plataforma continental sul-sudeste, utilizei imagens do sensor MODIS para análise de 
parâmetros geofísicos, como temperatura de superfície do mar (TSM), concentração de clorofila e coeficiente de extinção da luz (kd490) ao longo de 
uma série temporal de dez anos. A região escolhida cobre o litoral de São Paulo, até Santa Catarina (entre 24ºS e 29ºS / 46º30’W e 49ºW). Os ventos 
também podem influenciar na dispersão de plumas de rios, portanto dados meteorológicos de quatro estações foram utilizados. Análises visuais pré-
vias mostraram altas correlações entre os parâmetros. Foi observada a direta relação entre altas taxas de clorofila com altos coeficientes de extinção 
de luz seguindo o padrão de dispersão das águas mais frias indicadas nas imagens de TSM. Para as análises iniciais, três áreas foram delimitadas ao 
longo da plataforma, a primeira aproximadamente a 24ºS, a segunda a 26ºS, próxima à Baía de Paranaguá e a terceira, 28ºS. A partir dos resultados 
foi possível observar um padrão de diminuição das médias mensais de TSM para as áreas. Na primeira, os valores ficaram entre 19ºC e 24ºC, exceto 
para o ano de 2007, cuja média atingiu 18ºC em junho devido ao fenômeno de La Niña. Na segunda área, as médias ficaram entre 23ºC e 18ºC, com 
variações pouco significativas, exceto para maio e julho de2007. A terceira área apresentou as menores médias, comportamento que pode ser atribuí-
do à passagem da PRP na região. Os valores diminuíram ao longo dos meses, ficando em torno dos 21ºC e 17ºC, exceto para os anos de 2007 e 2010, 
cujos valores atingiram 16ºC nos meses de junho e agosto. Sendo assim, pode ser possível que a passagem da PRP tenha acentuado os baixos valores 
mensais de TSM, principalmente nas duas últimas áreas. As análises dos demais parâmetros continuam em andamento.
DINÂMICA E FORÇANTES DA FERTILIZAÇÃO REMOTA DA PLATAFOR-
MA CONTINENTAL PARANAENSE.
Aluno de Iniciação Científica: Brenda Borges Mendonça (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Oceanografia - Pontal do Paraná (MT)
Orientador: Maurício Almeida Noernberg
Departamento: Centro de Estudos do Mar
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Pluma do Rio da Prata, Fertilização da Plataforma Sul-Sudeste, Imagens de Satélite
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0007 Tema Projeto
Existem inúmeros trabalhos científicos que têm como objetivo entender, interpretar e mapear a Província Magmática do Paraná, composta pelos 
derrames cretáceos da Formação Serra Geral, que cobrem aproximadamente 75% da superfície da Bacia do Paraná, sendo caracterizados em sua 
maioria como basaltos de natureza toleítica. Trata-se de uma das maiores manifestações vulcânicas em regiões continentais do mundo, com 800.000 
km³ em volume de rocha. A maior parte desses derrames é composta por rochas básicas, porém há a ocorrência de rochas intermediárias e ácidas. 
O objetivo desse trabalho é compreender a história e a evolução dos fluidos pós-magmáticos associados aos derrames da Província Magmática 
do Paraná, a partir da análise de clastos de brechas vulcânicas formadas nos eventos interderrames na região sudoeste do Estado do Paraná. As 
amostras utilizadas no trabalho foram coletadas na pedreira Pauluk, localizada na Serra do Paredão, em Cruz Machado (PR). Foi realizada pesquisa 
bibliográfica para entender e identificar os principais minerais que preenchem amígdalas. Em seguida realizou-se análise petrográfica. As brechas 
são compostas por clastos de basalto envoltos em matriz arenosa-siltosa. Os clastos são compostos por labradorita e augita que ocorrem como 
fenocristais e na matriz; e minerais opacos. Os minerais estão envolvidos por vidro vulcânico oxidado. A matriz é composta por quartzo, opacos, 
micas e material siltoso. Em alguns casos, nota-se orientação dos minerais da matriz. As amígdalas dos clastos são preenchidas por zeólitas, sílica 
microcristalina, celadonita, que preenche totalmente ou ocorre nas bordas das amígdalas e carbonato. Possuem formatos variados, sendo globula-
res, oblatas e ameboides, podendo ser semicirculares e compõem entre 5% e 30% do volume total dos clastos variando entre 0,01 mm até 4 cm de 
tamanho. As amigdalas das porções mais externas dos clastos foram parcialmente preenchidas pela matriz, evidenciando uma certa plasticidade dos 
clastos durante a formação da rocha. As brechas possuem estrutura laminada plano-paralela e textura sustentada pela matriz. As texturas observadas 
nos clastos são: fanerítica subafírica a porfirítica, subofítica a intergranular, hipohialina a hipocristalina com plagiocásio intersertal; e a estrutura 
é amigdaloide e de fluxo. Em uma próxima fase do projeto, análises por difração de raio X serão realizadas com a finalidade de diagnosticar os 
minerais que preenchem amígdalas e diferenciar as espécies de carbonato e zeólitas encontrados. 
CARACTERIZAÇÃO DOS FLUIDOS PÓS-MAGMÁTICOS DE PREEN-
CHIMENTO DE AMÍGDALAS EM ROCHAS VULCÂNICAS DA PROVÍNCIA 
MAGMÁTICA DO PARANÁ.
Aluno de Iniciação Científica: Bruno Guimarães Titon (PIBIC/CNPq)
Curso: Geologia (MT)
Orientador: Eleonora Maria Gouvea Vasconcellos Colaborador: Otavio Augusto Boni Licht
Departamento: Geologia
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Brechas Vulcânicas, Província Magmática do Paraná, Basalto
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0008 Tema Projeto
21Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
O trabalho visa monitorar temperatura e umidade de um ambiente não controlado através da criação de uma rede de sensores ligada a um compu-
tador. A montagem consiste em uma rede MODBUS construída através do protocolo RS485 com dois arduinos, sendo um deles o modelo UNO 
que servirá de escravo, o segundo modelo MEGA, que servirá de mestre, ambos serão alimentados através da fonte externa e quatro sensores de 
temperatura e umidade DHT11 para medição da temperatura ambiente em torno de duas antenas localizadas na Geodésia dentro da Universidade 
Federal do Paraná. Os Arduinos que são plataformas de prototipagem eletrônica de hardware livre, projetada com um microcontrolador de placa 
única, com suporte de entrada/saída embutido, com ferramentas acessíveis, de baixo custo, flexíveis e fáceis de usar, nos quais, o programa para 
a execução da rotina de leitura dos sensores será desenvolvido. Os sensores ficarão dispostos dois em cada local e servirão para monitorar a in-
terferência da temperatura e umidade dentro e fora da área fechada em torno da antena. Esses dados serão enviados para um computador com o 
EXCEL instalado, através dos microcontroladores, e no mesmo será feito um arquivo no qual estarão setadas as colunas com as entradas de valores 
conforme a programação, como por exemplo, uma coluna para aquisição de temperatura interna, temperatura externa, umidade interna e outra para 
aquisição dos valores de umidade externa, em seguida, no mesmo arquivo, serão gerados gráficos com períodos específicos para verificação da va-
riação dos valores. O sistema consistirá em um computador que ficará exclusivo para o sistema pelo período necessário de aquisição dos resultados. 
