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VD, primeir consulta e exame físico do RN

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Prévia do material em texto

VD 
• Planejamento 
- identificar as famílias que serão visitadas. 
- estabelecer os objetivos. 
- preparar o material a ser utilizado. 
- revisar prontuários. 
 
• Realização 
- observar o entorno da casa visitada e a mesma 
(calçamento, saneamento básico, coleta de lixo...). 
- observar o grau de segurança (cercas elétricas, 
câmeras, grades...) 
- apresentação das pessoas que estão realizando a 
visita e apresentação do motivo. 
- perguntar se é um momento adequado. 
- pedir permissões e não invadir privacidades. 
- observar a presença ou não de obstáculos que 
possam colocar o grupo familiar em risco. 
 
• Registro 
- caneta azul ou preta. 
- letra legível, data e horário da VD e assinatura. 
- local de realização (domicílio, casa de repouso...). 
- condutas que foram pactuadas. 
 
• Avaliação 
- se o objetivo foi alcançado. 
- as novas demandas. 
- se o tempo foi adequado. 
- se haverá a necessidade de outra abordagem. Se 
sim, quem deverá realizar (necessidade de 
intervenção de outros profissionais) e quando. 
- se há a necessidade de envolvimento de outros 
equipamentos sociais (escola, CRAS...). 
VD DO RN 
• Realizada pelo médico e / ou enfermeira. 
 
• A equipe de saúde atua como um ponto de 
apoio nesse momento de transição chave do 
ciclo de vida da família. 
 
• O estabelecimento do vínculo é essencial para 
que a equipe de saúde consiga fazer o 
acompanhamento adequado da família. 
 
OBJETIVOS 
• Observar as relações familiares. 
 
• Facilitar o acesso ao serviço de saúde. 
 
• Possibilitar ou fortalecer o vínculo das famílias 
com as equipes de saúde. 
 
• Escutar e oferecer suporte emocional nessa 
etapa de crise vital da família (nascimento de 
um filho). 
 
• Estimular o desenvolvimento da parentalidade. 
 
• Orientar a família sobre os cuidados com o 
bebê. 
 
• Identificar sinais de depressão puerperal. 
 
• Promover o aleitamento materno exclusivo até 
o 6º mês. 
 
• Prevenir lesões não intencionais. 
 
• Identificar sinais de perigo à saúde da criança. 
 
SINAIS DE PERIGO (indicam a necessidade de 
encaminhamento da criança para o serviço de 
urgência) 
VD, PRIMEIRA CONSULTA 
E EXAME FÍSICO DO RN 
• Recusa alimentar (a criança não consegue 
beber ou mamar). 
 
• Vômitos importantes (vomita tudo o que 
ingere). 
 
• Convulsões ou apneia (a criança fica em torno 
de 20 segundos sem respirar). 
 
• Frequência cardíaca abaixo de 100bpm. 
 
• Letargia ou inconsciência. 
 
• Respiração rápida (acima de 60mrm). 
 
 
 
 
 
 
 
• Atividade reduzida (a criança movimenta-se 
menos do que o habitual). 
 
• Febre (37,5ºC ou mais). 
 
• Hipotermia (menos do que 35,5ºC). 
 
• Tiragem subcostal. 
 
• Batimentos de asas do nariz. 
 
• Cianose generalizada ou palidez importante. 
 
• Icterícia visível abaixo do umbigo ou nas 
primeiras 24 horas de vida. 
 
• Gemidos. 
 
• Fontanela abaulada. 
• Secreção purulenta do ouvido. 
 
• Umbigo hiperemiado, ou seja, com muito 
sangue circulante (hiperemia estendida à pele 
da parede abdominal) e / ou com secreção 
purulenta (indicando onfalite – inflamação ao 
nível do umbigo). 
 
• Pústulas na pele (muitas e extensas). 
 
• Irritabilidade ou dor à manipulação. 
 
 
A PRIMEIRA CONSULTA DO RN NA 
ESF 
• Na primeira semana de vida. 
 É o momento propício para estimular e auxiliar 
a família nas dificuldades do aleitamento materno 
exclusivo, para orientar e realizar imunizações, para 
verificar a realização da TN e para estabelecer ou 
reforçar a rede de apoio à família. Além disso, também 
é importante para a verificação da Caderneta de 
Saúde da Criança, da identificação de riscos e 
vulnerabilidades ao nascer e da avaliação da saúde 
da puérpera. 
 Também deve haver a coleta de informações 
sobre esses primeiros dias de vida: como estão as 
amamentações, os períodos de sono, a urina, a 
evacuação, e se o RN apresentou algum episódio de 
febre ou intercorrência. 
 
• Pelo fato de que a primeira consulta da 
criança pode ser programada pela equipe, é 
possível adaptar a agenda para o referido 
momento, adequando o tempo da consulta às 
necessidades que forem surgindo. 
 
