Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO DO PLANO OCLUSAL EM PRÓTESE TOTAL ● INTRODUÇÃO: ➢ Uma prótese total pode ter excelente retenção, mas se não for provida de equilíbrio oclusal, brevemente perderá essa retenção, com agravantes para perda óssea também ➢ Oclusão equilibrada ➥ Harmonia com o aparelho mastigatório➥ Sucesso das próteses totais ➢ Oclusão desequilibrada➥ orientação incorreta do plano de oclusão - Mordedura constante de língua e bochechas - Coleção de alimentos no sulco - Desestabilização das próteses ★ PLANO DE OCLUSÃO: Como se obtém ● Dividido em duas partes: 1) Bases de prova 2) Plano de orientação 1) Bases de prova: bases provisórias das PTs ➢ Também chamada de placa-base ➢ Utilizadas nas fases de captação e registro dos movimentos mandibulares até a prova de dentes ➢ Características: - Cobrir toda a área chapeável da prótese - Extensão das bordas➥ limites do modelo - Alívios: evita danos aos modelos ➢ Extensão: até o fundo de vestíbulo, para um melhor vedamento 2) Planos de orientação: ➢ Roletes em cera que direcionam a construção dos arcos dentários ➢ Sinônimos: - Roletes de cera - Planos de cera - Plano de mordida - Plano de oclusão - Plano de orientação - Arcos de oclusão ➢ Objetivos: - Guardar o espaço para montagem dos dentes artificiais - Registrar a relação Maxilo-Mandibular - Registrar a inclinação da curva de Spee ● ETAPAS: ➢ Demarcar os limites ➢ Alívio de áreas retentivas com o uso de cera utilidade (“zonas de alívio”) - Maxila: região de rugas palatinas, rafe palatina, trígono do 3 molar ➢ Isolamento dos modelos com vaselina ➢ Isolamento das placas de vidro com vaselina An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg ➢ Proporcionamento e manipulação da resina acrílica ➢ Uso da resina acrílica em sua fase plástica ➢ “esmagar” a bola de resina acrílica com as duas placas de vidro ➢ Adaptação ao modelo e recorte dos excessos de resina ➢ Esperar a polimerização da resina acrílica ➢ Acabamento das bordas ➢ +ou - 2 mm de espessura ● ETAPAS: Plano de cera ● Para a orientação do plano de cera, há necessidade de se confeccionar um rolete de cera que deve ser unido firmemente à base de prova a fim de serem registradas as diferentes operações de interesse protético. ● Nestes planos serão determinados: ➢ As relações intermaxilares (dimensão vertical de oclusão e relação central) ➢ Suporte adequado aos lábios e bochechas ➢ As linhas de referências para a seleção dos dentes ➢ Montagem dos dentes artificiais. ● TÉCNICA: ➢ Materiais Utilizados: lâmina de cera rosa nº 7; Espátula nº 31; Espátula Lecron; Espátula nº 7; Lamparina à álcool. ➢ Inicialmente tomamos uma lâmina de cera rosa e plastificamos sobre a chama da lamparina uma faixa de 1cm ao longo de seu comprimento, até que comece a se curvar ➢ Continuar aquecendo e dobrando a lâmina de cera até que se consiga um rolete de cera plástico ➢ Levamos novamente o rolete de cera à chama e dobramos ao meio com a finalidade de ganhar em altura ➢ O passo seguinte consiste em dar forma ao rolete de cera de acordo com o arco dental e adaptá-lo sobre a base de prova, unindo-o firmemente com cera fundida ➢ O acabamento do plano de cera será dado utilizando-se a espátula 36 bem aquecida para prover alisamento na superfície vestibular An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg ➢ O plano estará finalizado ao apresentar suas superfícies totalmente lisas e uniformes ➢ Clinicamente, na maioria dos casos, o plano superior deverá ser construído de tal forma que fique ao nível ou ultrapasse 1 ou 2 mm o tubérculo do lábio em repouso e que tenha ligeira inclinação no sentido ocluso-gengival ➢ Para que seja possível a tomada dos registros dos movimentos mandibulares é necessário que o profissional utilize um plano de referência, que será o plano protético. Assim, o plano de cera superior deverá ser paralelo ao plano protético lateralmente, e na região anterior, paralelo à linha bipupilar. ➢ Este paralelismo possibilitará, durante a função, que as forças oriundas do ato mastigatório incidam perpendicularmente sobre o rebordo, proporcionando estabilidade da prótese. ➢ Para tal utiliza-se a Régua de Fox. ➢ Assim, o plano maxilar é introduzido na boca do paciente e a cera será removida ou acrescida, até que se consiga o paralelismo da Régua de Fox com o plano protético, previamente traçado na face do paciente. An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg ● TRANSFERÊNCIA DO PLANO DE CERA COM ARCO FACIAL: ➢ O Arco Facial é um dispositivo acessório do articulador com a finalidade de transportar o plano de cera superior, devidamente orientado, da boca do paciente para o articulador, mantendo as mesmas relações côndilo-incisivos ➢ Uma vez orientado, o plano de cera superior deve ser adaptado ao garfo do arco facial. ➢ Para que isto seja feito, há necessidade de se definir a linha mediana, que é traçada no plano de cera, estabelecendo desta maneira uma referência para o posicionamento correto do garfo do arco facial e adaptando-se uma lâmina de cera sobre ele. ➢ O plano é unido ao garfo pela deposição de cera fundida na junção dos mesmos pelo lado palatino. A porção vestibular do plano não deve sofrer nenhuma alteração considerando que ela é referência para a montagem dos dentes artificiais. ➢ Isto feito, o conjunto (plano de cera e garfo do arco facial) é levado à boca do paciente e o arco facial é conectado ao conjunto pela introdução do garfo à “junta universal” do arco facial. ➢ A seguir, as olivas (peças plásticas das extremidades do arco facial) são introduzidas no conduto