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ARRITMIAS
PROFA GISELE HIRANO
2022.2
O ELETROCARDIOGRAMA (ECG)
• Registro das variações do potencial elétrico do meio extracelular
decorrentes da atividade cardíaca;
• Oferece informações sobre o funcionamento cardíaco;
• fornece informações a respeito dos eventos elétricos do coração como
um todo
• O estudo minucioso e a análise metódica das ondas, dos intervalos e dos
segmentos formam a base para a interpretação do eletrocardiograma
normal, das patologias cardiocirculatórias e das condições extracardíacas
que modificam o traçado
• Essencial conhecimento da fisiologia e eletrofisiologia cardíaca para a
compreensão do ECG
ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
Papel das estruturas
•Nodo sinusal/sinoatrial –
Gerar o impulso elétrico e
agir como marcapasso do
coração.
•Nodo atrioventricular –
Passar o impulso elétrico dos
átrios para os ventrículos,
fazendo o retardo nodal.
•Fibras de His-Purkinje –
Propagar o impulso aos
ventrículos, para o miocárdio
contrátil.https://www.youtube.com/watch?v=PIyfkR7RNa4
O ELETROCARDIOGRAMA
DESPOLARIZAÇÃO REPOLARIZAÇÃO
abertura dos canais de Na+: entrada de mais Na+; seu
interior fica mais positivo
.
Fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de 
K+; saída de K+; bomba de Na/K transporta ativamente três 
moléculas de Na+ para o exterior e recoloca duas moléculas 
de K+ no interior da célula; o interior da célula fica mais 
negativo
DERIVAÇÕES DO ECG - periféricas
▪ Derivações Laterais altas D1 e aVL:
▪ Parede Lateral alta.
▪ Derivações Inferiores D3, D2 e aVF: 
▪ Parede Inferior.
aVF
aVLaVR
DERIVAÇÕES DO ECG - precordiais
Derivações Direitas(V1-V2): Ventrículo 
Direito e Septo interventricular
Derivações Anteriores (V3-V4): Parede Anterior 
do Ventrículo esquerdo.
Derivações Laterais baixas (V5-V6):
Parede Lateral baixa.
Posicionamento dos eletrodos
V1:■■ 4º espaço intercostal direito na linha paraesternal;
V2:■■ 4º espaço intercostal esquerdo na linha paraesternal;
V3:■■ entre V2 e V4;
V4: ■■5º espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular;
V5:■■ 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar anterior;
V6:■■ 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar média.
O papel do ECG
AS ONDAS DO 
ECG
▪ Onda P: ativação atrial(duração máxima de 0,12s);
▪ Toda onda P deve preceder um QRS; monofásica e 
arredondada
▪ Negativa em AVR
Intervalo PR: tempo que o impulso leva para 
atingir os ventrículos (0,12 a 0,20s);
AS ONDAS DO 
ECG
Complexo QRS: despolarização 
ventricular (duração de 0,06 a 0,12s)
AS ONDAS DO 
ECG
Onda T: repolarização ventricular
Onda U: Repolarização tardia das fibras 
ventriculares(hipótese); corresponde de 5 a 
25% da amplitude da onda T;
AS ONDAS DO 
ECG
• Segmento ST: término da despolarização e início 
da repolarização ventricular;
• Isoelétrico;
• Possíveis desnivelamentos do segmento ST são 
menores que 1mm
AS ONDAS DO 
ECG
Intervalo QT: duração total das fases 
sucessivas de despolarização e 
repolarização dos ventrículos (duração 
raramente ultrapassa 0,40s)
AS ONDAS DO 
ECG
ECG NORMAL
0,12 – 0,20s
<0,12s
COMO CALCULAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA
RITMO: REGULAR X IRREGULAR
ANÁLISE RÁPIDA DO ECG
▪ Determinar a FC
▪ (Método rápido → escolher uma onda R que 
coincida com a linha forte vertical do papel 
milimetrado; a cada linha forte à D conte: 
300, 150, 100, 75, 60,50....até encontrar a 
próxima deflexão da onda R.)
▪ Analisar o ritmo cardíaco: os complexos QRS 
são regulares?
▪ Existe onda P?
▪ Cada onda P é seguida de um QRS?
▪ A onda QRS é normal e sem entalhes?
▪ O intervalo PR está em entre 0,12 e 0,20s?
▪ O segmento ST é isoelétrico?
RITMO SINUSAL
QUAL A FC?
300 150 100 75 60
Aproximadamente 55bpm!