• A partir da anamnese, procura-se avaliar 
principalmente as condições do nascimento da 
criança (tipo de parto, local do parto, peso ao 
nascer, idade gestacional, índice de Apgar, 
intercorrências clínicas na gestação, no parto, 
no período neonatal e nos tratamentos 
realizados) e os antecedentes familiares (as 
condições de saúde dos pais e dos irmãos, o 
número de gestações anteriores, o número de 
irmãos). 
 
ÍNDICE DE APGAR 
• Em 1 minuto 
- 8 – 10: normal. 
- 5 – 7: alguma depressão do SN. 
- 0 – 4: exigência de manobras de reanimação 
imediatas. 
 
• Em 5 minutos 
- 8 – 10: normal. 
- 0 – 7: riscos de disfunções dos sistemas do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: a irritabilidade reflexa refere-se à presença ou 
não de reação quando ocorrer aspiração das narinas 
com seringa de bulbo. 
 
EXAME FÍSICO 
DICAS 
• Fechar as janelas para evitar correntes de ar 
sobre o RN. 
 
• Manter o ambiente tranquilo e silencioso, além 
de diminuir a quantidade de iluminação para 
estimular a abertura dos olhos do RN. 
 
• Fazer o exame na presença dos pais. 
 
• Manter o RN enrolado em uma manta, 
retirando as peças de roupa à medida em que 
o exame se desenvolve. 
 
• Demonstrar, para os pais, manobras para 
acalmar o RN. Ex: como enrolar na manta. 
 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 
 - PESO 
• Deve ser avaliado em relação ao peso ideal 
ao nascer. 
 
• É considerado normal uma perda de peso de 
até 10% do peso de nascimento e a 
recuperação dessa perda até o 15º dia de 
vida. 
 
• Sua avaliação deve ser feita em uma balança 
específica para a faixa etária, devendo o RN 
estar apenas com a fralda ou sem roupas 
pesadas. 
 
- COMPRIMENTO 
• É determinado colocando a criança em 
decúbito dorsal em um quadro ou bandeja de 
medida. 
 
• Sua mensuração com fita métrica é inexata, a 
menos que haja algum auxílio para que a 
criança seja mantida parada com o seu quadril 
e joelhos em extensão. 
 
- PERÍMETRO CEFÁLICO 
• Uma medida acima ou abaixo de dois desvios-
padrão (x < -2 ou x > +2) pode estar 
relacionado com doenças neurológicas. 
 
- PERÍMETRO ABDOMINAL 
 
- REGISTRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E PSICOAFETIVO 
• Avaliar o relacionamento do responsável com 
o bebê: como eles respondem às suas 
manifestações, como interagem com o RN e 
se lhe proporcionam situações variadas de 
estímulo. 
 
• Alguns RN são previsíveis, adaptáveis e 
respondem de maneira positiva a estímulos 
novos. Outros são amigáveis e respondem de 
modo intenso e negativo. 
 
• O ambiente no qual o RN está inserido afeta o 
seu desenvolvimento social e psicoafetivo. 
 
ESTADO GERAL 
• Postura normal do RN: extremidades 
fletidas, mãos fechadas e o rosto, na maioria 
dos casos, dirigido para um dos lados. 
 
• Padrão respiratório: presença de 
anormalidades (batimentos de asas do nariz, 
tiragem, retração muscular, intercostal ou 
diafragmática) e os sons emitidos. 
 
• Estado de vigília: alerta, sono leve ou 
profundo e o choro. 
 
• Sinais de desidratação e / ou hipoglicemia: 
pouca diurese (produção de urina), má 
ingestão (não consegue mamar ou vomita o 
que mama), hipoatividade e letargia. 
 
• Temperatura axilar normal entre 36,4ºC e 
37,5ºC 
 A temperatura não precisa ser medida 
cotidianamente em assintomáticos, apenas na 
existência de algum fator de risco 
• FC 
 
 
 
 
FACE 
• Normal. 
• Assimetria. 
• Malformação. 
• Deformidade. 
• Aparência sindrômica. 
 
FÁCIES 
- HIDROCEFÁLICA 
• Crânio volumoso, face pequena e olhar de “sol 
poente”. 
 
 
 
 
 
 
 
- MONGOLÓIDE / SÍNDROME DE DOWN 
• Cabeça pequena e braquicefálica (achatadana frente e atrás), fenda palpebral curta e 
oblíqua para cima e para fora, nariz curto e 
boca pequena. 
 
 
 
 
 
 
- MICROCEFÁLICA 
 
 
 
 
 
 
- DE MARASMO 
 
 
 
 
 
 
- ADENOIDIANA 
 
 
 
 
 
 
 
- DO HIPERTIREOIDISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
- DESIDRATADA 
• Palidez, rosco encovado, olhar vago, 
ansiedade e inquietude. 
 
- MIASTÊNICA 
• Mímica ausente, o rosto é rígido, fisionomia 
inexpressiva. 
 
- CUSHINGÓIDE 
• Face redonda, pele corada. É comum a 
presença de acne. 
 