A aquisição do dados se torna importante para o trabalho como um todo, visto que serão esses dados que mostrarão se há interferência ou não do 
clima no desempenho das antenas.
MODELAGEM DO AMBIENTE DAS ANTENAS DE SINAIS GNSS NA CALI-
BRAÇÃO EM CAMPO E INVESTIGAÇÃO DA SUA INFLUÊNCIA NA DETER-
MINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE CALIBRAÇÃO
Aluno de Iniciação Científica: Carla Silva Dagostin (PIBIC/CNPq)
Curso: Engenharia Elétrica (Eletron.,Eletrotec.,Telecom.) (MT)
Orientador: Claudia Pereira Krueger
Departamento: Geomática
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Arduino, Rede, RS485
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0009 Tema Projeto
Interceptação é o processo pelo qual a precipitação é captada e retida pela vegetação e é perdida por evaporação sem tocar o solo. Este fenômeno 
é quantificado por meio de monitoramento em campo, podendo também ser simulado por meio de um modelo matemático. Entretanto, o levanta-
mento dos dados é indispensável para o desenvolvimento e a calibração dos modelos levando em consideração a grande variabilidade dos domínios 
morfoclimáticos. O presente trabalho tem como objetivo simular o processo de interceptação na bacia experimental do Rio Saci com o modelo de 
Rutter para vegetaçao esparsa (Sparse Rutter Model). A bacia possui área de 10,2 ha sendo 85% ocupada com reflorestamento de Pinus taeda com 
idade de 30 anos, e está localizada no município de Rio Negrinho, na região norte de Santa Catarina. A bacia experimental foi implementada em 
2005 e é mantida pelo Laboratório de Hidrogeomorfologia (LHG/UFPR), sendo que neste trabalho foram utilizadas séries históricas medidas com 
frequência de 10 minutos, no período de 2008 a 2012, referentes à precipitação externa, ao escoamento de tronco e à precipitação interna.. O modelo 
de Rutter para vegetação esparsa foi programado em Excel e aplicado para simular eventos de precipitação do período. Na calibração do modelo, 
a determinação dos cinco parâmetros foi realizada de forma manual, buscando a melhor eficiência na simulação mas mantendo o significado físico 
das grandezas. Os resultados demonstram que o modelo é capaz de simular adequadamente em linhas gerais o processo de interceptação observado 
na bacia do rio Saci. Entretanto, verificou-se queé necessário a discussão futura para adotar uma equação que compreenda a interferência da rugo-
sidade no escoamento de tronco, tornando a simulação do processo de interceptação mais precisa.
SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE INTERCEPTAÇÃO NA BACIA DO RIO 
SACI –SC
Aluno de Iniciação Científica: Eddie Gabriel Teixeira (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Geografia (M)
Orientador: Irani dos Santos Colaborador: Fernando Helmuth Syring Marangon
Departamento: Geografia
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Interceptação, Simulação, Calibração
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0010 Tema Projeto
22 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
Erliquiose Canina é uma doença, causada por uma bactéria intracelular obrigatória, da ordem rickettsia do gênero Ehrlichia, transmitida pelo 
carrapato Rhipicephalus sanguineus. A infecção com Ehrlichia canis ocorre principalmente durante a estação quente quando o vetor carrapato está 
ativo. O diagnóstico da doença pode ser difícil devido a suas diferentes fases e manifestações clinicas. Esse diagnóstico tem como base o histórico 
clinico associado a exames hematológicos, citológicos e sorológicos. A doença pode apresentar em três fazes, aguda subclínica e crônica. A fase 
aguda tem como principais sinais clínicos elevada febre, anorexia, depressão, letargia, palidez de mucosas, emaciação, ixidiose recorrente, vômitos, 
perda de peso. A fase subclínica os animais não apresentam sinais clínicos, em alguns casos pode-se observar emaciação, apetite seletivo e letargia. 
A fase crônica pode ser moderada, com sinais da fase aguda, de forma atenuada, ou recorrer com maior severidade, podendo levar o animal a óbito. 
O achado hematológico mais comum é trombocitopenia. O presente estudo observou os sinais clínicos, os resultados dos exames hematológicos e 
comparou com o resultado do exame sorológico SNAP 4DX test. Inicialmente avaliamos sinais clínicos, tais como, febre, anorexia, apatia, palidez 
de mucosas, perda de peso, vômitos, hiporexia, epistaxe bem como a presença de ectoparasitos. Dos animais avaliados 39 foram submetidos ao teste 
sorológico para Ehrlichia canis SNAP 4DX test. Os cães com apatia e hiporexia representaram 28,20%, enquanto 20,51% apresentaram vômito, 
em 17,94% febre, 15,38% palidez de mucosas, 10,25% anorexia, 7,69% perda de peso e 2,56% epistaxe. A presença de ectoparasitos foi registrada, 
em 46,15% dos cães possuíam carrapatos no momento da consulta. Comparando sinais clínicos aos do hemograma, 82,06% apresentavam trom-
bocitopenia e 15,38% linfocitose, sendo que 54% foram negativos para o SNAP 4DX. Os 17,94%, que não apresentaram trombocitopenia, desses 
apenas 28,57%, foram positivos para E. canis no teste sorológico. Podemos concluir que a avaliação clínica é importante para o direcionamento dos 
exames complementares, tais como hemograma e teste sorológico. Contudo o paciente em fase aguda pode não apresentar anticorpos ocorrendo 
falso negativo no SNAP 4DX. Para confirmação do diagnóstico é importante a combinação do exame hematológico que pode apresentar alterações 
em linfócitos e plaquetas juntamente com as alterações clínicas evidentes no animal no momento da consulta.
