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Resenha crítica do filme Sicko Sicko é uma obra do escritor e documentarista Michael Francis Moore, famoso por ter um posicionamento crítico sobre temas polêmicos da sociedade, nesta obra documental, Michael demonstra por meio de relatos pessoais de cidadãos dos Estados Unidos que tiveram de escolher entre manter seu patrimônio, ou dilapida-lo para poder sobreviver e pagar os custos pela utilização do sistema de saúde. No documentário, diversos são os relatos de como o sistema de saúde americano possui falhas, e faz-se a comparação da população que necessita da intervenção do sistema de saúde como se fossem descartáveis, prevalecendo a ideia de que quaisquer benefícios sociais em prol da população dão força a ideia socialista, parecendo que saúde pública e de livre acesso seja uma ´´inimiga`` do governo americano, pois não fortalece a ideia capitalista enraizada na sociedade estadunidense. Apesar da ideologia socialista ser a precursora do que hoje chamamos de benefícios sociais, o acesso à saúde pública e a saneamento básico ultrapassaram essa barreira meramente política, tanto que, o que se observa é que grandes economias majoritariamente capitalistas das quais estão entre os países mais ricos do mundo adotam regimes de saúde pública e universal bastante eficazes, tais quais como o Brasil, Canadá, Suécia, entre outros. Dado este fato e aliado com a grande taxa de pessoas que perderam membros da família, ou até mesmo tiveram que desfazer de seu parco patrimônio juntado durante a vida toda para poder pagar um tratamento de saúde, é quase universal o entendimento de que os Estados Unidos passa por uma grave crise na saúde, não deixando dúvidas que aquele pais grande, economicamente gigante, e com fama de liberdade, não passe de um sugador de impostos que visa mais os benefícios individuais de seus grandes industriais e políticos, do que a responsabilidade ante sua população hipossuficiente. Curial, então, compreendermos que a saúde pública não é uma inimiga da economia, muito menos uma ideologia política, é uma obrigação do Estado em manter a sociedade civil organizada, dando todo o amparo necessário à população. O Brasil, é exemplo ao mundo em matéria de saúde universalizada, pois extingue-se a ideia de que para ter saúde é preciso pagar e passa-se a dar ênfase à dignidade da pessoa humana, transpassando a ideologia política e econômica e focando na vida, que é o que o mundo como um todo deveria ter como base para uma sociedade melhor e mais igualitária. Então, com o Sistema Único de Saúde (SUS), as pessoas podem ter condições de realizar tratamentos que seriam altamente custosos. Nesse sentido, se torna importantíssimo para garantir a saúde de todos, independente de suas condições financeiras.
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