- OLIGOFRÊNICA 
• Expressão vaga, boca aberta com saliva 
escorrendo pelo canto. 
 
PELE 
- INSPEÇÃO 
• A textura deve ser lisa e macia. 
 
• Coloração rósea. 
 
• Vérnix caseoso e lanugem ao nascimento. 
 
• Edema (localizado ou generalizado). 
 
• Palidez (sangramento, anemia, vasoconstrição 
periférica ou sinal de arlequim – palidez de um 
lado e eritema do outro oposto). 
 
• Descamação (é comum no pós-termo – IG > 
40 semanas). 
 
• Cianose (central, periférica ou generalizada). 
 
• Equimoses (hematoma). 
 
 
- ICTERÍCIA 
• Examinar e palpar a pele com cuidado para 
avaliar o nível de icterícia. 
 
• Sua detecção é feita comprimindo a pele para 
destacar a cor rósea ou acastanhada normal. 
A presença de amarelado indica icterícia. 
Também pode ser identificada comprimindo 
uma lâmina de vidro contra a pele para 
esvaziar o leito capilar. 
 
 
 
 
 
 
 
• Ter atenção em caso de início nas primeiras 
24h ou depois de uma semana de vida, em 
caso de duração maior do que uma semana 
no RN a termo (idade gestacional de 37 – 42 
semanas), duração maior do que 2 semanas 
no prematuro e se a tonalidade for amarela 
com matiz intenso ou se está espalhada por 
todo o corpo. 
 
• A “fisiológica” é normal e aparece no segundo 
ou terceiro dia de vida, atingindo máxima 
intensidade no quinto dia, desaparecendo com 
uma semana. 
 
- MARCAS VASCULARES (placa de salmão) 
• Placas róseas claras, irregulares e chatas. 
 
• Região posterior do pescoço, pálpebras 
superiores, testa ou no lábio superior. 
 
• Resultam de distensão capilar. 
 
 
 
 
 
 
 
- MILIÁRIA RUBRA 
• Vesículas sobre uma base eritematosa. 
 
• Rosto e tronco. 
 
• Resulta de obstrução dos ductos das 
glândulas sudoríparas. 
 
• Desaparece espontaneamente. 
 
 
 
 
 
 
- MILIUM SEBÁCEO 
• Áreas elevadas, brancas lisas, sem eritema. 
 
• Nariz, queixo e testa. 
 
• Resulta da retenção de sebo nas aberturas 
das glândulas sebáceas. 
 
• Desaparece espontaneamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- HEMANGIOMAS 
• Resulta da persistência de vasos sanguíneos 
ou linfáticos transitórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- MANCHA MONGÓLICA 
• Comum em RN de pele escura. 
 
• Registrar a ocorrência para que não haja 
confusão com equimoses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- MELANOSE PUSTULAR 
• É uma erupção que se manifesta ao 
nascimento como vesículas ou pústulas com 
base macular acastanhada. 
 
• Comum naqueles que possuem pele escura. 
 
 
 
 
 
 
- PETÉQUIAS 
 
 
 
 
 
 
 
- ACROSIANOSE 
• Tonalidade azulada nas palmas das mãos ou 
na planta dos pés. 
 
 
 
 
 
 
 
- ERITEMA TÓXICO 
• Máculas eritematosas com vesículas centrais, 
puntiformes e dispersas. Tem aspecto 
semelhante ao de picada de mosquito. 
 
 
 
 
 
 
 
- MANCHAS CAFÉ COM LEITE 
• Lesões pigmentadas castanho-claras. 
Apresentam bordas definidas na maioria dos 
casos. 
 
• Considerar o diagnóstico de neurofibromatose 
nos casos de mais de cinco. 
 
 
 
 
 
 
- IMPETIGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
- PLACA PALPEBRAL 
 
 
 
 
 
 
- ASSADURAS 
 
 
 
 
 
- BOLHAS PALMO – PLANTARES (sífilis) 
 
 
 
 
 
 
- PLAPAÇÃO 
• Hidratação e consistência. 
 Criar uma prega de pele frouxamente aderida 
da parede abdominal e rolá-la entre o polegar e o 
indicador, determinando, assim, a sua consistência. 
 Nos RN, a pele retorna ao normal 
imediatamente ao ser liberada. No caso de 
desidratação significativa, há um retardo no retorno da 
pele. 
 
CRÂNIO 
- INSPEÇÃO 
• Implantação do cabelo. 
 