AVALIAÇÃO DA SOROPREVALÊNCIA DE ERLIQUIOSE EM CÃES ATEN-
DIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UFPR - CAMPUS PALOTINA
Aluno de Iniciação Científica: Evelyn Regina Marchioro (Pesquisa voluntária)
Curso: Medicina Veterinária - Palotina (MT)
Orientador: Flavio Shigueru Jojima Colaborador: Tatiane Francieli Sebastiani, Vanessa Tomazoni Stona, 
Departamento: Campus Palotina Pedro Argel Zadinello Moreira.
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Erlichia canis, Soroprevalência, SNAP 3Dx
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0011 Tema Projeto
Esse projeto teve como foco principal a interpretação de fotos aéreas obtidas da região da Serra do Mar (no estado do Paraná) em Morretes, no 
local em que ocorreram os escorregamentos no dia 11 de março de 2011, e a partir disso foi classificado e quantificado todos os escorregamentos 
identificados. A imagem escolhida para o estudo foi adequada para o objetivo dessa pesquisa, pois possui uma resolução espacial de 0,5 m, uma 
resolução temporal de 1,7 dias no nadir e uma resolução radiométrica de 11 bits, sendo tirada pelo satélite Word View 1. Após essa imagem ter sido 
devidamente georreferenciada através do software ArcGis, foi observado os blocos de rochas deslocados, as áreas iniciais de deslocamento de massa 
e todo o seu caminho percorrido até chegar nas áreas de deposição desses sedimentos e inundações na parte mais baixa do relevo. Utilizando esse 
mesmo software foi feita a digitalização dos escorregamentos e foi identificado mais de 800, sendo estes essencialmente translacionais. Ao longo 
da realização desse projeto, uma questão muito importante chamou a atenção: no ano de 2005, a Minerais do Paraná (MINEROPAR), realizou um 
projeto para o IBAMA, cujo objetivo era o mapeamento dos atributos do meio físico como subsídio à gestão de áreas protegidas, cuja área piloto era 
do Parque Nacional Saint Hilaire/Lange (mesma área de estudo desta pesquisa). Foi feito, portanto, nessa época vários mapas temáticos abordando os 
locais de maior e de menor fragilidade do meio físico. Deste modo, tornou-se de suma importância comparar os resultados obtidos nesta pesquisa, no 
evento que ocorreu em 11 de março de 2011, com os resultados que foram obtidos no trabalho realizado pela MINEROPAR em 2005, antes mesmo 
deste desastre natural acontecer e causar muitos prejuízos para a sociedade em vários aspectos. Como os resultados foram muito semelhantes, uma 
questão social de grande relevância surgiu: como prevenir de forma efetiva que esse tipo de acontecimento cause danos econômicos, ambientais e 
principalmente perdas de vidas humanas, uma vez que temos as ferramentas, tecnologia e profissionais aptos para isso. 
CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS ESCORREGAMENTOS 
OCORRIDOS NO DIA 11 DE MARÇO DE 2011 NA REGIÃO DA SERRA DO 
MAR (MORRETES)
Aluno de Iniciação Científica: Fernanda Avelar Santos (PIBIC/CNPq)
Curso: Geologia (MT)
Orientador: Rodolfo José Angulo Co-Orientador: Maria Cristina de Souza
Departamento: Geologia
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Escorregamentos, Morretes, Prevenção
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0012 Tema Projeto
23Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
Esta pesquisa teve como objetivo entender as propriedades ópticas do Sygonanthus nitens, mais especificamente explicar o que faz com que a planta 
tenha um aspecto metálico e dourado, semelhante ao elemento Ouro (Au). Foram feitos vários experimentos e muitas reflexões sobre os resultados 
experimentais, até que a resposta ficou eviente. Outras propriedades físicas e químicas da planta também foram descobertas. Foi um trabalho em 
equipe, cada pesquisador contribuiu para a obtenção da resposta. Minha parte foi medir a intensidade da luz refletida em uma amostra de Capim 
Dourado variando o ângulo de reflexão. Foi usado 4 luzes distintas: um laser azul, um vermelho, um verde e a luz visivel branca. O motivo de usar 
estas luzes em especifico, foi devido ao fato de nossa visão ter 3 tipos de sensores que captam basicamente a luz azul, verde e vermelho e com estas 
três podemosver todas as outras cores, como uma combinaçao destas. Por meio destes experimentos pude observar uma fluerescência no capim 
dourado quando excitado com luz azul, e a intensidade da luz refletida com relação ao seu angulode reflexão obdece as leis da óptica, apesar de 
nao ser perfeita a reflexão, como no caso do espelho, devido as propriedades superficiais do capim dourado (a microscopia revelou rugosidade, 
regular). Antes de iniciar qualquer experimento, foi verificado através da técnica XPS (X-rays Photoelectron Spectroscopy) que a composição do 
Sigonanthus nitens se resume a combinação de aproximadamente 1,69% de Silício, 86,58% de carbono e 11,72% de oxigênio, porém cabe ressaltar 
que a técnica XPS não detecta hidrogênio. Os dadosforam organizados em graficos tridimensionais, onde as três dimensões em questão são: ângulo 
de reflexão, intensidade e comprimento de onda da luz refletida. O detector usado no meu experimento media todo o espectro visivel da luz e um 
pouco do infra-vermelho e um pouco do ultra-violeta. 
PROPRIEDADES ÓPTICAS DO SYGONANTHUS NITENS 
Aluno de Iniciação Científica: Helton Alvares Gonçalves (Bolsista permanência)
Curso: Física (Bacharelado) (M)
Orientador: Wido Herwig Schreiner Co-Orientador: Arandi Bezerra
Departamento: Física
Setor: Setor de Ciências Exatas
Palavras-chave: Óptica, Sygonanthus nitens (Capim Dourado), Física
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0013 Tema Projeto
A Bacia Bauru é uma bacia sedimentar neocretácea do tipo continental interior localizada na porção centro-sul da América do Sul, com porções no 
Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e nordeste do Paraguai. Atualmente ocupa área de aproximadamente 
370.000 km², com espessura de até 480m. É constituída por sequência siliciclástica arenosa única, subdividida nos grupos Caiuá, depositado em 
condições desérticas, e Bauru, depositado em condições semi-áridas de lençóis de areia e leques aluviais marginais. A porção leste da bacia possui 
mais dados bibliográficos e um maior detalhamento estratigráfico, com o grupo Caiuá subdividido em suas respectivas formações, as quais na parte 
oeste ainda não foram mapeadas. Este projeto objetiva suprir essa escassez de dados com o detalhamento e atualização da estratigrafia da porção 
oeste da Bacia Bauru. O trabalho desenvolvido está relacionado com a primeira fase desses estudos e foi constituído por três etapas principais. 
