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TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO DO PLANO OCLUSAL EM PRÓTESE TOTAL

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TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO DO PLANO OCLUSAL EM
PRÓTESE TOTAL
● INTRODUÇÃO:
➢ Uma prótese total pode ter excelente retenção, mas se não for provida de
equilíbrio oclusal, brevemente perderá essa retenção, com agravantes para
perda óssea também
➢ Oclusão equilibrada ➥ Harmonia com o aparelho mastigatório➥ Sucesso das
próteses totais
➢ Oclusão desequilibrada➥ orientação incorreta do plano de oclusão
- Mordedura constante de língua e bochechas
- Coleção de alimentos no sulco
- Desestabilização das próteses
★ PLANO DE OCLUSÃO: Como se obtém
● Dividido em duas partes: 1) Bases de prova 2) Plano de orientação
1) Bases de prova: bases provisórias das PTs
➢ Também chamada de placa-base
➢ Utilizadas nas fases de captação e registro dos movimentos mandibulares até a
prova de dentes
➢ Características:
- Cobrir toda a área chapeável da prótese
- Extensão das bordas➥ limites do modelo
- Alívios: evita danos aos modelos
➢ Extensão: até o fundo de vestíbulo, para um melhor vedamento
2) Planos de orientação:
➢ Roletes em cera que direcionam a construção dos arcos dentários
➢ Sinônimos:
- Roletes de cera
- Planos de cera
- Plano de mordida
- Plano de oclusão
- Plano de orientação
- Arcos de oclusão
➢ Objetivos:
- Guardar o espaço para montagem dos dentes artificiais
- Registrar a relação Maxilo-Mandibular
- Registrar a inclinação da curva de Spee
● ETAPAS:
➢ Demarcar os limites
➢ Alívio de áreas retentivas com o uso de cera utilidade (“zonas de alívio”)
- Maxila: região de rugas palatinas, rafe palatina, trígono do 3 molar
➢ Isolamento dos modelos com vaselina
➢ Isolamento das placas de vidro com vaselina
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➢ Proporcionamento e manipulação da resina acrílica
➢ Uso da resina acrílica em sua fase plástica
➢ “esmagar” a bola de resina acrílica com as duas placas de vidro
➢ Adaptação ao modelo e recorte dos excessos de resina
➢ Esperar a polimerização da resina acrílica
➢ Acabamento das bordas
➢ +ou - 2 mm de espessura
● ETAPAS: Plano de cera
● Para a orientação do plano de cera, há necessidade de se confeccionar um rolete de cera
que deve ser unido firmemente à base de prova a fim de serem registradas as diferentes
operações de interesse protético.
● Nestes planos serão determinados:
➢ As relações intermaxilares (dimensão vertical de oclusão e relação central)
➢ Suporte adequado aos lábios e bochechas
➢ As linhas de referências para a seleção dos dentes
➢ Montagem dos dentes artificiais.
● TÉCNICA:
➢ Materiais Utilizados: lâmina de cera rosa nº 7; Espátula nº 31; Espátula
Lecron; Espátula nº 7; Lamparina à álcool.
➢ Inicialmente tomamos uma lâmina de cera rosa e plastificamos sobre a chama
da lamparina uma faixa de 1cm ao longo de seu comprimento, até que comece
a se curvar
➢ Continuar aquecendo e dobrando a lâmina de cera até que se consiga um rolete
de cera plástico
➢ Levamos novamente o rolete de cera à chama e dobramos ao meio com a
finalidade de ganhar em altura
➢ O passo seguinte consiste em dar forma ao rolete de cera de acordo com o arco
dental e adaptá-lo sobre a base de prova, unindo-o firmemente com cera
fundida
➢ O acabamento do plano de cera será dado utilizando-se a espátula 36 bem
aquecida para prover alisamento na superfície vestibular
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➢ O plano estará finalizado ao apresentar suas superfícies totalmente lisas e
uniformes
➢ Clinicamente, na maioria dos casos, o plano superior deverá ser construído de
tal forma que fique ao nível ou ultrapasse 1 ou 2 mm o tubérculo do lábio em
repouso e que tenha ligeira inclinação no sentido ocluso-gengival
➢ Para que seja possível a tomada dos registros dos movimentos mandibulares é
necessário que o profissional utilize um plano de referência, que será o plano
protético. Assim, o plano de cera superior deverá ser paralelo ao plano
protético lateralmente, e na região anterior, paralelo à linha bipupilar.
