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41
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - UNESA
ENGENHARIA CIVIL
PAULO VÍTOR SOUZA MAIA
GREIFISSON DE SOUZA VIANNA
DIMENSIONAMENTO DA ÁREA DE VIVÊNCIA EM CANTEIRO DE OBRAS
Campos dos Goytacazes – RJ
2020
PAULO VÍTOR SOUZA MAIA
GREIFISSON DE SOUZA VIANNA
DIMENSIONAMENTO DA ÁREA DE VIVÊNCIA EM CANTEIRO DE OBRAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estácio de Sá – UNESA, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.
Orientadora: Prof.ªDrª. Izabel Ramos
Campos dos Goytacazes – RJ
2020
PAULO VÍTOR SOUZA MAIA
GREIFISSON DE SOUZA VIANNA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estácio de Sá – UNESA, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.
___________________________________________________
Paulo Vítor Souza Maia
___________________________________________________
Greifisson de Souza Vianna
Data de aprovação: Campos dos Goytacazes - RJ ____/____/________.
BANCA EXAMINADORA:
_____________________________________________________
Izabel de Souza Ramos, Drª.
(Orientadora – UNESA)
_____________________________________________________
Gleicy Maria Louvain da Silva, Msc.
(Membro avaliador 1 – UNESA)
_____________________________________________________
Rayssa Lopes Mendonça, Msc.
(Membro avaliador 2 – UNESA)
Dedico este Trabalho às pessoas que eu mais admiro
na minha vida e que mais me dão forças para que
eu possa chegar aonde cheguei. Meus pais
Paulo Vítor Souza Maia
.
Dedico este trabalho especialmente minha esposa, que foi grande incentivadora e parceira para que eu pudesse superar as dificuldades e chegar até aqui. 
Greifisson de Souza Vianna
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela força e coragem, meus pais pelo apoio durante esse trajeto. Agradeço também a todos meus amigos e colegas de classe pela importante colaboração no dia-a-dia dentro e fora da UNESA.
	Agradeço ao Engenheiro Guilherme AssedChacur pela oportunidade que me foi concedida ao realizar o Estágio numa organização prestigiada e de grande dimensão como a VALOR 1 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA.
	Finalmente, agradeço a UNESA por ter me proporcionado um bom ambiente para a construção de meus sonhos e aos professores do curso de Engenharia Civil pela dedicação em meu ciclo acadêmico.
Paulo Vítor Souza Maia
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela força e sustento nos momentos difíceis nessa caminhada, e a minha família que durante esse trajeto sempre me apoiou. 
À Universidade Estácio de Sá e ao seu corpo docente, agradeço pela oportunidade de aprendizado e construção de conhecimentos que proporcionaram a minha transformação profissional.
Greifisson de Souza Vianna
RESUMO
O presente Trabalho de Conclusão de Curso para Engenharia Civil possui a finalidade de elaborar um estudo de caso sobre uma obra de empreendimentos residenciais de “casas tipo” de 32 metros quadrados com um pavimento em seis lotes vizinhos, analisando o seu canteiro de obras para verificar possíveis erros e elaborar o dimensionamento ideal de um canteiro de obras. O estudo também possui o objetivo de orientar o construtor dono do empreendimento a analisar as conformidades no âmbito da segurança pessoal e coletiva, para que em suas próximas obras não venha a cometer o mesmo erro, garantindo a saúde e a integridade física dos trabalhadores que nela executam o seu serviço. O trabalho irá propor um modelo de aplicação das normas de segurança no trabalho em construção civil para uma obra de pequeno porte, demonstrando o benefício do correto dimensionamento de um canteiro de obras como, por exemplo, a redução de acidentes e doenças do trabalho, seguindo um padrão normativo
Palavras-chave: Área de Vivência. Canteiro de Obras. Construção Civil
ABSTRACT
This Course Conclusion Paper for Civil Engineering has the purpose of elaborating a case study for a residential project of 32 square meter “casas tipo” with pavement in six neighboring lots, analyzing its construction site in order to verify possible errors and to elaborate the ideal dimensioning of a construction site. In addition, the study aims to guide the builder to analyze the conformities in the scope of personal and collective safety, as a result, the builder will not make the same mistakes for other projects, guaranteeing the health and physical integrity of the workers performing their activities. The study will propose a model for the application of safety standards in the construction work for a small construction site, demonstrating the benefit of its correct dimensioning such as the reduction of accidents and illnesses at work by following a normative standard.
Keywords: Living Area. Construction site. Construction
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.1 – Projeto arquitetônico 	032
Figura 3.2 – Corte AA e Fachada frontal 	032
Figura 3.3 – Corte BB espelhado 	032
Figura 4.1 – Canteiro de obras 	034
Figura 4.2 – Local para armazenagem de materiais 	035
Figura 4.3 – Instalações sanitárias 	035
Figura 4.4 – Loteamento	038
Figura 4.5 – Instalações sanitárias	039
Figura 4.6 – Altura do lavatório e torneira 	040
Figura 4.7 – Detalhe do gabinete em planta 	041
Figura 4.8 – Alturas do banheiro	042
Figura 4.9 – Altura do mictório	042
Figura 4.10 – Detalhe da área do chuveiro em planta 	043
Figura 4.11 – Altura do chuveiro 	043
Figura 4.12 – Refeitório 	044
Figura 4.13 – Vestiário	046
Figura 4.14 – Almoxarifado	047
Figura 4.15 – Outras áreas do canteiro 	048
Figura 4.16 – Projeto completo do canteiro de obras	048
Figura 4.17 – Área de vivência completa 	049 Figura 4.18 – Quadro de esquadrias 	050
SUMÁRIO
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO	012
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS	012
1.2 OBJETIVO	013
1.2.1. Objetivos específicos 	013
1.3 JUSTIFICATIVA 	013
CAPÍTULO II – EMBASAMENTO TEÓRICO 	015
2.1. NORMA REGULAMENTADORA NR-18	015
2.2. NORMA REGULAMENTADORA NR-24	015
2.3. NORMA TÉCNICA NBR 12284 	016
2.4. ÁREAS DE VIVÊNCIAS DE ACORDO COM AS NORMAS	016
2.4.1. Instalações sanitárias 	017
2.4.2. Lavatórios 	018
2.4.3. Vasos sanitários 	019
2.4.4. Mictórios 	020
2.4.5. Chuveiros 	021
2.4.6. Alojamento 	022
2.4.7. Local para refeições 	023
2.4.8. Cozinha 	025
2.4.9. Lavanderia 	026
2.4.10. Área de lazer 	027
2.4.11. Ambulatório 	028
2.4.12. Vestiário 	028
2.5. CONSIDERAÇÕES SOBRE O EMBASAMENTO 	030
CAPÍTULO III - SOBRE A OBRA 	031
CAPÍTULO IV - RESULTADOS E DISCUSSÕES 	034
4.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 	038
4.2. LAVATÓRIOS 	040
4.3. VASO SANTIÁRIO 	041
4.4. MICTÓRIOS 	042
4.5. CHUVEIROS 	043
4.6. ALOJAMENTO 	044
4.7. LOCAL PARA REFEIÇÕES 	044
4.8. COZINHA 	045
4.9. LAVANDERIA 	045
4.10. ÁREA DE LAZER 	045
4.11. AMBULATÓRIO 	046
4.12. VESTIÁRIO 	046
4.13. OUTROS DIMENSIONAMENTOS 	047
4.14. PROJETO COMPLETO DA ÁREA DE VIVÊNCIA 	049
CAPÍTULO V - CONCLUSÕES	051
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	052
APÊNDICES 	053
APÊNDICE A – PLANTA BAIXA; CORTE E FACHADA	054
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O canteiro de Obras é um dos setores mais essenciais para que uma construção seja realizada com sucesso. Nele se dá a convivência dos funcionários, organização da equipe de trabalho, armazenamento do material de construção, dentre outras funções fundamentais para o andamento de uma obra.