Inicialmente foi feita compilação de dados publicados para avaliar o grau de conhecimento da bacia, sobretudo da porção oeste. Os dados foram 
convertidos em mapas e tabelas utilizados na preparação da fase de levantamentos de campo. Nesta etapa, foram percorridos cerca de 2.000km em 
seção regional por rodovias no Mato Grosso do Sul e Goiás em um período de seis dias, ao longo dos quais foram feitas descrições de afloramentos 
e coleta de amostras. Posteriormente foi iniciado o tratamento dos dados coletados, com revisão e refinamento das descrições, preparação de foto-
montagens e análises petrográficas de seções delgadas das amostras coletadas. Com base nisso, foi elaborado mapa com refinamento da distribuição 
geográfica das unidades e foram propostas novas seções para futuras etapas de campo. Dentre os novos dados gerados nessa fase inicial, destaca-se 
a identificação de arenitos silicificados na região centro-leste do Mato Grosso do Sul, possivelmente relacionados com os processos de silicificação 
de arenitos estudados na porção leste da bacia.
CONTEXTO DEPOSICIONAL E ESTRATIGRAFIA DA PARTE OCIDENTAL 
DA BACIA BAURU
Aluno de Iniciação Científica: Hely Cristian Branco (PIBIC/CNPq)
Curso: Geologia (MT)
Orientador: Luiz Alberto Fernandes
Departamento: Geologia
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Estratigrafia, Bacia Bauru, Geologia
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0014 Tema Projeto
24 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
A compreensão acerca dos processos hidrológicos em uma bacia hidrográfica e sua possível resposta às mudanças climáticas é fundamental para 
a compreensão do sistema hidroambiental da bacia e poderá servir de base para planejar melhores formas de gestão dos recursos hídricos e uso 
da terra. Os modelos matemáticos permitem simular cenários sobre os processos hidrológicos da bacia, auxiliando na avaliação de impactos de 
eventuais mudanças futuras. Neste sentido, este trabalho visa simular os impactos das mudanças climáticas previstas nos cenários A2 (pessimista 
em relação às emissões de gases de efeito estufa) e B2 (otimista em relação às emissões de gases de efeito estufa), desenvolvidos pelo IPCC, para 
a bacia do Rio Apucaraninha prognosticando as alterações sobre o regime de vazões na bacia, utilizando modelagem hidrológica. A bacia do Rio 
Apucaraninha está localizada nos municípios de Tamarana, Londrina, Mauá da Serra e Marilândia do Sul, região noroeste do estado do Paraná e 
possui uma área de drenagem de 504 km². Para a simulação dos cenários climáticos foi utilizado o modelo SWAT (Soil and Water Assessment Tool). 
O modelo permite a simulação de diferentes processos físicos da bacia de forma detalhada através da compartimentação da bacia em sub-bacias, que 
para este estudo foram determinadas seguindo a lógica das ottobacias. As sub-bacias foram divididas em HRUs (unidade de resposta hidrológica), 
que são conjuntos únicos de uso da terra, tipo de solo e topografia. O modelo foi calibrado e validado para a simulação do escoamento na bacia 
do Rio Apucaraninha para os dois cenários climáticos. O modelo apresentou ajustes satisfatórios em relação aos dados observados permitindo a 
reprodução das condições da bacia hidrográfica. As simulações dos cenários climáticos A2 e B2 ao serem comparadas ao clima atual resultaram 
em mudanças nas vazões, principalmente no que diz respeito à ocorrência de eventos extremos. A utilização da modelagem hidrológica juntamente 
com a aplicação de cenários de mudança climática permitiu dimensionar os impactos gerados sobre a dinâmica hidrológica da bacia sendo uma 
ferramenta útil para o planejamento ambiental. 
SIMULAÇÃO DOS IMPACTOS DE CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTI-
CAS SOBRE AS VAZÕES NA BACIA DO RIO APUCARANINHA, PARANÁ. 
Aluno de Iniciação Científica: Isabela Raquel Ramos Iensen (PIBIC/CNPq)
Curso: Geografia (M)
Orientador: Irani dos Santos Colaborador: Gilson Bauer Schultz
Departamento: Geografia
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Mudanças Climáticas, Modelagem Hidrológica, Vazão
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0015 Tema Projeto
Os polímeros de coordenação são redes compostas por centros metálicos ligados a unidades orgânicas que se repetem continuamente no espaço. 
Estes polímeros têm emergido como uma interessante área da química supramolecular, isso por causa das possibilidades de aplicações em diversas 
áreas devido às suas propriedades químicas, termodinâmicas, físicas e estruturais. Uma propriedade particularmente interessante é a formação de 
estruturas porosas o que torna esses materiais fortes candidatos para aplicação em catálise. No presente projeto, estudamos a utilização de comple-
xos derivados de [{(η6- areno)ClRu}2Cl2], em especial os polímeros formados utilizando o ligante ponte ácido benzeno-1,3,5 triacético. O ligante 
ácido benzeno – 1,3,5 triacético é conhecido por formar polímeros de coordenação com íons livres. Os derivados de [{(η6- areno)ClRu}2Cl2] 
possuem interessantes propriedades atuando como agentes anti-tumorais e catalisadores. A partir desses dois compostos foi possível sintetizar um 
novo material que segundo as análises feitas (FTIR, UV-vis, RMN e difratometria de raios X de pó) mostrou ser o polímero de coordenação idea-
lizado. Assim partimos para uma segunda etapa do trabalho que é estudar as propriedades catalíticas do composto obtido. Com base na literatura, 
foi escolhida a catálise de alcoóis secundários como objeto de estudo, pois este processo é de grande importância para química orgânica sintética. 