➢ Este paralelismo possibilitará, durante a função, que as forças oriundas do ato
mastigatório incidam perpendicularmente sobre o rebordo, proporcionando
estabilidade da prótese.
➢ Para tal utiliza-se a Régua de Fox.
➢ Assim, o plano maxilar é introduzido na boca do paciente e a cera será
removida ou acrescida, até que se consiga o paralelismo da Régua de Fox com
o plano protético, previamente traçado na face do paciente.
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● TRANSFERÊNCIA DO PLANO DE CERA COM ARCO FACIAL:
➢ O Arco Facial é um dispositivo acessório do articulador com a finalidade de
transportar o plano de cera superior, devidamente orientado, da boca do
paciente para o articulador, mantendo as mesmas relações côndilo-incisivos
➢ Uma vez orientado, o plano de cera superior deve ser adaptado ao garfo do
arco facial.
➢ Para que isto seja feito, há necessidade de se definir a linha mediana, que é
traçada no plano de cera, estabelecendo desta maneira uma referência para o
posicionamento correto do garfo do arco facial e adaptando-se uma lâmina de
cera sobre ele.
➢ O plano é unido ao garfo pela deposição de cera fundida na junção dos
mesmos pelo lado palatino. A porção vestibular do plano não deve sofrer
nenhuma alteração considerando que ela é referência para a montagem dos
dentes artificiais.
➢ Isto feito, o conjunto (plano de cera e garfo do arco facial) é levado à boca do
paciente e o arco facial é conectado ao conjunto pela introdução do garfo à
“junta universal” do arco facial.
➢ A seguir, as olivas (peças plásticas das extremidades do arco facial) são
introduzidas no conduto auditivo externo e o paciente deverá segurá-lo com
pressão para frente.
➢ O passo seguinte consiste na adaptação do Relacionador nasal que será fixado
ao arco facial e colocado de encontro à sela do nariz. Esta manobra, dará
estabilidade ao conjunto, definindo uma altura correta para o mesmo. Feito
isto, e com a base de prova bem unida à área de suporte, os parafusos são
apertados
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bg➢ A distância intercondilar (espaço entre os côndilos) do paciente é determinadaobservando-se as marcas situadas na porção anterior do arco facial. Se a linha
inferior ficar entre as linhas da porção superior do arco, a largura condilar
registra-se como Mediana, se permanecer do lado esquerdo ( direito do
paciente) o registro será Pequeno e do lado contrário será Grande
➢ Feito isto, o conjunto será removido cuidadosamente do paciente,
afrouxando-se os parafusos laterais e central do arco.
➢ O passo seguinte consiste em transferir ao articulador, o plano de orientação
com o modelo sobreposto à base de prova.