SAURIN (1997) disse: “Apesar da sua grande importância, o planejamento de canteiro geralmente não recebe muita atenção da parte dos gerentes, sendo a prática usual do setor resolver os problemas à medida que os mesmos surgem no decorrer da execução de obra.”
Nota-se que o planejamento do canteiro de obras muitas vezes é negligenciado o que torna o canteiro desorganizado e sem segurança. Embora seja um setor de suma importância para contribuir com o gerenciamento da obra e bem estar dos profissionais, ainda é um ambiente esquecido no momento do planejamento da obra em si.
Tendo em vista sua extrema importância, dá-se a necessidade de criar metodologias para que este ambiente seja: Dinâmico, organizado e principalmenteseguro.
O problema colocado em questão é que a falta de planejamento do canteiro de obras no setor da construção civil, pode ser a responsável por causar acidentes ou doenças ocupacionais de trabalho. Além de tornar o empreendimento, alvo do Ministério de Trabalho por conta das infrações.
O estudo irá exemplificar o dimensionamento de um canteiro de obras com o objetivo de melhorar a sua qualidade e consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos usuários do mesmo. Tornando o ambiente mais seguro e cumprindo com as exigências propostas nas normativas.
1.2 OBJETIVO
Este trabalho possui como objetivo exemplificar um dimensionamento da área de vivência de um canteiro de obras, visando a redução de acidentes de trabalho, melhorias na qualidade de trabalho dos operários, evitando também atuações em fiscalizações realizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Fazendo-se cumprir o direito trabalhista de manter a integridade física e o bem-estar dos operários, fiscalizando as não conformidades da obra em virtude do que é proposto através das Normas.
1.2.1. Objetivos específicos
• Dimensionar área de vivência de acordo com normas regulamentadoras;
• Reduzir o índice de acidentes e doenças do trabalho em obras;
• Minimizar condições de desconforto no canteiro de obras;
• Promover o bem estar dos trabalhadores;
• Planejar um canteiro de obras ideal e seguro.
1.3 JUSTIFICATIVA
Atualmente, pode-se perceber a necessidade de enfatizar tal norma juntamente com a conscientização em meios aos operários, assegurando-os que o seu cumprimento é visando manter a integridade, o bem estar e a saúde dos mesmos e aumentar a fiscalização dos órgãos competentes para verificar se a norma regulamentadora está sendo cumprida.
Segundo a FUNDACENTRO (1995), Os acidentes de trabalho apresentam fatores negativos de caráter humano, social e econômico.
Para se evitar o acidente de trabalho, é de fundamental importância que sejam conhecidas as suas causas. Analisar as causas dos acidentes trabalhistas, leva a conclusão de como elas surgem, facilitando a elaboração de medidas preventivas e assim evitando que os surgimentos das causas e consequentemente os acidentes possam ocorrer novamente. Crispim (2011).
O ideal é conscientizar as empresas, treinando-as adequadamente juntamente com os seus colaboradores, e planejando todas as condições do ambiente de trabalho, com a finalidade de fazer estes lamentáveis números de acidentes diminuírem.
Porém, percebe-se que no âmbito da construção civil as propostas feitas pelas normas regulamentadoras de segurança no trabalho e canteiro de obras, não são executadas de maneira adequada, apresentando não conformidades. Por este motivo, o presente trabalho propõe elaborar um projeto de dimensionamento de um canteiro de obras que atenda as necessidades de segurança e planejamento deste setor para assegurar que tais normas sejam cumpridas.
CAPÍTULO II - EMBASAMENTO TEÓRICO
O trabalho será embasado de acordo com normas regulamentadoras relacionadas ao planejamento do canteiro de obras e a segurança dos trabalhadores. São elas: NR-18 (Brasil, 1978); NR-24 (Brasil, 1978) e NBR 12284 (ABNT, 1991). Neste capítulo será demonstrado o embasamento teórico de cada uma delas utilizados para a realização deste trabalho
2.1. NORMA REGULAMENTADORA NR-18 
No planejamento de uma obra devem ser aplicadas várias normas referentes a cada especialidade a ser executada. Uma delas é a NR18 (BRASIL, 1978), cujo objetivo é regulamentar situações ocorrentes no canteiro de obras de uma edificação.
A Norma Regulamentadora, NR18 (BRASIL, 1978) que regulamenta as Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Construção Civil, foi criada para estabelecer a implementação de medidas de controle e de sistemas preventivos de segurança e saúde nos processos, no que tange a área do ambiente coletivo de trabalho na Indústria da Construção Civil.
Segundo esta Norma, os responsáveis pelo cumprimento da mesma, são não somente os contratados, como também os contratantes. Podendo os responsáveis, delegarem esta tarefa a empresa de terceiros, a fim de garantir as condições de segurança oferecidas aos operários.
2.2. NORMA REGULAMENTADORA NR-24
A NR-24 (Brasil, 1978) estabelece as condições mínimas de higiene e conforto que devem ser obedecidas pelos gestores de trabalho para garantir que os trabalhadores tenham condições dignas de higiene e trabalho.
Além de expor a obrigatoriedade das empresas em implementar condições dignas de higiene para seus trabalhadores, a norma também possui o objetivo de evitar a contaminação e doenças causadas por germes e bactérias nocivas à saúde. 
Além de banheiros, a NR-24 (Brasil, 1978) se aplica em todos os ambientes relacionados à higiene e conforto dos trabalhadores. 
2.3. NORMA TÉCNICA NBR 12284
A norma técnica NBR 12284 (ABNT, 1991), possui o objetivo de fixar critérios mínimos para a permanência de trabalhadores nos canteiros de obras, independentemente destes estarem alojados ou não.
Esta norma trata sobre as áreas de vivência dentro do canteiro de obras. Segundo a ABNT NBR 12284 (1991), caracteriza-se como área de vivência, todos os ambientes destinados a suprir as necessidades básicas humanas como: Alimentação, higiene pessoal, descanso, lazer, convivência e saúde.