• Fontanelas (refletem a pressão intracraniana. 
Devem ser macias e planas) 
 Ao nascimento, a anterior tem de 4 – 6 cm e 
se fecha com cerca de 4 – 26 meses. A posterior tem 
de 1 – 2 cm ao nascimento e costuma se fechar até os 
2 meses. 
 Devem ser apalpadas quando o RN ou 
lactente estiver sentado ou sendo segurado em 
posição reta. 
 As pulsações da fontanela refletem o pulso 
periférico. 
 Não devem estar túrgidas, abauladas ou 
deprimidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Simetria e circunferência craniana 
 Procurar tumefações assimétricas na cabeça 
do RN, o seu couro cabeludo pode estar tumefeito na 
região occipitoparietal, que é o fenômeno bossa 
serossanguinolenta, que resulta de uma distensão 
capilar e extravasamento de sangue e líquido em 
decorrência do efeito de vácuo da ruptura do saco 
amniótico. Também pode existir cefalematomas, os 
quais são mais delimitados do que a bossa. Ambos 
desaparecem de modo espontâneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dolicocefalia: a cabeça do prematuro ao nascimento 
é longa no diâmetro occipitofrontal e estreita no 
diâmetro bitemporal. Normaliza-se e pode ser 
prevenida pela frequente mudança de posição da 
cabeça, sendo adotada a posição e decúbito ventral 
apenas quando a criança estiver acordada. 
Plagiocefalia posicional: assimetria da calota 
craniana em decorrência de o RN ficar deitado apenas 
de um lado, resultando em achatamento da região 
parieto-occipital do lado de baixo e proeminência da 
região frontal no lado oposto. Desaparece quando a 
criança se torna mais ativa, ou seja, quando deixa de 
depender de apenas uma posição. 
Braquicefalia: face aparenta ser pequena em relação 
à cabeça, que é larga. A porção posterior da cabeça 
se achata. 
 
Microcefalia: circunferência craniana pequena. 
 
Macrocefalia: circunferência craniana grande. 
 
 
 
 
 
 
 
- PALPAÇÃO 
• Deve ser feita com cuidado, dado a 
consistência amolecida / elástica dos ossos do 
crânio, a qual se torna mais forte e firme com 
o passar dos anos. 
 
- SIMETRIA FACIAL 
• A face deve ser examinada à procura de 
assimetrias. 
• O posicionamento in útero pode provocar 
assimetrias faciais transitórias. 
 Se a cabeça estava flexionada sobre o 
esterno, pode ocorrer encurtamento do queixo / 
micrognatia. 
 A compressão do ombro sobre a mandíbula 
pode provocar deslocamento lateral temporário desta. 
 
- SINAL DE CHVOSTEK 
• Percutir, com a extremidade do dedo 
indicador, a parte de cima da bochecha do 
RN, logo abaixo do zigomático à frente da 
orelha. 
 
• Esse sinal consiste em caretas caudas por 
contrações repetidas dos músculos faciais. 
 
• É encontrado em alguns transtornos 
metabólicos. 
 
OLHOS 
- INSPENSÃO 
• Usar luz tênue, pois as brilhantes fazem os 
RN piscarem, o que resulta em olhos fechados 
na maior parte do tempo. 
 
• Acordar o RN delicadamente, diminuir a 
intensidade da luz e segurá-lo em posição 
sentada resulta, em muitos casos, na abertura 
espontânea dos olhos. 
• Mucosa conjuntival (coloração, umidade e se 
há lesões). 
 
• Esclerótica. 
 
• Pupilas. 
 
• A presença de secreções. 
 
• Estrabismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Nistagmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Conjuntivite (as pálpebras podem estar 
edemaciadas e a regressão ocorre 
espontaneamente de 24h - 48h. A presença 
de secreção purulenta evidencia uma 
conjuntivite. A conduta a ser seguida é de 
coletar uma amostra e solicitar exame e 
realizar tratamento com colírio) 
 
 
 
 
 
 
 
• Não é possível determinar a acuidade visual, 
mas pode ser realizado teste de constrição 
pupilar em resposta à luz, piscada em 
resposta à luz brilhante, teste fotomotor 
(projetar um feixe de luz em posição lateral a 
um olho. A pupila deve contrair rapidamente. 
O testedeve ser feito nos dois olhos, 
comparando o que ocorreu nos dois) e 
piscada em resposta a um objeto com rápida 
movimentação em direção aos olhos, além do 
reflexo vermelho. 
 
• Todos os prematuros com 32 semanas ou 
menos e / ou menos de 1500g devem ser 
avaliados com dilatação de pupila por 
oftalmologista na sexta semana de vida e 
acompanhados de acordo com o quadro 
clínico. 
 
- RETINOPATIA PREMATURA (identificada no teste 
do reflexo vermelho) 
 Crescimento desorganizado dos vasos 
sanguíneos que suprem a retina do bebê, os quais 
podem sangrar, podendo resultar, até mesmo, em 
descolamento da retina e consequente perda da visão. 
 
- CATARATA CONGÊNITA (identificada no teste do 
reflexo vermelho) 
 Malformação do cristalino do olho que se 
desenvolve durante a gestação – película 
esbranquiçada dentro do olho – uni ou bilateral. 
normalmente tem cura por cirurgia. 
 
 
 
- RETINOBLASTOMA (identificada no teste do reflexo 
vermelho) 
 Tumor maligno que se desenvolve na retina. O 
sintoma é a leucocoria / reflexo branco quando um 
feixe de luz artificial ou de um flash incide através da 
pupila. 
 