➢ Para montar o modelo superior no articulador, inicialmente ajustamos a
distância intercondilar do mesmo, bastando para isso que cada um dos
elementos condilares seja adaptado na abertura correspondente, de acordo com
a distância intercondilar do paciente, como registrado com o arco facial. Este
procedimento é feito tanto para o ramo superior como para o ramo inferior do
articulador
➢ A seguir, as guias condilares devem ser colocadas em 30ºe as guias para o
movimento de lateralidade (ângulo de Bennett) em 15º
➢ O articulador está agora pronto para receber o arco facial em seu ramo
superior. Para isto, deve-se introduzir os orifícios existentes nas peças plásticas
( olivas ) do arco facial nos pinos do plano externo das guias condilares, no
articulador
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bg➢ Para que o modelo seja montado no articulador há necessidade de se fazerguias (indexações ) na base do mesmo, cuja finalidade é de um futuroreposicionamento do modelo no articulador. Para isto, basta desgastar o gesso
do modelo em forma de “V”, sendo uma na região anterior e duas na região
posterior, uma de cada lado. Dessa maneira, o modelo superior é isolado com
vaselina, posicionado firmemente à base de prova, e o gesso é vazado,
proporcionando sua fixação no articulador
● DETERMINAÇÃO DA DIMENSÃO VERTICAL:
➢ No desdentado total existem vários métodos parao registro da DVO, todos
sujeitos a críticas. O método a ser descrito aqui se baseia na DVR e é
comumente chamado de Método dos dois pontos.
➢ TÉCNICA:
a) Paciente sentado na cadeira de operações em posição ortostática (com o
encosto e o assento da cadeira formando um ângulo de 90º).
b) Marca-se na pele do paciente, de preferência sobre a linha mediana, dois
pontos: um na ponta do nariz e o outro na base do mento.
c) Mede-se por meio de um compasso a distância entre estes dois pontos. A
mandíbula do paciente deverá estar em repouso.
d) Da medida obtida, fecha-se o compasso de 2 a 4 mm, que corresponde ao
espaço funcional livre
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e) Coloca-se na boca do paciente a base de prova superior com o plano de cera
corretamente orientado (paralelo ao plano protético e a linha bipupilar) e sua
superfície oclusal isolada com vaselina. Em seguida, plastifica-se o plano de
cera inferior, com um canivete bem aquecido, e leve-o à boca pedindo ao
paciente para ir fechando lentamente. A cera plastificada vai sendo
“amassada” enquanto o profissional observa quando as pontas do compasso
coincidem com as marcas na pele do paciente. Esta coincidência significa que
a mandíbula está na posição de Dimensão Vertical de Oclusão e que a altura
do plano inferior está definida
● DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO CÊNTRICA:
➢ Ocorrendo a perda total dos dentes naturais, desaparece a oclusão central e a
posição da mandíbula é, então, governada pelo equilíbrio entre os vários
músculos que atuam sobre ela. Na confecção de dentaduras não temos,
portanto, as referências dentais para o restabelecimento do esquema oclusal de
nosso paciente. É a partir do registro da Relação Central (RC) que podemos
reposicionar a mandíbula no sentido ântero posterior em relação ao crânio e,
então, restabelecer o relacionamento oclusal entre o arco superior (maxilar) e
inferior (mandíbula). A relação central, portanto é uma posição condilar,
dentro da fossa mandibular, próxima ou coincidente àquela ocupada pelo
côndilo quando os dentes estavam em oclusão
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➢ Portanto, no dentado, as posições de Relação Central e de Oclusão Central
podem apresentar uma pequena diferença de posição (não coincidência) ou
serem coincidentes. Assim, no desdentado, nós registramos a relação central e
a partir dela determinamos à oclusão central. Em resumo, fazemos coincidir
ambas as posições, a partir da relação central
➢ Existem muitas definições de Relação Central, no entanto a que é aceita pela
Disciplina diz: “É a posição mais posterior, não forçada, dos côndilos na
cavidade articular, a partir da qual, movimentos de lateralidade podem ser
realizados, em uma dimensão vertical dada”.
➢ Esta posição pode ser determinada através de: 1- Registros Gráficos: extra ou
intra-oral; 2- Registro em cera ou Direto; 3- Registros Fisiológicos ou
Funcionais: Deglutição, Fonética, Levantamento da língua.
➢ Será utilizado o registro fisiológico (técnica da deglutição) + técnica de
manipulação (bilateral ou unilateral)

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