O RITMO É REGULAR OU 
IRREGULAR?
5,5 QUADRADOS 
GRANDES
5,5 QUADRADOS 
GRANDES
Ritmo regular!!!
EXISTE ONDA P?
PARA CADA ONDA P 
EXISTE UM QRS?
O QRS É NORMAL E 
SEM ENTALHES?
SIM!
O INTERVALO PR ESTÁ 
ENTRE 0,12 E 0,20 
SEGUNDOS?
SIM!SEGMENTO ST É 
ISOELÉTRICO?
SIM!
ECG 
NORMAL!!!
ARRITMIAS
▪Anormalidade na frequência,
regularidade, geração ou condução
do impulso cardíaco, gerando uma
resposta anormal da contratilidade
miocárdica.
▪Objetivo da equipe de
enfermagem: reconhecer
precocemente e intervir, evitando
repercussões hemodinâmicas.
• Função do enfermeiro: levantamento da história do paciente e o exame 
físico, que tem como objetivos:
1- Detectar a presença e o tipo de arritmia, através de ECG de 12
derivações, observando:
• Frequência da arritmia, padrão e regularidade da arritmia
• Avaliação do complexo QRS quanto à condução normal ou anormal
• Identificação da onda P, quanto à morfologia e frequência
• Relação entre atividade atrial e ventricular: toda onda P conduz um
complexo QRS?
ARRITMIAS
2- Detectar os fatores causadores:
• Causas cardíacas: em geral, são de origem isquêmica
• Causas não cardíacas: medicamentos, estresse, esforço, dor, febre, distúrbios
hidroeletrolíticos e metabólicos, anemia, hipóxia e hipercapnia.
3- Estabelecer padrão e frequência de ocorrência:
4- Estabelecer as consequências funcionais
• Sinais e sintomas: palpitações, tontura, síncope, dor precordial, dispneia,
rebaixamento do nível de consciência (RNC), choque, IAM.
• Exame físico: pulso arterial, pulso venoso, ausculta cardíaca, PA
ARRITMIAS
MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELAS 
ARRITMIAS
• Anormalidade da geração do impulso
• Anormalidades da condução do impulso
• Anormalidades combinadas de geração e condução do 
impulso
PRINCIPAIS ARRITMIAS EM UTI/PS
• BRADICARDIAS
• BLOQUEIOS
• FIBRILAÇÃO ATRIAL
• FLUTTER ATRIAL
• EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES
• TAQUICARDIA VENTRICULAR 
• FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
BRADIARRITMIAS
▪Alteração do ritmo cardíaco
com uma frequência
cardíaca menor que 60
batimentos por minuto (bpm)
(bradicardia sintomática: FC
geralmente menor que
50bpm)
BRADICARDIA SINUSAL
• FC em repouso inferior a 50bpm,
classificada pela presença de
ondas P e sua correlação com o
complexo QRS
• Bradicardia sinusal: ritmo sinusal
com FC menor que 50bpm,
intervalo R-R regular e morfologia
do complexo QRS normal.
• Distúrbio relacionado à geração do
impulso.
BRADICARDIA SINUSAL 
▪ Etiologia
• Aumento do tônus vagal após vômito, dor intensa, aspiração
• Drogas depressoras do SNC
• Isquemia, miocardites, hipotireoidismo
• Hipertensão Intracraniana
• Icterícia obstrutiva
• Infecções por gram negativos
• Hipotermia
▪ Tratamento: Em casos de instabilidade hemodinâmica, com hipotensão e síncope,
pode ser indicada atropina EV 0,5 a 1mg, instalação de dopamina e em casos
extremos que indicam doença do nó sinusal, o marcapasso temporário.
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
Divididos de acordo com a gravidade:
1.BAV de primeiro grau.
2.BAV de segundo grau. Tipo I ou Mobitz I ou fenômeno de 
Wenckebach,Tipo II ou Mobitz tipo II. Avançado, tipo 2:1, 3:1, etc.
3.BAV total ou de terceiro grau
Bloqueio Atrioventricular de primeiro grau
Características: retardo na chegada do estímulo aos ventrículos. A relação
atrioventricular permanece 1:1, uma onda P para um complexo QRS. O intervalo PR é
fixo, mas não varia, medindo mais de 0,20 segundos, ou 200 milissegundos
Causas: 
Agentes que 
bloqueadores 
intervalo PR
atuam no NAV, como betabloqueadores, digitálicos,
dos canais de cálcio e outros, podem prolongar o
Sintomas e tratamento:
Em geral, os pacientes são assintomáticos e não necessitam
de maiores cuidados ou investigação mais aprofundada.
