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relatório de estágio supervisionado em farmácia clínica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA 
FARMÁCIA 
MARIA EDUARDA DE PAULA FRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: cuidado farmacêutico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
2021 
Maria Eduarda de Paula Frade 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: farmácia comunitária 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado ao curso de Farmácia, do 
Centro Universitário Newton Paiva, como requisito 
parcial para aprovação na disciplina de Estágio 
Supervisionado em Cuidado Farmacêutico. 
Área de concentração: Farmácia Clínica. 
Orientadora. Profa. Cristiane de Paula Rezende 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
2021 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 
2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 5 
3. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 5 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS........................................................................ 6 
4.1 Validação de prescrição ................................................................................... 6 
4.2 Validação de medicamentos ............................................................................ 6 
4.3 Análise de prescrição ....................................................................................... 7 
4.4 Conciliação medicamentosa ............................................................................. 8 
4.5 Intervenções ..................................................................................................... 9 
4.6 Orientação do uso da varfarina ........................................................................ 9 
4.7 Controle de erro de dispensação .................................................................... 10 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 10 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
Na década de 1960, com o surgimento de novos fármacos, cada vez mais eficazes e 
também acompanhados de novos efeitos indesejáveis e tóxicos, o farmacêutico 
hospitalar começou a ser solicitado para prestar informações sobre as implicações 
desses medicamentos de acordo com o perfil clínico dos pacientes, seguindo, então, 
o desenvolvimento ocorrido nos Estados Unidos para o que seria chamado de 
farmácia clínica, incorporando a filosofia do “Pharmaceutical Care” (SANTOS, 2013, 
p.81). Entretanto, no Brasil o repensar do papel do farmacêutico no sistema brasileiro 
de atenção à saúde e a introdução da prática da atenção farmacêutica aconteceram 
efetivamente após as reuniões promovidas pela Organização Mundial da Saúde 
(WHO, 1988). 
A expansão das atividades clínicas do farmacêutico ocorreu, em parte, como resposta 
ao acontecimento da transição demográfica e epidemiológica observado na 
sociedade. Ademais, a crescente morbimortalidade relativa às doenças e agravos não 
transmissíveis e à farmacoterapia, repercutiu nos sistemas de saúde e exigiu um novo 
perfil do farmacêutico. 
De acordo com a resolução nº 585 de 2013 do Conselho Federal de Farmácia, a 
farmácia clínica é a área voltada para o cuidado do paciente e ao uso racional de 
medicamentos, com o objetivo promover, proteger e recuperar a saúde, prevenindo 
doenças e seus agravos. Por meio da análise da terapia farmacológica do paciente, 
atuação na equipe multidisciplinar e uso de ferramentas de pesquisa, o farmacêutico 
deve oferecer o melhor cuidado ao paciente e a melhor informação disponível à 
equipe, visando reduzir ocorrências de eventos adversos relacionados aos 
medicamentos e aumentar a segurança do paciente. 
É valido lembrar que a realização plena da atenção farmacêutica enfrenta diversos 
obstáculos, como por exemplo, o despreparo dos profissionais na área clínica, o que 
traz a necessidade de promover melhorias na formação acadêmica. Um dos caminhos 
para a resolução desse obstáculo é fazer com que o acadêmico compreenda sobre a 
importância da atuação do farmacêutico na área do cuidado, a partir da execução 
supervisionada de atividades que estão inseridas nesse âmbito. 
Para o acadêmico em farmácia, o estágio em cuidado farmacêutico é de suma 
importância para sua formação, permitindo que o estudante tenha contato com o 
5 
 
cenário real da prática e consequentemente adquira novos conhecimentos 
relacionados à prática de cuidado centrada nos pacientes, ao uso correto dos 
medicamentos e em quais condições clínicas eles devem ser usados, levando em 
consideração as particularidades de cada paciente. 
