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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA FARMÁCIA HOSPITALAR

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
Farmácia hospitalar e clínica
Maria Dilcirene Fernandes Farias
04093753
Farmácia
A partir da década de 40, foi possível observar na população um aumento expressivo do consumo de medicamentos, sendo eles realizados muitas vezes sem um devido acompanhamento ou ainda não prescrito por profissionais de saúde. Com isso ligou o alerta para possíveis problemas que futuramente ou até mesmo de forma imediata poderia vir a acometer a população. O uso de medicamentos indiscriminado pode vir a ter consequências ao indivíduo (FERNANDES; CEMBRANELLI, 2015). 
O papel do profissional farmacêutico é analisar a situação clínica do paciente atual, atrelar a possíveis problemas de saúde já existentes e assim traçar a melhor rota para conduta mais eficiente e segura ao mesmo, diminuindo assim possíveis riscos e danos causados pela medicação. Sabe-se que mesmo com todo conhecimento e cuidado ao prescrever ou liberar um medicamento, existe ainda sim a possibilidade de possíveis problemas que envolvam a farmacoterapia deste paciente, ais quais somente podem ser observadas a partir do momento em que é administrado a medicação (RENNÓ, 2011). 
Problemas na farmacoterapia pode acontecer em qualquer interface do paciente, ou seja, pode ocorrer em tratamentos domiciliares realizados em postos de pronto atendimento, medicamentos de liberação por consultórios de profissionais prescritores ou até mesmo em tratamentos hospitalares. Estes problemas são acarretados geralmente pelas seguintes situações: no momento da seleção ou prescrição do medicamento, a forma de administração e na utilização do mesmo, por erros de dispensação, falta de comunicação entre os níveis de assistência à saúde, ausência de monitoramento ou ainda por características individuais e particulares dos pacientes, que passam despercebidos por serem meros detalhes e acabam trazendo transtorno a farmacoterapia (OKUNO, 2013).
O farmacêutico clínico tem como atribuição a responsabilidade de uma farmacoterapia segura para paciente sendo ele o profissional chave para realização da mesma. A estratégia para a intervenção na identificação de possíveis problemas é o acompanhamento do tratamento por meio da consulta farmacêutica. Ao identificar o problema o profissional deve intervir de maneira individual para cada caso, observar se está acontecendo algum problema relacionado a adesão medicamentosa por parte do paciente, interações medicamentosas, possíveis reações ou efeitos adversos, erros de medicação, monitoramento laboratorial ou não laboratorial da condição clínica do paciente, fazer uma avaliação previa e se necessário entrar em contato com o médico prescritor e assim por fim aconselhar o paciente ou cuidador, reorganizando sua farmacoterapia de maneira segura (MIRANDA, 2012).
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
FERNANDES, W. S; CEMBRANELLI, J. C. Automedicação e o uso racional de medicamentos: O papel do farmacêutico no combate a essas práticas. Revista Univap, 21,37, 5-12, 2015.
OKUNO, Meiry Fernanda Pinto et al. Interação medicamentosa no serviço de 
emergência. Einstein (são Paulo), [s.l.], v. 11, n. 4, p.462-466, dez. 2013.
RENNÓ, Unes. Dispensação Farmacêutica: proposta de um modelo para a prática. Revista de Ciências e Saúde Coletiva, Brasil, 16, 9, 3883-3991, 2011.
MIRANDA, Talita Muniz Maloni et al. Intervenções realizadas pelo farmacêutico clínico na unidade de primeiro atendimento. Einstein, São Paulo sp, p.74-78, 2012.

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