 
 
 
 
 
ORELHAS E AUDIÇÃO 
- INSPEÇÃO 
• Orientar a família para a realização da triagem 
auditiva neonatal. 
 
• Observar a implantação, o tamanho, o 
formato, as características e a simetria das 
orelhas. 
 
• Avaliar a posição das orelhas em relação aos 
olhos. (a linha imaginária traçada dos cantos 
internos e externos dos olhos deve atravessar 
a orelha externa. Se a orelha estiver abaixo 
dessa linha, a implantação da orelha é baixa. 
 
- OTOSCOPIA 
 O exame otoscópio do RN só consegue 
detectar se o meato acústico está desobstruído, pois o 
vérnix caseoso acumulado ofusca a membrana 
timpânica nos primeiros dias de vida. 
 O meato acústico do lactente está direcionado 
para baixo a partir da parte externa. Desse modo, 
pode ser necessário tracionar a orelha, com cuidado, 
para baixo para obter melhor visão do tímpano. 
Visualizada a membrana timpânica, deve-se observar 
que o reflexo luminoso é difuso e só adquire o formato 
de cone após alguns meses de vida. 
 
- REFLEXO ACÚSTICO 
 É a piscadela do RN e do lactente como 
resposta a um som agudo súbito, o qual pode ser 
provocado estalando os dedos ou usando algo que 
produza barulho. 
 
 
NARIZ 
• Avaliar a forma e a possível presença de 
secreção. 
 
• Observar a posição do septo (deve estar 
sobre a linha média). 
 
• Analisar a presença de batimentos de asa 
nasal. 
 
• Avaliar se há alguma dificuldade para respirar 
pelas narinas. 
 
• Observar se há obstrução intensa a ponto de 
promover esforço respiratório excessivo 
(respiração rápida > 60 irpm). 
 
• Deve ser realizado o teste de desobstrução 
das fossas nasais, o qual pode ser aplicado 
por meio de oclusão de cada uma das narinas, 
alternadamente, enquanto o RN fica de boca 
fechada. As narinas não devem ser ocluídas 
ao mesmo tempo. Alguns lactentes são 
respiradores nasais obrigatórios e têm 
dificuldade de respirar pela boca. 
 
 
 
 
 
 
BOCA 
- INSPEÇÃO 
• Deve ser realizada com o auxílio de um 
abaixador de língua e de uma lanterna. 
 
• Úvula. 
 
• Tamanho da língua (macroglossia / 
crescimento anormal da língua, de modo que 
ela fica maior do que o quanto a cavidade 
bucal suporta). 
 
• Palato. 
 
• Freio lingual (dependendo do tamanho e 
grossura, pode interferir na fala e na protrusão 
da língua). 
 
• Coloração dos lábios. 
 
• Avaliar a presença de fissuras. 
 
 
- 
PALPAÇÃO 
• Palpar para examinar a boca e a faringe. 
 
• Palpar o palato duro superior para verificar a 
sua integridade. 
 
- MONILÍASE ORAL E PERINEAL 
 Candidíase oral / sapinho. 
 
 
 
 
 
 
PESCOÇO 
- INSPEÇÃO 
• Avaliar a simetria facial, a posição viciosa da 
cabeça (torcicolo congênito tem resolução 
espontânea, mas nos casos persistentes há a 
necessidade de correção cirúrgica) e o 
tamanho do pescoço (pescoço curto está, 
normalmente, associado a síndromes 
genéticas). 
 
- PALPAÇÃO (o ideal é fazê-la em decúbito dorsal) 
• Procurar tumorações, lesões, rigidez, 
hematomas, aumento da tireóide e cistos. 
 
• Pesquisar linfonodos: quantidade, tamanho, 
consistência, mobilidade e sinais inflamatórios. 
 
• Verificar a posição da cartilagem tireóide e da 
traqueia. 
 
• Palpar as clavículas. 
 A fratura de clavícula, em galho verde, é um 
resultado de partos distócicos e é evidenciada por 
crepitação, edema e dor à palpação da clavícula. O 
diagnóstico é realizado na maternidade e a resolução 
se dá por meio da formação de um calo ósseo. 
 O membro do lado afetado deve ficar em 
posição de repouso para o conforto do paciente. 
 
- PARALISIA BRAQUIAL 
 É decorrente de lesão das fibras do plexo 
braquial de C5 a T1 em decorrência de partos 
distócitos e prolongados. O membro afetado 
apresenta movimentação diminuída e há assimetria no 
reflexo de Moro. O tratamento é realizado 
precocemente e conduzido por um fisioterapeuta e por 
um ortopedista. 
 
TÓRAX 
- INSPEÇÃO 
• Avaliar a assimetria (sugere malformações 
cardíacas, pulmonares, de coluna ou do 
arcabouço costal), expansibilidade e presença 
de lesões na pele. 
 