2. OBJETIVOS 
A realização do estágio teve como objetivo, proporcionar ao acadêmico o 
acompanhamento das atividades exercidas no contexto da farmácia clínica; o 
reconhecimento e a distinção das atribuições do farmacêutico no âmbito da Farmácia 
Clínica; a compreensão e aplicação dos aspectos técnicos, legais e éticos 
relacionados ao trabalho do farmacêutico que atua em serviços relacionados à 
prestação de cuidado aos pacientes; o conhecimento da realidade profissional da área 
de atenção farmacêutica, fornecendo elementos que possam subsidiá-lo em sua 
escolha profissional; além de complementar o ensino, a aprendizagem, e o 
relacionamento humano. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
A matriz curricular do curso de Farmácia da Newton Paiva oferece esse estágio para 
os alunos no 6º período, e está vinculado à disciplina de estágio supervisionado em 
cuidado farmacêutico em que a professora responsável– Cristiane de Paula Rezende 
- dispõe das informações teóricas necessárias e convida outros farmacêuticos que 
atuam na área clínica para passar para os alunos um pouco de suas experiências, 
com o propósito de acrescentar no conhecimento deles e auxilia-los durante a 
realização do estágio. 
O estágio foi realizado no Hospital da Polícia Militar, localizado na região leste de Belo 
Horizonte, na avenida do contorno, número 2787 do bairro Santa Efigênia. A data de 
início foi dia 20 de setembro de 2021 e a data de encerramento foi dia 27 de outubro 
de 2021, sendo cumpridas 4 horas diárias, realizadas no período das 13:30 às 17:30 
horas, sob supervisão das farmacêuticas oficiais Tenente Luciane e Tenente Isabela, 
resultando em 20 horas semanais e 108 horas e 45 minutos totais. 
 
6 
 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
4.1 Validação de prescrição 
Todos os dias são disponibilizadas as cópias das prescrições dos pacientes que 
estão internados no hospital. No setor de gerência de farmácia a equipe composta 
por farmacêuticos e estagiários, é responsável por conferir se as prescrições estão 
elaboradas da forma padronizada, verificando se os medicamentos estão dispostos 
pelo nome do princípio ativo, com sua posologia, via de administração, frequência e 
se há emprego de abreviaturas não permitidas que podem comprometer a 
segurança do paciente. No caso da via endovenosa, é necessário em alguns casos 
que tenha o tempo de infusão e um composto diluente, como o soro 0,9%, pois com 
ele, a administração do medicamento ficará mais confortável para o paciente. Além 
disso é verificado se os dados do paciente estão completos: registro geral, nome, 
data de nascimento e leito. Esse serviço está dentro do artigo 7º da resolução nº 585 
do CFF, onde estão descritas as atribuições clínicas do farmacêutico: 
IV – Analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e 
técnicos; XV - Prevenir, identificar, avaliar e intervir nos incidentes 
relacionados aos medicamentos e a outros problemas relacionados à 
farmacoterapia; 
 
Quando são encontrados alguns problemas, devem ser sinalizados para realizar 
intervenções, dentre eles os mais comuns são a ausência de datade nascimento, da 
via de administração e do tempo de infusão, também é frequente os medicamentos 
estarem prescritos pelo nome comercial. Esses erros são sinalizados para o médico 
responsável pela prescrição, o qual faz a devida alteração na prescrição original do 
paciente. 
4.2 Validação de medicamentos 
O hospital dispõe de diversos medicamentos padronizados para o uso dos pacientes, 
entretanto, quando eles fazem uso de algum medicamento prescrito não-padronizado, 
é necessário levá-lo para o hospital para que o paciente possa fazer uso durante sua 
internação sem prejudicar seu tratamento. No caso de colírios, não devem ser 
validados se o paciente ou o acompanhante não souberem informar a data do início 
do uso, pois a maioria desses medicamentos tem validade de 30 dias. 