Ainda de acordo com a norma citada, a área de vivência também deve ser afastada fisicamente das áreas operacionais. 
2.4. ÁREAS DE VIVÊNCIA DE ACORDO COM AS NORMAS
Os canteiros de obras devem dispor de:
a) Instalações sanitárias;
b) Vestiário;
c) Alojamento;
d) Local de refeições;
e) Cozinha, quando houver preparo de refeições;
f) Lavanderia;
g) Área de lazer;
h) Ambulatório.
SAMPAIO (1998): “Áreas de vivência são áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatória, devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais”.
2.4.1. Instalações sanitárias
Segundo a NR-18 (Brasil, 1978), a instalação sanitária de um canteiro de obras deve ser constituída de:
a) Lavatório;
b) Vaso sanitário;
c) Mictório;
d) Chuveiro.
Os aparelhos sanitários citados, devem ser na proporção de 1 (um) conjunto (lavatório, vaso sanitário e mictório) para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração. Além da instalação como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.
PEREIRA (2018): “O ambiente precisa ser mantido com as melhores condições de higiene possíveis, sendo construído com materiais laváveis e piso antiderrapante”. 
Para a norma regulamentadora NR-24 (Brasil, 1978), denomina-se como instalações sanitárias ambientes que possuam:
a) Aparelho sanitário: o equipamento ou as peças destinadas ao uso de água para fins higiênicos ou a receber águas servidas (banheira, mictório, bebedouro, lavatório, vaso sanitário e outros);
b) Gabinete sanitário: também denominado de latrina, retrete, patente, sentina, privada, WC, o local destinado a fins higiênicos e dejeções;
c) Banheiro: o conjunto de peças ou equipamentos que compõem determinada unidade e destinado ao asseio corporal.
Para efeitos da norma NR-24 (Brasil, 1978) é de extrema importância que as instalações sanitárias sejam mantidas limpas durante todo o período do expediente.
2.4.2. Lavatórios
Para a NR-18 (Brasil, 1978) os lavatórios da área de vivência em canteiro de obras devem atender às seguintes necessidades:
a) Ser individual ou coletivo tipo calha;
b) Possuir torneira de metal ou de plástico;
c) Ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros);
d) Ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver;
e) Ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
f) Ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando coletivos;
g) Dispor de recipiente para coleta de papéis usados.
“Devem ser instalados lavatórios no interior ou nas proximidades do refeitório”. Pereira (2018).
Já na NR-24 os lavatórios são citados para regulamentar que os mesmos atendam a obrigatoriedade de serem providos de material para a limpeza, enxugo ousecagem das mãos. Não é permitido o uso de toalhas coletivas para o mantimento da higiene.
Os lavatórios no canteiro de obras, também são citados na norma técnica e de acordo com a norma NBR 12284 (ABNT, 1991) devem:
a) Ser utilizados somente para fins do asseio corporal;
b) Ser individuais ou coletivos do tipo calha, considerando-se cada 0,70m de distância entre torneiras como uma vaga ou unidade;
c) Ser revestidos internamente de material liso, impermeável e lavável;
d) Ser sifonados ou ligados a caixas sifonadas;
e) Ficar a uma altura mínima de 1,00m do piso acabado;
f) Possuir torneiras em cada ponto de saída d’água a uma altura de 1,20m do piso;
g) Ter disposição final das águas servidas ligada à rede de esgoto ou a fossas;
h) Ser provido de material para limpeza e secagem das mãos, proibindo-se o uso de toalhas coletivas;
i) Dispor de recipientes para coleta de papéis usados.
2.4.3. Vasos sanitários
De acordo com a norma regulamentadora NR-18 (Brasil, 1978), o gabinete sanitário, local destinado a manter o local do vaso sanitário um ambiente com privacidade, deve atender as seguintes especificações:
a) Ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado);
b) Ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 0,15m (quinze centímetros) de altura;
c) Ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros);
d) Ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o fornecimento de papel higiênico.
Segundo Pereira (2018), O ideal é que as portas de acesso não tenham contato direto com o refeitório e que haja divisão de gêneros, separando banheiros dos homens e banheiros das mulheres.
Para a NR-24 (Brasil, 1978) é importante que os vasos sanitários sejam do tipo sifonado e possuíam caixa de descarga automática externa de ferro fundido, material plástico ou fibrocimento, visando o mantimento das condições de higiene.
A ABNT NBR 12284 (1991), cita que os vasos sanitários devem atender as seguintes exigências:
a) Ser instalados em compartimentos individuais;
b) Ter área com dimensões mínimas de 0,90m x 1,10m;
c) Ter entre si divisórias com altura mínima de 1,80m;
d) Ser providos de portas com largura mínima de 0,60m e altura de 1,80m do piso, trincos internos, pintura lavável e impermeável e borda inferior com, no mínimo, 0,10m e, no mínimo, 0,25m de altura do piso acabado;
e) Ser providos de papel higiênico instalado em dispositivo apropriado e à disposição do usuário, proibindo-se o uso de jornal, embalagem de cimento ou similares;
f) Ter recipientes com tampa, revestidos com material plástico e descartável, para depósito de papéis usados.
2.4.4. Mictórios
Segundo o que regulamenta a N-18 (Brasil, 1978) os mictórios devem:
a) Ser individual ou coletivo tipo calha;
b) Ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
c) Ser providos de descarga provocada ou automática;
d) Ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinquenta centímetros) do piso;
e) Ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos.
Para efeitos da NR-24 (Brasil, 1978), o mictório deverá ser de porcelana vitrificada ou de outro material equivalente que seja liso e impermeável. Também deve ser provido de aparelho de descarga provocada ou automática, de fácil escoamento e limpeza, podendo apresentar a conformação do tipo calha ou cuba.
Já para atender as exigências de ABNT NBR 12284 (1991), os mictórios devem: 
a) Ser individuais do tipo cuba, devendo prever distância mínima de 0,60m entre eixos; ou 
b) Ser coletivos do tipo calha, considerando cada segmento de 0,60m coma uma vaga ou unidade;
c) Ser revestidos internamente de material liso, impermeável e lavável;
d) Ter as bordas inferiores com altura máxima de 0,50m do piso acabado;
e) Ser providos de descarga com sistema continua ou automático;
f) Ser ligados com interposição de sifões hidráulicos diretamente à rede de esgoto ou fossas.
2.4.5. Chuveiros
Segundo a norma regulamentadora NR-18 (Brasil, 1978), para o local onde será instalado o chuveiro, a área mínima necessária é de 0,80m2 (oitenta decímetros quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso para cada chuveiro.
Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que assegure o escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira.
Para a norma NR-24 (Brasil, 1978) os chuveiros poderão ser de metal ou de plástico e deverão ser comandados por registros de metal a meia altura na parede.
