Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
@o do nto by an a POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE BUCAL ★ LINHA DO TEMPO: 1923: CRIAÇÃO DAS CAIXAS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES (CAP): LEI ELOY CHAVES ● Com o rápido processo de industrialização e urbanização, a lei confere um estatuto legal que visa garantir pensão em casos de algum acidente ou afastamento do trabalho por doença, e uma futura aposentadoria para os trabalhadores das fábricas. ● Com as “caixas”, surgem as primeiras discussões sobre a necessidade de se atender a demanda dos trabalhadores. 1932: CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES (IAPS) ● Criado no Estado Novo de Getúlio Vargas. ● Os IAPs podem ser vistos como resposta, por parte do Estado, às lutas e reivindicações dos trabalhadores no contexto de consolidação dos processos de industrialização e urbanização brasileiros. ● Acentua-se o componente de assistência médica, em parte por meio de serviços próprios, mas, principalmente, por meio da compra de serviços do setor privado. 1965: CRIAÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (INPS) ● Resultou da unificação dos IAPs ● O INPS consolida o componente assistencial, com marcada opção de compra de serviços assistenciais do setor privado, concretizando o modelo assistencial hospitalocêntrico, curativista e médico-centrado 1977: CRIAÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (INAMPS) ● Passa a ser o grande órgão governamental prestador da assistência médica = basicamente à custa de compra de serviços médico-hospitalares e especializados no setor privado 1986: VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE: ● Realização da VIII conferência nacional de saúde, com intensa participação social que consagrou uma concepção ampliada de saúde e o princípio da saúde como direito universal e como dever do Estado; princípios estes que seriam plenamente incorporados na Constituição de 1988 1988: APROVAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO CIDADÃ: ● Aprovada a constituição de 1988, que estabelece a saúde como “Direito de todos e dever do Estado” e apresenta na sua seção II, como pontos básicos: “as necessidades individuais e coletivas são consideradas de interesse público e atendimento um dever do estado”; a assistência médico-sanitária integral passa a ter caráter universal e destina-se a assegurar a todos o acesso aos serviços. 1990: CRIAÇÃO DO SUS: @o do nto by an a ● Deu-se através da lei número 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes”. ● Lei número 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros. ● Primeira grande política Pública de Saúde no Brasil 1991: CRIAÇÃO DA COMISSÃO DE INTERGESTORES TRIPARTITE ● Com representação do Ministério da Saúde, das secretarias estaduais de saúde e das secretarias municipais de saúde e da primeira NOB (norma operatória básica) do SUS, além da Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), para o acompanhamento da implantação e operacionalização da implantação do SUS. As duas comissões, tiveram um papel importante para o fortalecimento da ideia de gestão colegiada do SUS, compartilhada entre os vários níveis de governo. 1991: CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (PACS) ● Como parte do processo de reforma do setor de saúde, com intenção de aumentar a acessibilidade ao sistema de saúde e incrementar as ações de prevenção e promoção de saúde 1993: POLÍTICA DA NOB-SUS 93 ● Procura estabelecer o princípio da municipalização, com estratégias, que consagram a descentralização político administrativa na saúde. DIRETRIZES ORGANIZATIVAS DESCENTRALIZAÇÃO ➢ Municipalização da gestão ➢ Direção de um único gestor a cada esfera de serviço ● Distribuir as responsabilidades pelas ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo. ● Aos municípios cabe, portanto, a maior responsabilidade na promoção das ações de saúde diretamente voltadas aos seus cidadãos. 1994: CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ● Principal propósito: reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros 1996: PUBLICAÇÃO DA NOB-SUS 96: ● Definiram as competências de cada esfera de governo e as condições necessárias para que os estados e municípios possam assumir as responsabilidades de gestão 2000: INCLUSÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE BUCAL NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA @o do nto by an a 2002: PUBLICAÇÃO DA NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE NOAS-SUS ● Ênfase no processo de regionalização do SUS, definindo os mecanismos regionais de organização da prestação de serviços. DIRETRIZES ORGANIZATIVAS REGIONALIZAÇÃO ➢ Distribuir os recursos assistenciais pelo território de forma racionalizada e equânime ● Definição da população a ser atendida ● Região de Saúde: espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde ★ POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE BREVE HISTÓRICO ➢ ANTES: ➔ Prática privada ➔ Sistema incremental de atenção ao escolar ➔ CAPS ➔ IAPS (Os Institutos de Aposentadorias e Pensões são entidades de grande porte abrangendo os trabalhadores agrupados por ramos de atividades, foram instituídos a partir de 1933) ➔ Previdência X Saúde Pública ➢ CRIAÇÃO DO SUS ➢ DEPOIS: ➔ 1993: II conferência nacional de saúde bucal ➔ 1994: Programa de Saúde da Família ➔ 2000: Saúde Bucal incluída na ESF ➔ 2003: SB Brasil 2003 ➔ 2004: Programa Nacional de Saúde Bucal ★ POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE BUCAL PRESSUPOSTOS: 2004: ➢ Assumir o compromisso de qualificação da atenção básica, garantindo qualidade e resolutividade, independentemente da estratégia adotada pelo município para sua organização ➢ Garantir uma rede de atenção básica articulada com toda a rede de serviços e como parte indissociável dessa ➢ Estabelecer política de financiamento para o desenvolvimento de ações visando à reorientação do modelo de atenção @o do nto by an a ➢ Assegurar a integralidade nas ações de saúde bucal, articulando o individual com o coletivo, a promoção e a prevenção com o tratamento e a recuperação da saúde da população adscrita, não descuidando da necessária atenção a qualquer cidadão em situação de urgência ➢ Utilizar a epidemiologia e as informações sobre o território subsidiando o planejamento- buscar as ações que sejam precedidas de um diagnóstico das condições de saúde-doença das populações, através da abordagem familiar e das relações que se estabelecem no território onde se desenvolve a prática de saúde ➢ Acompanhar o impacto das ações de saúde bucal por meio de indicadores adequados, o que implica a existência de registros fáceis, confiáveis e contínuos ➢ Incorporar a saúde da família como uma importante estratégia na reorganização da atenção básica ➢ Centrar a atuação na Vigilância à Saúde, incorporando práticas contínuas de avaliação e acompanhamento de danos, riscos e determinantes do processo saúde doença, atuação intersetorial e ações sobre o território. ➢ Definir política de educação permanente para os trabalhadores em saúde bucal, com o objetivo de implementar projetos de mudança na formação técnica, de graduação e pós-graduação para que atendam às necessidades da população e aos princípios do SUS ➢ Definir uma agenda de pesquisa científica com o objetivo de investigar os principais problemas relativos à saúde bucal, bem como desenvolver novos produtos e tecnologias necessárias à expansão das ações dos serviços de saúde bucal, em todos os níveis de atenção ★ PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS AÇÕES: 1) GESTÃO PARTICIPATIVA: ➢ Definir democraticamente a política de saúde bucal, assegurando a participação das representações deusuários, trabalhadores e prestadores, em todas as esferas de governo 2) ÉTICA: ➢ Assegurar que toda e qualquer ação seja regida pelos princípios universais da ética em saúde 3) ACESSO: ➢ Buscar o acesso universal para a assistência e dar atenção a toda demanda expressa ou reprimida, desenvolvendo ações coletivas a partir de situações individuais e vice-versa e assumindo a responsabilidade por todos os problemas de saúde da população 4) ACOLHIMENTO: ➢ Desenvolver ações para o usuário considerando-o em sua integralidade bio-psico-social. ➢ Serviço de saúde seja organizado de forma usuário-centrada, garantido por uma equipe multiprofissional, nos atos de receber, escutar, orientar, atender, encaminhar e acompanhar @o do nto by an a 5) VÍNCULO: ➢ Responsabilizar a unidade ou serviço de saúde na solução dos problemas em sua área de abrangência, através da oferta de ações qualificadas, eficazes e que permitam o controle pelo usuário, no momento de sua execução 6) RESPONSABILIDADE: ➢ Profissional implicar-se com os problemas e demandas dos usuários, garantindo respostas resolutivas, tornando-se co-resonsável pelo enfrentamento dos fatores associados com o processo saúde-doença em cada território ★ PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE BUCAL: MULTIPROFISSIONALISMO: Interação com os profissionais de outras áreas de forma a ampliar seu conhecimento, permitindo a abordagem do indivíduo como um todo. INTEGRALIDADE: Equipe capacitada a oferecer de forma conjunta ações de promoção, proteção, prevenção, tratamento, cura e reabilitação, tanto no nível individual quanto coletivo. PARÂMETROS: Objetivo de garantir a dignidade no trabalho para profissionais e usuários, a qualidade dos serviços prestados e observando as normas de biossegurança. AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA: Organizar o processo de trabalho de forma a garantir procedimentos mais complexos e conclusivos. INTERSETORIALIDADE: Implica envolver no planejamento os diferentes setores que influem na saúde humana INTERDISCIPLINARIDADE
Compartilhar