Para identificar se há algum medicamento que deve ser validado, é verificado na 
prescrição se está prescrito como “do paciente” na linha do medicamento. Com isso, 
7 
 
verifica-se se ele já foi validado, se não tiver sido, é necessário ir à farmácia central, 
imprimir uma etiqueta de identificação que contém o nome completo do paciente e seu 
leito, e pegar um saco plástico para colocar o (s) medicamento (s). 
Após providenciar esses itens, é preciso verificar se o medicamento a ser validado 
está no posto de enfermagem, mas na maioria das vezes ele está no leito do paciente. 
Dessa forma, a pessoa responsável por esse serviço vai ao leito, se apresenta para o 
paciente e seu acompanhante (caso tenha), explica o motivo da realização da 
validação e informa que o medicamento será recolhido, deixado no posto da 
enfermagem e quando estiver no horário de tomar, o enfermeiro responsável irá 
administrá-lo. Porém, se o paciente estiver em isolamento por covid-19 ou qualquer 
outro motivo, é preciso pedir para o enfermeiro responsável por aquele paciente, para 
pegar os dados necessários do medicamento. 
Ao explicar esse processo, os dados do (s) medicamento (s) são preenchidos na folha 
de validação: nome do fármaco e sua posologia, nome comercial, quantidade e forma 
farmacêutica, lote e validade. Depois disso, é recolhido a assinatura do paciente, do 
enfermeiro oficial e da farmacêutica, e então a folha de validação é anexada no 
prontuário do paciente. Também é necessário registrar na planilha de validação da 
farmácia o nome desse paciente e qual medicamento foi validado, como forma de 
rastreamento do serviço. 
4.3 Análise de prescrição 
Nesse serviço, são registrados diariamente em uma planilha do Google Drive o quadro 
clínico e medicamentoso dos pacientes. Deve-se colocar a data do dia, o nome 
completo e o leito em que o paciente se encontra, os erros encontrados na prescrição 
(ausência de via de administração, tempo de infusão, data de nascimento, abreviatura, 
entre outros), presença de alergias, pendências e medicamentos de uso domiciliar. 
Durante a análise da prescrição, o farmacêutico deverá estar atento aos parâmetros 
de indicação, efetividade e segurança de cada um dos medicamentos prescritos. Para 
cada medicamento deve ser analisado se existe duplicidade terapêutica, se a 
apresentação, forma farmacêutica, dose, via e frequência de administração estão 
presentes e adequadas. Pensando na efetividade e segurança dos medicamentos 
utilizados, os farmacêuticos devem atentar-se para uso de subdose, bem como doses 
acima da terapêutica. Em caso de dúvida, é importante recorrer ao prontuário do 
8 
 
paciente para obtenção de mais informações. Para os pacientes em uso de 
anticoagulantes e antimicrobianos é importante avaliar a necessidade de ajuste de 
dose com base no clearance de creatinina do paciente. Outro parâmetro de segurança 
importante que deve ser avaliado é o tempo de infusão dos medicamentos 
administrados por via endovenosa (EV). A presença e a adequação da diluição dos 
medicamentos também devem ser analisadas, bem como se existe incompatibilidades 
entre os fármacos prescritos, que impeçam a administração concomitante. Caso seja 
identificado problema em algum dos parâmetros mencionados acima, deverá discutir 
com o prescritor e/ou equipe de enfermagem a melhor forma para solucioná-lo. É 
imprescindível ressaltar que o foco da análise e da solução proposta deve ser o 
paciente. 
Nas pendências, são colocados os dados relevantes do paciente, tal como sua idade, 
causa da internação, história pregressa de doenças, exames (eletrólitos, hemograma, 
gasometria, cultura) e dados vitais. Essas informações ficam disponíveis nas 
evoluções de médicos e enfermeiros no sistema “SIGS”, os resultados dos exames 
também ficam disponíveis no sistema em uma aba separada. 
4.4 Conciliação medicamentosa 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a segurança do paciente é o 
princípio fundamental do cuidado, sendo assim, a realização da conciliação 
medicamentosa pelos farmacêuticos se torna um serviço indispensável para garantir 
a proteção e integridade da saúde do paciente. 