Foi realizada então a oxidação do 1-feniletanol (120µmL) utilizando como catalisador o polímero de coordenação sintetizado (1,35µmol, 0,001g) 
e H2O2 (115µmL) como agente oxidante em meio aquoso (10mL). Esse procedimento foi realizado para pH ácido, básico e neutro, à temperatura 
ambiente, e observou-se pouca variação na conversão do álcool, que foi de cerca de 0,53%, 0,43% e 0,5% respectivamente. Comparando-se com 
valores obtidos na literatura para um caracterizador homogêneo similar sob as mesmas condições, foi obtido 1,7%. Assim, mesmo tendo uma con-
versão mais baixa, o polímero de coordenação utilizado tem a vantagem de ser um catalisador heterogêneo, pouco solúvel e de fácil recuperação.
SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE COMPLEXOS DERIVADOS DE ARE-
NORUTENIOE BENZENOTRIACETATO
Aluno de Iniciação Científica: Isis Mani Wahl Godoy (PIBIC/CNPq)
Curso: Química (MT)
Orientador: Herbert Winnischofer Co-Orientador: Marcio Peres de Araujo
Departamento: Química
Setor: Setor de Ciências Exatas
Palavras-chave: Polimeros de Coordenação, Rutênio, Catálise
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0016 Tema Projeto
25Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
Uma pastagem bem manejada, levando-se em consideração as características edafoclimáticas e fisiológicas, é a alternativa mais econômica quando 
se fala em alimentação de bovinos. A adubação é uma importante aliada na manutenção das pastagens, levando em consideração que boa parte 
dos solos brasileiros não são capazes de fornecer nutrientes em quantidades necessárias ao bom desenvolvimento das plantas. O nitrogênio (N) 
é o principal elemento no aumento de produtividade de pastagens de gramíneas. A falta de nitrogênio (N), por afetar diretamente a produção de 
clorofila e influenciar a cor das plantas, vem sendo avaliada via tabela construída a partir de áreas com suprimento variado de N. Contudo, o uso 
exagerado de nitrogenio pode ocasionar problemas que desde o aumento do custo de produção à acidificação do solo e outro danos ao ambiente. 
Esse projeto acompanhou a condução de um experimento iniciado 29 de setembro de 2012 com a administração das doses crescentes de N, na 
Fazenda Experimental do Canguiri. O objetivo do estudo é fornecer parâmetros para que se possa explorar pastejos de forma consciente, criando 
como ferramenta para diagnose de N uma régua de tons que relacione o teor de clorofila nas pastagens com a necessidade de adubação nitrogenada. 
Essa régua deverá facilitar a recomendação da adubação de N para forrageiras, possibilitando assim a obtenção de pastos de melhor qualidade e 
produtividade. Aos 40 dias do inicio do tratamento foi observado que tanto quanto em relação à altura e à produtividade de massa fresca (kg m-2) 
os tratamentos que não receberam adubação nitrogenada tiveram o menor desempenho, enquanto os que receberam 225 e 300 kg ha-1 tiveram o 
melhor desempenho. Quanto ao teor de clorofila presente na parte aérea os tratamentos de 0 e 75 kg ha-1 foram os tiveram os menores valores, 
sendo que foi crescente do tratamento de 150 kg ha-1 ao de 225 kg ha-1, havendo um redução no tratamento de 300 kg ha-1. Ao analisar o teor de 
carotenoides somente as plantas que receberam 300 kg ha-1 apresentaram diferença, sendo que nessas plantas o quantidade foi maior. Após 75 dias 
do inicio do experimento a produtividade de matéria fresca aumento conforme maior a dose de N aplicada. Quando o experimento completou 150 
dias, apenas os tratamentos com 225 kg ha-1 diferença significativa quanto à produtividade de matéria seca, sendo a maior. Nesta mesma data não 
foi verificado diferença quanto às quantidades de clorofila e de carotenoides entre os tratamentos. Análises ainda estão sendo realizadas a fim de 
verificar o efeito dos tratamentos.
MELHORAMENTO DE CAPIM MOMBAÇA ATRAVÉS DA ADUBAÇÃO SOB 
CONDIÇÃO SUBTROPICAL
Aluno de Iniciação Científica: Julia Gonçalves Dias Fonseca Ferreira (PIBIC/CNPq)
Curso: Agronomia (MT)
Orientador: Antônio Carlos Vargas Motta Co-Orientador: Sebastião Brasil Campos Lustosa
Departamento: Solos e Engenharia Agrícola Colaborador: Rangel Consalter, Anne Luise Sass, Haline Helena Wippel 
Setor: Setor de Ciências Agrárias
Palavras-chave: Pastagem, Nitrogênio, Clorofila
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0017 Tema Projeto
As zonas de arrebentação de praias arenosas constituem locais de grande produtividade biológica e devido a elevada abundância zooplanctônica 
são consideradas áreas de crescimento e de alimentação para diversas larvas de peixes e crustáceos. No estado do Paraná, informações sobre o 
zooplâncton de praias arenosas são bastante deficientes e este estudo tem como objetivos a avaliação da composição, densidade e variação temporal 
do zooplâncton em um trecho da praia de Pontal do Sul – PR (25°34'21S; 48°20'51W). As coletas foram realizadas quinzenalmente entre Março 
de 2012 e Março de 2013. Os arrastos foram feitos na zona de arrebentação interna com uma rede cilindro-cônica com malha de 300 µm, 1,5 m de 
comprimento, 0,5 m de diâmetro de boca, equipada com um fluxômetro Hydrobios para cáculo do volume filtrado. Após os arrastos o material foi 
fixado em solução de formaldeído a 4% e neutralizado com Tetraborato de Sódio. A classificação taxonômica foi realizada com o auxílio de atlas 
específicos e as contagens feitas em placas de Bogorov sob microscópio estereoscópico. Os resultados apontaram grande variabilidade para os dados 
de temperatura, com mínima de 18oC durante o outono e máxima de 27 oC durante o verão, enquanto que a salinidade pouco variou temporalmente, 
com mínima de 30 e máxima de 36. Até o momento, foram registrados 8 grupos taxonômicos, sendo os copépodes dominantes em termos de diversi-
dade e abundância. O maior pico de densidade do zooplâncton total foi verificado no mês de março com 45.753 ind.m-3, enquanto o menor ocorreu 
em junho com apenas 165 ind.m-3. Dentre as 14 espécies de copépodes, as mais abundantes foram Pseudodiaptomus acutus, Temora turbinata, e 
Acartia lilljeborgi, com densidades médias de 1986, 1741 e 475 ind.m-3, respectivamente. A espécie mais frequente no verão foi Pseudodiaptomus 
acutus, ao passo que Temora turbinata foi mais abundante no outono e no inverno, sugerindo um padrão inverso ao observado em anos anteriores, 
nos quais Temora turbinata apresentou maiores densidades nos períodos mais quentes. Este trabalho encontra-se em andamento e as possíveis 
razões para o padrão de variação temporal encontrado, serão aqui avaliadas. 