De acordo com a NBR 12284 (ABNT, 1991), os chuveiros devem:
a) Ser de metal ou plástico com chave quente/fria, garantindo a opção do usuário; os elétricos devem ser aterrados e, case se necessite enclausurá-los, a chave quente/frio deve ser mantida externamente;
b) Possuir área para utilização de cada chuveiro com dimensões mínimas de 1,10m x 0,90m.
2.4.6. Alojamento
Caso sejam necessário alojamentos em canteiros de obra, a norma regulamentadora NR-18 (Brasil, 1978) especifica que os mesmos devem atender as exigências de:
a) Ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
b) Ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
c) Ter cobertura que proteja das intempéries;
d) Ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área do piso;
e) Ter iluminação natural e/ou artificial;
f) Ter área mínima de 3,00m2 (três metros) quadrados por módulo cama/armário, incluindo a área de circulação;
g) Ter pé-direito de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) para cama simples e de 3,00m (três metros) para camas duplas;
h) Não estar situados em subsolos ou porões das edificações;
i) Ter instalações elétricas adequadamente protegidas.
Segundo a NR-24 (Brasil, 1978), o alojamento é o local destinado ao repouso dos operários que tenham a necessidade de se alojar no canteiro de obras. Também deve ser um local que necessita permanecer limpo durante todo o período de utilização.
Os alojamentos em canteiro de obras são citados na norma técnica brasileira NBR 12284 (ABNT, 1991) que especifica que os mesmos precisam atender aos critérios de:
a) Não estar situados em subsolos das edificações ou porões;
b) Ter instalações sanitárias;
c) Ter área mínima de 4,00m² por modulo (cama-beliche, armários, circulação). Para o uso de cama simples, esta área pode ser reduzida em 30%.
2.4.7. Local para refeições
Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições e segundo as especificações contidas na norma regulamentadora NR-18 (Brasil, 1978), o local para refeições deve:
a) Ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições;
b) Ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável;
c) Ter cobertura que proteja das intempéries;
d) Ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das refeições;
e) Ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial;
f) Ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior;
g) Ter mesas com tampos lisos e laváveis;
h) Ter assentos em número suficiente para atender aos usuários;
i) Ter depósito, com tampa, para detritos;
j) Não estar situado em subsolos ou porões das edificações;
k) Não ter comunicação direta com as instalações sanitárias;
l) Ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município, da obra.
Pereira (2018), “Caso houver alojamento, pode integrar a área de lazer”.
Para atender as exigências da norma regulamentadora NR-24 (Brasil, 1978), o refeitório deverá ser instalado em local apropriado, não se comunicando diretamente com os locais de trabalho, instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos. Para preservação da higiene é proibida, ainda que em caráter provisório, a utilização do refeitório para depósito, bem como para quaisquer outros fins.
Segundo a ABNT NBR 12284 (1991), o local destinado para que os trabalhadores possam fazer suas refeições deve:
a) Ser instalado em local específico sem comunicaçãodireta ou adjacente as instalações sanitárias;
b) Não estar situado em subsolo ou porões das edificações;
c) Ter capacidade de acomodação para atender, de cada vez, no mínimo, a metade do total de usuários e ser dimensionado na proporção de 1,00m² por trabalhador ou fração;
d) Ter pé-direito mínimo de 3,00m;
e) Ter paredes de alvenaria ou outros materiais de comprovada resistência que permitam o isolamento durante as refeições.
2.4.8. Cozinha
Caso haja a necessidade de ser instalada a cozinha no canteiro de obra, a NR-18 (Brasil, 1978), especifica que a mesma deve as exigências a seguir:
a) Ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão;
b) Ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o Código de Obras do Município da obra;
c) Ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material equivalente;
d) Ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza;
e) Ter cobertura de material resistente ao fogo;
f) Ter iluminação natural e/ou artificial;
g) Ter pia para lavar os alimentos e utensílios;
h) Possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com a cozinha, de uso exclusivo dos encarregados de manipular gêneros alimentícios, refeições e utensílios, não devendo ser ligadas à caixa de gordura;
i) Dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo;
j) Possuir equipamento de refrigeração para preservação dos alimentos;
k) Ficar adjacente ao local para refeições;
l) Ter instalações elétricas adequadamente protegidas.
Quando utilizado GLP, os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização, em área permanentemente ventilada e coberta.
Ainda, considera-se ideal que os funcionários da cozinha utilizem aventais e tocas protetoras no cabelo.
Para efeitos da norma regulamentadora NR-24 (Brasil, 1978), a cozinha no canteiro de obras deve ser adjacente ao refeitório, com ligação para os mesmos, através de aberturas por onde serão servidas as refeições. 
É indispensável que os funcionários da cozinha encarregados de manipular gêneros, refeições e utensílios, disponham de sanitário e vestiário próprios, cujo uso seja vedado aos demais e que não se comunique com a cozinha.
De acordo com a NBR 12284 (ABNT, 1991), para efeitos desta norma técnica, a cozinha deve:
a) Ficar adjacente ao refeitório e possuir comunicação por onde devem ser servidas as refeições;
b) Possuir instalações sanitárias que não se comuniquem diretamente com a cozinha, para uso exclusivo dos encarregados de manipularem os gêneros alimentícios, refeições e utensílios.
2.4.9. Lavanderia
De acordo com o que regulamenta a NR-18 (Brasil, 1978), as áreas de vivência devem possuir local próprio, coberto, ventilado e iluminado para que o trabalhador alojado possa lavar secar e passar suas roupas de uso pessoal.
Este local deve conter instalações de tanques individuais ou coletivos em número adequado. O local não é obrigatório e mesmo que hajam trabalhadores alojados, a empresa pode optar por terceirizar o serviço de lavanderia.
Para efeitos da NR-24 (Brasil, 1978), as condições de conforto da lavanderia devem ser os seguintes requisitos mínimos: local adequado, fora da área de trabalho, piso lavável, limpeza, arejamento e boa iluminação, mesas e assentos em número correspondente ao de usuários, lavatórios e pias instalados nas proximidades ou no próprio local, fornecimento de água potável aos empregados. 
Segundo a ABNT NBR 12284 (1991), a lavandeira no canteiro de obras deve:
a) Possuir tanques para lavagem de roupas, resistentes, com revestimento liso, impermeável e de fácil higienização, sendo proibida a instalação de tanques do tipo coletivo;
b) Atender a proporção de um tanque para cada grupo de 20 trabalhadores alojados ou fração;
c) Ter instalada uma torneira ligada à rede de abastecimento d’água para cada tanque;
d) Ser cobertos por material resistente também ao fogo, ter pisos de concreto, cimento queimado ou material similar com acabamento antiderrapante.
2.4.10. Área de lazer
Segundo o regulamento da NR-18 (Brasil, 1978), se houverem trabalhadores alojados no canteiro de obras, devem ser previstas áreas para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim.
Já para a NR-24 (Brasil, 1978), a área de lazer no canteiro de obras deve ser implantada quando se tratar de colaboradores alojados nas dependências da empresa. A mesma deve atender as condições de higiene básica, necessitando permanecer limpa.
