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Cuidados Paliativos Profa. Eli Ikuta https://www.youtube.com/watch?v=wVhxg5dYrGg “A morte é um dia que vale a pena” Ana Cláudia Quintana Arantes premierhospital.com.br/imprensa-repercute- isolamento-total-do-hospital-premier https://www.youtube.com/watch?v=wVhxg5dYrGg https://premierhospital.com.br/imprensa-repercute-isolamento-total-do-hospital-premier/ • Indução da morte (eutanásia)? • Suspensão dos tratamentos? • Ação ou medida que não resolve o problema? • Os CP não apressam a morte, apenas a aceitam como parte inexorável de um processo. O que significa Cuidados Paliativos (CP)? • Não se suspende todo o tratamento, apenas os considerados fúteis (distanásia). • Tratamento mais ativo, mais abrangente e mais complexo. • Integração multidisciplinar. • Dignidade de viver e morrer O que significa Cuidados Paliativos (CP)? “Cuidados Paliativos proporcionam cuidado ao Paciente , com o objetivo de oferecer qualidade de vida e manutenção da dignidade humana durante o curso da doença, na terminalidade, na morte e durante o período de luto familiar”. Manual de Cuidados Paliativos/Academia Nacional de Cuidados Paliativos Cuidados paliativos “O paciente é soberano quanto às suas decisões” Conceituação de Cuidados Paliativos “ É uma abordagem que promove a qualidade de vida de seus pacientes e familiares , que enfrentam doenças que ameaçam a continuidade da vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento. Requer identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e de outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.” Manual de Cuidados Paliativos/Academia Nacional de Cuidados Paliativos “ O cuidado no momento final da vida: quero que você sinta que me importo pelo fato de você ser você, que me importo até o último momento de sua vida e faremos tudo o que estiver a nosso alcance, não somente para ajudá-lo a morrer em paz, mas também para você viver até o dia da sua morte”. Dra. Cecily Saunders Viver até o dia da sua morte... • Pacientes que esgotaram todas as possibilidades de tratamento de manutenção ou prolongamento de vida. • Há sofrimento moderado a intenso . • Opção por manutenção de conforto e dignidade da vida Critérios para a indicação dos Cuidados paliativos “Os cuidados paliativos constituem-se numa abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares que enfrentam um problema associado ao diagnóstico de uma Doença que resulta ameaça a sua Vida, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio da identificação precoce de sintomas que causem desconforto físico , psiquíco e espiritual”. http://www.who.int/cancer/palliative/definition/en/ CP atender as necessidades do pacientes e de sua Família, independente do prognóstico. AcolhimentoEspiritualidade “Há necessidade que os profissionais da saúde reflitam sobre suas próprias reações emocionais referentes ao atendimento de pacientes gravemente doentes e moribundos”. Princípios dos Cuidados paliativos 1. Promover o alívio da Dor e de outros sintomas desagradáveis. 2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da Vida 3. Não acelerar nem adiar a morte. 4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais nos cuidados aos pacientes. 5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível até o momento de sua morte. 6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e o luto. 7. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença. Princípios dos Cuidados paliativos 8. Iniciar o mais precocemente possível o Cuidado Paliativo, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes. Princípios dos Cuidados paliativos • ALIVIAR todos os problemas existentes. • PREVENIR a ocorrência de novos problemas. • PROMOVER oportunidades para experiências significativas e valiosas, crescimento pessoal e espiritual e autorrealização. Objetivos dos Cuidados paliativos Ambientes em que pacientes e familiares requerem Cuidados Paliativos • Terapia Intensiva Emergência Internação • Instituição de longa permanência • Domicílio • Ambulatório / Consultório • Unidade de Cuidados-Paliativos/Hospice Cuidando dos cuidadores • No cenário dos Cuidados Paliativos o cuidador jamais poderá ser negligenciado, seja ele, formal ou informal. • A progressão de uma doença incurável e a dependência progressiva que ela