VARIAÇÃO TEMPORAL DA BIODIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DO ZOO-
PLÂNCTON EM PONTAL DO SUL – PR.
Aluno de Iniciação Científica: Laura Maria Straub (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Oceanografia - Pontal do Paraná (MT)
Orientador: José Guilherme Bersano Filho
Departamento: Centro de Estudos do Mar
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Zooplâncton, Zona de Arrebentação, Composição
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0018 Tema Projeto
26 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
Estudos sobre hidromedusas em ambientes costeiros são ainda muito raros no Brasil, sobretudo em zonas de arrebentação, tidas como importantes 
berçários naturais para várias espécies. Em função desta realidade, o presente estudo objetiva avaliar a variação temporal da composição e densida-
de de hidromedusas, em relação à temperatura e salinidade entre Agosto de 2012 e Janeiro de 2013, na praia de Pontal do Sul – PR. As coletas foram 
realizadas mensalmente, a partir de arrastos na zona de arrebentação com uma rede cilindro-cônica (malha de 300 μm) equipada com fluxômetro 
Hydrobios. A temperatura apresentou uma variabilidade sazonal significativa, com um mínimo de 19,5 ° C durante o inverno e um valor máximo de 
29 °C durante o verão, enquanto a salinidade variou pouco e ficou entre 30 e 36. Foram registrados 14 táxons de Hydromedusae e as espécies mais 
importantes em termos de freqüência e abundância foram a holoplanctônicas Liriope tetraphylla e a meroplanctônica Obelia spp. A primeira delas 
foi mais importante durante o inverno, com 90% do total de hidromedusas, e a segunda foi especialmente abundante durante o verão, representando 
50% da composição. No inverno, o valor médio de densidade ficou em 45 ind.m-3 com um máximo de 596 ind.m-3, enquanto que no verão a média 
foi de 53 ind.m-3 com um pico de 747 ind.m-3. Chama a atenção, o fato de os menores valores terem sido observados durante a primavera, com uma 
média de 2 org. m-3. A espécie holoplanctônica L. tetraphylla é geralmente muito abundante durante todo o ano em águas costeiras do sul do Brasil. 
No entanto, as condições de verão como valores mais elevados de temperatura e de salinidade, podem beneficiar o aumento da taxa de reprodução 
de espécies meroplanctônicas, favorecendo a liberação de formas medusoidesatravés dos pólipos bentônicos, fato que explicaria a predominância 
de Obelia spp. durante o período mais quente do presente estudo.
VARIAÇÃO TEMPORAL DE HIDROMEDUSAS NA PRAIA DE PONTAL DO 
SUL – PARANÁ.
Aluno de Iniciação Científica: Lorena Silva do Nascimento (PIBIC/CNPq)
Curso: Oceanografia - Pontal do Paraná (MT)
Orientador: José Guilherme Bersano Filho
Departamento: Centro de Estudos do Mar
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Hidromedusas, Arrebentação, Variação Temporal
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0019 Tema Projeto
O objetivo deste projeto é o desenvolvimento de um sistema controle da velocidade do ar em um ambiente fechado. Sabe-se que a velocidade do 
ar é um dos fatores que influenciam o conforto térmico em edficações. Esse sinal é parâmetro, juntamente a outras variáveis – umidade do ar, tem-
peratura da sala, dentre outras relacionadas às pessoas e às atividades realizadas na sala –, para um índice PMV, que representa o conforto térmico 
do ambiente. Portanto, o resultado será integrado em um sistema de controle de conforto completo. O sistema de controle consiste em fazer um 
protótipo que seja capaz de ler um sinal analógico que indica a velocidade do ar, e atue em um vetilador de modo que a velocidade resultante seja a 
que melhor traduza o conforto térmico dos ocupantes. A primeira etapa do projeto consiste em ler o sinal analógico fornecido por um sensor de velo-
cidade de vento, modelo EE66, e mapear este sinal, utilizando um arduino, de forma indicar o resultado na tela do computador. Um controlador será 
responsável por analisar essa leitura, conforme a necessidade da sala, e aumentar ou diminuir a potência de acionamento do ventilador. A partir desse 
ponto, o sinal retorna ao arduino, onde recomeçam as etapas do projeto. O projeto conta, ainda, com o projeto de circuitos elétricos que auxiliarão 
em seu funcionamento: tendo em vista que o sinal transmitido pelo sensor de velocidade do vento varia entre 0-10V, e o arduino trabalha apenas com 
sinais entre 0-5V, é necessário aplicar um circuito divisor de tensão, de forma a adaptar o sinal ao parâmetro aceitável pelo arduino; outro circuito 
presente é o detetor de passagem por zero, que envia um pulso ao arduino toda vez que o sinal de entrada passa pelo valor zero, responsável por 
controlar o tempo de acionamento por parte do arduino; a partir dai, outro circuito, chamado circuito de disparo, é responsável em transferir o pulso 
PWM gerado pelo arduino para o ventilador, a partir do acionamento de um TRIAC presente no circuito. O resultado do projeto é um protótipo de 
controlador de velocidade do ar que possa ser integrado em um sistema de controle de conforto térmico.
CONTROLE DE VELOCIDADE DO AR EM AMBIENTE FECHADO VISAN-
DO CONFORTO TÉRMICO
Aluno de Iniciação Científica: Luis Eduardo Camilotti (PIBIC/CNPq)
Curso: Engenharia Elétrica (Eletron.,Eletrotec.,Telecom.) (MT)
Orientador: Gustavo Henrique da Costa Oliveira Colaborador: João Dias da Silva
Departamento: Engenharia Elétrica
Setor: Setor de Tecnologia
Palavras-chave: Controle de Processos, Conforto Térmico, Identificação
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0020 Tema Projeto
27Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
Neste projeto tem-se por objetivo implementar um Atlas Digital Interativo em ambiente web. Um Atlas Interativo pode ser entendido como um 
conjunto de mapas em um ambiente no qual o usuário pode manipular os dados, como por exemplo, alterar o esquema de cores em um mapa 
temático. Entretanto, quando estes mapas estão disponíveis na Internet faz-se necessário prever que qualquer usuário pode acessá-los e alterá-los. 