• Observar possíveis sinais de sofrimento 
respiratório: tiragens, retração xifoidiana, 
batimentos de asas do nariz, gemidos e 
estritor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pesquisar ruídos respiratórios: grunhidos, 
sibilos audíveis ou a ausência de ruídos 
respiratórios devido à obstrução. 
 
• Contar FR e FC (120bpm – 160bpm). 
 
• Observar uma possível presença de cianose, 
abaulamento pré-cordial, turgência jugular, 
ictus cordis (local da parede torácica em que é 
possível palpar o pulsar do coração) e sopros 
cardíacos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Verificar os pulsos. 
 
• Observar as mamas. É comum que as mamas 
de RN sejam ingurgitadas ou com a presença 
de secreção leitosa, dado a passagem de 
hormônios maternos pelo leite. A família deve 
ser orientada sobre a involução espontânea. 
 
- ICTUS CORDIS 
 
- FC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- PALPAÇÃO 
• Verificar o frêmito toracovocal (são grosseiros 
e vibrantes). 
 Colocar a mão sobre o tórax quando o lactente 
chorar ou emitir ruídos. Depois, colocar a mão ou as 
pontas dos dedos de cada lado do tórax e pesquisar a 
simetria das vibrações transmitidas. 
 Avaliar alterações de volume no interior do 
coração. 
• Todos os pulsos devem ser avaliados. 
 Nos RN e lactentes o pulso da artéria braquial 
na fossa antecubital é mais fácil de palpar do que o 
pulso da artéria radial no punho. 
 Ambas as artérias temporais devem ser 
palpadas à frente da orelha, bem como os pulsos 
femorais, pedioso dorsal e tibial posterior. 
 Os pulsos normais devem evidenciar uma 
elevação brusca e ser firmes e bem localizados. 
 
 
- FC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- AUSCULTA 
• Os ruídos respiratórios são mais intensos e 
grosseiros do que os dos adultos, pois o 
estetoscópio fica mais próximo à origem dos 
sons. 
 
• A dificuldade existente é a de diferenciar os 
ruídos transmitidos pelas vias respiratórias 
superiores dos ruídos originados no tórax. 
 Os ruídos das vias superiores tendem a ser 
mais intensos, transmitidos de modo simétrico por 
todo o tórax e mais altos quando o estetoscópio é 
movimentado na direção do pescoço, sendo ruídos 
inspiratórios e grosseiros. 
 
• Deve ser avaliado o ritmo cardíaco, se ele é 
rítmico ou arrítmico. 
 
• Avaliar as bulhas cardíacas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABDOME 
- INSPEÇÃO 
• Deve ser realizada com o paciente em 
decúbito dorsal e dormindo, de preferência. 
 
• Observar a respiração, que é basicamente 
abdominal (40 – 60 mrm). 
 
• Observar a forma do abdome. Se ele estiver 
dilatado, é possível que haja líquido, distensão 
gasosa, visceromegalias, obstrução ou 
perfuração abdominal. Caso ele esteja 
escavado, issopode indicar hérnia 
diafragmática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Observar a presença de hérnias inguinal e 
umbilical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Observar também a presença de diástase dos 
retos abdominais (separação dos dois 
músculos retos do abdome, provocando o 
surgimento de uma elevação linear na linha 
média) e agenesia da musculatura abdominal. 
 
 
 
 
• Avaliar o cordão umbilical (duas artérias 
umbilicais de paredes espessas e uma veia 
umbilical de parede fina e calibre maior) para 
detectar possíveis anormalidades. 
 O umbigo do RN pode ter uma porção cutânea 
recoberta por pele ou uma porção amniótica coberta 
por uma substância gelatinosa e firme que resseca e 
cai. A porção cutânea retrai e fica retida na parede 
abdominal. 
 Avaliar se há hiperemia e secreção local. A 
região em torno deve ser observada à procura de 
eritema ou tumefação. 
 Se a região estiver vermelha, edemaciada e 
com secreção fétida, onfalite se faz presente e a 
criança deve ser encaminhada para emergência. 
 Após a queda do toco umbilical, deve ser 
verificado a presença de granuloma umbilical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- SEPSE NEONATAL 
• Temperatura 
Sinal precoce: instabilidade térmica. 
Sinal tardio: hipertermia ou hipotermia. 
 
• Estado geral 
Sinal precoce: piora do estado geral, hipoatividade e 
pele mosqueada. 
Sinal tardio: hipoatividade intensa, hipotonia e 
letargia. 
 
• Cardiovascular 
Sinal precoce: taquicardia e hipotensão. 
Sinal tardio: choque e bradicardia. 
 
• Sistema nervoso 
Sinal precoce: irritabilidade, hipoatividade, tremores e 
dificuldade de mamar. 
Sinal tardio: letargia, convulsões, hiperreflexia, 
hipotonia e abaulamento de fontanela. 
 
• Hematológicos 
Sinal precoce: palidez cutânea. 
Sinal tardio: petéquias, icterícia, hemorragias. 
 
• Digestivos 
Sinal precoce: intolerância às dietas e vômito. 
Sinal tardio: diarreia e distensão abdominal. 
 