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
Bloqueio Átrio-ventricular de 1ºgrau
Intervalo PR prolongado ( maior que 0,20s) e fixo
Intervalo PR
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
Bloqueio Atrioventricular de segundo grau
Características:ocorre a interrupção na condução do estímulo para os
ventrículos, alterando a relação P: QRS usual, que é de 1:1. No ECG,
surgem ondas P isoladas, ditas “bloqueadas”
São classificados em:
A) BAV do segundo grau tipo I ou Mobitz tipo I ou
fenômeno de Wenckebach.
B) BAV do segundograu tipo II ou Mobitz tipo II.
C) BAV do segundo grau, avançado, tipos 2:1 e 3:1.
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
A) Bloqueio atrioventricular de segundo grau tipo I – Mobitz I 
ou Wenckebach
Características: Aumento progressivo do intervalo PR,
acarretando em uma onda P “bloqueada”, ou isolada, gerando uma
pausa no traçado.
Causas: comumente localiza-se no nóAV
Tratamento: comumente não requer tratamento específico. Nos
pacientes sintomáticos, com tonturas e síncope, está indicado
marca- passo.
Bloqueio Átrio-ventricular – 2º grau -tipo I
FAPSS DESDE 1966
Intervalo PR prolonga-se até que uma P é bloqueada
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
B) BAV do segundo grau tipo II ou Mobitz tipo II.
Carcaterísticas: mais grave que o tipo I e com mortalidade elevada;
aparecimento de ondas P bloqueadas, sem alteração no intervalo PR, que
se mantém constante. Em geral, acompanha-se de complexo QRS largo,
entretanto pode ocorrer com QRS estreito.
Causas: geralmente associado a lesões no sistema de condução
Tratamento: implante de marca-passo, mesmo em indivíduos
assintomáticos
Bloqueio Átrio-ventricular de 2ºgrau –
tipo II (Mobitz II)
A onda P é bloqueada sem que haja alteração nos intervalos PRprecedentes
C) BAV do segundo grau, avançado, tipos 2:1 e 3:1.
Características: não há intervalos PR consecutivos para serem comparados, ou
seja, não é possível avaliar se o intervalo PR mantém-se constante ou prolonga-se
antes de surgir a onda P bloqueada. As ondas P são bloqueadas e conduzidas de
forma alternada
Causas: lesões no sistema de condução
Sintomas: assintomático ou sintomático, apresentando-se sob a forma de tontura,
pré-sincope ou mesmo episódios sincopais intermitentes
Tratamento: pacientes assintomáticos: estudo eletrofisiológico; pacientes
sintomáticos: implante de marca-passo
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
Bloqueio Átrio-ventricular tipo II 
avançado (3:1)
Depois de uma onda P conduzida, duas ondas P bloqueadas
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
Bloqueio átrio-ventricular total (BAVT)
Características: interrupção completa do estímulo de condução para os
ventrículos. No ECG, observam-se ondas P bloqueadas, dissociadas do
complexo QRS, que pode ser estreito ou alargado
Causas: cardiopatia chagásica, além de doença isquêmica, cardiopatia dilatada,
pós-cirurgia cardíaca, causa degenerativa, etc
Sintomas: a sintomatologia vai depender da frequência ventricular
Tratamento: o BAVT congênito assintomático não requer implante de marca-
passo, o BAVT adquirido sintomático tem indicação formal de marca-passo
cardíaco.
Bloqueio Átrio-ventricular Total (BAVT)
Completa dissociação AV
Marcapasso
transvenoso
Marcapasso definitivo
Marcapasso
transcutâneo
TIPOS DE MARCAPASSOS
▪ Taquicardia: FC> 100bpm
▪ Pacientes sintomáticos X
assintomáticos
▪ Sintomas: palpitação, tontura
dispneia com ou sem 
comprometimento hemodinâmico;
▪ Estabelecer a causa;
▪ Tratar o indivíduo, não o ECG;
TAQUICARDIAS
▪ Podem ser divididas em:
• Taquicardias intermitentes: esporádicas ou
recidivantes
• Taquicardias permanentes: são graves e
raras
• Taquicardias incessantes: no mesmo
traçado de ECG, observam-se ritmo
sinusal e taquicardia.
