Buscar

POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE BUCAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

@o
do
nto
by
an
a
POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE BUCAL
★ LINHA DO TEMPO:
1923: CRIAÇÃO DAS CAIXAS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES (CAP):
LEI ELOY CHAVES
● Com o rápido processo de industrialização e urbanização, a lei confere um
estatuto legal que visa garantir pensão em casos de algum acidente ou
afastamento do trabalho por doença, e uma futura aposentadoria para os
trabalhadores das fábricas.
● Com as “caixas”, surgem as primeiras discussões sobre a necessidade de se
atender a demanda dos trabalhadores.
1932: CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES (IAPS)
● Criado no Estado Novo de Getúlio Vargas.
● Os IAPs podem ser vistos como resposta, por parte do Estado, às lutas e
reivindicações dos trabalhadores no contexto de consolidação dos processos de
industrialização e urbanização brasileiros.
● Acentua-se o componente de assistência médica, em parte por meio de serviços
próprios, mas, principalmente, por meio da compra de serviços do setor privado.
1965: CRIAÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
(INPS)
● Resultou da unificação dos IAPs
● O INPS consolida o componente assistencial, com marcada opção de compra de
serviços assistenciais do setor privado, concretizando o modelo assistencial
hospitalocêntrico, curativista e médico-centrado
1977: CRIAÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL (INAMPS)
● Passa a ser o grande órgão governamental prestador da assistência médica =
basicamente à custa de compra de serviços médico-hospitalares e especializados
no setor privado
1986: VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE:
● Realização da VIII conferência nacional de saúde, com intensa participação social
que consagrou uma concepção ampliada de saúde e o princípio da saúde como
direito universal e como dever do Estado; princípios estes que seriam
plenamente incorporados na Constituição de 1988
1988: APROVAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO CIDADÃ:
● Aprovada a constituição de 1988, que estabelece a saúde como “Direito de todos
e dever do Estado” e apresenta na sua seção II, como pontos básicos: “as
necessidades individuais e coletivas são consideradas de interesse público e
atendimento um dever do estado”; a assistência médico-sanitária integral passa
a ter caráter universal e destina-se a assegurar a todos o acesso aos serviços.
1990: CRIAÇÃO DO SUS:
@o
do
nto
by
an
a
● Deu-se através da lei número 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe
sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes”.
● Lei número 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a participação da
comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de
recursos financeiros.
● Primeira grande política Pública de Saúde no Brasil
1991: CRIAÇÃO DA COMISSÃO DE INTERGESTORES TRIPARTITE
● Com representação do Ministério da Saúde, das secretarias estaduais de saúde e
das secretarias municipais de saúde e da primeira NOB (norma operatória básica)
do SUS, além da Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), para o
acompanhamento da implantação e operacionalização da implantação do SUS. As
duas comissões, tiveram um papel importante para o fortalecimento da ideia de
gestão colegiada do SUS, compartilhada entre os vários níveis de governo.
1991: CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
(PACS)
● Como parte do processo de reforma do setor de saúde, com intenção de aumentar
a acessibilidade ao sistema de saúde e incrementar as ações de prevenção e
promoção de saúde
1993: POLÍTICA DA NOB-SUS 93
● Procura estabelecer o princípio da municipalização, com estratégias, que
consagram a descentralização político administrativa na saúde.
DIRETRIZES ORGANIZATIVAS
DESCENTRALIZAÇÃO
➢ Municipalização da gestão
➢ Direção de um único gestor a cada esfera de serviço
● Distribuir as responsabilidades pelas ações e serviços de saúde entre os
vários níveis de governo.
● Aos municípios cabe, portanto, a maior responsabilidade na promoção
das ações de saúde diretamente voltadas aos seus cidadãos.
1994: CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
● Principal propósito: reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e
substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto da família e, com
isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros
1996: PUBLICAÇÃO DA NOB-SUS 96:
● Definiram as competências de cada esfera de governo e as condições necessárias
para que os estados e municípios possam assumir as responsabilidades de gestão
2000: INCLUSÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE BUCAL NO PROGRAMA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA
@o
do
nto
by
an
a
2002: PUBLICAÇÃO DA NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA À
SAÚDE NOAS-SUS
● Ênfase no processo de regionalização do SUS, definindo os mecanismos
regionais de organização da prestação de serviços.
DIRETRIZES ORGANIZATIVAS
REGIONALIZAÇÃO
➢ Distribuir os recursos assistenciais pelo território de forma
racionalizada e equânime
