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INTMAT-1 Estrutura e Propriedades dos Metais Puros Conteúdo Propriedades dos materiais (propriedades mecânicas, térmicas e químicas) Tipos e níveis de estruturas (macro, micro-cristalinas) e ligações químicas; Estruturas cristalinas (tipos, principais estruturas cristalinas dos metais e suas características); Transformação no estado sólido (mudanças que ocorrem no metal com mudança de temperatura e a sua importância tecnológica); Microestruturas (morfologia – constituintes e grãos); Conceitos preliminares de defeitos da estrutura cristalina (definição de discordância e empilhamento, visando o entendimento de fenômenos como encruamento, contornos de grãos, alívio de tensão, etc.); Deformação a Quente e a Frio (recristalização, recuperação, crescimento de grão e encruamento); Exemplos de efeitos da deformação sobre as propriedades mecânicas do material. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPq PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS Resistência mecânica Elasticidade Ductilidade Dureza Resiliência Tenacidade COMO SE DETERMINAM AS PROPRIEDADES MECÂNICAS? A determinação das propriedades mecânicas é feita através de ensaios mecânicos, via corpos de prova e procedimentos baseados nas normas técnicas para garantir que os resultados sejam comparáveis. As normas técnicas mais comuns são elaboradas pelas: - ASTM (American Society for Testing and Materials) - ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) P R O F S IL V IO F R A N C IS C O B R U N A T T O – L ÍD E R G T F A P & M P P R O F . S IL V IO F R A N C IS C O B R U N A T T O – L ÍD E R G T F A P & M P PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPq PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS STRESS X STRAIN Fonte : Callister 7th edn. (2007) = F/A0 g = tan q Tensão de cisalhamento (F paralelo a A0) Deformação é a tangente do angulo P R O F S IL V IO F R A N C IS C O B R U N A T T O – L ÍD E R G T F A P & M P PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPq PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS STRESS X STRAIN Fonte : Callister 7th edn. (2007) Estado de tensão: A tensão depende do plano de interesse P R O F S IL V IO F R A N C IS C O B R U N A T T O – L ÍD E R G T F A P & M P PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPq PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS 1 - ENSAIO DE TRAÇÃO (obtenção da curva Tensão x Deformação) NBR- 6152 para metais Componentes básicos da máquina de ensaio: Sistema de aplicação de carga dispositivo para prender o corpo de prova Sensores que permitam medir a tensão aplicada e a deformação (extensômetro) TENSÃO = F/Ao (MPa, Kgf/mm2, ...) Como efeito da aplicação da tensão tem-se a deformação: DEFORMAÇÃO e = l/lo (mm/mm) P R O F S IL V IO F R A N C IS C O B R U N A T T O – L ÍD E R G T F A P & M P PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPq PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS TENSÃO E DEFORMAÇÃO TENSÃO = FESC/MÁX/RUP/Ao P R O F S IL V IO F R A N C IS C O B R U N A T T O – L ÍD E R G T F A P & M P PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPq PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS TENSÃO E DEFORMAÇÃO Fonte : Callister 7th edn. (2007) P R O F S IL V IO F R A N C IS C O B R U N A T T O – L ÍD E R G T F A P & M P PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPq PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS DEFORMAÇÃO ELÁSTICA Para a maioria dos metais que são solicitados em tração e com níveis de tensão relativamente baixos, a tensão e a deformação são proporcionais de acordo com a relação: Esta é a conhecida lei de Hooke e a constante de proporcionalidade “E” é o módulo de elasticidade, ou módulo de Young. As deformações elásticas não são permanentes, ou seja, quando a carga é removida, o corpo retorna ao seu formato e dimensões originais. Lei de Hooke: = Ee P R O F S IL V IO F R A N C IS C O B R U N A T T O – L ÍD E R G T F A P & M P PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPq PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%B3dulo_de_elasticidade M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS DEFORMAÇÃO ELÁSTICA Geralmente assume-se que a deformação elástica é independente do tempo, ou seja, quando uma carga é aplicada, a deformação elástica permanece constante durante o período em que a carga é