Na norma técnica as áreas de vivência devem ser previstos locais de uso exclusivo para recreação. A ABNT NBR 12284 (1991) exige apenas a instalação de um aparelho de televisão no refeitório ou outro local apropriado.
2.4.11. Ambulatório
De acordo com o regulamento da norma NR-18 (Brasil, 1978), o ambiente de ambulatório no canteiro de obras deve ser previsto quando se tratar de empreendimentos que contenham mais de 50 (cinquenta) colaboradores de frente e neles deve haver profissionais capacitados para realizar os primeiros socorros. 
Para a NR-24 (Brasil, 1978) O ambulatório somente será necessário quando se tratar de frentes de trabalho com 50 ou mais trabalhadores, ou haja necessidade de atendimento local em colaboradores com lesão. Quando o mesmo for necessário, também deve haver estrutura para manter o ambiente com todas as necessárias condições de higiene.
A Norma Técnica NBR 12284 (ABNT, 1991) em seu item 4.8.2 determina que no ambulatório o atendimento deva ser realizado por, no mínimo, um auxiliar de enfermagem do trabalho e devem ser providos de equipamentos, instrumentos e medicamentos (que devem ser armazenados em locais apropriados e trancados), sob a responsabilidade médica.
Os serviços ambulatoriais devem atender todos os turnos de trabalho. A NBR 12284 (ABNT, 1991), exige ambulatório para obras com um número de operários inferior ao que é determinado na NR 18.
2.4.12. Vestiário
Nos canteiros de obras, segundo o que especifica a norma regulamentadora NR-18 (Brasil, 1978) os vestiários devem:
a) Ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
b) Ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
c) Ter cobertura que proteja contra as intempéries;
d) Ter área de ventilação de 1/10 (um décimo) de área do piso;
e) Ter iluminação natural e/ou artificial;
f) Ter armários individuais dotados de fechadura ou cadeado;
g) Ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza;
h) Ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m (trinta centímetros).
No vestiário é possível que os trabalhadores consigam trocar suas roupas e inclusive se vestirem com os seus respectivos EPIs (Equipamento de Proteção Individual).
Para a NR-24 (Brasil, 1978) a localização do vestiário, respeitada a determinação da autoridade regional competente em Segurança e Medicina do Trabalho, deverá levar em conta a conveniência do estabelecimento.
Segundo o que é proposto pela norma técnica NBR 12284 (ABNT, 1991), o vestiário deve:
a) Estar o mais próximo possível da entrada da obra e das instalações sanitárias, com o seu acesso protegido das intempéries;
b) Não ter ligação direta, nem estar adjacente, ao local destinado às refeições;
c) Ser independente para homens e mulheres, com identificação nas portas;
d) Ter pé- direito mínimo de 2,50m;
e) Ter piso impermeável, lavável, de acabamento antiderrapante e com caimento para os ralos de escoamento;
f) Ter paredes resistentes, revestidas de material liso, lavável e impermeável até a altura mínima de 1,80m.
Para a NBR 12284 (ABNT, 1991) no vestiário é necessário que as paredes sejam de matéria resistente além impermeável e lavável.
2.5. CONSIDERAÇÕES SOBRE O EMBASAMENTO
Nota-se que as normas citadas como referência para o embasamento teórico deste trabalho, tratam dos mesmos ambientes da área de vivência do canteiro de obras. Porém, cada uma dessas normas cita-os de acordo com suas especialidades.
Nota-se também que algumas especificações da norma técnica brasileira NBR 12284 (ABNT, 1991) se divergem do quefoi proposto pela norma regulamentadora NR-18 (Brasil, 1978). Tendo em vista que as mesmas foram elaboradas em um espaço de 13 anos entre elas, sendo a NR-18 sido elaborada primeiro.
Para fins decisivos, caso haja a necessidade de escolher entre o que cita a NBR 12284 (ABNT, 1991) e a NR-18 (Brasil, 1978) na elaboração deste trabalho, será optado por atender as exigências da norma que teve a sua elaboração mais recente. Considerando que ao atender as dimensões mínimas da mais recente, se atende também a primeira.
Faz-se de extrema importância lembrar que as normas regulamentadoras (NR-18 e NR-24) são de caráter obrigatório, enquanto a norma técnica brasileira (NBR 12284) é de caráter voluntário. Portanto, quando não for possível atender às duas normas divergentes (NR-18 e NBR 12284), a escolha é por atender a norma que possui caráter obrigatório.
CAPÍTULO III - SOBRE A OBRA
O trabalho visa questionar um empreendimento para avaliar se o mesmo segue as recomendações contidas nas normas regulamentadoras NR-18 e NR-24 (Brasil, 1978), além da norma técnica brasileira NBR 12284 (ABNT, 1991) de forma a garantir a integridade física e saúde dos seus trabalhadores.
A obra em questão é uma obra privada para fins residenciais. Elaborada em estrutura de concreto armado, cuja área de projeção da construção igual a 32 m². Serão 6 (seis) construções vizinhas em lotes iguais de 125m² cada lote, para construção de “casas tipo”.
Cada lote onde será construída esta edificação é regular e de topografia plana. Suas dimensões são: 05 m de frente e fundos e 25 m de lateral direita e esquerda.
Segundo informações do construtor dono do empreendimento, as casas são construídas através de financiamento do Programa Minha Casa Minha Vida pela modalidade aquisição de terreno e construção. Nesta modalidade, o banco arca com os custos de compra de terreno em pagamento à vista, para o futuro morador pagar incluso nas mensalidades do financiamento.
Através deste benefício, segundo informações do construtor, o mesmo procura parceria com donos de loteamentos para fazer projetos iguais a todos os lotes e anunciar para compra a futuros moradores, de forma que todos os lados interessados tenham vantagens.
Considerando esta parceria, a obra não é apenas em um terreno de 125m² e sim, 750m² de loteamento, como um terreno livre de 30 m por 25m. Construindo todas as 6 casas de uma só vez, tornando o empreendimento maior do que uma construção individual.
A Figura 3.1 a seguir é a representação do projeto arquitetônico das “casas tipo” para ser analisado, sem escala. O mesmo projeto também poderá ser visto dentro da escala correta no APÊNDICE A em arquivo anexado ao trabalho no formado dwg.
Figura 3.1 – Projeto arquitetônico
Fonte: Cedido pelo construtor, Adaptado pelos autores (2020).
Figura 3.2 – Corte AA e Fachada Frontal
Fonte: Elaborado pelos autores (2020).
Figura 3.3 – Corte BB espelhado
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
O projeto arquitetônico foi fornecido aos autores deste trabalho, pelo construtor responsável pelo empreendimento através de fotografia do projeto impresso. Os autores, então, adaptaram para versão digital, refazendo-o no software AutoCad para melhor visualização no trabalho.