Algumas funções são comuns a diversas aplicações em que se utilizam mapas, como por exemplo, a navegação e a mudança de escala. A grande 
maioria destes usuários não possui conhecimento acerca de como classificar e simbolizar dados temáticos, por exemplo. Deste modo, propõe-se 
o desenvolvimento de interfaces que guiem o usuário na tarefa de classificar dados temáticos, bem como de um sistema especialista que crie uma 
base de dados para apoiar o uso. Para tal, os dados referentes a aspectos sociais do Estado do Paraná foram armazenados em uma base de dados 
PostgreSQL. As interfaces foram implementadas em ambiente web por meio de linguagem web javaScript, HTML e PHP, sendo esta para conexão 
entre a web e o banco de dados. Este último, além de oferecer suporte para consultas, gerencia também os dados de login dos usuários, de modo a 
garantir segurança e a possibilidade da inserção de novas informações no banco. A introdução de um sistema especialista também torna possível 
que, baseando-se no uso pregresso por especialistas, possa-se gerar um mapa a partir de novos dados. O processo inicia-se com a seleção de uma 
unidade de área e tema. Em seguida, por meio de caixas de diálogo são apresentadas indicações sobre o nível de medida, o método de classificação 
mais adequado aos dados, o numero de classes e o esquemas de cores. Os métodos de classificação implementados são: intervalos constantes, 
quantis, quebras máximas, desvio padrão e jenks. O usuário pode então utilizar as sugestões oferecidas pelo sistema para construir o mapa, ou caso 
o usuário seja experiente, pode tomar suas próprias decisões acerca dos parâmetros necessários para gerar o mapa e alimentar a base de conheci-
mento do sistema. Em curso, está a implementação da simbolização por meio de simbolos pontuais proporcionais e mapas de pontos de contagem.
IMPLEMENTAÇÃO DE INTERFACES INTERATIVAS PARA MÉTODOS DE 
CLASSIFICAÇÃO DE DADOS CARTOGRÁFICOS EM AMBIENTE WEB
Aluno de Iniciação Científica: Marilia Minatel (PIBIC/CNPq)
Curso: Engenharia Cartográfica e de Agrimensura (MT)
Orientador: Luciene Stamato Delazari Co-Orientador: André Luiz Alencar de Mendonça
Departamento: Geomática
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Atlas Interativos, Mapas na Web, Cartografia
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0021 Tema Projeto
A enorme preocupação com a onerosidade do tratamento de efluentes agroindustriais, frente aos padrões de disposição final tem sido foco de inúme-
ros estudos e metodologias. Tratamentos químicos envolvendo coagulação e floculação são os mais utilizados pelo baixo custo além da diversidade 
de agentes empregados de acordo com as condições de atuação. Fatores como eficiência e custo são fundamentais para a escolha do agente químico. 
Aplicabilidade com posteriores tratamentos, características do lodo gerado e volume também são requisitos básicos para o sucesso do processo. 
Coagulantes à base de Al+3 e Fe+3 são os mais utilizados pela eficácia na remoção de cargas negativas das partículas e facilidade na agregação/
floculação. Neste contexto o presente trabalho tem como objetivo o tratamento físico-químico de água residuária de biodiesel, bem como seu descarte 
adequado. Água de lavagem do biodiesel produzido por rota metílica homogênea básica foi empregada no tratamento e variáveis como pH, Turbidez, 
Cor Aparente, DQO (Demanda Química de Oxigênio) e O&G (Óleos e Graxas) foram determinadas no Laboratório de Química Analítica da UFPR – 
Palotina. Os ensaios foram submetidos a 3 diferentes tempos de floculação e 3 diferentes dosagens de coagulante seguido de decantação por 24 horas. 
Os tempos empregados foram de 5, 10 e 15 minutos e as dosagens de sulfato de alumínio e cloreto férrico foram 250, 750 e 1.250 mg.L-1, e 150, 
300 e 450 mg.L-1 respectivamente. A caracterização do efluente resultou em altos valores em todas as variáveis analisadas. DQO de 998,284-1.096 
gO2L-1, 839,77-1.360 mgL-1 de O&G, 448.000 NTU de turbidez, 1.900.000 PCU de cor aparente e pH 10,4. As eficiências de cor e turbidez foram 
as mais satisfatórias e praticamente independentes da dosagem de coagulante, influenciadas principalmente pelo tempo de floculação/decantação. 
Maiores eficiências – acima de 99% – de O&G foram observadas com sulfato de alumínio. Dispersões foram observadas nas eficiências de DQO 
(21,77-99,98%), podendo serexplicado pela baixa influência da dosagem de coagulante e por não serem suficientes de realizar quebras homogêneas 
da emulsão de partículas coloidais. O pH baixou para 3,43 nas maiores dosagens de tempo e sulfato de alumínio, pela maior remoção de hidroxilas do 
meio básico. Os resultados foram considerados de alta relevância pelas características iniciais extremamente severas. Com a maioria das eficiências 
acima de 99% e dependentes dos tempos de floculação os testes apresentaram-se atrativos do ponto de vista ambiental.
TRATAMENTO DE ÁGUAS OLEDOSAS EM SISTEMA DE FLOTAÇÃO POR 
AR DISSOLVIDO
Aluno de Iniciação Científica: Michael Feroldi (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Tecnologia em Biocombustíveis - Palotina (N)
Orientador: Dilcemara Cristina Zenatti
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Água Residuária, Biodiesel, Coagulação
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0022 Tema Projeto
28 Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
A Ocotea Porosa, conhecida popularmente como Imbuia, é uma espécie da família Lauraceae, tendo um grande desenvolvimento econômico e 
cultural na região sul do Brasil, onde se encontra ameaçada de extinção. Pinus Glabra, da família Pinaceae, faz parte das espécies do sul dos Esta-
dos Unidos, sendo este, uma das opções para o reflorestamento no sul do Brasil, sendo assim, estes dois plantios, foram utilizados no estudo, com o 
objetivo de analisar suas diferenças em relação à diversidade faunística e variações da entomofauna terrestre associada com cada ambiente, saben-
do, que os dois plantios apresentam características próprias, sendo a Imbuia uma espécie nativa e Pinus uma espécie introduzida. Os trabalhos de 
campo foram realizadas na fazenda experimental da Universidade Federal do Paraná, em Rio Negro. As coletas foram realizadas de março a maio 
de 2013, sendo feitas quinzenalmente, concluindo a estação de Outono. Foram utilizadas 16 armadilhas do tipo “pitfall”, sendo oito por ambiente 
(blocos), das quais foram confeccionadas com potes recicláveis de 14 cm de altura, alinhados à superfície do solo, sendo preenchidos com água, sa-
bão e sal para conservação dos espécimes. Após as coletas, os insetos foram transportados para o Laboratório de Proteção Florestal da UFPR, onde 
foram triados, identificados e analisados os dados, para os cálculos faunísticos e ocorrência significativa da entomofauna em relação aos ambientes. 