mantida constante. Também é assumido que após a remoção da carga, a deformação é totalmente recuperada, ou seja, a deformação imediatamente retorna para o valor zero. Características: É reversível, desaparecendo quando a tensão é removida É praticamente proporcional à tensão aplicada (respeita a Lei de Hooke) Precede à deformação plástica PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS DEFORMAÇÃO ELÁSTICA 1. Initial 2. Small load 3. Unload F d bonds stretch return to initial Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS MÓDULO DE ELASTICIDADE OU DE YOUNG (E) É o quociente entre a tensão aplicada e a deformação elástica resultante. Está relacionado com a rigidez do material ou à resist. à deformação elástica. Está relacionado diretamente com as forças das ligações interatômicas. E= tan a = /e Rigidez -> resistência à deformação elástica PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS MÓDULO DE ELASTICIDADE OU DE YOUNG (E) Força e Energia Potencial de interação entre átomos: -Atração -Repulsão r0 Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS MÓDULO DE ELASTICIDADE OU DE YOUNG (E) O módulo de elasticidade do Fe (Aços) é da ordem de 210 GPa. Quanto maior o módulo de elasticidade mais rígido é o material ou menor é a sua deformação elástica quando aplicada uma dada tensão. Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M MA T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS MÓDULO DE POISSON (n) Qualquer alongamento (tração) ou compressão de uma estrutura cristalina em uma direção, causada por uma força uniaxial, produz um ajustamento nas dimensões perpendiculares à direção da força. Fonte : Callister 7th edn. (2007) Tensão trativa uniaxial em (z) (deformação positiva) gera como resposta contrações laterais em (x and y) (deformações negativas). PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS MÓDULO DE POISSON E TENSÃO DE CISALHAMENTO Tensões de cisalhamento produzem deslocamento de um plano de átomos em relação ao plano adjacente. A tensão (), a deformação elástica de cisalhamento (g ) e o módulo de cizalhamento (G) é dada por: = F/A0 g = tan q G = /g PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS LIMITE DE ESCOAMENTO (ESC ) = Yeld point / strength (y) Fonte : Callister 7th edn. (2007) ey PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS DEFORMAÇÃO PLÁSTICA Acima de uma certa tensão, os materiais começam a se deformar plasticamente, ou seja, ocorrem deformações permanentes. Para metais que possuem transição gradual do regime elástico para o plástico, as deformações plásticas se iniciam no ponto na qual a curva tensão-deformação deixa de ser linear, sendo este ponto chamado de limite de proporcionalidade. Na prática utiliza-se o limite convencional de escoamento, na qual é construída uma linha reta paralela à porção elástica, passando pela deformação de 0,2% da deformação total. Características: É provocada por tensões que ultrapassam o limite de elasticidade. É irreversível porque é resultado do deslocamento permanente dos átomos e portanto não desaparece quando a tensão é removida PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS DEFORMAÇÃO PLÁSTICA 1. Initial 2. Small load 3. Unload p lanes still sheared F d elastic + plastic bonds stretch & planes shear d plastic Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS RECUPERAÇÃO ELÁSTICA DURANTE DEFORMAÇÃO PLÁSTICA Fonte : Callister 7th edn. (2007) E depende da ligação entre átomos PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS DUCTILIDADE Pode ser determinada via alongamento ou estricção. Corresponde ao alongamento total do material devido à deformação plástica ou à redução na área da seção transversal do corpo, ambas determinadas imediatamente antes da ruptura. Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS RESILIÊNCIA Corresponde à capacidade do material de absorver energia quando este é deformado elasticamente e, então, sob descarregamento ter esta energia recuperada. É representada pelo módulo de resiliência (Ur): Materiais resilientes são aqueles que têm alto limite de elasticidade e baixo módulo de elasticidade (como os materiais utilizados para molas). Fonte : Callister 7th edn. (2007) ey = deformação no escoamento PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS TENACIDADE Corresponde à capacidade do material de absorver energia até sua ruptura e é representada pela área sob a curva tensão x deformação. Fonte : Callister 7th edn. (2007) Tenacidade PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS DUREZA Resistência a uma deformação plástica localizada. Determinada via aplicação de penetrador com carga controlada. Mede-se a profundidade ou tamanho da impressão. As técnicas são muito utilizadas, simples, barato, não-destrutivas. Possibilita estimar outras propriedades, como a resistência mecânica. Ensaio de dureza Brinell: Penetrador esférico (10 mm) / 500 a 3000 kg /Medida do diâmetro da impressão Ensaio de dureza Vickers e Knoop: Pirâmide de diamante / 1 a 1000 g (bem menor) / Medida das diagonais da impressão / Preparação da amostra / Microdureza PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL Mais usado -> Simples Diversas escalas Diferença de profundidade Cuidados:bordas(3D), chapa fina(10X), indentação próxima(3D) Carga: 15 – 45 kg (superficial) (Escala) 60 (A)–100 (B) – 150 (C) kg PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES MECÂNICAS PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP Ensaio de impacto PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES TÉRMICAS (PROF. SILVIO FRANCISCO BRUNATTO) (Fonte: Halliday, D.; Resnick, R.; Walker, J. Fundamentals of Physics Extended. John Willey & Sons, Inc., New York, 5th ed., 1997 e Lawrence H. van Vlack, Princípios de Ciências dos Materiais, 1970, Edgard Blücher). TEMPERATURA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES TÉRMICAS Define-se o tamanho do kelvin, como sendo 1/273.16 da diferença entre o zero absoluto (quando a matéria é totalmente inanimada) e a temperatura do ponto tríplice da água. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES TÉRMICAS Em resumo: Temperatura é um nível de atividade térmica. CALOR Defini-se como sendo energia térmica. Calor é expresso em “caloria” 1 cal = é a energia requerida para aumentar de 1 °C a temperatura de 1 g de água, na temperatura de maior densidade da água, ou seja 4 °C. Unidades para capacidade térmica: cal/g.°C CALOR ESPECÍFICO o calor específico de um material é a razão entre a capacidade térmica do materiale a capacidade térmica da água. CALOR DE TRANSFORMAÇÃO existem diferentes tipos, o mais conhecido é o calor latente de fusão (resultando em mudanças internas e no conteúdo térmico do material passando de um arranjo atômico para outro). PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES TÉRMICAS DILATAÇÃO TÉRMICA A maioria dos materiais sólidos expandem ao aquecer e contraem quando resfriados. A mudança de comprimento com a temperatura de um material sólido pode ser expressa da seguinte forma: Onde: onde lf e l0 representam, respectivamente, comprimentos inicial e final com a mudança de temperatura de T0 para Tf. CONDUTIVIDADE TÉRMICA É a transferência de calor entre sólidos, sendo que esta diminui com o aumento da temperatura. É expressa em cal.cm/°C.s.cm2 PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES TÉRMICAS DIFUSIBILIDADE TÉRMICA (h) h = k/cp.r Onde: k = condutividade térmica; cp = capacidade térmica, r = densidade. Sua unidade serve de base para a difusibilidade atômica: - expressa em cm2/s. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s PROPRIEDADES QUÍMICAS (PROF. SILVIO FRANCISCO BRUNATTO) (Fonte: Lawrence H. van Vlack, Princípios de Ciências dos Materiais, 1970, Edgard Blücher). SOLUBILIZAÇÃO (Regras de Humme-Rothery para a solubilidade total entre metais – a ser visto no estudo dos diagramas de equilíbrio) RESISTÊNCIA A OXIDAÇÃO (reações de oxidação / redução) RESISTÊNCIA A CORROSÃO (princípios de eletroquímica). PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s TIPOS E NÍVEIS DE ESTRUTURAS (PROF. SILVIO FRANCISCO BRUNATTO) ESTRUTURA DE UM MATERIAL METÁLICO É diretamente relacionada ao arranjo interno dos seus componentes, respeitando-se as diferentes escalas de grandeza possíveis. Um material pode ter sua estrutura apresentada a nível: Macroscópico: consistindo em elementos estruturais visíveis a olho nu; Estrutura macroscópica de um pequeno corpo de prova de aço. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s TIPOS E NÍVEIS DE ESTRUTURAS Microscópico: apresentando um grande número de átomos agrupados entre si, os quais são normalmente sujeitos à observação direta em algum tipo de microscópio. Aço baixo-carbono (Composição química: 0,13 % C - 0,22% Si - 0,42% Mn - < 0,04% S - < 0,04% P), apresentando microestrutura de grãos grosseiros de ferrita e perlita. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s TIPOS E NÍVEIS DE ESTRUTURAS Atômico: quando se procura estudar a organização e os arranjos entre os átomos do material; PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS (PROF. RODRIGO P. CARDOSO) LIGAÇÕES QUÍMICAS Tipo de ligação pode explicar a diferença de comportamento de diferentes materiais Entender a interações entre átomos e/ou moléculas é importante para entender os sólidos Ex.: Diamante x Grafite PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS O ÁTOMO Número atômico (Z) = número de prótons (neutralidade = número de elétrons) Massa atômica (A) soma da massa de prótons e nêutrons (A Z + N) Isótopos = diferentes número de nêutrons Peso atômico = média ponderada da massa dos isótopos Unidade de massa atômica -> 1 uma = 1/12 da massa do carbono 12 (12C) (C =12,011uma) Um mol = 6,023 x 1023 1 uma/átomo = 1 g/mol (ex: 1 mol de ferro = 55,85 g) Elétrons (-) 1,6 x 10-19 C 9,11 x 10-31 kg Nêutrons (N) 1,67 x 10-27 kg Prótons (+) 1,6 x 10-19 C 1,67 x 10-27 kg PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS MODELO ATÔMICO DE BOHR Energia dos elétrons é quantizada Não explica alguns fenômenos Modelo planetário Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS ELÉTRONS DE VALÊNCIA Ocupam a camada mais externa. Participam da ligações entre átomos e na formação de agregados e moléculas. Camada incompleta (menos estável) - Configuração eletrônica estável é adquirida pelos átomas quando a camada externa (ou de valência) é completada com 8 elétrons. Valência influencia nas propriedades: - Químicas - Elétricas - Térmicas - Óticas PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS TABELA PERÍÓDICA – VALÊNCIA (MENDELEEV) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS TABELA PERÍÓDICA - ELETRONEGATIVIDADE PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS FORÇA E ENERGIA DE LIGAÇÃO Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS ENERGIA DE LIGAÇÃO Materiais são sólidos devido à energia de ligação Maior energia de ligação = maior ponto de fusão (cuidado com ligações secundárias). TIPOS DE LIGAÇÕES PRIMÁRIAS (FORTES) Iônicas Covalentes Metálicas A ligação envolve o elétron de valência Depende da estrutura atômica Ligações secundárias existem (mais fracas) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS LIGAÇÃO IÔNICA Um átomo cede um elétron e outro recebe É a ligação predominante nos cerâmicos Energia de ligação elevada (3 a 8 eV/átomo) Temperaturas de fusão elevadas Materiais duros e quebradiços Isolante térmico e elétrico Ex.: NaCl PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e Pro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS LIGAÇÃO COVALENTE Compartilhamento de elétrons Podem ser forte(diamante) ou fracas (bismuto) Polímeros, cerâmicos... Nenhuma ligação é 100% iônica ou 100% covalente Ex: H2O, HCl, diamante, Si, etc Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS LIGAÇÃO METÁLICA Elétrons livres e compartilhados Ligação pode ser fraca(Hg, Sn) ou forte(W) Bons condutores de eletricidade e calor Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s LIGAÇÕES QUÍMICAS LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS OU LIGAÇÕES DE VAN DER WAALS Fracas comparadas as ligações primárias (0,1 eV) Existe em todo átomo ou molécula (muito pequena quando comparada às ligações primárias) Dipolo elétrico -Dipolo permanente Mais forte (pontes de hidrogênio) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA (PROF. SILVIO F. BRUNATTO / PROF. RODRIGO P. CARDOSO) Como todo metal, o Ferro apresenta estrutura cristalina definida, ou seja: sob condições de solidificação normal, pode-se observar, no estado sólido, um arranjo repetitivo de átomos, de longo alcance. Os arranjos atômicos são repetições, nas três dimensões, de uma unidade básica chamada CÉLULA UNITÁRIA, dando origem ao RETICULADO ou ESTRUTURA CRISTALINO do metal (rede de átomos). DEFINIÇÕES BÁSICAS Material cristalino: Os átomos se arranjam com periodicidade a longa distância. Estrutura cristalina: maneira como os átomos se organizam. Célula unitária: menor número de átomos que formam o padrão repetitivo da estrutura. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA CÉLULA UNITÁRIA ESTRUTURA CRISTALINA Ligações não direcionais (os vizinhos são sempre os mesmos) Usa-se o modelo de esfera rígida Principais estruturas em metais: Cúbica de face centrada (CFC) Cúbica de corpo centrado (CCC) Hexagonal compacta (HC) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA A estrutura cristalina é definida pelo tipo de célula, número de átomos na célula, número de coordenação atômica, fator de empacotamento atômico e pelos sistemas de escorregamento presentes na célula. Define-se: Número de coordenação atômica: é o número de átomos vizinhos equidistantes em relação a um determinado átomo de referência. Fator de empacotamento atômico: é a relação entre o volume efetivamente ocupado pelos átomos e o volume total da célula unitária. Sistemas principais de escorregamento: é o produto entre o número de direções atômicas compactas e o número de planos atômicos compactos na célula unitária Obs.: este parâmetro é extremamente importante, pois o processo de deformação plástica a frio - ou ENCRUAMENTO - nos metais, caracterizado pela movimentação e multiplicação das discordâncias - defeito cristalino unidimensional ou em linha -, ocorre com menor dispêndio de energia através dos sistemas de escorregamento). PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA SISTEMAS CRISTALINOS (OU REDES ESPACIAIS DE BRAVAIS) Qualquer empacotamento atômico recai dentro de um dos 7 sistemas cristalinos existentes, representados pelas células unitárias: Cúbico, Hexagonal, Tetragonal, Ortorrômbico, Monoclínico, Triclínico e Romboédrico. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA ESTRUTURA HEXAGONAL (Fonte: PROF. ÂNGELO MAUA) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA Fonte : Callister 7th edn. (2007) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA PLANOS CRISTALOGRÁFICOS PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA ARRANJO ATÔMICO PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA ESTRUTURAS CRISTALINAS COMPACTAS – FE = 0,74 Estrutura CFC (ABCABC...) Estrutura HC (ABAB...) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA ESTRUTURAS CRISTALINAS COMPACTAS: FE = 0,74 Estrutura CFC (ABCABC...) Estrutura HC (ABAB...) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s TRANSFORMAÇÃO NO ESTADO SÓLIDO ALOTROPIA Ou polimorfismo, consiste no fenômeno do material apresentar mais de uma estrutura cristalina, em função da temperatura (materiais puros). Alotropia do ferro O ferro é um metal alotrópico (modifica o seu reticulado cristalino em função da temperatura): Para temperaturas de até 912 °C, o Ferro apresenta estrutura cúbica de corpo centrado (Fe-a, CCC). Acima de 912 °C indo até 1394 °C o reticuladocristalino do Ferro se modifica para cúbico de face centrada (Fe-g, CFC). À temperatura de 1394 °C o Ferro sofre nova transformação alotrópica passando para CCC novamente (Fe- d, CCC). PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s ESTRUTURA CRISTALINA Alotropia do ferro PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA Tipos de defeitos: Defeitos pontuais (a-dimensionais) Defeitos Lineares (uni-dimensionais) Defeitos Planares ou de Superfície (bi-dimensionais) Defeitos Volumétricos (tri-dimensionais) DEFEITOS PONTUAIS (principais) i) VAZIOS OU VACÂNCIAS ii) ÁTOMOS SUBSTITUCIONAIS iii) ÁTOMOS INTERSTICIAIS PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA i) VAZIO OU VACÂNCIA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA Aspectos associados ao defeito vazio na difusão atômica na estrutura do material: PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA ii) Átomo SUBSTITUCIONAL / iii) Átomo INTERSTICIAL PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA Aspectos associados aos defeitos substitucional e intersticial na estrutura do material: criação de perturbação localizada no reticulado cristalino levando-se ao tensionamento da rede e consequente endurecimento do material (o chamado MECANISMO DE AUMENTO DE RESISTÊNCIA POR FORMAÇÃO DE SOLUÇÃO SÓLIDA). PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA LIGAS METÁLICAS PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA Átomos substitucionais Átomos Intersticiais PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA DEFEITOS LINEARES (UNI-DIMENSIONAIS) Micrografia com microscópio eletrônica de transmissão (51450 X) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA DISCORDÂNCIAS EM ARESTA / HELICOIDAIS / MISTAS PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA DEFEITOS PLANARES OU DE SUPERFÍCIE (principais) i) CONTORNO DE GRÃO ii) MACLAS iii) Falha de empilhamento (em estruturas compactas) ABCABCABCABABCABC PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA DEFEITOS VOLUMÉTRICOS (principais) i) POROS ii) INCLUSÕES PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFEITOS DA ESTRUTURA CRISTALINA DEFEITOS (RESUMO) Fonte: G.E. Totten, 2007. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s MICROESTRUTURA As estruturas resultantes da repetição da CÉLULA UNITÁRIA são denominadas de CRISTAIS (ou GRÃOS) do material. Os grãos se formam a partir da SOLIDIFICAÇÃO do material: processo termicamente ativado envolvendo DIFUSÃO ATÔMICA (movimentação de átomos), quando se atinge a temperatura solidificação do material (1538 ºC, para o Ferro puro). PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s MICROESTRUTURA A NUCLEAÇÃO e o CRESCIMENTO dos cristais, durante a solidificação, ocorre espontaneamente para orientações cristalográficas aleatórias. No final da solidificação, o encontro de dois cristais ou grãos vizinhos origina um CONTORNO DE GRÃO. Ao final do processo de transformação, indo até a temperatura ambiente, obtém a microestrutura final do material. Dois importantes conceitos fazem-se necessários, a nível introdutório: -FASES; e -CONSTITUINTES. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s MICROESTRUTURA FASES Uma fase é definida como um corpo homogêneo de matéria que é fisicamente distinto. Note-se que na figura de uma liga hipoeutética do sistema Pb-Sn ao lado, há duas fases distintas (uma branca rica em Sn e outra preta rica em Pb). MICROCONSTITUINTES ou CONSTITUINTES Na mesma figura pode-se notar que o que se destaca aos olhos não são as fases propriamente ditas, mas o contraste entre a região eutética (bifásica / lamelar) e as regiões na qual somente uma fase existe (grãos de aspecto escuro). Define-se então microconstituinte como sendo “partes da microestrutura do material que têm uma aparência claramente identificável sob observação em microscópio ou coisas que vemos como aspectos claramente definíveis da microestrutura” (Reed-Hill, 3° ed. / 1991 / Princípios de Metalurgia Física / pgs 186 e 345). PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFORMAÇÃO A FRIO MECANISMO DE ENDURECIMENTO POR DEFORMAÇÃO PLÁSTICA A FRIO OU ENCRUAMENTO Ocorre em processos mecânicos de conformação plástica dos metais, normalmente a temperatura ambiente, resultando no ENCRUAMENTO do material. A deformação plástica consiste na movimentação das discordâncias. O aumento de resistência mecânica associado ao ENCRUAMENTO resulta da multiplicação das discordâncias em todo o metal. A multiplicação das discordâncias ocorre pelo Mecanismo de Frank- Read. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFORMAÇÃO A FRIO PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFORMAÇÃO A FRIO MOVIMENTAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS O mecanismo de movimentação das discordâncias, na deformação plásticados metais, é chamado ESCORREGAMENTO, sendo que a discordância se move nos diversos SISTEMAS DE ESCORREGAMENTO (direção x plano cristalográfico) da célula unitária, ocorrendo com menor dispêndio de energia nos SISTEMAS PRINCIPAIS DE ESCORREGAMENTO ( = produto N° Planos Compactos x N° Direções Compactas). PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFORMAÇÃO A FRIO MOVIMENTAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS Indicação de 3 sistemas principais de Escorregamento na célula CFC. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFORMAÇÃO A FRIO MECANISMO DE FRANK-READ PARA GERAÇÃO DAS DISCORDÂNCIAS (multiplicação de discordâncias) MOVIMENTAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFORMAÇÃO A FRIO AUMENTO DE RESISTÊNCIA MECÂNICA DO METAL VIA ENCRUAMENTO RESULTANTE DA MULTIPLICAÇÃO DAS DISCORDÂNCIAS DENSIDADE DE DISCORDÂNCIAS Metal recozido:107-8 cm/cm3 Metal Encruado: 1011-12 cm/cm3 PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFORMAÇÃO A FRIO AUMENTO DE RESISTÊNCIA MECÂNICA DO METAL VIA ENCRUAMENTO RESULTANTE DA MULTIPLICAÇÃO DAS DISCORDÂNCIAS Aumento da densidade de discordâncias com a porcentagem de trabalho a frio PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFORMAÇÃO A FRIO BANDAS DE DEFORMAÇÃO (CRISTAIS ENCRUADOS) O efeito do trabalho a frio (encruamento) pode ser anulado por tratamento térmico PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO Deformação a baixa temperatura (relativa ao ponto de fusão) implica na alteração da microestrutura (forma dos grãos) e das propriedades. Uma parte da energia de deformação fica armazenada – energia de deformação (gerando zonas de tração compressão e cisalhamento) A reversão de propriedades é possível via tratamento térmico chamado RECOZIMENTO ou RECOZIMENTO DE RECRISTALIZAÇÃO. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO RECOZIMENTO DE RECRISTALIZAÇÃO O recozimento é feito normalmente para temperaturas da ordem da metade da temperatura absoluta de fusão do metal ou da liga considerada, sendo que o grau de deformação plástica do material influencia na temperatura a ser adotada. São três as etapas do recozimento: Recuperação. Recristalização Primária ou Nucleação. Recristalização Secundária Crescimento de Grão (se o tratamento se prolongar demasiadamente) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO RECUPERAÇÃO Uma parte da energia de deformação é liberada (movimentação de discordância sem tensão externa) Rearranjo atômico via difusão atômica (temperatura) Redução no número de discordâncias pelo princípio da aniquilação de discordâncias (+ e – se aniquilam) Rearranjo de discordâncias (redução da energia) Recuperação de propriedades térmicas e elétricas perdidas pelo encruamento. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO RECRISTALIZAÇÃO PRIMÁRIA OU NUCLEAÇÃO Após a recuperação os grãos ainda apresentam uma energia de deformação elevada. Recristalização -> Formação de novos grãos livres de deformação (equiaxiais / com baixa densidade de discordâncias) Força motriz -> energia interna Grãos se formam e crescem -> Nucleação e Crescimento dos núcleos estáveis (processo difusivo). Durante o processo as propriedades mecânicas são todas restauradas (mais macio, menos resistente, mais dúctil). Depende do tempo e da temperatura. Depende do grau de deformação. A TEMPERATURA DE RECRISTALIZAÇÃO É A TEMPERATURA QUE PERMITE A RECRISTALIZAÇÃO COMPLETA DO MATERIAL EM 1H. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO RECRISTALIZAÇÃO PRIMÁRIA OU NUCLEAÇÃO PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO RECRISTALIZAÇÃO PRIMÁRIA OU NUCLEAÇÃO PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO EVOLUÇÃO DAS PROPRIEDADES DO LATÃO: Temperatura de recristalização Aproximada de 450 °C. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO TEMPERATURA DE RECRISTALIZAÇÃO X GRAU DE DEFORMAÇÃO (LATÃO): > Trabalho a frio < Temperatura de recristalização Deformação crítica Ocorre mais rapidamente em metais puros. Em ligas pode ir até 0,7Tf PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO TEMPERATURA DE RECRISTALIZAÇÃO X TEMPERATURA DE FUSÃO PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO RECRISTALIZAÇÃO SECUNDÁRIA (CRESCIMENTO DE GRÃO) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO RECRISTALIZAÇÃO SECUNDÁRIA (CRESCIMENTO DE GRÃO) PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO RECRISTALIZAÇÃO SECUNDÁRIA (CRESCIMENTO DE GRÃO) Força motriz: energia livre de superfície ou de contorno de grão. Processo difusivo (>T, implica > TG). Os grãos maiores crescem às custas dos grãos menores. Diminuição da resistência do material. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s RECOZIMENTO CRESCIMENTO DE GRÃO x PROPRIEDADES MECÂNICAS CRESCIMENTO DE GRÃO deve-se evitar ao máximo em função do comprometimento de determinadas propriedades do material; quanto menor o tamanho de grão médio, maior é a dureza e a tensão de escoamento de um material (equações de Hall e Petch): DUREZA x T.G.: H = H0 + kH .d -1/2 TENSÃO x T.G.: = 0 + k .d -1/2 H0, 0 : propriedades esperada para um cristal hipotético de tamanho infinito. PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tura e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFORMAÇÃO A QUENTE TRABALHO A FRIO X TRABALHO A QUENTE Trabalho a quente: o processo de conformação do metal, ou a deformação plástica, ocorre acima da temperatura de recristalização, visando alívio dos esforços de deformação e a recristalização dinâmica do material processado. a frio a quente PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP M M A T -3 E s tr u tu ra e P ro p ri e d a d e s d o s M e ta is P u ro s DEFORMAÇÃO A QUENTE TRABALHO A QUENTE (forno contínuo) http://www.cimm.com.br/portal/ PROF. SILVIO F. BRUNATTO LÍDER GTFAP&MP/CNPQ COORDENADOR DO LTPP
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