• Metabólicos 
Sinal precoce: hiperglicemia e acidose metabólica. 
Sinal tardio: acidose grave. 
• Respiração 
Sinal precoce: piora do padrão respiratório, aumento 
da FR ou pausas respiratórias até apneia, esforço 
respiratório leve a moderado. 
Sinal tardio: crises graves de apneia, esforço 
respiratório grave, respiração acidótica, palidez 
intensa ou cianose central. 
 
- CÓLICAS 
• Quadro clínico 
 As cólicas são resultantes da imaturidade do 
funcionamento intestinal. Podem estar relacionadas 
com a deglutição excessiva de ar durante a mamada, 
devido à pega incorreta da mama, ou com a 
introdução de outros tipos de alimentos, como leite de 
vaca e chás. 
 
• Orientações 
 Orientar quando ao caráter benigno do fato, 
que pode ocorrer nos 3 – 4 meses de vida. 
 As medicações que diminuem o peristaltismo 
intestinal são contraindicadas. 
 Na presença de dor e distensão abdominal, 
acompanhada de fezes com sangue, a criança deve 
ser encaminhada imediatamente para um serviço de 
referência. 
 
- REFLUXO GASTROESOFÁGICO 
• Pode ser fisiológico ou patológico. 
 
 
• Orientações 
 Os pais devem ser orientados sobre a 
natureza benigna do refluxo fisiológico. 
 Devem-se recomendar medidas posturais. 
 Na presença de sinais e sintomas sugestivos 
de refluxo patológico, deve-se realizar a propedêutica 
específica e iniciar a medicação antirrefluxo. 
 
- AUSCULTA 
• O abdome silencioso, timpânico, distendido e 
doloroso sugere peritonite. 
• O fígado doloroso e aumentado pode ser 
devido a insuficiência cardíaca ou doença de 
armazenamento hepático. 
 
• Entre RN, as causas de hepatomegalia 
incluem hepatite, doenças de armazenamento, 
congestão vascular e obstrução biliar. 
- PERCUSSÃO 
• Deve ser realizada como se fosse em um 
adulto, podendo ocorrer ruídos timpânicos 
mais intensos. 
 
GENITÁLIA MASCULINA 
- INSPEÇÃO 
• Os órgãos genitais externos com o lactente 
em decúbito dorsal, observando o aspecto do 
pênis, dos testículos e do escroto. 
 
• O prepúcio recobre totalmente a glande do 
pênis. 
 
• Avaliar o corpo do pênis à procura de 
anormalidades na superfície ventral. O pênis 
deve ser reto. 
 
• A fimose é fisiológica ao nascimento, devendo 
ser observado a localização do meato urinário 
procurando malformações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- PALPAÇÃO 
• Palpar a bolsa escrotal para identificar a 
presença dos testículos. 
 
• Quando os testículos não forem palpáveis na 
bolsa escrotal na primeira consulta, orientar os 
pais que os testículos descem até o terceiro 
mês de vida, quando o caso deve ser 
reavaliado. 
 
• Se for palpado um testículo no canal inguinal, 
deve-se tentar levá-lo para o escroto 
 
- CRIPTORQUIDIA 
 Quando não é possível a palpação de um ou 
dos dois testículos no escroto ou no canal inguinal. 
 
 
 
 
 
- HIDROCELE 
 Acúmulo de líquido peritoneal ao redor do 
testículo. A regressão é lenta e ocorre até os dois 
anos. 
 
GENITÁLIA FEMININA 
• Os pequenos lábios e o clitóris são mais 
proeminentes devido a ação do estrogênio 
materno. 
 
• Pode haver secreção esbranquiçada, às vezes 
hemorrágica, devido à passagem de 
hormônios maternos, que se resolve 
espontaneamente. 
 
• Os lábios maiores e menores do pudendo 
apresentam coloração rósea fosca em 
crianças de pele clara e podem ser 
hiperpigmentados nas RN de pele escura. 
 
• A inspeção deve ser feita de modo sistemático 
as diferentes estruturas, inclusive o tamanho 
do clitóris, a coloração e as dimensões dos 
lábios maiores do pudendo e quaisquer 
erupções, equimoses ou lesões externas. 
 
 
ÂNUS E RETO 
• Verificar a permeabilidade anal. 
 
• Inspecionar prolapso, pregas, posição do 
orifício e a presença de fissuras e fístulas. 
 
 
MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES 
- INSPEÇÃO 
• Avaliar a resistência à extensão e a flexão dos 
membros. 
 
• Analisar a possibilidade de flacidez excessiva 
e suposta presença de paralisia. 
 
• Observar se há lesões e edema. 
 
• Na musculatura deve ser avaliado o trofismo, 
o tônus e a força muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
• Nos membros superiores, deve ser feita a 
inspeção da perfusão capilar, da presença da 
cicatriz da vacina BCG e a avaliação da 
implantação de pelos e unhas. 
 