auditivo externo e o paciente deverá segurá-lo com pressão para frente. ➢ O passo seguinte consiste na adaptação do Relacionador nasal que será fixado ao arco facial e colocado de encontro à sela do nariz. Esta manobra, dará estabilidade ao conjunto, definindo uma altura correta para o mesmo. Feito isto, e com a base de prova bem unida à área de suporte, os parafusos são apertados An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg➢ A distância intercondilar (espaço entre os côndilos) do paciente é determinadaobservando-se as marcas situadas na porção anterior do arco facial. Se a linha inferior ficar entre as linhas da porção superior do arco, a largura condilar registra-se como Mediana, se permanecer do lado esquerdo ( direito do paciente) o registro será Pequeno e do lado contrário será Grande ➢ Feito isto, o conjunto será removido cuidadosamente do paciente, afrouxando-se os parafusos laterais e central do arco. ➢ O passo seguinte consiste em transferir ao articulador, o plano de orientação com o modelo sobreposto à base de prova. ➢ Para montar o modelo superior no articulador, inicialmente ajustamos a distância intercondilar do mesmo, bastando para isso que cada um dos elementos condilares seja adaptado na abertura correspondente, de acordo com a distância intercondilar do paciente, como registrado com o arco facial. Este procedimento é feito tanto para o ramo superior como para o ramo inferior do articulador ➢ A seguir, as guias condilares devem ser colocadas em 30ºe as guias para o movimento de lateralidade (ângulo de Bennett) em 15º ➢ O articulador está agora pronto para receber o arco facial em seu ramo superior. Para isto, deve-se introduzir os orifícios existentes nas peças plásticas ( olivas ) do arco facial nos pinos do plano externo das guias condilares, no articulador An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg➢ Para que o modelo seja montado no articulador há necessidade de se fazerguias (indexações ) na base do mesmo, cuja finalidade é de um futuroreposicionamento do modelo no articulador. Para isto, basta desgastar o gesso do modelo em forma de “V”, sendo uma na região anterior e duas na região posterior, uma de cada lado. Dessa maneira, o modelo superior é isolado com vaselina, posicionado firmemente à base de prova, e o gesso é vazado, proporcionando sua fixação no articulador ● DETERMINAÇÃO DA DIMENSÃO VERTICAL: ➢ No desdentado total existem vários métodos parao registro da DVO, todos sujeitos a críticas. O método a ser descrito aqui se baseia na DVR e é comumente chamado de Método dos dois pontos. ➢ TÉCNICA: a) Paciente sentado na cadeira de operações em posição ortostática (com o encosto e o assento da cadeira formando um ângulo de 90º). b) Marca-se na pele do paciente, de preferência sobre a linha mediana, dois pontos: um na ponta do nariz e o outro na base do mento. c) Mede-se por meio de um compasso a distância entre estes dois pontos. A mandíbula do paciente deverá estar em repouso. d) Da medida obtida, fecha-se o compasso de 2 a 4 mm, que corresponde ao espaço funcional livre An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg e) Coloca-se na boca do paciente a base de prova superior com o plano de cera corretamente orientado (paralelo ao plano protético e a linha bipupilar) e sua superfície oclusal isolada com vaselina. Em seguida, plastifica-se o plano de cera inferior, com um canivete bem aquecido, e leve-o à boca pedindo ao paciente para ir fechando lentamente. A cera plastificada vai sendo “amassada” enquanto o profissional observa quando as pontas do compasso coincidem com as marcas na pele do paciente. Esta coincidência significa que a mandíbula está na posição de Dimensão Vertical de Oclusão e que a altura do plano inferior está definida ● DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO CÊNTRICA: ➢ Ocorrendo a perda total dos dentes naturais, desaparece a oclusão central e a posição da mandíbula é, então, governada pelo equilíbrio entre os vários músculos que atuam sobre ela. Na confecção de dentaduras não temos, portanto, as referências dentais para o restabelecimento do esquema oclusal de nosso paciente. É a partir do registro da Relação Central (RC) que podemos reposicionar a mandíbula no sentido ântero posterior em relação ao crânio e, então, restabelecer o relacionamento oclusal entre o arco superior (maxilar) e inferior (mandíbula). A relação central, portanto é uma posição condilar, dentro da fossa mandibular, próxima ou coincidente àquela ocupada pelo côndilo quando os dentes estavam em oclusão An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg ➢ Portanto, no dentado, as posições de Relação Central e de Oclusão Central podem apresentar uma pequena diferença de posição (não coincidência) ou serem coincidentes. Assim, no desdentado, nós registramos a relação central e a partir dela determinamos à oclusão central. Em resumo, fazemos coincidir ambas as posições, a partir da relação central ➢ Existem muitas definições de Relação Central, no entanto a que é aceita pela Disciplina diz: “É a posição mais posterior, não forçada, dos côndilos na cavidade articular, a partir da qual, movimentos de lateralidade podem ser realizados, em uma dimensão vertical dada”. ➢ Esta posição pode ser determinada através de: 1- Registros Gráficos: extra ou intra-oral; 2- Registro em cera ou Direto; 3- Registros Fisiológicos ou Funcionais: Deglutição, Fonética, Levantamento da língua. ➢ Será utilizado o registro fisiológico (técnica da deglutição) + técnica de manipulação (bilateral ou unilateral)
Compartilhar