Morfologia_adaptacoes_voo (1)

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AVES
Morfologia e Adaptações para o Vôo
Adaptações para o vôo
Baixo peso: penas, pele fina, ausência de dentes, redução do esqueleto, 
ossos ocos e leves, ausência de bexiga urinária, oviparidade, um ovário 
funcional.
Centralização do corpo e aerodinâmica: a maior parte da massa está no 
centro de gravidade, extremidades finas, moela, a plumagem garante 
aerodinâmica e retração dos pés.
Resistência física: alto metabolismo, alta temperatura corpórea, pulmões 
mais eficientes, dieta seletiva.
Órgãos dos sentidos adaptados: olhos grandes, sensibilidade à luz 
polarizada, percepção do campo magnético, percepção de infra-sons.
O vôo em vertebrados terrestres
ORIGEM DO VÔO Duas teorias: arborícola e terrícola
Teoria Arborícola
•Mais antiga;
•Protoaves eram escaladoras que pulavam de árvore em árvore planando com a 
ajuda de asas rudimentares;
•Problema - condição bipedal dos ancestrais das aves impossibilitaria escalar 
árvores;
Teoria terrícola:
Protoaves eram corredores bípedes terrestres;
Asas auxiliavam na corrida do animal ou ajudavam a capturar presas;
Problema - ineficiência das batidas de asas para ganhar velocidade, diminuem o 
atrito.
PENAS
Tratam-se de um anexo epidérmico;
Crescem em regiões específicas denominadas de ptérilas;
Uma pena típica é composta por raque, cálamo e vexilos. Da raque saem 
as barbas e das barbas as bárbulas, onde encontram-se pequenos 
ganchos que dão a textura coesa da superfície da pena;
Podem ser dos seguintes tipos: pena de contorno (corpo, rêmiges e 
retrizes), semiplumas, plúmulas, cerdas e filoplumas;
As penas diretamente relacionadas ao voo são as rêmiges das asas 
(primárias e secundárias) e as retrizes da cauda;
Algumas penas possuem adaptações especiais;
•Rêmiges em corujas – diminuem o ruído durante o vôo
•Adorno para corte – várias espécies onde geralmente o macho as 
possuem
•Produção de sons – ocorrem em várias espécies (Família Pipridae 
principalmente) e são usadas em comportamento de corte
Penas de vôo 
das asas, 
dividem-se em 
primárias e 
secundárias
Tem a função de 
manutenção da 
temperatura, 
presente 
principalmente nos 
filhotes
Controle da 
temperatura
Aerodinâmica
Sensorial
Sensorial e 
protetora 
Penas da cauda, 
dão equilíbrio e 
permitem manobras 
de vôo
(plúmula)
Rêmige: penas de vôo das 
asas, dividem-se em 
primárias e secundárias
Retriz: penas da 
cauda, dão equilíbrio 
e permitem 
manobras de vôo
Contorno: 
penas do 
corpo, 
providenciam 
aerodinâmica
Semiplumas: 
penas do 
corpo, 
promovem o 
controle da 
temperatura
Plúmula: penas 
com função de 
manutenção da 
temperatura, 
presente 
principalmente nos 
filhotes
Filopluma: 
sensorial
Cerdas: 
penas 
sensoriais e 
protetora 
associadas 
ao bico, 
olhos e 
ouvidos 
O VÔO E AS ASAS
O vôo ocorre por meio do impulso gerado pelas asas, as quais não são 
mero aerofólios como asas de um avião;
Durante o vôo planado as asas funcionam como aerofólios os quais 
garantem a sustentação do animal em função das diferenças de 
pressão entre as superfícies superior e inferior;
A razão entre o comprimento e largura de uma asa define seu 
coeficiente de proporcionalidade;
Asas longas e estreitas possuem alto coeficiente de proporcionalidade, 
garantindo melhor desempenho (vôos longos com pouco gasto de 
energia);
Os principais tipos de asas são: elípticas, asas de alta velocidade, asas 
de planeio (longas, médias e fendidas)
Principais tipos de asas
Elípticas
Asas de alta 
velocidade
Asas de 
planeio de alto 
desempenho 
(longas e 
médias)
Asas de 
planeio de 
correntes 
aéreas 
(observar a 
extremidade 
com fendas)
A massa de ossos comparada a massa do corpo tem a menor proporção entre os 
vertebrados terrestres;
Ausência de dentes e de 
maxilas pesadas
Pescoço 
longo, 
muito 
flexível e 
com várias 
vértebras
Tronco com 
vértebras fixas
Vértebras 
fusionadas 
à cintura 
pélvica 
formando o 
sinsacro
Poucas 
vértebras 
caudais 
fusionadas 
terminalmente 
no pigóstilo
Ossos das assas e das pernas 
fusionados
Presença de um 
esterno em forma 
de quilha com 
grande área para 
inserção 
muscular
Extremidades controladas por finos 
tendões e pequenos feixes musculares
Músculos potentes concentrados próximos ao centro de 
gravidade do corpo
RESPIRAÇÃO E CIRCULAÇÃO
Pulmões especializados com fluxo de ar em sentido único onde não ocorre ar 
residual;
Siringe
Siringe