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ATIVIDADE AVALIATIVA - CIENCIAS SOCIAIS

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Nome: Vitoria Romão da Silva RA: 109998-2023
Prof. Daniele da Silva Febole
Matéria: Ciências Sociais 
ATIVIDADE AVALIATIVA 1º BIMESTRE
A partir da leitura do texto em anexo fazer uma reflexão acerca do que foi
discutido sobre o tema suicídio, tanto por Durkheim quanto a partir do texto de
Paulo Vitor. 
 O tema suicídio tende a ser algo delicado ou estranho para muitas pessoas, e
por conta disso é algo que não é discutido no âmbito social, na maioria das vezes 
tanto aquele que comete o suicídio quando suas motivações passam despercebidas,
quando muito, são definidos motivos individuais e genéricos, uma doença, dívidas 
problemas pessoais etc. É importante que esse tema seja visto com um olhar mais 
crítico e abordado a partir de uma visão social, pois de acordo com Drukheim o 
suicídio é um fato social – resultado de Ações e sentimentos particulares, ao serem 
associados, combinados e fundidos, fazem nascer algo novo e exterior àquelas 
consciências e às suas manifestações – e como tal deve ser compreendido como 
resultado da interação do sujeito com a sociedade, sendo assim, procurar explicar o 
suicídio baseando-se na consideração de casos isolados não nos leva a sua causa 
geradora uma vez que essa é exterior aos indivíduos.
 Entender o suicídio por um âmbito social é importante não com o objetivo de 
indicar culpados, se assim podemos chamar, pois muitas vezes fica difícil definir 
uma única razão para o ato suicida, mas compreendê-lo enquanto um fenômeno 
coletivo, faz com que se torne algo de responsabilidade coletiva, e portanto uma 
preocupação coletiva. 
Segundo Durkhein entendemos como suicídio todo caso de morte que resulte direta 
ou indiretamente de um ato positivo ou negativo praticado pela própria vítima, 
sabedora de que devia produzir esse resultado. Para ele as motivações para o 
suicídio são explicadas pelo desequilíbrio entre correntes de egoísmo, de altruísmo 
ou de anomia que afligem a sociedade, normalmente, essas três correntes 
coexistem e se autorregulam mutuamente o que mantêm as pessoas estáveis, 
porém quando alguma delas supera o nível normal de intensidade pode levar os 
indivíduos a formas de suicídio que ocorrem a depender de como se dá esse 
desequilíbrio. O suicídio egoísta surge diante da desconexão do sujeito com um 
grupo social, uma vez que suas orientações morais são norteadas pelas orientações
coletivas do grupo, a medida que essa se desfaz, o sujeito passa a se entender 
sozinho e dependendo apenas de sí para se orientar o que pode estimulá-lo ao 
suicídio, é geralmente praticado por aqueles indivíduos que não estão devidamente 
integrados à sociedade e se encontram isolados dos grupos sociais. O suicídio 
altruísta por sua vez, surge da subordinação as expectativas coletivas, pode ser 
visto como um dever, uma pressão que o sujeito sente em fazer o que é “certo” e o 
seu não cumprimento é entendido como desonra ou merecedor de castigo, esse 
estímulo ao suicídio altruísta surge em situações onde cabe ao indivíduo provar algo
para a sociedade, geralmente em casos de fanatismo religioso, viúvas ou aqueles 
que chegaram ao limiar da velhice. O suicídio Anomico acontece diante de um 
desregramento social, crises econômicas, o próprio casamento, assim como o 
divórcio, são acontecimentos onde o sujeito se sente sem orientação ou suporte do 
meio e por sua vez incapaz e sozinho. 
 O entendimento do suicídio enquanto um fato social, nos leva a refletir a 
necessidade de compreender os indivíduos dentro dessa relação social, quando 
uma pessoa comete suicídio é preciso enxergá-la além dos aspectos individuais, e 
procurar corrigir também as falhas sociais que a levaram a tal situação. É preciso 
enxergar sim o indivíduo que sofre a ponto de dar fim a própria vida, mas para além 
disso, em primeiro lugar é preciso enxergar a causa desse sofrimento como algo 
social, uma construção social resultado de inúmeras negligências e favorecimentos. 
Nomear o suicídio enquanto fato social traz para cada um de nós a responsabilidade
sobre o coletivo.
 É preciso desconstruir o TABU sobre essa discussão, e enxergar os casos de 
suicídio dentro de recortes que incluam além dos indivíduos, suas etnias, posição 
social, religião etc, dessa forma poderemos entender de que maneira a forma com 
que nos organizamos e nos posicionamos enquanto sociedade, influencia na 
manutenção da vida daqueles com quem convivemos.

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