• Taquicardias não sustentadas: duração
inferior a 30 segundos
• Taquicardias sustentadas: acima de 30
segundos ou acompanhadas de baixo
débito.
• Taquicardia sinusal: ritmo sinusal com
frequência > que 100 bpm, intervalo R-R
regular- pode resultar em sinais de baixo
débito cardíaco, como síncope ou
hipotensão, por reduzir o tempo de
enchimento diastólico.
TAQUICARDIAS
Fibrilação atrial (FA)
• Vários focos nos átrios disparam impulso de frequência
irregular, provocando contrações atriais totalmente desorganizadas
• Descompasso entre frequência atrial e ventricular (átrios podem
chegar até 400bpm e ventrículos varia entre 40-60bpm
ECG: • Ausência de ondas P
• Ritmo irregular Complexo QRS
normal
• FC normal ou >100bpm ou <60bpm
Sintomas: Palpitações, pulso periférico mais lento que pulso apical
Tratamento: controle de frequência (medicamentos ou CVE)
Fibrilação atrial
Flutter atrial (FLA)
• Um único foco ectópico localizado nas aurículas produz impulsos numa frequência 
superior a 100bpm;
• O Nó AV só transmite parte dos estímulos recebidos
ECG: Várias ondas P iguais; frequência atrial superior a 100bpm; frequência ventricular
de 60-100bpm; ritmo regular ondas P substituídas por
oscilações atriais características (ondas flutter (ondas F)– dentes de serra); 
complexo QRS normal 
Sintomas: palpitações, dispneia ou dor torácica 
Tratamento: depende da apresentação clínica
Flutter atrial
Taquicardia ventricular (TV)
✓ Frequência ventricular >100bpm causada por um foco ectópico 
dentro dos ventrículos que comanda a FC
✓ O Nó SA continua estimulando
ventrículos são estimulados pelo
as aurículas, enquanto os
foco ectópico e se contraem
independentemente dos átrios;
✓ Precursora da fibrilação ventricular
✓ Pode ser um tipo de parada cardíaca
Sintomas: dispneia, palpitações, dor precordial, ansiedade, medo,
diminuição do débito cardíaco e hipotensão arterial; pode ocorrer morte
súbita
ECG: FC de 100-250bpm (podendo ser maior);
Ausência de ondas P;
Ritmo ventricular regular;
Complexos QRS alargados e com formas bizarras
• Caracterizada por duração superior a 30 seg. Geralmente necessita de
cardioversão, quando apresenta pulso ou de desfibrilação, quando se
apresenta sem pulso, com intuito de restabelecer a estabilidade hemodinâmica.
Taquicardia ventricular (TV) -
SUSTENTADA
• Caracterizada por ter duração inferior a 30 seg. reverter
espontaneamente e não gerar instabilidade hemodinâmica.
Etiologia
• Doença coronariana, cardiopatias congênitas, cardiomiopatias, distúrbios 
metabólicos etc.
Tratamento
• Se houver instabilidade, a CV ou desfibrilação indicada de acordo com as
características da TV, com choques de 100 a 360j.
• Se houver estabilidade, a administração de lidocaína, procainamida ou
amiodarona é indicada.
Taquicardia ventricular (TV) - NÃO 
SUSTENTADA
Taquicardica ventricular (TV) - monomórfica
FAPSS DESDE 1966
Taquicardica ventricular (TV) 
polimórfica (Torsades de Pointes)
• Taquicardia ventricular polimórfica; mudança cíclica, sinusoidal e progressiva
do eixo e da morfologia do QRS (“torção da pontas”)
• Causas: drogas que prolongam intervalo QT, hipocalemia,
hipomagnesemia, hipocalcemia.
Tratamento: Neste caso, a TV deve ser sempre
tratada como fibrilação ventricular e, portanto ser
submetida à desfibrilação imediata com 200J
(bifásico) ou 360J (monofásico).
Taquicardica ventricular (TV) polimórfica
FAPSS DESDE 1966
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
• Numerosos focos ectópicos ventriculares, cada um disparando impulsos numa 
frequência diferente;
• Não existe padrão eletrocardiográfico característico da FV
• É um tipo de parada cardíaca; arritmia potencialmente letal;
• Emergência!!! Requer cuidados imediatos
Características: perda de consciência;
ausência de pulso periférico; Bulhas
cardíacas não audíveis;
Cianose;
Dilatação pupilar
ECG: série de ondas caóticas sem uniformidade e de configuração bizarra; NÃO 
EXISTE UM PADRÃO ELETROCARDIOGRÁFICO PARA FV!