O empreendimento estava previsto para ter duração de 05 (cinco) meses para ser realizado desde a limpeza do terreno à entrega das chaves. O construtor forneceu autorização para que os autores do trabalho utilizassem a sua obra como objeto de estudo. Entretanto, devido ao atual momento do Brasil em virtude do novo vírus covid-19 devido ao fato da obra se localizar em cidade distinta da qual moram os autores, não foi possível acompanhar de perto todos os processos da construção.
O construtor por sua vez, auxiliou no estudo à distância, fornecendo fotos e fazendo reuniões através de vídeo-chamada para que os autores pudessem ter consciência do andamento da obra.
Uma obra deste porte necessitou de 19 (dezenove) funcionários, sendo 12 (doze) pedreiros, 6 (seis) serventes e 1 encarregado, não considerando os responsáveis técnicos do projeto. O projeto foi aprovado pela prefeitura local e pelo banco no qual estava sendo realizado o financiamento.
Reconhecendo o número de trabalhadores, poderá ser estudado o dimensionamento para ser proposto para o canteiro de obras objeto deste estudo. 
CAPÍTULO IV – RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste capítulo será apresentada a proposta deste trabalho, demonstrando a realização do estudo realizado para elaboração do dimensionamento do canteiro de obras de acordo com as normas relacionadas ao assunto.
O canteiro de obras do empreendimento citado como exemplo para estudo deste trabalho, embora não possuísse uma estrutura para organização do recebimento e armazenagem de todos os materiais, Havia uma separação organizada dos materiais de construção dentro do canteiro de obras e não era um ambiente sujo.
Figura 4.1 – Canteiro de obras
Fonte: Cedida pelo construtor (2020)
Constatou-se que embora não houvesse um planejamento para dimensionar um canteiro de obras conforme especificações das normas específicas para canteiro de obras a áreas de vivência havia a preocupação no construtor em manter o ambiente organizado.
Não havia área de vivência comum no canteiro de obras, entretanto foi alugado um contêiner para armazenamento de materiais que necessitam ser guardados protegidos contra intempéries.
O contêiner alugado era pequeno com telhado sem nenhum tipo de inclinação, entretanto era um espaço seguro para armazenagem de materiais.
Figura 4.2 – Local para armazenagem de materiais
Fonte: Cedida pelo construtor (2020)
O banheiro se encontrava em um espaço minúsculo ao lado do contêiner alugado. Devido à situação do Covid-19 não foi possível fazer o registro da foto no interior do banheiro. Apenas ampliação (zoom) de foto cedida pelo construtor da área onde ficavam as instalações sanitárias para utilização dos funcionários.
Figura 4.3 – Instalações sanitárias
Fonte: Cedida pelo construtor (2020)
Embora houvesse instalações sanitárias, a mesma não atendia a nenhuma exigência feita nas normas regulamentadoras vigentes.
O dimensionamento das áreas de vivência no canteiro de obras, conforme o que regulamenta as normas citadas visa contribuir para melhoria na qualidade de vida dos funcionários trabalhadores do local, bem como melhoria no seu desempenho no trabalho.
Obedecer às normas, também garante condições de conforto e higiene, sendo assim, garantia também de saúde e bem estar para todos os envolvidos do empreendimento.
A proposta deste trabalho também inclui a conscientização do construtor para se atentar aos direitos dos trabalhadores, garantindo a saúde dos mesmos e evitando notificações do Ministério do Trabalho pelo não cumprimento das normas.
Serão colocados em prática para realização do dimensionamento deste canteiro, os estudos realizados embasados nas normas citadas no capítulo 2 deste trabalho.
Constatou-se que a norma regulamentadora NR-18 (Brasil, 1978) que é responsável por determinar as condições do meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil, teve origem a mais de quarenta e dois anos e que algumas de suas informações se divergem da norma brasileira NBR 12284 (ABNT, 1991) que possui autoria mais recente que a primeira.
Determina-se que em momento de divergência entre as determinações propostas em ambas às normas, em determinados momentos, ao atender a norma mais recente, se atende à primeira, caso não seja possível atender as duas paralelamente, será atendida a norma regulamentadora (NR-18) em questão.
 A norma regulamentadora de número 24 (Brasil, 1978), possui extrema importância para o bem estar dos trabalhadores dentro do canteiro de obras, pois determina as condições de conforto e higiene nos locais de trabalho e suas considerações não serão descartadas na elaboração do projeto de dimensionamento do canteiro de obra objeto deste estudo.
Compreendem-se como área de vivência dentro do canteiro de obras, as seguintes áreas:
a) Instalações sanitárias;
b) Vestiário;
c) Alojamento;d) Local de refeições;
e) Cozinha, quando houver preparo de refeições;
f) Lavanderia;
g) Área de lazer;
h) Ambulatório.
Cada um destes elementos será tratado separadamente na análise deste trabalho para elaboração do dimensionamento correto para as áreas de vivência do canteiro de obras.
O loteamento do empreendimento estudado se encontra na esquina entre dois logradouros, são seis lotes de 5 metros de largura por 25 metros de comprimento cada um, entretanto, o terreno do loteamento mede 30 metros por 25 metros, conforme pode ser observado na Figura 4.4 a seguir.
Figura 4.4 – Loteamento
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
Para este loteamento, será elaborado o dimensionamento da área de vivência de acordo com a política de segurança de trabalho proposta nas normas específicas, com objetivo de encontrar a melhor maneira de solucionar problemas relacionados ao bem estar dos colaboradores.
Para o cumprimento das normas em questão, o ambiente do canteiro de obras deve ser mantido em perfeito estado de conservação e limpeza. Toda área de vivência do canteiro de obras, deve ser mantida organizada e em perfeito estado para transmitir conforto aos trabalhadores do local.
4.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Segundo a NR-18 (Brasil, 1978), a instalação sanitária de um canteiro de obras deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário, mictório e chuveiro.
No local objeto de estudo, encontrava-se apenas um gabinete com vaso sanitário e lavatório, sem a presença de mictórios ou chuveiros.
De acordo com o número de trabalhadores (dezenove), será dimensionada para esta área de vivência, uma instalação sanitária com um conjunto (lavatório, vaso sanitário e mictório) e dois chuveiros, pois, segundo a norma regulamentadora de número 18, devem ser instalados 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores ou fração.
Para efeitos da norma regulamentadora NR-24 (Brasil, 1978), será determinado que o ambiente também se mantenha limpo e livre de bactérias. É considerado para esta norma, como instalações sanitárias, ambiente que contenha: Aparelho sanitário, gabinete sanitário e banheiro.
Figura 4.5 – Instalações sanitárias
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
Fica proibida a utilização das instalações sanitárias para fins que não sejam aqueles previstos na norma regulamentadora NR-18 (Brasil, 1978) e na norma brasileira NBR 12284 (ABNT, 1991).
4.2. LAVATÓRIOS
Para atender as especificações da NR-18 (Brasil, 1978) os lavatórios da área de vivência em canteiro de obras deverão ser individuais em local próximo ao refeitório, dentro do banheiro. 