● Definição da população a ser atendida
● Região de Saúde: espaço geográfico contínuo constituído por
agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de
identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação
e infraestrutura, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde
★ POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
BREVE HISTÓRICO
➢ ANTES:
➔ Prática privada
➔ Sistema incremental de atenção ao escolar
➔ CAPS
➔ IAPS (Os Institutos de Aposentadorias e Pensões são entidades de grande
porte abrangendo os trabalhadores agrupados por ramos de atividades,
foram instituídos a partir de 1933)
➔ Previdência X Saúde Pública
➢ CRIAÇÃO DO SUS
➢ DEPOIS:
➔ 1993: II conferência nacional de saúde bucal
➔ 1994: Programa de Saúde da Família
➔ 2000: Saúde Bucal incluída na ESF
➔ 2003: SB Brasil 2003
➔ 2004: Programa Nacional de Saúde Bucal
★ POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE BUCAL
PRESSUPOSTOS:
2004:
➢ Assumir o compromisso de qualificação da atenção básica, garantindo
qualidade e resolutividade, independentemente da estratégia adotada pelo
município para sua organização
➢ Garantir uma rede de atenção básica articulada com toda a rede de
serviços e como parte indissociável dessa
➢ Estabelecer política de financiamento para o desenvolvimento de ações
visando à reorientação do modelo de atenção
@o
do
nto
by
an
a
➢ Assegurar a integralidade nas ações de saúde bucal, articulando o
individual com o coletivo, a promoção e a prevenção com o tratamento e a
recuperação da saúde da população adscrita, não descuidando da necessária
atenção a qualquer cidadão em situação de urgência
➢ Utilizar a epidemiologia e as informações sobre o território subsidiando
o planejamento- buscar as ações que sejam precedidas de um diagnóstico
das condições de saúde-doença das populações, através da abordagem
familiar e das relações que se estabelecem no território onde se desenvolve
a prática de saúde
➢ Acompanhar o impacto das ações de saúde bucal por meio de
indicadores adequados, o que implica a existência de registros fáceis,
confiáveis e contínuos
➢ Incorporar a saúde da família como uma importante estratégia na
reorganização da atenção básica
➢ Centrar a atuação na Vigilância à Saúde, incorporando práticas contínuas
de avaliação e acompanhamento de danos, riscos e determinantes do
processo saúde doença, atuação intersetorial e ações sobre o território.
➢ Definir política de educação permanente para os trabalhadores em
saúde bucal, com o objetivo de implementar projetos de mudança na
formação técnica, de graduação e pós-graduação para que atendam às
necessidades da população e aos princípios do SUS
➢ Definir uma agenda de pesquisa científica com o objetivo de investigar
os principais problemas relativos à saúde bucal, bem como desenvolver
novos produtos e tecnologias necessárias à expansão das ações dos serviços
de saúde bucal, em todos os níveis de atenção
★ PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS AÇÕES:
1) GESTÃO PARTICIPATIVA:
➢ Definir democraticamente a política de saúde bucal, assegurando a
participação das representações deusuários, trabalhadores e prestadores, em
todas as esferas de governo
2) ÉTICA:
➢ Assegurar que toda e qualquer ação seja regida pelos princípios universais
da ética em saúde
3) ACESSO:
➢ Buscar o acesso universal para a assistência e dar atenção a toda demanda
expressa ou reprimida, desenvolvendo ações coletivas a partir de situações
individuais e vice-versa e assumindo a responsabilidade por todos os
problemas de saúde da população
4) ACOLHIMENTO:
➢ Desenvolver ações para o usuário considerando-o em sua integralidade
bio-psico-social.
➢ Serviço de saúde seja organizado de forma usuário-centrada, garantido por
uma equipe multiprofissional, nos atos de receber, escutar, orientar, atender,
encaminhar e acompanhar
@o
do
nto
by
an
a
5) VÍNCULO:
➢ Responsabilizar a unidade ou serviço de saúde na solução dos problemas
em sua área de abrangência, através da oferta de ações qualificadas,
eficazes e que permitam o controle pelo usuário, no momento de sua
execução
6) RESPONSABILIDADE:
➢ Profissional implicar-se com os problemas e demandas dos usuários,
garantindo respostas resolutivas, tornando-se co-resonsável pelo
enfrentamento dos fatores associados com o processo saúde-doença em
cada território
★ PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE BUCAL:
MULTIPROFISSIONALISMO: Interação com os profissionais de outras áreas de
forma a ampliar seu conhecimento, permitindo a abordagem do indivíduo como um
todo.
INTEGRALIDADE: Equipe capacitada a oferecer de forma conjunta ações de
promoção, proteção, prevenção, tratamento, cura e reabilitação, tanto no nível
individual quanto coletivo.
PARÂMETROS: Objetivo de garantir a dignidade no trabalho para profissionais e
usuários, a qualidade dos serviços prestados e observando as normas de biossegurança.
AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA: Organizar o processo de
trabalho de forma a garantir procedimentos mais complexos e conclusivos.
INTERSETORIALIDADE: Implica envolver no planejamento os diferentes setores
que influem na saúde humana
INTERDISCIPLINARIDADE

Continue navegando