Tratamento: desfibrilação; reanimação cardiopulmonar
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR
Batimentos ventriculares prematuros (BVP); impulsos ventriculares isolados,
provocados por reentrada no ventrículo ou automaticidade anormal das células
ventriculares. São extremamente comuns tanto em pessoas saudáveis quanto em
portadores de cardiopatia. BVPs podem ser assintomáticos ou provocar
palpitações. O diagnóstico é realizado por ECG. Geralmente, não há necessidade
de tratamento.
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP)
▪ Ausência de pulso, apresentando atividade elétrica ao monitor. Existe atividade
mecânica cardíaca, mas é incapaz de gerar DC. Está associada a quadros
clínicos específicos, e o diagnóstico precoce e as correções garantemo sucesso
terapêutico.
TRATAMENTO DAS 
ARRITMIAS
▪ MEDICAMENTOS – protocolo de
tratamento estabelecido pela American
Heart Association de acordo com o tipo
de arritmia (amiodarona, lidocaína,
adenosina, atropina, betabloqueadores..)
▪ ABLAÇÃO
▪ CARDIOVERSÃO
▪ DESFIBRILAÇÃO
▪ IMPLANTE DE MARCAPASSO
▪ IMPLANTE DE CARDIODESFIBRILADOR
IMPLANTÁVEL
GONZALEZ, Mm et al. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, [s. l.], v. 101,
n. 2, p. 01-221, 2013
GONCALVES, Maria Aparecida Batistão. Noções Basicas de Eletrocardiograma E Arritmias. São
Paulo: SENAC, 1995.
Qulici, A. P. ; Bento, A M ; Ferreira, F. G. ; Cardoso, L. F. ; MOREIRA, R.S.L.; Silva, S. C. Enfermagem em 
Cardiologia. 2. ed. SÃO PAULO: Editora Atheneu, 2014.
Stefanini, E; Kasinski, N.; Carvalho, A.C. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar: Cardiologia. 2
ed.
Barueri: Manole, 2009
REFERÊNCIAS
	Slide 1: ARRITMIAS
	Slide 2: O ELETROCARDIOGRAMA (ECG)
	Slide 3: ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
	Slide 4: O ELETROCARDIOGRAMA
	Slide 5: DERIVAÇÕES DO ECG - periféricas
	Slide 6: DERIVAÇÕES DO ECG - precordiais
	Slide 7: O papel do ECG
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14: ECG NORMAL
	Slide 15
	Slide 16: RITMO: REGULAR X IRREGULAR
	Slide 17
	Slide 18: RITMO SINUSAL
	Slide 19
	Slide 20: ARRITMIAS
	Slide 21: ARRITMIAS
	Slide 22: ARRITMIAS
	Slide 23: MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELAS ARRITMIAS
	Slide 24: PRINCIPAIS ARRITMIAS EM UTI/PS
	Slide 25: BRADIARRITMIAS 
	Slide 26: BRADICARDIA SINUSAL
	Slide 27: BRADICARDIA SINUSAL 
	Slide 28: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 29: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 30: Bloqueio Átrio-ventricular de 1ºgrau
	Slide 31: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 32: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 33: Bloqueio Átrio-ventricular – 2º grau -tipo I
	Slide 34: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 35: Bloqueio Átrio-ventricular de 2ºgrau – tipo II (Mobitz II)
	Slide 36: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 37: Bloqueio Átrio-ventricular tipo II avançado (3:1)
	Slide 38: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 39: Bloqueio Átrio-ventricular Total (BAVT)
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42: TAQUICARDIAS
	Slide 43: Fibrilação atrial (FA)
	Slide 44: Fibrilação atrial
	Slide 45: Flutter atrial (FLA)
	Slide 46: Flutter atrial
	Slide 47: Taquicardia ventricular (TV)
	Slide 48: Taquicardia ventricular (TV) - SUSTENTADA
	Slide 49: Taquicardia ventricular (TV) - NÃO SUSTENTADA
	Slide 50: Taquicardica ventricular (TV) - monomórfica
	Slide 51
	Slide 52: Taquicardica ventricular (TV) polimórfica (Torsades de Pointes)
	Slide 53: Taquicardica ventricular (TV) polimórfica
	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56: FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
	Slide 57: FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
	Slide 58: EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR
	Slide 59: ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP)
	Slide 60: TRATAMENTO DAS ARRITMIAS
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63
	Slide 64

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