acarreta no paciente exigem, do cuidador, disposição física, superação da aversão para lidar com as secreções corporais do paciente e plasticidade emocional para encarar cada dia. Cuidados ao Fim da Vida “São uma parte importante dos Cuidados Paliativos que se refere à assistência que a pessoa deve receber durante a última etapa de sua vida, a partir do momento em que fica claro que ela se encontra em estado de declínio progressivo e inexorável, aproximando-se da morte”. Esses cuidados objetivam propiciar: • Morte segura e confortável • Autodeterminação no gerenciamento do processo de morrer • Luto eficaz Aproximação conceitual entre Geriatria e Cuidados Paliativos • Reconhecem que o objetivo do cuidado é a pessoa e não a doença • Promovem a autonomia • Intervêm desde a independência até a total dependência • Buscam otimizar a capacidade funcional com ênfase no conforto • Exigem abordagem multi-interdisciplinar • Identificam e valorizam a heterogeneidade das pessoas • Lidam com as comorbidades como situações próprias do fim da vida • Aceitam a finitude do ser humano ”Médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, capelães e voluntários que sejam competentes e habilidosos em todos os aspectos do processo de cuidar relacionados à sua área de atuação”. Cuidados paliativos Ressurgência da Espiritualidade na Saúde e na Educação “Na década de 80, epidemiologistas americanos começaram a cruzar dados relativos a religiosidade e saúde física e observaram que a prática de religiosidade estava associada, na maioria das vezes, com melhores indicadores de saúde”. Religiosidade X Espiritualidade • Religião: É um sistema organizado de crenças, práticas, rituais, e símbolos designados para facilitar uma proximidade com o sagrado ou transcendente (Deus, Poder Superior, A Realidade Última) e estabelecer um entendimento do relacionamento e a responsabilidade individual para com os outros vivendo na comunidade. • Espiritualidade: É a busca pessoal para entender as respostas às questões últimas sobre a vida, sobre o significado e sobre o relacionamento com o sagrado ou transcendente, o qual pode (ou não) levar a um aumento do desenvolvimento dos rituais religiosos e a formação da comunidade. “O que nós podemos entender por espiritualidade? Nós não podemos chamar de amor, admiração, veneração, tampouco a confiança que um Ser Humano tem em outro. Isto nós chamamos de influências humanizadoras. Mas sentimentos advindos da consciência de uma presença superior à humana, desconexa da materialidade, isto nós podemos chamar de influências espirituais”. Florence Nightingale Nightingale F, Suggestions for Thought. University of Pennsylvania Press. Philadelphia; 1994 RELIGIÃO ESPIRITUAL Focado na Comunidade Individualístico Observável, medível e objetivo Menos visível e medível, mais subjetivo Formal, ortodoxo, organizado Menos formal, ortodoxo e organizado Orientado para o comportamental, práticas exteriores Orientado pra o emocional, práticas interiores Autoritarismo em termo de comportamento Não Autoritário Doutrina separando o bem do mal Indefinido, Não orientado em termos de doutrina Abordagem espiritual= FICA •F (Fé) = você se considera uma pessoa religiosaou espiritualizada? Você tem alguma fé? • I (Importância) = a fé é importante em sua vida. •C (Comunidade) = você participa de alguma igreja? •A (Abordagem) = como nós (equipe) podemos abordar e incluir essa questão no seu atendimento? Mecanismos Fisiológicos da Espiritualidade SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA ENDÓCRINO SISSSISSIS SISTEMA IMUNOLÓGICO ESPIRITUALIDADE REDUÇÃO DO ESTRESSE Equipe Multiprofissional de saúde • Deverá trabalhar com as crenças e a fé do paciente, sem pregar a sua verdade. • Deverá orientar os cuidadores a respeito da individualidade do paciente, sendo que o cuidado espiritual cabe a todos os envolvidos. • Enfermeiro na prestação do cuidado (histórico de enfermagem) deverá abordar sobre a espiritualidade do paciente. “Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual, somos seres espirituais passando por uma experiência humana”. Theillard de Chardin Apresentação do filme: “A morte é um dia que vale a pena” https://www.youtube.com/watch?v=ep354ZXKBEs https://www.youtube.com/watch?v=ep354ZXKBEs
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