No Hospital da Polícia Militar, esse serviço é registrado na ficha de anamnese 
farmacêutica, onde são adicionados os dados gerais do paciente, que são 
encontrados nas evoluções médicas: nome, idade, leito, cuidador (caso tenha), 
presença de limitações, causa da internação, história pregressa clínica e 
medicamentosa, presença de alergias e/ou reações adversas relacionadas à algum 
medicamento, uso de álcool, tabaco, drogas ilícitas, restrições alimentares e presença 
de alguns sintomas. 
Após preencher a ficha, o integrante da equipe da farmácia responsável pelo paciente, 
vai ao leito e conversa com ele e seu acompanhante a respeito de seus 
medicamentos, perguntando sobre quais eram usados em casa, os horários e a 
quantidade em que eram administrados. Também deve ser perguntado sobre a 
9 
 
presença de alergias e o estado do paciente no dia (com dor, nervoso, se tem dormido 
bem, entre outros). Vale salientar que, nem todos os dados necessários são 
registrados nas evoluções médicas, então se for identificado alguma informação 
faltante, esta deve ser perguntada. 
Na parte de avaliação farmacêutica, os medicamentos que o paciente usa devem ser 
associados ao seu problema de saúde para que possam ser avaliados os parâmetros 
de necessidade, efetividade, segurança e adesão, analisando se existem problemas 
relacionados ao uso de medicamentos e estabelecendo a conduta correta frente a 
esse problema. 
4.5 Intervenções 
As intervenções são realizadas com o propósito de garantir que o paciente utilize 
medicamentos necessários, efetivos e seguros para seus problemas de saúde. Ao 
identificar alguma situação que necessite de intervenção, ela é discutida primeiro entre 
a equipe de farmácia, para verificar se ela realmente terá impacto para o paciente. Se 
for constatado que é preciso intervir, a situação é apresentada para o residente e 
preceptor médico responsável pelo paciente e discutida entre os profissionais com o 
intuito de confirmar se a intervenção será benéfica. Após a realização, é importante 
monitorar o paciente para observar sua resposta, caso seja identificado algum 
descontrole, novas intervenções serão realizadas. 
A intervenção sendo aceita ou não, deve ser registrada, como forma de rastreamento 
e comprovação de que o serviço foi realizado. 
4.6 Orientação do uso da varfarina 
Alguns pacientes possuem condições que demandam do uso de anticoagulantes que 
podem ser usados como tratamento e profilaxia de doenças tromboembólicas e suas 
complicações. Um anticoagulante oral comumente utilizado é a varfarina, a qual atua 
como antagonista da vitamina K, e, conforme as informações presentes no boletim do 
Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos, esse medicamento tem se 
mostrado uma importante alternativa terapêutica. 
Todavia, a varfarina possui a dose terapêutica próxima da dose tóxica, interage com 
vários medicamentos e alimentos que contêm vitamina K, o que torna necessáriouma 
monitorização minuciosa do paciente, de sua farmacoterapia e hábitos alimentares. 
10 
 
Dessa forma, quando é identificado um paciente que terá alta médica e que faz uso 
desse anticoagulante, deve ser fornecido a ele uma cartilha que contém informações 
a respeito do uso correto desse medicamento. Para isso o farmacêutico vai até o leito 
e ressalta tudo que está escrito nessa cartilha, como por exemplo: manter uma 
ingestão regular de vegetais (alface, couve, espinafre), verificar se está administrando 
a quantidade certa, observar a presença de sangramentos e petéquias e sempre 
registrar o resultado da Razão Normatizada Internacional (RNI), que deve ser feita 
periodicamente para monitorar o estado de anticoagulação do paciente. 