• Nos membros inferiores deve ser pesquisado 
a presença de linfonodos inguinais e a 
presença de pé torto, que pode ser desde 
posicional até o pé torto congênito grave. 
 
 
 
 
 
 
- PALPAÇÃO 
• Palpar as axilas e verificar a presença de 
linfonodos axilares. 
• Também deve ser feita a avaliação das 
articulações dos membros superiores 
(temperatura, hiperemia, mobilidade, 
crepitação, aumento de tamanho e simetria). 
 
• Os quadris devem ser examinados à procura 
de luxação, por meio do teste de Ortolani 
(avalia a presença de luxação posterior do 
quadril) e pelo teste de Barlow (testa a 
capacidade de subluxação ou luxação de um 
quadril com instabilidade). 
 No caso do teste de Ortolani, o RN deve ser 
posicionado em decúbito dorsal com as pernas 
apontando na direção do examinador. Posteriormente, 
as pernas devem ser flexionadas de modo a formar 
ângulos retos no quadril e nos joelhos, colocando o 
indicador sobre o trocânter maior nos dois fêmures e 
com o polegar posicionado nos trocânteres menores. 
Assim, é feita a abdução simultânea dos dois quadris 
até que as faces laterais de cada joelho toquem a 
mesa de exame. 
 No teste de Barlow, as mãos devem ser 
colocadas na mesma posição que para o teste de 
Ortolani, mas dessa vez será feita compressão na 
direção oposta com os polegares, movimentando-os 
para baixo na direção da mesa e para fora. Deve ser 
observado se há algum movimento da cabeça do 
fêmur em direção lateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLUNA VERTEBRAL / DORSO 
• Deve ser feita a inspeção da forma, da 
simetria, da mobilidade, da expansibilidade e 
avaliar se há lesões de pele. 
 
• Deve ser feito o examede toa a coluna, em 
especial da área lombo-sacra, percorrendo a 
linha média. 
 
• Observar se há desvios, pigmentações 
anormais e tufos de cabelo da região lombar. 
 
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
• O SNC em desenvolvimento deve ser avaliado 
por meio de reflexos, os quais são 
denominados reflexos primitivos / arcaicos. 
 
- REFLEXO DE PREENSÃO PALMAR 
 
 
 
 
 
- REFLEXO DE PREENSÃO PLANTAR 
 
 
 
 
 
 
- REFLEXO DE BUSCA 
 
 
 
 
 
 
- REFLEXO DE MORO 
 
 
 
 
- REFLEXOS TÔNICOS ASSIMÉTRICOS DO 
PESCOÇO 
 
 
 
 
 
 
 
- REFLEXO DE APOIO POSITIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
- REFLEXO DE POSICIONAMENTO E MARCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
- REFLEXO DE GALANT 
 
 
 
 
 
DICAS PARA O EXAME DE LACTENTES 
• Aproximar de modo gradual e fazer o uso de 
brinquedos e objetos que possam promover 
distração. 
 
• Realizar a maior parte do exame com o 
lactente no colo do responsável. 
 
• Falar baixo com a criança e imitar os sons do 
bebê para atrair a sua atenção. 
 
• Se o bebê estiver um pouco diferente, solicitar 
que seja alimentado antes de dar 
continuidade. 
 
• Solicitar informação ao responsável sobre os 
pontos fortes do lactente para obter dados 
sobre o desenvolvimento e os cuidados do 
responsável. 
 
• Não esperar que o exame seja feito em uma 
sequência predeterminada. 
 
AVALIAÇÃO DO LACTENTE 
- DESENVOLVIMENTO FÍSICO 
• O crescimento físico durante o primeiro ano de 
vida é mais rápido do que em qualquer outra 
idade. 
 
• Até o primeiro ano de idade o peso de 
nascimento triplica e a altura aumenta 50%. 
 
• Mesmo RN têm capacidades surpreendentes, 
como fixar o olhar e acompanhar rostos 
humanos. 
 
• O desenvolvimento neurológico progride do 
centro para a periferia. 
 
• Os RN aprendem o controle da cabeça antes 
do controle do tronco, e o uso de braços e 
pernas antes do uso de mãos e dedos, por 
causa dessa ordem de desenvolvimento 
neurológico. 
 
ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE OS CUIDADOS 
COM O RN 
• Teste do pezinho 
 Orientar quanto a importância do teste do 
terceiro ao quinto dia de vida. 
 
• Calendário de imunização 
 É importante verificar se o RN recebeu as 
vacinas hepatite B e BCG. Devendo também orientar 
sobre os retornos na sala de vacina, seguindo as 
datas do calendário vacinal. 
 
• Combinar o calendário de consultas 
 Orientar a família sobre o retorno do bebê no 
30º dia de vida e combinar novas consultas conforme 
os critérios de risco e o calendário das consultas 
subsequentes. 
 
• Promover e apoiar o aleitamento materno 
exclusivo 
 
• Registrar as informações 
 Preencher os mesmos dados da caderneta da 
criança no cartão espelho e / ou prontuário.

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