O lavatório também será ligado diretamente à rede de esgoto e revestimento interno de material liso para facilitar ao ser lavado.
Para atender à norma regulamentadora de número 24, os lavatórios devem ser providos de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos e não será permitido o uso de toalhas coletivas para o mantimento da higiene.
De acordo com a norma NBR 12284 (ABNT, 1991) os lavatórios devem ficar a uma altura de 1,00m do piso, o que contraria a NR-18 (Brasil, 1978) que exige a altura de 0,90m e como citado anteriormente, será dimensionado de acordo com norma mais recente, levando em consideração que assim, serão atendidas ambas paralelamente.
Dimensionou-se, então, para este projeto, o lavatório sifonado com altura de 1,00m do piso acabado com torneiras com ponto de saída de água com altura de 1,20m do piso.
Figura 4.6 – Altura do lavatório e torneira
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
4.3. VASO SANITÁRIO
O gabinete sanitário, local destinado a manter o local do vaso sanitário um ambiente com privacidade, será dimensionado com área de 1,00 m² conforme exigido na NR-18 (Brasil, 1978) e especificado na NBR 12284 (ABNT, 1991) com as dimensões mínimas de 0,90m x 1,10m.
O gabinete ainda deverá ser lavável e conter trinco interno, com portas de 0,60m e altura mínima de porta e divisória de 1,80m. Seu acesso não terá contato direto com refeitório e também estará inclusa lixeira com tampa para depósito de papel usado.
Para atender a NR-24 (Brasil, 1978), os vasos sanitários serão do tipo sifonado e possuirão caixa de descarga automática externa de material plástico ou fibrocimento, visando o mantimento das condições de higiene.
Figura 4.7 – Detalhe do gabinete em planta
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
Figura 4.8 – Alturas do banheiro
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
4.4. MICTÓRIOS
Considerando número de trabalhadores de 19 (dezenove) colaboradores, será necessária a instalação de apenas um mictório. Será dimensionado o mictório individual do tipo cuba com descarga provocada automática. 
O mictório será em material lavável com altura de 0,50m do piso acabado e estará ligado diretamente à rede de esgoto.
Figura 4.9 – Altura do mictório
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
4.5. CHUVEIROS
Conforme previsto na norma regulamentadora NR-18 (Brasil, 1978) de acordo com o número de trabalhadores, serão necessárias instalações de dois chuveiros.
O dimensionamento da área do chuveiro será feito de acordo com a NBR 12284 (ABNT, 1991), que determina as dimensões de 0,90m x 1,10m, diferente da NR-18 (Brasil, 1978) que exige área mínima de 0,80m², será optado por dimensionar de acordo com a NBR.
A altura da instalação do chuveiro será de 2,10m e os chuveiros serão de metal ou de plástico, oferecendo opções de água quente ou fria com registro de metal em meia altura de parede. O piso do local será antiderrapante e com caimento suficiente para garantir escoamento da água para o esgoto.
Figura 4.10 – Detalhe da área do chuveiro em planta.
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
Figura 4.11 – Altura do chuveiro
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
4.6. ALOJAMENTO
O alojamento é o local destinado ao repouso dos operários que tenham a necessidade de se alojar no canteiro de obras. Essa necessidade, em geral, se atribui a problemas de deslocamentos e distância entre a moradia do operário e o canteiro de obras.
Para este empreendimento não foi necessária a instalação da área de vivência do alojamento no canteiro de obras, pois de acordo com o construtor consultado, todos os operários residem próximo ao local de trabalho.
4.7. LOCAL PARA AS REFEIÇÕES
Considerando exigências expostas na NBR 12284 (ABNT, 1991), o refeitório deve atender a pelo menos metade dos operários de uma só vez, tendo no mínimo 1m² para cada funcionário. São dezenove colaboradores e uma área para atender a no mínimo metade deveria ser de pelo menos 10m².
O refeitório para este projeto foi dimensionado com 10,80 m² para garantir o atendimento dos trabalhadores nos horários das refeições.
O refeitório também contará com paredes de pé-direito de 3,00m (atendendo a NBR 12284, pois na NR-18 é exigido mínimo de 2,80m) para permitir isolamento durante as refeições. E deverá atender a todas as especificações propostas no item 2.4.7 deste trabalho.
Figura 4.12 – Refeitório
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
Fica proibido, mesmo que temporariamente que o local para refeições seja utilizado como depósito. E o mesmo deve permanecer limpo e obedecer aos critérios mínimos de higiene.
4.8. COZINHA
Segundo informações cedidas pelo construtor, são realizadas entregas de quentinhas para os operários no local de trabalho, isentando assim, da necessidade de dimensionar área de vivência da cozinha para este canteiro de obras.
4.9. LAVANDEIRA
A lavandeira também é uma área de vivência comum ao canteiro de obras e deve possuir local próprio, coberto, ventilado e iluminado para que o trabalhador possa lavar, secar e passar suas roupas de uso pessoal.
Entretanto o local não é obrigatório e mesmo que houvessem trabalhadores alojados, a empresa poderia optar por terceirizar o serviço de lavanderia. Por este motivo, não será dimensionada a lavandeira para o canteiro de obras objeto deste estudo.
4.10. ÁREA DE LAZER
A área de lazer no canteiro de obras deve ser implantada quando se tratar de colaboradores alojados nas dependências do empreendimento. A mesma deve atender as condições dehigiene básica, necessitando permanecer limpa.
Na norma técnica as áreas de vivência devem ser previstos locais de uso exclusivo para recreação, contudo, não há trabalhadores alojados no canteiro de obras e com isso, não será dimensionada área de lazer para este projeto.
Entretanto, será instalado um aparelho de televisão no local do refeitório para entretenimento no horário das refeições.
4.11. AMBULATÓRIO
O ambulatório somente será necessário quando se tratar de frentes de trabalho com 50 ou mais trabalhadores, ou haja necessidade de atendimento local em colaboradores com lesão. Quando o mesmo for necessário, também deve haver estrutura para manter o ambiente com todas as necessárias condições de higiene.
A NBR 12284 (ABNT, 1991), exige ambulatório para obras com um número de operários inferior ao que é determinado na NR-18. Entretanto, também não será dimensionado ambulatório para área de vivência deste canteiro de obras.
4.12. VESTIÁRIO
O vestiário é o local do canteiro de obras onde é possível que os trabalhadores consigam trocar suas roupas e inclusive se vestirem com os seus respectivos Equipamento de Proteção Individual.
Foi dimensionado de acordo com especificações citadas no item 2.4.12 deste trabalho, cujo projeto pode ser observado detalhadamente abaixo.
Figura 4.13 – Vestiário
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
4.13. OUTROS DIMENSIONAMENTOS
Além da área de vivência no canteiro de obras, também foi proposto o dimensionamento do almoxarifado que ficará ao lado da área de vivência, reservado para armazenar materiais de construção, ferramentas e proteger os materiais das intempéries. 