4.7 Controle de erro de dispensação 
Na farmácia central, são separados e dispensados de acordo com a prescrição, os 
medicamentos que os pacientes necessitam durante a internação. A fim de evitar erros 
como posologia e quantidades incorretas, medicamentos e diluentes faltantes, é 
realizado o controle de erros, que consiste em conferir tudo que já foi separado com 
a prescrição do paciente, e depois é registrado a quantidade de itens conferidos em 
cada prescrição. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estágio em cuidado farmacêutico superou minhas expectativas, vivenciei momentos 
de muito valor para minha vida profissional e pessoal, uma vez que o contato com 
vários profissionais da saúde com anos de experiências e com outros estagiários me 
ajudou a ampliar minha consciência de que promover da saúde está muito além do 
tratamento medicamentoso, envolve um processo que exige pesquisas, organização, 
cuidado e principalmente acolhimento. A experiência nessa área foi fundamental, pois 
proporcionou uma grande mudança na minha visão a respeito da importância do 
farmacêutico na área clínica, uma vez que durante a nossa formação vemos muito o 
lado técnico do profissional, e na prática tudo fica mais claro. Pude adquirir novos 
conhecimentos a respeito da legislação e do funcionamento dos serviços, que quando 
realizados exigem profissionalismo, visto que o mercado de trabalho exige pessoas 
que saibam trabalhar em equipe multiprofissional, que sejam flexíveis a todos tipos de 
mudanças e exigências. O contato com a terapia farmacológica e a situação clínica 
dos pacientes me possibilitou consolidar e aumentar meus conhecimentos a respeito 
de suas funções, mecanismo de ação e particularidades, o que com toda certeza me 
fez repensar sobre meu futuro como uma farmacêutica. 
11 
 
A equipe da farmácia é espetacular, todos me ajudaram do início ao fim, contribuindo 
para meu crescimento acadêmico, lembrarei de cada um com muito carinho, pois nos 
dias atuais é difícil encontrar pessoas dispostas a passar seus conhecimentos com 
paciência, respeito e carinho. Foi uma experiência que me incentivou a continuar firme 
nos estudos e a pensar na possibilidade de atuar na área do cuidado. 
REFERÊNCIAS 
AHOUAGI, A. E. et al. Varfarina: Erros de medicação, riscos e práticas seguras na 
utilização. Boletim ISMP, v. 2, n. 4, p. 1-5, 2013. Disponível em: V2N4.pdf (ismp-
brasil.org). Acesso em 08 nov. 2021 
BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. 2° ed. 
Barueri: Manole, 2007. 
BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 585. Brasília. CFF, 
2013. p 1-11. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf. 
Acesso em 05 nov. 2021. 
DE ALMEIDA, Rodrigo Batista. et al. Ensino farmacêutico no Brasil na perspectiva de 
uma formação clínica. Revista de ciências farmacêuticas básica e aplicada, v. 35, 
n. 3, 2014. Disponível em: http://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/107. 
Acesso em 29 out. 2021 
DE LIMA, ÉMILIN DREHER et al. Farmácia clínica em ambiente hospitalar: enfoque 
no registro das atividades. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços 
de Saúde, v. 8, n. 4, 2017. Disponível em: rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/307/317. 
Acesso em 28 out. 2021. 
DOS SANTOS, Luciana; TORRIANI, Mayde S.; BARROS, Elvino. Medicamentos na 
prática da farmácia clínica. Artmed Editora, 2013. p 81. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582710012/recent. Acesso em 
28 out. 2021. 
OLIVEIRA, Andrezza Beatriz et al. Obstáculos da atenção farmacêutica no 
Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 41, p. 409-413, 2005. 
Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcf/a/kSzVHYtbFG95gwzbG8nCBzJ/?lang=pt. 
Acesso em 30 out. 2021. 
https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2015/07/V2N4.pdf
https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2015/07/V2N4.pdf
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf
http://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/107
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582710012/recent
https://www.scielo.br/j/rbcf/a/kSzVHYtbFG95gwzbG8nCBzJ/?lang=pt
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