As coletas resultaram em 6157 indivíduos no ambiente de Pinus e 1722 em Imbuia, distribuídos em 16 ordens, sendo 14 ordens para Imbuia e 16 
para Pinus, da qual as ordens Thysanura e Thichoptera ocorreram exclusivamente em Imbuia. No plantio de Pinus, a ordem Collembola foi domi-
nante, sendo que o predomínio dessa ordem no ambiente, possivelmente está relacionado com sua adaptação a ambientes úmidos, na superfície do 
solo, se localizando próximo a serrapilheira situada no solo do ambiente. No ambiente de Imbuia, a ordem Diptera se teve maior ocorrência, pois 
os indivíduos desta ordem ocorrem em vários habitats diferentes, sendo que a vegetação rasteira é um fator positivo para sua sobrevivência, pela 
diversidade faunística e polinização, dentre outros fatores positivos para os indivíduos. Dessa forma, o ambiente de Pinus apresentou menor índice 
de diversidade de margalef (0,73), embora tenha apresentado maior número de indivíduos, e a floresta de imbuia apresentou maior diversidade de 
ordens (1,18), concluindo como o ambiente mais equilibrado e diversificado, devido a melhor distribuição dos indivíduos.
ENTOMOFAUNA TERRESTRE AGREGADA A PLANTIOS FLORESTAIS DA 
ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE RIO NEGRO, PR
Aluno de Iniciação Científica: Raiza Serena Barbosa Voltan (Bolsista permanência)
Curso: Engenharia Florestal (MT)
Orientador: Nilton José Sousa Co-Orientador: Marcelo Dias de Souza
Departamento: Ciências Florestais Colaborador: Amanda Ribeiro Negreiros, Mayara Antunes Iancheski
Setor: Setor de Ciências Exatas
Palavras-chave: Diversidade, Entomofauna, Dominância
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0024 Tema Projeto
O Sistema Aquífero Guarani (SAG) é um dos maiores aquíferos do mundo, com uma extensão de aproximadamente 1,2 x 10^6 km2, dos quais, 
pouco mais de 130.000 km2 ocorrem em território paranaense. No Estado do Paraná, as águas captadas nesse aquífero são usadas, principalmente, 
para fins de abastecimento público. No entanto, resultados imprevistos quanto à qualidade de suas águas, obtidos nas perfurações para captação de 
água para abastecimento público, mostram que a qualidade das águas armazenadas não atende aos requisitos legais para consumo humano, in natura, 
no que diz respeito a alguns parâmetros físico-químicos. O objetivo principal desta pesquisa é fazer um zoneamento hidroquímico do aquífero no 
âmbito do Estado do Paraná, de modo a orientar a explotação do SAG, minimizando o risco de se obter água inadequada para o consumo humano 
e perda de recursos financeiros. O zoneamento hidroquímico está sendo feito em ambiente SIG, utilizando-se dados hidroquímicos compilados no 
banco de dados do Laboratório de Pesquisas Hidrogeológicas - UFPR, utilizando-se o programa gvSIG. A base cartográfica usada para representar 
a localização dos pontos amostrados foi extraída do Mapa Geológico do Estado do Paraná, escala 1:650.000 (datum horizontal: SAD 69). Sobre a 
cópia digitalizada e georreferenciada desse mapa, fez-se a vetorização do contorno do Estado e das formações Pirambóia e Botucatu. A distribuição 
espacial dos principais parâmetros hidroquímicos será sintetizada em mapas de isovalores, em escala regional, representando os principais parâme-
tros químicos determinados nas análises físico-químicas de água, permitindo avaliar as condições de potabilidade da água, caracterizando zonas mais 
adequadas para a captação de águas do SAG para fins de abastecimento público. Como o conjunto de dados é pequeno (menor que 250 pontos), estão 
sendo testados métodos de interpolação de modo a se obter uma boa representação espacial, sendo os melhores resultados, os obtidos pela aplicação 
dos métodos de interpolação de krigagem com variograma linear (Krigagem Universal) e de funções multiquádricas. Os primeiros resultados desta 
pesquisa mostram zonas do SAG, onde parâmetros químicos (sulfato, cloreto e sólidos dissolvidos totais) apresentam concentrações acima dos 
valores máximos legais de potabilidade. Nas etapas seguintes dos trabalhos, será feita uma correlação entre as isolinhas e os principais lineamentos 
estruturais da bacia, de modo a se investigar um possível controle geológico na composição e fluxo da água através do SAG.
ZONEAMENTO HIDROQUÍMICO DO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI 
(SAG) NO ESTADO DO PARANÁ
Aluno de Iniciação Científica: Paula Cristina Neuburger de Oliveira (Bolsista permanência)
Curso: Geologia (MT)
Orientador: Eduardo Chemas Hindi
Departamento: Geologia
Setor: Setor de Ciências da Terra
Palavras-chave: Sistema Aquífero Guarani, Zoneamento Hidroquímico, gvSIG
Área de Conhecimento: 10000003 
Nº 0023 Tema Projeto
29Livro de Resumos - 21º EVINCI e 6º EINTI / Outubro / 2013
O crescimento das plantas depende do saldo de matéria seca acumulada pela fotossíntese. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar 
a eficiência de conversão da radiação solar fotossinteticamente ativa (εb) interceptada em fitomassa de plântulas de Eucalyptus dunnii Maiden. O 
experimento consistiu em dois tratamentos, representados por mudas plantadas em bandejas com densidade de 100% (TA) e de 50% (TM). Cada 
tratamento foi composto por 5 repetições, implantadas em estufa plástica com irrigação controlada. O experimento consistiu em um delineamento 
inteiramente casualizado, conduzido por um período de 170 dias. Assumindo-se que a εb seja o quociente da produção de fitomassa seca (PFS) pela 
radiação fotossinteticamente ativa interceptada (RFAint), procedeu-se com a determinação desses dois parâmetros. Para isso foram avaliadas as 16 
mudas centrais em cada repetição, visando eliminar o efeito de borda.

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