O local de armazenagem contará com uma área de 18,30 m² sendo 6,10 m de comprimento e 3,00m de largura. E poderá ser observado na Figura 4.14 abaixo.
Figura 4.14 – Almoxarifado
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
Também foi dimensionada em projeto para este canteiro de obras, área que deverá ser reservada para entrada de materiais, área reservada para despejo de entulho e área para trabalho com a betoneira.
Figura 4.15 – Outras áreas do canteiro
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
Por fim, o projeto completo realizado para este canteiro de obras, foi dimensionado para propor conforto e dinamicidade entre os colaboradores que trabalham no local, como demonstrado na Figura 4.16 a seguir.
Figura 4.16 – Projeto completo do canteiro de obras
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
4.14. PROJETO COMPLETO A ÁREA DE VIVÊNCIA
Após dimensionar cada área de vivência de acordo com as necessidades expostas nas normas regulamentadoras (NR-18 e NR-24) e na norma técnica brasileira (NBR 12284), foi elaborado o projeto completo da área de vivência de forma que as áreas se complementassem de forma dinâmica, obedecendo as propostas das normas, sem que vestiário e banheiro se comunicassem com o refeitório.
O projeto completo da área de vivência do canteiro de obras dimensionado pode ser visto a seguir através da representação na Figura 4.17 deste trabalho. Entretanto, o projeto se encontra fora da escala embora esteja repleto de cotas para auxiliar o entendimento. No Apêndice A, o mesmo projeto poderá ser encontrado em formado dwg (AutoCad) para ser analisado dentro da escala.
Figura 4.17 – Área de Vivência completa
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
O projeto também conta com a elaboração de um quadro de esquadrias explicativo sobre as portas e janelas presentes na área de vivência deste canteiro de obras objeto do estudo deste trabalho.
Figura 4.18 – Quadro de esquadrias
Fonte: Elaborado pelos autores (2020)
A área de vivência bem dimensionada e planejada é um ambiente de suma importância para garantir o bem estar e integridade física dos operários, bem como a garantia da dignidade humana e higiene no local de trabalho.
O projeto completo da área de vivência do canteiro de obras deverá ser entregue ao construtor responsável para que o mesmo tome as devidas providências referentes à implantação do sistema com a finalidade de garantir a saúde e qualidade de vida dos seus trabalhadores.
CAPÍTULO V - CONCLUSÕES
A área de vivencia é apenas uma das áreas de um canteiro de obras, entretanto é uma área que deve permanecer do inicio da obra até o encerramento das atividades. Ou seja, enquanto houver colaboradores presentes no canteiro, devem ser mantidas em perfeito estado de higienização e limpeza.
Sabe-se que é grande a quantidade de empreendimentos que não leva em consideração o dimensionamento da área de vivência e este trabalho propôs expor a importância da mesma para melhorias na qualidade de vida e desempenho dos colaboradores durante o empreendimento.
Notificações sobre nas áreas de vivencia mal dimensionadas pode ocasionar o embargo do canteiro de obra, paralisação de todas as atividades devido ao risco grave a saúde dos colaboradores por falta de limpeza e de conforto e esse é mais um dos motivos para se elaborar o correto dimensionamento da área de vivência em um canteiro de obras
Dimensionar o canteiro com gestão e segurança, reduz o índice de acidentes do trabalho e evita paralisações e multas por falta de planejamento.
Investir na segurança do trabalhador também traz lucros para o empregador, benefício para os colaboradores, e com isso, gera o bem estar de todos os envolvidos, bem como o desenvolvimento da empresa no ramo de construção. 
Este trabalho realizou uma proposta de dimensionamento da área de vivência em um canteiro de obras, obedecendo a normas relacionadas ao setor, com a finalidade de propor melhorias para o desempenho do trabalho no canteiro de obras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério do Trabalho. Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, norma regulamentadora NR-18. Condições de segurança e saúde no trabalho na indústria da construção. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 06 de Jul. 1978.
BRASIL, Ministério do Trabalho. Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, norma regulamentadora NR-24. Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 06 de Jul. 1978.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12284: Áreas de vivência em canteiro de obras. Rio de Janeiro, 1991. 
PEREIRA, Caio. Resumo sobre a NR 18. Escola Engenharia, 2018. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/nr-18/. 
FUNDACENTRO. Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção: NR-18. Brasília, 1995.
SAURIN, Tarcísio Abreu. Método para diagnósticas e diretrizes para planejamento de canteiro de obra de edificações. Porto Alegre, Maio de 1997.
CRISPIM, Lucas Vaz Franco. Análise comparativa entre o PCMAT de uma obra de construção civil de Criciúma-SC com a NR 18 - estudo de caso. Criciúma, 2011.
SAMPAIO, José Carlos de Arruda. PCMAT – Programa de Condições de Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. São Paulo: PINI, 1998.
APÊNDICES
APÊNDICE A
(Projeto completo em AutoCad)
156
15
Cob. metálica
da Á. de Serv.
= 10%
280
210
70
Coz.
Rufo
Calha
Cx. D' água
500 Litros
Corte A/A
Fachada Frontal
+ 30
320
156
15
Cob. metálica
da Á. de Serv.
= 10%
280
210
70
Coz.
Rufo
Calha
Cx. D' água
500 Litros
Corte A/A
Fachada Frontal
+ 30
320
Cozinha
+ 30
Banho
+ 30
Dorm. 1
+ 30
100
110
70
211
60
110
100
70
210
70
280
70
110
100
Sala
+ 30
Dorm. 2
+ 30
Telha cerâmica
=35%
Laje
Pré moldada
Azuleijo
Azuleijo
verga
Contra
verga
verga
Contra
verga
Corte B/B Espelhado
Cozinha
+ 30
Banho
+ 30
Dorm. 1
+ 30
100
110
70
211
60
110
100
70
210
70
280
70
110
100
Sala
+ 30
Dorm. 2
+ 30
Telha cerâmica
=35%
Laje
Pré moldada
Azuleijo
Azuleijo
verga
Contra
verga
verga
Contra
verga
Corte B/B Espelhado
70
60
Projeção Caixa
de gordura
Circ.
Projeção Caixa
D' água 500L
120
Dorm. 1
+ 30
70
60
290
120
205
125
180
445
500
Proj. Cobertura
Metálica incl. 10%
Projeção beiral
J1
Banho
275
J2
P2
P2
J3
Cozinha
+ 30
P1
Sala
+ 30
250
30
Projeção beiral
Dorm. 2
+ 30
70
250
J1
P2
290
320
70
60
Projeção Caixade gordura
Circ.
Projeção Caixa
D' água 500L
120
Dorm. 1
+ 30
70
60
290
120
205
125
180
445
500
Proj. Cobertura
Metálica incl. 10%
Projeção beiral
J1
Banho
275
J2
P2
P2
J3
Cozinha
+ 30
P1
Sala
+ 30
250
30
Projeção beiral
Dorm. 2
+ 30
70
250
J1
P2
290
320

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